sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Debate sobre o País Basco


O debate vai realizar-se na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa

Liberdade para Unai Lamariano

Liberdade sob fiança para Unai Lamariano

Segundo informação da Askatasuna, o preso político donostiarra Unai Lamariano sairá da prisão de Valdemoro esta tarde, depois de ter sido decretada liberdade sob 10 000 euros de fiança.

Operação da Guardia Civil

A Guardia Civil deteve no passado dia 1 de Abril Unai Lamariano, no polidesportivo municipal do bairro de Antiguo, donde é natural. No mesmo dia e durante a mesma operação policial, foram detidos Sergio Lazkano em Errenteria e Joseba Gonzalez Pabon em Iruñea .

Estas três detenções enquadraram-se na operação que a Guardia Civil iniciou a 28 de Março e que resultou em mais oito detidos (Joseba Lerin, Lorea Irigoien, Iñigo Orue, Juan Carlos Herrador, Arkaitz Agote, Itziar Agirre, Endika Zinkunegi e Julian Larrañaga; este último saiu em liberdade dois dias depois). Saldando-se, assim, esta operação, em 11 detenções.

em Gara.net

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Jovens denunciam torturas

Os jovens de Burlata denunciam torturas por parte da Polícia espanhola e da Guardia Civil

Os seis jovens de Burlata que foram detidos entre terça e quarta da semana passada pela Guardia Civil e pela Polícia espanhola denunciaram ter sido torturados durante o período de incomunicação. Depois de terem passado o dia ante Juan del Olmo*, Aitor Torrea, Iñigo Gulina, David Urdin e José Javier Oses foram encarcerados na prisão de Soto del Real. Entretanto, a Iker Gorriz o juiz impôs una fiança de 25 000 euros e Xabier Urdin foi libertado.

O juiz da Audiência Nacional espanhola Juan del Olmo ordenou no dia 24 a prisão condicional para Aitor Torrea, Iñigo Gulina, David Urdin e José Javier Oses, aos quais acusa de «delitos de integração em organização terrorista, transporte e posse de artefactos ou substâncias explosivas e incêndio». Os quatro jovens foram conduzidos à prisão de Soto del Real.

A Iker Gorriz, detido na mesma operação policial, o magistrado impôs una fiança de 25 000 euros, ao passo que Xabier Urdin foi liberto sem medidas cautelares. Gorriz pôde ficar em liberdade ontem mesmo ao pagar a fiança recolhida entre os familiares de todos os presos, que se tinham deslocado até Madrid.

Os seis jovens detidos entre terça e quarta em Burlata e Iruñea [Pamplona], acusados de participar em acções de kale borroka, foram declarados incomunicáveis durante todo o dia, e o fiscal Miguel Angel Carvallo pediu prisão incondicional para todos excepto Xabier Urdin, para quem solicitou a libertação.

«Utilizaram a tortura»

Assim que foi libertado, Xabier Urdin relatou que durante o período de incomunicação sofreu maus tratos e torturas. O mesmo disse Iker Gorriz, e também os outros quatro jovens de Burlata. Explicaram que lhes aplicaram a tortura do saco, que lhes bateram, os obrigaram a fazer exercício físico e os impediram de dormir, entre outros tormentos.

A este respeito, Askatasuna sublinhou que estas declarações «confirmam a preocupação e o receio» que, tanto a organização anti-repressiva como os familiares dos detidos revelaram sobre o trato que poderiam estar sofrendo às mãos dos seus captores. «A Guardia Civil e a Polícia utilizaram a tortura enquanto durou a incomunicação para imputar a estas pessoas diferentes acções», denunciou. Sustentou também que o juiz Juan del Olmo, que ordenou a operação, «deu uma cobertura jurídica à tortura», e considerou que «os políticos e o juiz são tão culpados como os torturadores».

Também o movimento juvenil denunciou esta operação policial, bem como as ocorridas nos últimos meses em Araba [Álava], Bizkaia [Biscaia], Lapurdi, Nafarroa Beherea [Navarra Norte] e Gipuzkoa [Guipuscoa]. Em nota, denunciaram que o PSOE, «respondendo à estratégia de estado, detém e criminaliza a juventude que trabalha em favor de outro marco e na construção de Euskal Herria», uma atitude mediante a qual «tenta estabelecer uma nova fraude com o PNV e NaBai, e reprime todos os que possam condicionar essa fraude».

O movimento juvenil denunciou também a «intoxicação comunicativa» que «pretende desfigurar a luta em favor da independência», ao que respondeu destacando a «legitimidade» da luta pela independência deste povo.

Os seis jovens foram recordados em várias das manifestações pela independência que se celebraram dia 24.

FONTE- Gara

ARTIGOS RELACIONADOS:
http://www.gara.net/paperezkoa/20071124/50020/es/Agotan/el/plazo/de/incomunicacion/para/los/seis/jovenes/burlatarras
http://www.gara.net/paperezkoa/20071122/49626/es/Seis/jovenes/incomunicados/tras/otro/arresto/de/la/Guardia/Civil
http://www.gara.net/paperezkoa/20071121/49458/es/Las/FSE/completan/elmapa/de/redadas%BB/con/cinco/nuevos/arrestos

Violência em Iruñea

Dez jovens detidos violentamente em zona histórica de Iruñea [Pamplona]

Dez jovens, sete deles menores de idade, foram detidos na noite de sexta e na madrugada de sábado em Iruñea [Pamplona], seis às mãos da Polícia espanhola e outros quatro pela Polícia Municipal. Segundo assinala a Delegação do Governo espanhol em Nafarroa [Navarra], a todos se imputam delitos de «desordem pública» e «danos» e, a alguns deles, também um delito de «atentado contra agentes da autoridade».

Os seis detidos pela Polícia espanhola saíram em liberdade às 3h30 da manhã, depois de sofrerem «ameaças, insultos e pedidos de colaboração» na esquadra, segundo denunciou Askatasuna. Sobre os detidos pela Polícia Municipal não foi dada nenhuma informação

Os acontecimentos deram-se quando, depois de uma manifestação em que uma centena de pessoas protestou contra a operação policial de Burlata e Iruñea [Pamplona], várias pessoas colocaram barricadas na Avenida de Gipuzkoa, tendo a Polícia espanhola e a Polícia Municipal carregado sobre elas. Segundo a Delegação do Governo, pelas 23h00, a Polícia espanhola deteve seis jovens, contudo a Askatasuna rebateu esta informação, assinalando que pelo menos um jovem foi preso às 21h45, quando os polícias o tiraram de um bar e o agrediram, mesmo quando já estava no chão, colocando-lhe depois um capuz e levando-o detido. De madrugada voltaram a dar-se confrontos, e foi nessa altura que a Polícia Municipal deteve os outros quatro jovens.

A organização anti-repressiva denunciou «a brutalidade policial» de ambos os corpos policiais.

FONTE- Gara

Detenções em Navarra

A Polícia francesa detém Josune Arriaga e Jerome Sanchez em Nafarroa Behera

Segundo informou a EFE citando fontes policiais, Arriaga Martínez foi presa em cumprimento de uma ordem de detenção europeia ditada pela Audiência Nacional Espanhola, que a reclama para ser julgada por diferentes feitos de que está acusada no Estado espanhol. A Askatasuna confirmou a sua prisão.

Por outro lado, o organismo anti-repressivo fez saber que Jerome Sanchez foi detido em Urepele, às 6h00 da manhã.

Segundo a Askatasuna, esta última detenção estaria relacionada com a operação* levada a cabo pela Polícia francesa em finais de Setembro.

A Askatasuna convocou uma manifestação para as 19h00 em Garazi para denunciar as detenções.

FONTE- Gara

* - Operação em que a Polícia gaulesa deteve treze pessoas, numa vasta rusga em Lapurdi e Nafarroa Behera, apresentada como consequência da investigação sobre um acto de sabotagem contra o complexo turístico de Alain Ducasse. No entanto, pelo número e conjunto dos detidos, assim como pela revista que foi feita a uma herriko taberna e a um outro espaço abertzale, a operação pareceu ter um objectivo mais amplo: castigar o movimento independentista.

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Povo basco em confrontos com fascistas espanhóis


No País Basco, a vergonha continua. Depois da mobilização de fascistas espanhóis para uma marcha em Donostia que levou milhares de jovens bascos a barricar ruas e a combater a polícia que, como sempre, protegia os franquistas, o supremo tribunal basco autorizou a ida de um dos máximos dirigentes da extrema-direita espanhola a Bilbau. Com ele, estavam algumas dezenas de fascistas que vieram de autocarro desde Madrid. A população de Bilbau saiu à rua e combateu a polícia que, mais uma vez, protegeu a extrema-direita espanhola. É incrivel que a maioria das manifestações independentistas bascas sejam proíbidas e que as manifestações de fascistas espanhóis que vão ao País Basco provocar sejam permitidas e protegidas pela polícia.

domingo, 4 de novembro de 2007

Acção de solidariedade na Amadora e em Lisboa



Depois da noite musical de solidariedade com o País Basco realizada na Taberna Ocupada pela Cultura e Habitação na Amadora (TOCA) na sexta-feira, a Associação de Solidariedade com Euskal Herria saiu para as ruas de Lisboa no sábado. Os activistas da ASEH distribuíram panfletos e contactaram com a população e com turistas alertando e denunciando o que se passa no País Basco. A presença de um grupo de jovens músicos bascos chamou também a atenção para a realidade cultural basca.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007