sexta-feira, 19 de maio de 2006

Autoridades mexicanas ajoelham-se perante Estado espanhol: extradição de 6 cidadãos bascos



Depois de passarem quase três anos numa prisão mexicana, as autoridades do país azteca extraditaram ontem Jon Artola, Ernesto Alberdi, Axun Gorrotxategi, Asier Arronategi, Félix García e Joseba Urkijo. Os seis cidadãos bascos, que presumivelmente serão levados ainda hoje ao juiz da Audiência Nacional espanhola Fernando Grande-Marlaska, foram introduzidos num avião militar, um procedimento nada habitual e perante o qual o advogado de defesa se mostrou preocupado.

É mais uma cedência ao bom estilo do Presidente do México, Vicente Fox, um ex-dirigente da Coca-Cola e totalmente submisso aos interesses norte-americanos e espanhóis.

em Gara.net

terça-feira, 16 de maio de 2006

Julgamento de militantes independentistas bascos em París

José María Otegi Arrugaeta, militante independentista preso, leu em tribunal um comunicado em que apela às autoridades espanholas e francesas para que respondam de forma positiva à oportunidade histórica provocada pelo cessar-fogo permanente decretado pela ETA.

"Pedimos às autoridades que respondam de forma positiva a esta oportunidade histórica e que respeitem o resultado" da consulta ao povo basco. De imediato, levantaram-se dezenas de pessoas na assistência aplaudindo e gritando "Viva o País Basco livre" e "Viva a ETA militar".

Arrugaeta destacou o empenho que tem de ter o Estado francês e, por último, fez uma homenagem aos presos políticos bascos mortos nas prisões francesas ou na clandestinidade e definiu os seus companheiros como militantes independentistas bascos que optaram por lutar com todos os meios necessários pela liberdade do seu país.

O final desta mensagem concluiu com dezenas de pessoas cantando a favor da liberdade do povo basco e do repatriamento dos presos.

domingo, 14 de maio de 2006

quarta-feira, 3 de maio de 2006

Ecos das jornadas de solidariedade com o povo basco

em Gara.net:

As condições de vida dos presos chegam a Portugal

A Askapena e a ASEH, Comité de Solidariedade com Euskal Herria de Portugal finalizaram a ronda que durante uma semana fizeram por povoações e cidades de Portugal para expôr a situação dos presos políticos bascos. Nestas jornadas a exposição de obras realizadas pelo Colectivo de Presos Políticos Bascos foi uma das grandes protagonistas.

LISBOA

A situação dos presos políticos bascos e, em geral, o processo em Euskal Herria suscitaram um grande interesse em Portugal. Askapena e o Comité de Solidariedade com Euskal Herria deste país, ASEH, percorreram povoações e cidades para expôr a actual conjuntura e o dia-a-dia nas prisões espanholas e francesas. A exposição que reúne obras realizadas pelo Colectivo de Presos Políticos Bascos foi uma das grandes protagonistas desta ronda, na qual participaram também membros da Askatasuna, Etxerat e Batasuna.

A Askapena valorizou positivamente a viagem que finalizou ontem. «As pessoas interessam-se muito por tudo o que tenha a ver com Euskal Herria. Prova disso foi a boa aceitação que tiveram os nossos debates», sublinhou este colectivo.

As condições de vida dos presos, o mega-processo 18/98, o processo de resolução do conflito, a luta armada, a história de Euskal Herria, o nascimento do nacionalismo moderno ou a configuração do Estado espanhol foram algumas das questões que os participantes puseram sobre a mesa. Também recordaram Jokin Gorostidi e, sobretudo, o seu trabalho no âmbito internacional.

Para finalizar esta viagem, na segunda participaram na manifestação convocada pelo Dia do Trabalhador, na qual a ASEH levou uma faixa com o lema «País Basco, Independência & Socialismo».

Por outro lado, ontem concentraram-se pelos presos 103 pessoas diante do teatro Arriaga em Bilbau. Na segunda, em Bermeo, reuniram-se 20 pessoas.