Continuamos com a série de entrevistas a familiares de presos políticos navarros. Desta vez falamos com Maite Laborda, mãe de Mikel e Ibai Ayensa, sobre o significado da dispersão para os presos e os seus familiares e amigos.
Fonte: apurtu.org
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Direitos dos presos: adesões à manifestação de dia 8 e concentrações por todo o País Basco, hoje, última sexta-feira do mês
31 de Dezembro de 2010: na última sexta-feira do mês e do ano, haverá mobilizações pelos direitos dos presos políticos bascos em todos os bairros e localidades de Euskal Herria, tendo como lema «Etxean nahi ditugu!» (etengabe)
«A Etxerat pede a Euskal Herria que ilumine as suas ruas no dia 31» (boltxe.info)
Entretanto, multiplicam-se as adesões à manifestação que terá lugar no próximo dia 8 em Bilbo em defesa dos direitos dos presos, com o lema «Egin dezagun urratsa».
O sindicato Hiru, num comunicado em que expressa tanto a sua adesão às concentrações de hoje como à manifestação de dia 8 em Bilbo, assinala que o fim da política de dispersão dos presos políticos bascos e o respeito pelos seus direitos, tanto individuais como colectivos, são um passo fundamental para alcançar a normalização política e a paz no nosso país», sublinhando que a «cruel» política penitenciária que é aplicada aos prisioneiros e aos seus familiares constitui «uma grave violação dos direitos humanos».
«O único objectivo das medidas penitenciárias especiais que são aplicadas aos presos e às suas famílias é o exercer a vingança e fazer alastrar a dor», afirma-se no comunicado, antes de recordar que «a sociedade basca exigiu em inúmeras ocasiões o fim dessas políticas, o fim da dispersão e do isolamento dos presos, a libertação das pessoas doentes e das que cumpriram as suas penas, e o fim do acosso aos familiares».
Por seu lado, a esquerda abertzale expressou o seu apoio em frente aos muros da prisão de Basauri, onde se encontram três presos políticos gravemente doentes, e pediu a todas as pessoas que desejam que «este processo avance» que participem na manifestação de Bilbo.
«O contributo que o Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK) possa vir a fazer para o processo que iniciámos, na nova fase que se abriu em Euskal Herria com vista ao processo democrático, é imprescindível», declarou Miren Legorburu, que exigiu ainda o fim da «criminosa» política penitenciária.
Também o sindicato ELA expressou ontem de forma oficial o seu apoio à manifestação de dia 8, num comunicado em que afirma que «é necessário acabar com a política de dispersão e isolamento», exige «o respeito pelos direitos de todas as pessoas presas» e pede apoio para as iniciativas que hoje se venham a realizar para alcançar esse objectivo.
Mais adesões em Nafarroa
Para além disso, ontem ao meio-dia diversos colectivos e pessoas, a título individual, reuniram-se na Plaza del Castillo, em Iruñea, para expressar o seu apoio à manifestação de Bilbo. Embora sejam esperadas novas adesões e estas se continuem a fazer através da Internet, a iniciativa da Etxerat já conseguiu um número considerável de apoios em Nafarroa.
Entre os colectivos navarros que já aderiram a esta mobilização estão a Sasoia, a fundação Orreaga, Emakume Internazionalistak, Sortzen, Ahaztuak, KEM-MOC e Indar Gorri. Também aderem entidades de carácter local como gazte asanbladas de Iruñerria, Leitzaldea ou Altsasu, bem como sociedades de Arbizu e Agoitz.
Também anunciaram a sua presença em Bilbo dezenas de profissionais navarros de diversas áreas, como a cultura, o desporto, a educação ou o euskara, bem como jornalistas de vários órgãos de comunicação.
Fonte: Gara e Gara
Kashbad - «Hesiak»
«Hesiak», tema do álbum homónimo lançado pela banda de Orereta (Gipuzkoa) em 1999.
Hesiak ditugu / baina bideak jorratuko ditugu.
Errekan gora egingo dugu, / amuarrainen antzera. / Korrontearen kontra tinko.
Oinak urratu artean.
Defendatuko gara.
Askatasunerantz, eta gure hitza / astinduko dugu mastaren gorenean.
-
Existem obstáculos / mas faremos caminhos.
Subiremos o rio, / como as trutas. / Contra a corrente, firmes.
Até rasgarmos os pés.
Defender-nos-emos.
Em direcção à liberdade, e agitaremos / a nossa palavra no alto do mastro.
hitzak: http://eu.musikazblai.com/kashbad/hesiak/
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Condenados a vários anos de prisão quatro guardas civis pela tortura infligida a Portu e Sarasola
A Audiência Provincial de Gipuzkoa tornou pública a sentença em que condena quatro dos quinze guardas civis julgados pela tortura infligida a Igor Portu e Mattin Sarasola durante o período de tempo que permaneceram incomunicáveis em seu poder. As penas variam entre quatro anos e meio e dois anos e meio de prisão e inabilitações especiais e absolutas.
Movimento pró-Amnistia: «É uma sentença gratificante mas queremos lembrar que 2010 deixa 63 casos de tortura» (eus)
Sentença na íntegra (588kb)
Detidos no dia 6 de Janeiro de 2008, os dois lesakarras reafirmaram perante o tribunal que foram torturados pela Guarda Civil durante o tempo em que estiveram incomunicáveis.
Ambos os depoimentos coincidiram no facto de que a detenção se procedeu de forma violenta e que não tentaram fugir, ao contrário do sustentava a versão oficial.
A sentença considerava provada a versão de Portu e Sarasola e condena o sargento do Grupo de Acção Rápida (GAR) Juan Jesús Casas García, que assumiu a liderança da operação, a quatro anos de prisão pela prática do crime de tortura grave, a mais seis meses como autor de um crime de ofensa corporal, além de inabilitação especial para o exercício do direito de sufrágio passivo e a oito anos de inabilitação absoluta.
Também condena o cabo do GAR José Manuel Escamilla Martín a dois anos de prisão pela prática de um crime grave de tortura, com inabilitação especial e absoluta, e a seis de prisão pelo crime de ofensa corporal.
A pena para o agente Sergio García Andrade é de dois anos de prisão pela prática do crime de tortura grave e inabilitação e oito dias por um delito de ofensa corporal.
Dois anos de prisão pela prática de tortura grave e oito dias por ofensa corporal é a pena para o guarda civil Sergio Martínez Tomé.
O tribunal decreta para Casas e Escamillas 18 000 euros de indemnização a Portu pelos danos físico e psíquicos sofridos e a García Andrade, Martínez Tomé e Casas mais 6000 euros de indemnização a Sarasola. Declara a Guarda Civil responsável subsidiário.
«O mesmo que a Mikel Zabalza»
A sentença considera que ficou provado que as primeiras agressões sofridas por Portu e Sarasola –«dirigidas à zona da cara e da cabeça de cada activista, com a mão e com o punho» – ocorreram já depois de detidos, no interior do veículo, onde foram insultados com as expressões «filho da puta, vamos-te matar».
Já numa estrada de terra florestal, a «dez minutos, mais ou menos, de carro, do local onde havia ocorrido a detenção», Sarasola, que «continuava algemado com as mãos atrás das costas», foi retirado da viatura pelos guardas civis García Andrade e Martínez Tomé, «apontaram-lhe uma pistola à têmpora, disseram-lhe 'que lhe iam fazer o mesmo que a Mikel Zabalza' [jovem que apareceu "afogado" depois de ter sido detido pela Guarda Civil e estar "desaparecido" várias semanas], empurraram-no, atiraram-no pela encosta abaixo e, quando estava no chão, deram-lhe uma série de pontapés nos flancos, nas pernas, bem como um conjunto de socos por todo o corpo, chegando a colocar-lhe uma bota do pé na cabeça».
A sentença afirma que Portu, que estava num outro jipe, e os guardas civis que estavam com ele viram como Sarasola era levado pelo monte abaixo, «ouvindo, instantes depois, um forte ruído que, pelas suas características, puderam associar a um disparo».
«Cinco dias para fazer com ele o que quisessem»
Depois de trazerem Sarasola de volta para o veículo militar, o sargento Casas e o guarda civil Escamilla, entre outros, retiraram Portu do carro aos empurrões e levaram-no pelo monte abaixo. A sentença refere que, perto do rio, lhe «deram pontapés, nas extremidades inferiores, socos no ventre, um soco, com grande intensidade, à altura da parte inferior da oitava costela, atingindo a nona e a décima. Na parte plana do rio meteram-lhe a cabeça debaixo de água».
Indica que repetiram «mais duas ou três vezes a submersão» enquanto lhe perguntavam se era da ETA. «Levantando-o pelos tornozelos, fizeram-no engolir água. Levaram-no pelo monte acima, enquanto lhe diziam 'que estes eram os primeiros cinco minutos e que tinham cinco dias para fazer com ele o que quisessem'».
Horas depois deu entrada na UCI do Hospital Donostia com prognóstico reservado. Permaneceu 27 dias hospitalizado.
Fonte: Gara
Movimento pró-Amnistia: «É uma sentença gratificante mas queremos lembrar que 2010 deixa 63 casos de tortura» (eus)
Sentença na íntegra (588kb)
Detidos no dia 6 de Janeiro de 2008, os dois lesakarras reafirmaram perante o tribunal que foram torturados pela Guarda Civil durante o tempo em que estiveram incomunicáveis.
Ambos os depoimentos coincidiram no facto de que a detenção se procedeu de forma violenta e que não tentaram fugir, ao contrário do sustentava a versão oficial.
A sentença considerava provada a versão de Portu e Sarasola e condena o sargento do Grupo de Acção Rápida (GAR) Juan Jesús Casas García, que assumiu a liderança da operação, a quatro anos de prisão pela prática do crime de tortura grave, a mais seis meses como autor de um crime de ofensa corporal, além de inabilitação especial para o exercício do direito de sufrágio passivo e a oito anos de inabilitação absoluta.
Também condena o cabo do GAR José Manuel Escamilla Martín a dois anos de prisão pela prática de um crime grave de tortura, com inabilitação especial e absoluta, e a seis de prisão pelo crime de ofensa corporal.
A pena para o agente Sergio García Andrade é de dois anos de prisão pela prática do crime de tortura grave e inabilitação e oito dias por um delito de ofensa corporal.
Dois anos de prisão pela prática de tortura grave e oito dias por ofensa corporal é a pena para o guarda civil Sergio Martínez Tomé.
O tribunal decreta para Casas e Escamillas 18 000 euros de indemnização a Portu pelos danos físico e psíquicos sofridos e a García Andrade, Martínez Tomé e Casas mais 6000 euros de indemnização a Sarasola. Declara a Guarda Civil responsável subsidiário.
«O mesmo que a Mikel Zabalza»
A sentença considera que ficou provado que as primeiras agressões sofridas por Portu e Sarasola –«dirigidas à zona da cara e da cabeça de cada activista, com a mão e com o punho» – ocorreram já depois de detidos, no interior do veículo, onde foram insultados com as expressões «filho da puta, vamos-te matar».
Já numa estrada de terra florestal, a «dez minutos, mais ou menos, de carro, do local onde havia ocorrido a detenção», Sarasola, que «continuava algemado com as mãos atrás das costas», foi retirado da viatura pelos guardas civis García Andrade e Martínez Tomé, «apontaram-lhe uma pistola à têmpora, disseram-lhe 'que lhe iam fazer o mesmo que a Mikel Zabalza' [jovem que apareceu "afogado" depois de ter sido detido pela Guarda Civil e estar "desaparecido" várias semanas], empurraram-no, atiraram-no pela encosta abaixo e, quando estava no chão, deram-lhe uma série de pontapés nos flancos, nas pernas, bem como um conjunto de socos por todo o corpo, chegando a colocar-lhe uma bota do pé na cabeça».
A sentença afirma que Portu, que estava num outro jipe, e os guardas civis que estavam com ele viram como Sarasola era levado pelo monte abaixo, «ouvindo, instantes depois, um forte ruído que, pelas suas características, puderam associar a um disparo».
«Cinco dias para fazer com ele o que quisessem»
Depois de trazerem Sarasola de volta para o veículo militar, o sargento Casas e o guarda civil Escamilla, entre outros, retiraram Portu do carro aos empurrões e levaram-no pelo monte abaixo. A sentença refere que, perto do rio, lhe «deram pontapés, nas extremidades inferiores, socos no ventre, um soco, com grande intensidade, à altura da parte inferior da oitava costela, atingindo a nona e a décima. Na parte plana do rio meteram-lhe a cabeça debaixo de água».
Indica que repetiram «mais duas ou três vezes a submersão» enquanto lhe perguntavam se era da ETA. «Levantando-o pelos tornozelos, fizeram-no engolir água. Levaram-no pelo monte acima, enquanto lhe diziam 'que estes eram os primeiros cinco minutos e que tinham cinco dias para fazer com ele o que quisessem'».
Horas depois deu entrada na UCI do Hospital Donostia com prognóstico reservado. Permaneceu 27 dias hospitalizado.
Fonte: Gara
Activistas franceses repudiam em Donostia o acosso a Aurore Martin
Uma vintena de activistas franceses que militam em sindicatos, organizações políticas e no meio associativo vieram até Donostia para manifestar o seu veemente repúdio pelo «acosso» de que é alvo a militante abertzale Aurore Martin e também pela sua entrega, por parte de Paris, às autoridades espanholas.
Os participantes nesta inusual conferência de imprensa referiram que agem em nome próprio e que, mesmo não sendo militantes do Batasuna, defendem «tanto para Aurore como para qualquer outro militante do Batasuna o direito a defender publicamente as suas opiniões», por considerarem que «o que está em jogo são as liberdades democráticas fundamentais como a liberdade de opinião, de reunião ou de expressão».
Depois de lerem um comunicado que lhes foi remetido pela própria Aurore Martin, no qual, entre outras questões, defende «a resolução política e democrática do último conflito desta natureza por solucionar na Europa» através do «reconhecimento do direito à autodeterminação» e do «respeito pelos direitos civis e políticos», os militantes de FSU, CGT, Solidaires, CNT, NPA e Oldartu denunciaram o «agravamento da repressão política por parte dos estados espanhol e francês, mais ainda quando a esquerda abertzale se expressa a favor de uma resolução democrática e política para o conflito do País Basco».
Salientaram que a aplicação deste «procedimento liberticida» que pende actualmente sobre Aurore Martin «pode eventualmente atingir qualquer um de nós», pelo que lhe reiteram o seu «apoio incondicional» e expressam a vontade de que o mandado europeu desapareça.
Fonte: Gara
Os participantes nesta inusual conferência de imprensa referiram que agem em nome próprio e que, mesmo não sendo militantes do Batasuna, defendem «tanto para Aurore como para qualquer outro militante do Batasuna o direito a defender publicamente as suas opiniões», por considerarem que «o que está em jogo são as liberdades democráticas fundamentais como a liberdade de opinião, de reunião ou de expressão».
Depois de lerem um comunicado que lhes foi remetido pela própria Aurore Martin, no qual, entre outras questões, defende «a resolução política e democrática do último conflito desta natureza por solucionar na Europa» através do «reconhecimento do direito à autodeterminação» e do «respeito pelos direitos civis e políticos», os militantes de FSU, CGT, Solidaires, CNT, NPA e Oldartu denunciaram o «agravamento da repressão política por parte dos estados espanhol e francês, mais ainda quando a esquerda abertzale se expressa a favor de uma resolução democrática e política para o conflito do País Basco».
Salientaram que a aplicação deste «procedimento liberticida» que pende actualmente sobre Aurore Martin «pode eventualmente atingir qualquer um de nós», pelo que lhe reiteram o seu «apoio incondicional» e expressam a vontade de que o mandado europeu desapareça.
Fonte: Gara
Comentário político de Floren Aoiz na Info7 Irratia
Floren Aoiz
O analista político aborda as reacções à entrevista a Arnaldo Otegi em The Wall Street Journal.
A esquerda abertzale e o EA constatam a «urgência de uma mudança política e social»
Representantes do Eusko Alkartasuna e da esquerda abertzale reuniram-se ontem de manhã em Iruñea para analisar a situação política actual e trocar opiniões, pela primeira vez, sobre as eleições forais de 2011.
Num comunicado conjunto emitido após o encontro, indicam que o debate mantido permitiu constatar «a urgência de uma mudança política e social».
«A percepção da importância do momento político actual e o desenvolvimento dos acontecimentos nestes últimos meses permitiu pela primeira vez trocar opiniões sobre as eleições forais de 2011», sublinham, antes de referirem que «a necessidade de mudança de modelo político, económico e institucional em Navarra e em toda Euskal Herria requer debates abertos, inclusivos e enriquecedores».
Afirmam que partilham a análise sobre a necessidade de «articular todo o espaço progressista, de esquerda e abertzale sem exclusões como melhor garantia para fortalecer a dinâmica de mudança política e social» em Nafarroa e entendem que a actual situação política que «o nosso povo vive necessita de acordos amplos e de clareza de conteúdos».
Fonte: Gara
Num comunicado conjunto emitido após o encontro, indicam que o debate mantido permitiu constatar «a urgência de uma mudança política e social».
«A percepção da importância do momento político actual e o desenvolvimento dos acontecimentos nestes últimos meses permitiu pela primeira vez trocar opiniões sobre as eleições forais de 2011», sublinham, antes de referirem que «a necessidade de mudança de modelo político, económico e institucional em Navarra e em toda Euskal Herria requer debates abertos, inclusivos e enriquecedores».
Afirmam que partilham a análise sobre a necessidade de «articular todo o espaço progressista, de esquerda e abertzale sem exclusões como melhor garantia para fortalecer a dinâmica de mudança política e social» em Nafarroa e entendem que a actual situação política que «o nosso povo vive necessita de acordos amplos e de clareza de conteúdos».
Fonte: Gara
Leitura
«Resistir en tierras vascas», de Carlos AZNÁREZ
Não valeu de nada: nem os GAL dirigidos por Felipe González, nem o fascismo de Aznar, nem a vileza de um juiz como Garzón, nem os choques eléctricos ou a banheira da Guarda Civil
Não valeu de nada: nem os GAL dirigidos por Felipe González, nem o fascismo de Aznar, nem a vileza de um juiz como Garzón, nem os choques eléctricos ou a banheira da Guarda Civil
Grande jornada festiva e manifestação a favor da oficialização da selecção de Euskal Herria
«Nazioa gara, ofizialtasuna. Lortu behar dugu, lortuko dugu!»
Bilbo * E.H. Uma imensa manifestação percorreu ontem à tarde as ruas de Bilbo para reivindicar a oficialização da selecção de Euskal Herria. A marcha, convocada pela ESAIT, partiu do Arenal às 18h30 e terminou junto a San Mamés.
Ao longo do dia, milhares de pessoas tiveram oportunidade de participar numa jornada que foi simultaneamente de reivindicação e festa.
Bilbo * E.H. Uma imensa manifestação percorreu ontem à tarde as ruas de Bilbo para reivindicar a oficialização da selecção de Euskal Herria. A marcha, convocada pela ESAIT, partiu do Arenal às 18h30 e terminou junto a San Mamés.
Ao longo do dia, milhares de pessoas tiveram oportunidade de participar numa jornada que foi simultaneamente de reivindicação e festa.
Argazkiak/Fotos: http://picasaweb.google.com/bilbobranka/EuskalHerrikoSelekzioarenAldekoJaia#
Quanto ao resultado do jogo: Euskal Selekzioa 3 * Rep. Bolivariana da Venezuela 1
Fonte: SareAntifaxista
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Quanto ao resultado do jogo: Euskal Selekzioa 3 * Rep. Bolivariana da Venezuela 1
Fonte: SareAntifaxista
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quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Otegi afirma que a ETA «está preparada para participar numa estratégia pacífica» [II]
A entrevista concedida por Arnaldo Otegi a The Wall Street Journal, na qual afirma que a ETA «está preparada para abandonar a violência e participar numa estratégia pacífica», alcançou grande eco mediático. Apesar de o Governo espanhol não se ter querido pronunciar sobre ela ao diário nova-iorquino, o seu porta-voz e ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, de visita a Euskal Herria, não pôde escapar à questão.
Jejum em Donibane Lohizune para denunciar o mandado europeu contra Martin
Uma dezena de jovens iniciou ontem uma «greve de fome simbólica», na igreja de Donibane Lohizune (Lapurdi), para denunciar o mandado europeu contra Aurore Martin e, dessa forma, reclamar «os direitos civis e políticos». A iniciativa vai durar até ao fim do ano, havendo concentrações todos os dias ao meio-dia e ao fim da tarde. Também haverá mobilizações noutras localidades. Para além disso, mais de 1500 pessoas já aderiram à página de apoio à militante da Batasuna no Facebook. (A. MANTEROLA / Gara)
Vinte elementos da Etxerat concentraram-se em frente à EITB em Bilbau
Representantes da associação de familiares de presos bascos Etxerat, preocupados com a «intoxicação mediática» de que são alvo e fartos de verem silenciado o seu sofrimento e o dos seus familiares, concentraram-se ontem às portas dos estúdios da EITB em Bilbo, tendo solicitado uma reunião à direcção da empresa para lhe pedir que contribua para que as suas vozes «sejam ouvidas» e que não esconda o sofrimento que padecem por causa da dispersão, que já provocou muitos acidentes graves. (Gara)
Vinte elementos da Etxerat concentraram-se em frente à EITB em Bilbau
Representantes da associação de familiares de presos bascos Etxerat, preocupados com a «intoxicação mediática» de que são alvo e fartos de verem silenciado o seu sofrimento e o dos seus familiares, concentraram-se ontem às portas dos estúdios da EITB em Bilbo, tendo solicitado uma reunião à direcção da empresa para lhe pedir que contribua para que as suas vozes «sejam ouvidas» e que não esconda o sofrimento que padecem por causa da dispersão, que já provocou muitos acidentes graves. (Gara)
Hoje joga a Euskal Selekzioa, depois de três anos de paragem
As bancadas de San Mamés vão estar cheias, hoje, no jogo de Natal entre a a Euskal selekzioa e a Venezuela. Depois de três anos de paragem, o futebol e a reivindicação da oficialização da selecção estarão presentes em Bilbo, nomeadamente na manifestação que a ESAIT convocou para hoje à tarde; parte do Areatza (Arenal) às 18h30. Na foto, Mikel Aranburu, jogador da Real, ontem num treino. (Berria / Raul Bogajo / Argazki Press)
Ver também:
«El regreso al césped de la selección debe ser un paso más en el camino emprendido», de Amaia U. LASAGABASTER
«Urrats gehiago emateko garaia aspaldi heldu da», entrevista a Mikel ARANBURU, jogador da selecção de Euskal Herria
«La vinotinto busca cultivar su mejor cosecha para 2014», de Beñat ZARRABEITIA
«Una jornada reivindicativa que va mucho más allá de lo estrictamente deportivo»
Ver também:
«El regreso al césped de la selección debe ser un paso más en el camino emprendido», de Amaia U. LASAGABASTER
«Urrats gehiago emateko garaia aspaldi heldu da», entrevista a Mikel ARANBURU, jogador da selecção de Euskal Herria
«La vinotinto busca cultivar su mejor cosecha para 2014», de Beñat ZARRABEITIA
«Una jornada reivindicativa que va mucho más allá de lo estrictamente deportivo»
«Llamamiento venezolano para trasformar el partido Euskal Herria-Venezuela en un 'encuentro'» (Fund. Pakito Arriaran / Askapena)
«Amaren Ideia»
Três bascos que foram enviados para o México durante a sua infância, em 1937. Em Amaren Ideia, filme que acabou de estrear em Hegoalde (País Basco Sul), conta-se o seu exílio.
Oroimena, duintasuna eta borroka! Memória, dignidade e luta!
Amaren Ideia * E.H.
Lucía, José e Alfredo, três idosos com mais de oitenta anos, estão unidos por um acontecimento que marcou as suas vidas para sempre: as vicissitudes da Guerra Civil espanhola fizeram com que tivessem de abandonar a sua terra quando ainda eram crianças. Separaram-se para sempre das suas famílias e nunca mais voltaram a residir no seu país natal. Fizeram todos a sua vida no México, país que já sentem como seu.
Cada um deles assumiu este exílio forçado de forma muito diferente, dependendo do carácter e das experiências vividas. Setenta e um anos depois da partida, regressam a Hego Euskal Herria para reencontrar pela última vez o que deixaram para trás. A ferida aberta em 1937 talvez possa finalmente sarar.
Fonte: SareAntifaxista
Oroimena, duintasuna eta borroka! Memória, dignidade e luta!
Amaren Ideia * E.H.
Lucía, José e Alfredo, três idosos com mais de oitenta anos, estão unidos por um acontecimento que marcou as suas vidas para sempre: as vicissitudes da Guerra Civil espanhola fizeram com que tivessem de abandonar a sua terra quando ainda eram crianças. Separaram-se para sempre das suas famílias e nunca mais voltaram a residir no seu país natal. Fizeram todos a sua vida no México, país que já sentem como seu.
Cada um deles assumiu este exílio forçado de forma muito diferente, dependendo do carácter e das experiências vividas. Setenta e um anos depois da partida, regressam a Hego Euskal Herria para reencontrar pela última vez o que deixaram para trás. A ferida aberta em 1937 talvez possa finalmente sarar.
Fonte: SareAntifaxista
Ekinklik egutegia / Calendário do Ekinklik
Calendário de 2011 com as imagens mais destacadas de 2010
Ekinklik argazkiak * E.H.
Este ano, mais uma vez, o colectivo fotográfico Ekinklik - http://www.ekinklik.org/ - põe em circulação um calendário com imagens que mostram algumas das muitas acções que tiveram lugar em Euskal Herria ao longo de 2010.
Podes adquiri-lo por 5 euros nos seguintes pontos de venda:
Zabaldi, Hormiga Atómica, Lambroa, Zuriza, Eguzki banaketak, Herri denda, Auzoenea, Akelarre, Toki (Donibane), AAVV Sanduzelai-San Jorge, Auzotegi (Txantrea), Aizarotz (Ostatua), Amurrio (Herriko), Hala Bedi (Gasteiz), Garrazi (Gasteiz), Zapateneo (Gasteiz).
Também nos podes fazer um pedido para que to enviemos: info@ekinklik.org
Fonte: SareAntifaxista
Ekinklik argazkiak * E.H.
Este ano, mais uma vez, o colectivo fotográfico Ekinklik - http://www.ekinklik.org/ - põe em circulação um calendário com imagens que mostram algumas das muitas acções que tiveram lugar em Euskal Herria ao longo de 2010.
Podes adquiri-lo por 5 euros nos seguintes pontos de venda:
Zabaldi, Hormiga Atómica, Lambroa, Zuriza, Eguzki banaketak, Herri denda, Auzoenea, Akelarre, Toki (Donibane), AAVV Sanduzelai-San Jorge, Auzotegi (Txantrea), Aizarotz (Ostatua), Amurrio (Herriko), Hala Bedi (Gasteiz), Garrazi (Gasteiz), Zapateneo (Gasteiz).
Também nos podes fazer um pedido para que to enviemos: info@ekinklik.org
Fonte: SareAntifaxista
Ekin... klik!
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Otegi afirma que a ETA «está preparada para participar numa estratégia pacífica»
A organização armada ETA está preparada para «abandonar a violência e participar numa estratégia pacífica para criar um estado basco independente». Esta afirmação foi feita por Arnaldo Otegi nas respostas às questões enviadas para a prisão pelo diário norte-americano The Wall Street Journal.
As declarações de Otegi, que de acordo com o diário foram efectuadas por escrito na prisão, em que permanece desde Outubro de 2009, têm lugar num momento em que se especula sobre a publicação de um comunicado por parte da ETA, no qual poderia anunciar o abandono definitivo das armas.
No entanto, Otegi, que o diário identifica como «um negociador-chave nas conversações de paz mantidas com o Governo espanhol no passado», não confirma que a ETA esteja a preparar o anúncio, sugerindo antes que «próximos acontecimentos» irão aumentar a pressão sobre o Governo espanhol para que se encontre uma solução negociada para o final do conflito.
Notícia completa: Gara
Entretanto já se ouviram vozes das bandas do imobilismo situacionista-repressivo. Um, que é vice e ministro, já disse não encontrar novidades na entrevista ao ex-porta-voz do Batasuna; o Governo de Lakua alinhou pela mesma bitola, afirmando que as declarações de Otegi não trazem nada de novo.
Arnaldo askatu!
Centenas de pessoas estiveram ontem [19/12/2010] nas imediações da prisão de Logroño para exigir a imediata libertação de Arnaldo Otegi. Na verdade, esta reivindicação abarcava as centenas de presos políticos bascos encarcerados em França e Espanha, mas ganhou especial relevo às portas do presídio riojano, posto que a permanência de Otegi na prisão representa, pela sua marca pessoal e ascendência simbólica, a impossibilidade de fazer política em Euskal Herria.
O Arnaldo está na prisão por ter defendido na Praça de Zornotza a necessidade de libertar quanto antes Jose Mari Sagardui, o preso europeu que há mais anos se encontra atrás das grades. Foi detido pela enésima vez em Outubro de 2009 sob a inaudita acusação de pretender obter da ETA «tréguas encobertas», ao mesmo tempo que procurava forjar «uma frente soberanista sem o PNV». Só a menção destas acusações dá uma ideia exacta do nível democrático do estado que se vangloria de o manter encarcerado. Assim, ao invocar a necessidade da sua libertação estamos a reclamar a necessidade de acabar com este regime de excepção, liberticida e cínico, que com uma mão encoraja a esquerda abertzale a fazer política, e com a outra cerceia qualquer possibilidade de o fazer, inclusive cumprindo os requisitos legais estabelecidos a esse respeito.
Fonte: ezkerabertzalea.info
Lettre à Aurore Martin / Carta a Aurore Martin
Bravo,
Aurore, pour ton acte de résistance et ta magnifique lettre, concise et tellement vraie. Tu es une sacrée femme, courageuse et digne, tu viens de nous donner une sacrée leçon. Ce soir, nous aimerions toutes être des Aurore Martin !
-
Sans aucune prétention de ma part, et parce que je le ressens viscéralement, tu viens de rentrer dans l'Histoire de notre peuple par la grande porte ; je suis de tout mon coeur avec toi et je ne crois pas être la seule. Mila muxu.-
24/12/2010
M.-J.. Basurco / Autora
Fonte: Lejpb-EHko_kazeta
Entretanto, o apoio a Aurore não cessa
As mobilizações e acções de apoio a Aurore Martin e contra o mandado europeu não param. Recentemente, um grupo de eurodeputados subscreveu uma carta aberta de apoio à militante do Batasuna, na qual abordam o mandado europeu emitido contra ela, considerando-o uma medida «desproporcionada».
Por seu lado, o Comité pour la défense des droits de l'homme en Pays Basque (CDDHPB) enviou carta ao primeiro-ministro francês, em que expressa o seu «repúdio pela decisão de extraditar a cidadã francesa através da aplicação de um mandado europeu emitido por Espanha com base, unicamente, num delito de opinião cometido no seu território».
O presidente do CDDHPB, Michel Berger, refere na missiva que, caso fosse extraditada, «Martin poderia ser condenada a doze anos de prisão num país em que é notório que se continua a praticar a tortura, como é regularmente denunciado por organizações dignas de crédito. Grande presente de Natal!».
O colectivo «Les Amis de Karl Marx», que também saudou a coragem política da militante abertzale e lhe manifestou todo o seu apoio e solidariedade, exigiu que o mandado europeu, que encara como um instrumento da política repressiva dos estados e um verdadeiro «procedimento de excepção que viola os direitos fundamentais», não seja aplicado «nem a Aurore Martin nem a nenhuma outra pessoa».
Para mais informações sobre a actual dinâmica de mobilizações, consultar: http://auroremartin.over-blog.com/
Faleceu Sabin Intxaurraga, independentista e um dos fundadores do Eusko Alkartasuna
Fundador do Eusko Alkartasuna, deixou de estar entre nós para participar na defesa do independentismo basco, da unidade entre os abertzales de esquerda e assistir à evolução do processo democrático iniciado em Euskal Herria. Sabin Intxaurraga faleceu ontem por causa de um cancro que lhe foi detectado há cerca de um mês e meio. Contava 60 anos de idade.
Iñaki Altuna na Info7 Irratia
Iñaki Altuna
http://www.info7.com/2010/12/27/inaki-altuna-7/O jornalista do Gara analisa em profundidade a actualidade política em Euskal Herria.
Acidente de dois amigos de Ramón Uribe depois de o visitarem em Salamanca
Dois amigos do preso político usurbildarra Ramón Uribe Navarro, encarcerado em Topas (Salamanca), sofreram um acidente no domingo quando regressavam de uma visita.
Na sequência do acidente, que ocorreu em Miranda de Ebro, um dos amigos de Uribe ficou com problemas nas costas. Fizeram o resto da viagem de táxi, «com a despesa acrescida que tal representa», informou a Etxerat. Em 2010, os familiares dos presos viram-se envolvidos em catorze acidentes de viação relacionados com a política de dispersão penitenciária.
Por outro lado, cem pessoas denunciaram ontem em Iruñea a política de dispersão e o isolamento a que os presos são submetidos; em Añorga juntaram-se 40 pessoas, 23 em Altza, 19 em Otxarkoaga (Bilbo), 17 em Zaldibar, 48 em Laudio, 16 em Legorreta, 35 em Trintxerpe, 21 em Ordizia, 25 em Ataun, 12 em Abadiño, 25 em Bermeo, 25 em Zaldibia e 20 em Zorrotza.
Fonte: Gara
Vídeo da concentração da Etxerat em frente à Delegação do Governo em Iruñea: apurtu.org
Os dois jovens de Zarautz que foram alvo de uma denúncia anónima não vão para a prisão
Aritz Labiano e Haritz Gartxotenea, os dois jovenes de Zarautz (Gipuzkoa) que foram condenados a um ano de prisão por «enaltecimento do terrorismo» com base numa denúncia anónima não vão para a prisão, enquanto aguardam que o Supremo Tribunal espanhol se pronuncie sobre a sentença da Audiência Nacional.
Esta decisão foi tomada ontem por um juiz da AN espanhola, que não atendeu ao pedido do Ministério Público e também não decretou o pagamento de qualquer fiança a Labiano e a Gartxotenea. Não obstante, nenhum deles pode sair do Estado espanhol e ambos têm de se apresentar semanalmente em tribunal.
Ainhoa Baglieto, advogada de Labiano e Gartxotenea, pediu que não fossem encarcerados, argumentando que não existe risco de fuga e que a pena a que foram condenados é de um ano, pelo que a prisão preventiva não se justifica.
Notícia completa: Gara
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
A solidariedade chega às prisões de Martutene e Basauri
Centenas de pessoas responderam ontem ao apelo do Movimento pró-Amnistia participando nas marchas até às prisões de Martutene e Basauri, onde fizeram chegar a sua solidariedade e carinho aos presos políticos bascos ali encarcerados.
Com ikurriñas e bandeirolas em que se lê «euskal presoak etxera» (os presos bascos para casa), a marcha até Martutene partiu em duas colunas de Egia e da rotunda de Astigarraga, tendo-se ambas juntado no exterior do centro penitenciário pouco depois do meio-dia.
«Herriak ez du barkatuko» (o povo não perdoará), «presoak etxera» (os presos para casa), «independentzia» (independência) e «amnistiarik gabe, bakerik ez» (sem amnistia não há paz) foram algumas das palavras de ordem que se fizeram ouvir aproximadamente durante três quartos de hora. Alguns presos apareceram às janelas da prisão com bandeirolas a favor do repatriamento e agradeceram aos participantes o apoio recebido.
Fonte: Gara
Martuteneko espetxera martxa
Pela liberdade de Foruria, em Markina
Os habitantes de Markina (Bizkaia) afirmaram ontem que querem o preso político Jose Ramon Foruria «vivo» e «livre». Depois de 21 anos fora, em 2003 Foruria foi entregue pela Venezuela ao Estado espanhol e encarcerado. No ano seguinte, foi-lhe detectado um cancro, tendo sido operado e iniciado tratamentos de quimioterapia. Em Novembro deste ano, a doença manifestou-se novamente, encontrando-se na prisão de Basauri à espera de ser operado.
Permanecendo na prisão, «a sua saúde não está garantida, nem a sua vida», afirmaram ontem no acto de Markina. Por isso, pediram aos governantes dos estados espanhol e francês que acabem de imediato com «a política de vingança e chantagem» contra os presos.
«Precisamos de trazer o Foruria para casa. Com o trabalho de todos havemos de conseguir; demos uma resposta adequada ao que situação exige».
Fonte: Gara
Dois jovens de Sopela, multados em 500 euros por denunciarem assassinato de Jon Anza
No dia 20 de Setembro, durante uma concentração em frente à Câmara Municipal da localidade biscainha para denunciar o assassinato de Jon Anza, foram identificadas as pessoas que seguravam a faixa, com o pretexto de que não existia autorização para a concentração.
Mais de três meses depois de terem sido identificados, os dois jovens são agora obrigados a pagar uma multa de 500 euros.
Notícia completa: etengabe
Ongi etorri: o ex-preso político basco Aritz Ganboa foi recebido em Arruazu
Este membro da ASKAPENA recuperou a liberdade depois de passar três meses na prisão e de pagar um fiança no valor de 60 000 euros.
Fonte: apurtu.org / Fotos: Ongi etorri, Aritz!
Dos cinco membros da ASKAPENA que foram presos e posteriormente encarcerados na operação contra a organização internacionalista basca, ainda se encontram presos Walter Wendelin, Gabi Basañez e Unai Vázquez.
ESCREVE-LHES!
Walter Wendelin: Establecimiento Penitenciario Madrid VII, Carretera M 241, Km 5, 750, 28595 Estremera (Madrid)
Gabi Basañez: Centro Penitenciario Madrid II - Meco, Carretera Meco (M-121), 5, 28805 Alcalá de Henares (Madrid)
Unai Vázquez: Centro Penitenciario Madrid VI, Crtra. Nacional 400, km 28, 28300 Aranjuez (Madrid)
Com ikurriñas e bandeirolas em que se lê «euskal presoak etxera» (os presos bascos para casa), a marcha até Martutene partiu em duas colunas de Egia e da rotunda de Astigarraga, tendo-se ambas juntado no exterior do centro penitenciário pouco depois do meio-dia.
«Herriak ez du barkatuko» (o povo não perdoará), «presoak etxera» (os presos para casa), «independentzia» (independência) e «amnistiarik gabe, bakerik ez» (sem amnistia não há paz) foram algumas das palavras de ordem que se fizeram ouvir aproximadamente durante três quartos de hora. Alguns presos apareceram às janelas da prisão com bandeirolas a favor do repatriamento e agradeceram aos participantes o apoio recebido.
Fonte: Gara
Martuteneko espetxera martxa
Pela liberdade de Foruria, em Markina
Os habitantes de Markina (Bizkaia) afirmaram ontem que querem o preso político Jose Ramon Foruria «vivo» e «livre». Depois de 21 anos fora, em 2003 Foruria foi entregue pela Venezuela ao Estado espanhol e encarcerado. No ano seguinte, foi-lhe detectado um cancro, tendo sido operado e iniciado tratamentos de quimioterapia. Em Novembro deste ano, a doença manifestou-se novamente, encontrando-se na prisão de Basauri à espera de ser operado.
Permanecendo na prisão, «a sua saúde não está garantida, nem a sua vida», afirmaram ontem no acto de Markina. Por isso, pediram aos governantes dos estados espanhol e francês que acabem de imediato com «a política de vingança e chantagem» contra os presos.
«Precisamos de trazer o Foruria para casa. Com o trabalho de todos havemos de conseguir; demos uma resposta adequada ao que situação exige».
Fonte: Gara
Dois jovens de Sopela, multados em 500 euros por denunciarem assassinato de Jon Anza
No dia 20 de Setembro, durante uma concentração em frente à Câmara Municipal da localidade biscainha para denunciar o assassinato de Jon Anza, foram identificadas as pessoas que seguravam a faixa, com o pretexto de que não existia autorização para a concentração.
Mais de três meses depois de terem sido identificados, os dois jovens são agora obrigados a pagar uma multa de 500 euros.
Notícia completa: etengabe
Ongi etorri: o ex-preso político basco Aritz Ganboa foi recebido em Arruazu
Este membro da ASKAPENA recuperou a liberdade depois de passar três meses na prisão e de pagar um fiança no valor de 60 000 euros.
Fonte: apurtu.org / Fotos: Ongi etorri, Aritz!
Dos cinco membros da ASKAPENA que foram presos e posteriormente encarcerados na operação contra a organização internacionalista basca, ainda se encontram presos Walter Wendelin, Gabi Basañez e Unai Vázquez.
ESCREVE-LHES!
Walter Wendelin: Establecimiento Penitenciario Madrid VII, Carretera M 241, Km 5, 750, 28595 Estremera (Madrid)
Gabi Basañez: Centro Penitenciario Madrid II - Meco, Carretera Meco (M-121), 5, 28805 Alcalá de Henares (Madrid)
Unai Vázquez: Centro Penitenciario Madrid VI, Crtra. Nacional 400, km 28, 28300 Aranjuez (Madrid)
Leituras
«2010», de Antonio ALVAREZ-SOLÍS, jornalista
«Hablo del porvenir y te doy un discurso», de Amparo LASHERAS, jornalista
«Vuestra dignidad, nuestra libertad», de Joxe Mari OLARRA, preso político basco
«Sobre víctimas de la violencia de motivación política», de Gotzon GARMENDIA AMUTXASTEGI, membro da Lau Haizetara Gogoan
«Hablo del porvenir y te doy un discurso», de Amparo LASHERAS, jornalista
«Vuestra dignidad, nuestra libertad», de Joxe Mari OLARRA, preso político basco
«Sobre víctimas de la violencia de motivación política», de Gotzon GARMENDIA AMUTXASTEGI, membro da Lau Haizetara Gogoan
A Falange y Tradición novamente em acção
Stop Control Info; Nafarroa * E.H.
O recente atentado perpetrado em Novembro na cova de Otsaportillo (Urbasa) contra o monumento em memória daqueles que foram fuzilados e atirados para a dita cova pelos golpistas, em 1936, lançou o alerta. Se é verdade que este atentado não foi reivindicado, e não julgamos que o venha a ser, ele encaixa no modus operandi da Falange y Tradición nos últimos dois anos, bastando para tal lembrar o atentado cometido em Artesiaga em Maio de 2009. O tipo de acção, o alvo escolhido, os lemas e até a caligrafia usados em Otsaportillo não deixam grandes dúvidas.
Se, após a publicitada Operação Quimera e de acordo com Perez Rubalcaba, o grupo estava desarticulado, a realidade afigura-se bem distinta. Dos cinco detidos há um ano, apenas três foram parar à prisão, para saírem um mês mais tarde (20 de Novembro) com fianças de 10 000 euros. Entretanto, o grosso da Falange y Tradición permanecia na rua, e os seus contactos e relações com as forças e corpos de segurança do Estado e o Exército Espanhol ficavam por investigar. Também não vieram a público as relações entre este grupo e diversos partidos e colectivos nazi-fascistas espanhóis como España 2000 ou Frente Nacional e o envolvimento destes nos ataques.
Com tudo isto, o grupo prossegue em Navarra com a sua campanha de captação de jovens e o seu trabalho para-policial de recolha de informação sobre pessoas ou grupos de esquerda.
Recentemente, Jose Ignacio Irusta Sanchez, mais conhecido como «El Barbas» ou «El Carlista» (embora fosse mais apropriado chamar-lhe «El requeté»), detido em Sunbilla na Operação Quimera, fez pintadas de carácter ameaçador em euskara («KONTUZ IBILI» / andem com cuidado) na fachada do Gaztetxe de Elizondo, localidade que passou a ser o seu local de residência e da sua família após a sua detenção e posterior libertação. Esta personagem em particular, sem qualquer actividade laboral, dedica-se a coagir e ameaçar jovens da comarca de Baztan com total impunidade. Convém lembrar que as primeiras acções deste grupo fascista levavam a assinatura de Falange Baztan.
Entretanto, aguardamos pelo julgamento-farsa deste fascista e dos seus compinchas, em 2011.
Fonte: SareAntifaxista via lahaine.org
O recente atentado perpetrado em Novembro na cova de Otsaportillo (Urbasa) contra o monumento em memória daqueles que foram fuzilados e atirados para a dita cova pelos golpistas, em 1936, lançou o alerta. Se é verdade que este atentado não foi reivindicado, e não julgamos que o venha a ser, ele encaixa no modus operandi da Falange y Tradición nos últimos dois anos, bastando para tal lembrar o atentado cometido em Artesiaga em Maio de 2009. O tipo de acção, o alvo escolhido, os lemas e até a caligrafia usados em Otsaportillo não deixam grandes dúvidas.
Se, após a publicitada Operação Quimera e de acordo com Perez Rubalcaba, o grupo estava desarticulado, a realidade afigura-se bem distinta. Dos cinco detidos há um ano, apenas três foram parar à prisão, para saírem um mês mais tarde (20 de Novembro) com fianças de 10 000 euros. Entretanto, o grosso da Falange y Tradición permanecia na rua, e os seus contactos e relações com as forças e corpos de segurança do Estado e o Exército Espanhol ficavam por investigar. Também não vieram a público as relações entre este grupo e diversos partidos e colectivos nazi-fascistas espanhóis como España 2000 ou Frente Nacional e o envolvimento destes nos ataques.
Com tudo isto, o grupo prossegue em Navarra com a sua campanha de captação de jovens e o seu trabalho para-policial de recolha de informação sobre pessoas ou grupos de esquerda.
Recentemente, Jose Ignacio Irusta Sanchez, mais conhecido como «El Barbas» ou «El Carlista» (embora fosse mais apropriado chamar-lhe «El requeté»), detido em Sunbilla na Operação Quimera, fez pintadas de carácter ameaçador em euskara («KONTUZ IBILI» / andem com cuidado) na fachada do Gaztetxe de Elizondo, localidade que passou a ser o seu local de residência e da sua família após a sua detenção e posterior libertação. Esta personagem em particular, sem qualquer actividade laboral, dedica-se a coagir e ameaçar jovens da comarca de Baztan com total impunidade. Convém lembrar que as primeiras acções deste grupo fascista levavam a assinatura de Falange Baztan.
Entretanto, aguardamos pelo julgamento-farsa deste fascista e dos seus compinchas, em 2011.
Fonte: SareAntifaxista via lahaine.org
Em defesa do património navarro: propostas para evitar que o Arcebispado de Iruñea venda bens e terrenos
Na última assembleia geral da Plataforma de Defesa do Património Navarro, que conta com o apoio de 130 municípios, decidiu-se que a plataforma vai enviar uma normativa a todas as localidades do herrialde de forma a que o município ou a freguesia a que cada qual pertence tome medidas para «evitar ou obstruir» a venda, por parte do Arcebispado de Iruñea, dos bens e terrenos inscritos pela diocese em seu nome.
Iñaki VIGOR
VER: Gara
Leitura relacionada:
Iñaki VIGOR
VER: Gara
Leitura relacionada:
«Carbón y patrimonio», de José Mari ESPARZA ZABALEGI, editor (kaosenlared.net)
No dia de Ano Novo, às cinco da tarde, os Reis Magos, o Olentzero, autarcas, vereadores e moradores vão dirigir-se ao Arcebispado de Iruñea para lhes entregar carvão, por causa do seu comportamento.
No dia de Ano Novo, às cinco da tarde, os Reis Magos, o Olentzero, autarcas, vereadores e moradores vão dirigir-se ao Arcebispado de Iruñea para lhes entregar carvão, por causa do seu comportamento.
Um grupo de conhecidos artistas exige a salvação do museu Chillida Leku
Um grupo de artistas prestigiados, entre os que se encontram os bascos Jesús Mari Lazkano e Andrés Nagel e no qual figuram representantes de diferentes disciplinas artísticas, subscreveu um comunicado no qual expressa a sua «tristeza e indignação» face à «negligência» do Governo de Lakua, que «permite que o museu Chillida Leku vá desaparecer no próximo dia 1 de Janeiro se não forem tomadas medidas urgentes para o impedir».
Exigem às autoridades que intervenham para evitar o encerramento do museu Chillida Leku, em Hernani, porque é um «lugar extraordinário, um conjunto único e indissociável, concebido como um trabalho de autor por um dos maiores artistas do século XX: Eduardo Chillida, com uma obra de repercussão internacional, é uma figura imprescindível para entender a história da escultura», defendem.
Os artistas mostram-se «preocupados» com o «silêncio» mantido até agora pelas autoridades competentes sobre a situação do museu guipuscoano. «A arte não é um luxo, nem sequer em tempos de crise», sustentam os artistas.
Notícia completa: Gara
Exigem às autoridades que intervenham para evitar o encerramento do museu Chillida Leku, em Hernani, porque é um «lugar extraordinário, um conjunto único e indissociável, concebido como um trabalho de autor por um dos maiores artistas do século XX: Eduardo Chillida, com uma obra de repercussão internacional, é uma figura imprescindível para entender a história da escultura», defendem.
Os artistas mostram-se «preocupados» com o «silêncio» mantido até agora pelas autoridades competentes sobre a situação do museu guipuscoano. «A arte não é um luxo, nem sequer em tempos de crise», sustentam os artistas.
Notícia completa: Gara
domingo, 26 de dezembro de 2010
«Hator hator neska-mutil etxera»: Itsaso Torregrosa recebeu as boas-vindas em Burlata
Na quinta-feira à noite, centenas de pessoas participaram numa manifestação entre Atarrabia e Burlata (Nafarroa), durante a qual se pediu o regresso a casa de todos os perseguidos políticos bascos («etxean nahi ditugu» / queremo-los em casa) e se exigiu a libertação dos detidos na última operação. A isso seguiu-se um ongi-etorri muito emotivo a Itsaso Torregrosa.
Fonte: apurtu.org
Em Gasteiz, debate sobre presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis
No âmbito da iniciativa «Egin Dezagun Urratsa», na quinta-feira passada teve lugar em Gasteiz um debate sobre as presas e os presos políticos com doenças graves e incuráveis, em que o jornalista Beñat Zarrabeitia desempenhou o papel de dinamizador. A conferência contou ainda com a presença de Nagore López de Luzuriaga (sobrinha de Gotzone López de Luzuriaga), da médica Mati Iturralde e da ex-presa política Gloria Rekarte.
Nagore relatou a situação da sua tia, que tem um cancro mas permanece encarcerada em Valhadolide e com problemas para receber a assistência adequada. Para além disso, foi-lhe aplicada pena perpétua. Iturralde ressaltou o facto de a prisão ser um foco de doenças, infecções e contágios. Finalmente, Rekarte aprofundou as questões apontadas por Nagore e Mati do ponto de vista de uma ex-presa política basca.
Fonte: etxerat.info
Um carcereiro agride Igor Suberbiola em Fleury
O preso político basco Igor Suberbiola foi agredido por um guarda prisional da prisão de Fleury no passado dia 13 de Dezembro, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia. Em concreto, deu-lhe um «soco com força» no peito, «sem dizer uma palavra», depois de o basco ter protestado por não haver luz eléctrica na cela.
Ao aperceber-se desta situação, Suberbiola decidiu tapar a buraco da porta da cela em sinal de protesto. Foi então que os guardiães da prisão abriram a porta e, quando o preso lhes pediu que acendessem a luz, um dos responsáveis dos carcereiros agrediu-o, voltando depois a fechar a porta.
Como resposta, os presos que se encontram na Quinta Divisão de Fleury bloquearam o pátio e enviaram uma carta ao director do módulo, que convocou tanto o porta-voz do grupo como Suberbiola para falar daquilo que se passou. Como protesto, os presos também se mantiveram fechados nas celas.
Este tipo de situações, que se repetem com frequência, está a ser alvo de denúncia ao longo destes dias em múltiplas mobilizações. A título de exemplo, na noite de Natal, na praça de Azpeitia (Gipuzkoa), juntaram-se cerca de 300 pessoas, que formaram um quadrado com grandes faixas nas mãos. Na ocasião, cantou-se o «Hator hator» e passou-se um vídeo que convida as pessoas a participar na manifestação de 8 de Janeiro em Bilbo. Estas manifestações de apoio na quadra natalícia conhecerão hoje um dos seus pontos altos, já que ao meio-dia se realizam as tradicionais marchas até às prisões de Martutene e Basauri. Os encontros estão marcados para as 11h00 no tribunal de Atotxa e na rotunda de Astigarraga, e às 13h00 em Bilbondo, respectivamente.
O zarauztarra Haimar Arozena encontra-se em greve de fome, contra o risco de extradição
O preso político Haimar Arozena, natural de Zarautz (Gipuzkoa) termina no dia 5 de Janeiro o cumprimento da pena de cinco anos de cadeia a que foi condenado no Estado francês. De acordo com o Movimento pró-Amnistia, iniciou a greve de fome na sexta-feira para lançar o alerta para o risco de tortura que corre no caso de uma eventual extradição para o Estado espanhol.
O Movimento pró-Amnistia lembrou que só este ano 63 cidadãos bascos afirmaram ter sido torturados, depois de passarem pelas mãos da Polícia espanhola, da Guarda Civil ou da Ertzaintza. Do mesmo modo, salientou o facto de o Governo francês estar sempre disposto a «deixar os cidadãos bascos nas mãos dos torturadores espanhóis».
Fonte: Gara
Fonte: apurtu.org
Em Gasteiz, debate sobre presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis
No âmbito da iniciativa «Egin Dezagun Urratsa», na quinta-feira passada teve lugar em Gasteiz um debate sobre as presas e os presos políticos com doenças graves e incuráveis, em que o jornalista Beñat Zarrabeitia desempenhou o papel de dinamizador. A conferência contou ainda com a presença de Nagore López de Luzuriaga (sobrinha de Gotzone López de Luzuriaga), da médica Mati Iturralde e da ex-presa política Gloria Rekarte.
Nagore relatou a situação da sua tia, que tem um cancro mas permanece encarcerada em Valhadolide e com problemas para receber a assistência adequada. Para além disso, foi-lhe aplicada pena perpétua. Iturralde ressaltou o facto de a prisão ser um foco de doenças, infecções e contágios. Finalmente, Rekarte aprofundou as questões apontadas por Nagore e Mati do ponto de vista de uma ex-presa política basca.
Fonte: etxerat.info
Um carcereiro agride Igor Suberbiola em Fleury
O preso político basco Igor Suberbiola foi agredido por um guarda prisional da prisão de Fleury no passado dia 13 de Dezembro, segundo fez saber o Movimento pró-Amnistia. Em concreto, deu-lhe um «soco com força» no peito, «sem dizer uma palavra», depois de o basco ter protestado por não haver luz eléctrica na cela.
Ao aperceber-se desta situação, Suberbiola decidiu tapar a buraco da porta da cela em sinal de protesto. Foi então que os guardiães da prisão abriram a porta e, quando o preso lhes pediu que acendessem a luz, um dos responsáveis dos carcereiros agrediu-o, voltando depois a fechar a porta.
Como resposta, os presos que se encontram na Quinta Divisão de Fleury bloquearam o pátio e enviaram uma carta ao director do módulo, que convocou tanto o porta-voz do grupo como Suberbiola para falar daquilo que se passou. Como protesto, os presos também se mantiveram fechados nas celas.
Este tipo de situações, que se repetem com frequência, está a ser alvo de denúncia ao longo destes dias em múltiplas mobilizações. A título de exemplo, na noite de Natal, na praça de Azpeitia (Gipuzkoa), juntaram-se cerca de 300 pessoas, que formaram um quadrado com grandes faixas nas mãos. Na ocasião, cantou-se o «Hator hator» e passou-se um vídeo que convida as pessoas a participar na manifestação de 8 de Janeiro em Bilbo. Estas manifestações de apoio na quadra natalícia conhecerão hoje um dos seus pontos altos, já que ao meio-dia se realizam as tradicionais marchas até às prisões de Martutene e Basauri. Os encontros estão marcados para as 11h00 no tribunal de Atotxa e na rotunda de Astigarraga, e às 13h00 em Bilbondo, respectivamente.
O zarauztarra Haimar Arozena encontra-se em greve de fome, contra o risco de extradição
O preso político Haimar Arozena, natural de Zarautz (Gipuzkoa) termina no dia 5 de Janeiro o cumprimento da pena de cinco anos de cadeia a que foi condenado no Estado francês. De acordo com o Movimento pró-Amnistia, iniciou a greve de fome na sexta-feira para lançar o alerta para o risco de tortura que corre no caso de uma eventual extradição para o Estado espanhol.
O Movimento pró-Amnistia lembrou que só este ano 63 cidadãos bascos afirmaram ter sido torturados, depois de passarem pelas mãos da Polícia espanhola, da Guarda Civil ou da Ertzaintza. Do mesmo modo, salientou o facto de o Governo francês estar sempre disposto a «deixar os cidadãos bascos nas mãos dos torturadores espanhóis».
Fonte: Gara
O Olentzero chegou sem problemas a Iruñerria, apesar da repressão persistente em Iruñea
Na sexta-feira, o Olentzero e a Mari Domingi desfilaram por toda a Iruñerria (comarca de Pamplona). No caso de Iruñea, apesar de a Câmara Municipal ter proibido os desfiles de Olentzero nos bairros de Arrosadia, Txantrea, Errotxapea e Donibane e de a Polícia Municipal ter colocado entraves à sua realização, estes também acabaram por se realizar, levando alegria aos mais txikis (pequenos), em grande medida graças ao denodo e à coragem dos moradores dos bairros. Nalguns locais a Polícia Municipal identificou diversos participantes.
Fonte: nabarreria.com
Ver também a crónica: «Barcina não consegue estragar a festa do Olentzero no seu último ano de mandato» (Gara)
Obsessão
A obsessão de Barcina com tudo o que estiver relacionado com a cultura basca raia o doentio. Proibir - e reprimir - o Olentzero não pode ser entendido senão como um disparate que transforma a política em Nafarroa numa representação surrealista. Barcina é alheia à história e à realidade cultural navarras, mas no seu partido devia haver alguém capaz de lhe incutir alguma sensatez perante tanto dislate. Só visto. Contado aos de fora, ninguém acredita.
Fonte: nabarreria.com
Ver também a crónica: «Barcina não consegue estragar a festa do Olentzero no seu último ano de mandato» (Gara)
Obsessão
A obsessão de Barcina com tudo o que estiver relacionado com a cultura basca raia o doentio. Proibir - e reprimir - o Olentzero não pode ser entendido senão como um disparate que transforma a política em Nafarroa numa representação surrealista. Barcina é alheia à história e à realidade cultural navarras, mas no seu partido devia haver alguém capaz de lhe incutir alguma sensatez perante tanto dislate. Só visto. Contado aos de fora, ninguém acredita.
O estádio de San Mamés vai encher na quarta-feira para ver a Euskal Selekzioa
De acordo com os elementos fornecidos pela Federação de Futebol da CAB, o jogo particular que se vai disputar na próxima quarta-feira, em Bilbo, entre a Euskal Selekzioa e a Venezuela vai encher San Mamés (40 000 lugares).
Para ver a selecção de Euskal Herria, já só existem dois mil bilhetes, que serão postos à venda nas bilheteiras do estádio no dia do jogo a partir das 10h30. Cada pessoa poderá adquirir, no máximo, quatro entradas. O jogo tem início às 20h45 (19h45 em Portugal) e será transmitido pela ETB1.
Nos últimos dois anos, a selecção masculina de futebol não jogou qualquer partida, em virtude do desacordo entre os jogadores e a Federação da CAB relativamente à questão da oficialização. O assunto não está resolvido, mas os jogadores tomaram a decisão de jogar. Consideram que a conduta da Federação é «decepcionante».
Fonte: Berria
Nazioa, Ofizialtasuna
Programa da Esait para o dia do jogo
11:30 Pirritx eta Porrotx Pailazoak / Palhaços Pirritx eta Porrotx
13:00 Herri kirolen erakustaldia / Exibição de desportos populares
15:00 Euskal Dantzaldiak / Festival de dança basca
16:30 Amaiur musika taldea / Grupo musical Amaiur
18:30 Manifestazio Nazionala (Areatzatik-Euskaldunara) / Manifestação Nacional
20:45 Partidua ikusteko pantaila erraldoia / Ecrã gigante para ver a partida
22:45 Amaiur musika taldea / Grupo musical Amaiur
Fonte: SareAntifaxista
Para ver a selecção de Euskal Herria, já só existem dois mil bilhetes, que serão postos à venda nas bilheteiras do estádio no dia do jogo a partir das 10h30. Cada pessoa poderá adquirir, no máximo, quatro entradas. O jogo tem início às 20h45 (19h45 em Portugal) e será transmitido pela ETB1.
Nos últimos dois anos, a selecção masculina de futebol não jogou qualquer partida, em virtude do desacordo entre os jogadores e a Federação da CAB relativamente à questão da oficialização. O assunto não está resolvido, mas os jogadores tomaram a decisão de jogar. Consideram que a conduta da Federação é «decepcionante».
Fonte: Berria
Nazioa, Ofizialtasuna
Programa da Esait para o dia do jogo
11:30 Pirritx eta Porrotx Pailazoak / Palhaços Pirritx eta Porrotx
13:00 Herri kirolen erakustaldia / Exibição de desportos populares
15:00 Euskal Dantzaldiak / Festival de dança basca
16:30 Amaiur musika taldea / Grupo musical Amaiur
18:30 Manifestazio Nazionala (Areatzatik-Euskaldunara) / Manifestação Nacional
20:45 Partidua ikusteko pantaila erraldoia / Ecrã gigante para ver a partida
22:45 Amaiur musika taldea / Grupo musical Amaiur
Fonte: SareAntifaxista
Negu Gorriak - «Hator hator»
Canção tradicional basca de Natal. Adaptada pelo grupo Negu Gorriak e tocada em frente à prisão de Herrera de la Mancha, em Dezembro de 1991, para que os presos políticos bascos a pudessem ouvir.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Josu Santxo: «Se não fosse a solidariedade que recebemos, estaríamos arrasados»
Iniciamos uma série de entrevistas com familiares de presos políticos navarros. Nesta ocasião, Josu Santxo conta-nos como a «doutrina Parot» foi aplicada ao seu irmão Jokin: depois de 21 anos encarcerado, na altura em que tinha de sair em liberdade, aumentaram-lhe a pena em mais 10 anos.
Fonte: apurtu.org
Fonte: apurtu.org
El anti cuento de Navidad / O anticonto de Natal
El medio es tan agobiante que resulta casi imposible obviarlo. Las costumbres impuestas por la apisonadora cristiana, en sus diversas ramas, encontraron un aliado necesario en el capitalismo que nos invita, para elevar ganancias, a un derroche consumista de corto recorrido: mucho en poco tiempo. Olentzero, reyes de Oriente, Papa Noel, luces de neón, lotería, inocentes, música celestial... Parafernalias sin sentido para alimentar lo que no somos.
En tiempos pasados, las costumbres, a las que apelaban entonces los dirigentes eclesiásticos, animaban a poner un pobre en la mesa del rico y, de esa forma, hacer más humana la Navidad. Quizás por eso de que los pobres lo eran de solemnidad, las ayudas sociales no existían y la fuente actual de la marginalidad, la emigración, aún estaba por llegar, la propuesta se extendía a todo aquel que tuviera un aparador más o menos repleto para la ocasión.
¡Ponga un pobre en su mesa!, habría dicho el eslogan, y aplaque de esa manera, añadiríamos los críticos, su mala conciencia cristiana.
Y de paso haga frente a las teorías izquierdistas igualitarias. Caridad, no justicia. Porque, como bien sabrán, la caridad y la justicia son conceptos antagónicos. Una frente a otra. Pero los tiempos han cambiado.
Nunca tuvimos un pobre en nuestra mesa, quizás porque éramos malos cristianos, quizás porque nuestra familia era muy grande y había que recibir a sus miembros de muchas esquinas y las sillas se ocupaban pronto, quizás porque siempre faltaba alguien, lo que redundaba en el desasosiego, quizás porque también éramos pobres. O al menos no nos sobraba más allá de lo que se repartía para la ocasión.
Hoy, los ricos ya no invitan a su mesa a los más pobres. Para ello están los comedores sociales que darán una copita de vino dulce a los pobres de solemnidad. Para ello están las cárceles que acogerán en el Estado español a más de 70.000 delincuentes y presuntos delincuentes a los que, tras la cena, enchufarán la televisión para que asistan a la perorata del último Borbón.
En estos tiempos, los ricos hacen más ostentación que nunca. Como jamás lo hicieron. Alardean de sus yates, se regocijan en televisión en esos programas apologéticos de las villas kilométricas en las que viven, acaparan las portadas de las revistas con sus conquistas sentimentales. También se pavonean con sus últimas adquisiciones, con coches de lujo y chaquetas de lino austral.
Y ellos, precisamente, se han encargado de subrayar la tendencia: la justicia es una quimera, y la caridad de mal gusto. Los pobres sobran, escoria. ¿Qué puede hacer un pobre? Ese gran escritor que es Rubem Fonseca escribió un cuento a cuenta: «El único bien que poseo es mi propia vida, y la única manera de ganar la partida es matar a un rico y seguir vivo». No siempre es posible. Pero cuando sucede, nadie se rasga las vestiduras.
En la cercanía ya no literaria, recuerdo vagamente a mi madre y a alguna de mis hermanas encerradas en la cocina preparando la cena de autos, entre prisas, y fogones. Y también, en esa interminable noche de humo y mazapán, los susurros por los que faltaban, las conversaciones que nos hurtaban a los más pequeños y, en alguna ocasión, esa llamada de teléfono para el abuelo, desde algún lugar desconocido que sólo los mayores compartían.
Los ausentes han sido, en nuestra tradición, los grandes protagonistas de estas fiestas sin sentido. Quizás sea una gran paradoja, una de nuestras locuras colectivas, pero tengo una impresión bastante anclada en mis convencimientos, que muchas de las celebraciones de estos días, sobre todo la de la víspera navideña, la formalizamos para aquellos que no pueden asistir. Nos resistimos a romper el hilo fino de nuestra existencia colectiva. Y no me refiero a los difuntos.
Somos un pueblo que no ha dejado jamás de tener presos en los últimos cien años. Me dirán que eso no es nuevo. Desde las mazmorras medievales y tal y como nos los contó Foucault, reprimir y castigar es la primera tarea del poder. Añado. Somos un pueblo que en los últimos cien años no ha dejado de tener presos... políticos. Y, también y en consecuencia, aquellos que lograron escapar de jueces y agentes, los que conforman el exilio. Es decir, presos y exiliados. Políticos.
En la actualidad, y según las cifras ofrecidas por los grupos de asistencia penitenciaria, tenemos los vascos un preso por cada 3.500 habitantes. Un exiliado por cada 1.500 habitantes. No conozco semejante proporción en la Europa civilizada, aquella garante de la democracia y la tolerancia, construida, por cierto, para deleite de sus élites, los ricos de siempre, puro, anteojo y barriga descomunal.
Estos ausentes han conformado, en la tradición que he podido vivir desde niño, la referencia de la noche que alguna marca de cava ha designado con el apelativo grotesco de «mágica». Tengo demasiadas dudas en algunos aspectos de la vida, no así en otros. Este último es de los sólidos. En muchos hogares vascos la celebración no lo es por el aniversario de aquel niño judío que nació en un corral y sirvió de marca para una religión, por la vuelta a casa del emigrante o estudiante que saluda a los suyos, ni siquiera por la reproducción bondadosa de ese carbonero que entrando por la chimenea cortaba el pescuezo a los niños que habían sido traviesos.
La falta, la lejanía nos permite pocos espacios. Aprovechamos los escasos que tenemos. Y como hace decenas de años, cuando la noche se extendía al último recodo de nuestra tierra diurna, guardamos lo que más queremos para la intimidad. Y no existe mayor intimidad que la que extraemos en nuestras fuentes solidarias y emocionales. En soledad o acompañados.
Hace ahora un año de la última Navidad, de esas celebraciones a las que aludo. En esos días, por primera vez, uno de los nuestros, el mayor, estaba ausente. Por razones de peso. Un juez español le había internado en prisión en una razia que comenzó entonces y aún hoy está inacabada. Vivimos esas fiestas navideñas y estos comentarios anteriores en primera persona.
Sé que en otros hogares, y lo siento como el mío, la ausencia se remonta a cinco, diez, veinte, treinta años. Joxe Mari Sagardui y Jon Agiriano son quizás los más notorios. Pero medio centenar de presos vascos han cumplido ya más de 20 años en prisión. Son los solsticios de invierno, adornados con luces extrañas, ajenas, para los suyos. Cientos, miles de kilómetros de distancia separan el olor a la leña quemada, el sabor de la manzana asada, el tono de la voz de los mayores, el eco del hogar.
Cientos, miles de kilómetros separan la incertidumbre, la ausencia de noticias, la habitación de un color que se repite una y otra vez sin posibilidad de repuesto. Cientos, miles de kilómetros de angustias e interpretaciones porque, ante el silencio, sólo nos queda adaptar una versión. La cercana, la más entusiasta. Esa llama de la esperanza que nunca vamos a dejar que se apague.
De aquella primera navidad con esa ausencia tan cercana, la del hijo, descubrí lo que intuía. Que tenemos un pueblo extraordinario, que nuestros amigos no son de connivencia sino de fidelidad y, sobre todo, que nuestros familias son la sal de la vida. Alguien nos dirá que nos hemos quedado desfasados, que las relaciones del futuro pasan por otras coordenadas. Le regalo ese futuro.
Recuerdo de hace un año el dolor de la ausencia, pero también la alegría de los compañeros, de las compañeras, de hermanos, hijos, primos... esa red tan tupida que nos ha permitido sobrevivir en los tiempos más duros, en especial, a los que se les niega la luz matutina. Recuerdo selectivamente tantas cosas que, en estas fiestas de la hipocresía, lo único que vale la pena es, precisamente, el apego a los míos, a esos que, a pesar de la distancia, ocupan en mi mesa ese lugar que con orgullo me atrevo a pregonar.
Iñaki EGAÑA
Fonte: Gara
En tiempos pasados, las costumbres, a las que apelaban entonces los dirigentes eclesiásticos, animaban a poner un pobre en la mesa del rico y, de esa forma, hacer más humana la Navidad. Quizás por eso de que los pobres lo eran de solemnidad, las ayudas sociales no existían y la fuente actual de la marginalidad, la emigración, aún estaba por llegar, la propuesta se extendía a todo aquel que tuviera un aparador más o menos repleto para la ocasión.
¡Ponga un pobre en su mesa!, habría dicho el eslogan, y aplaque de esa manera, añadiríamos los críticos, su mala conciencia cristiana.
Y de paso haga frente a las teorías izquierdistas igualitarias. Caridad, no justicia. Porque, como bien sabrán, la caridad y la justicia son conceptos antagónicos. Una frente a otra. Pero los tiempos han cambiado.
Nunca tuvimos un pobre en nuestra mesa, quizás porque éramos malos cristianos, quizás porque nuestra familia era muy grande y había que recibir a sus miembros de muchas esquinas y las sillas se ocupaban pronto, quizás porque siempre faltaba alguien, lo que redundaba en el desasosiego, quizás porque también éramos pobres. O al menos no nos sobraba más allá de lo que se repartía para la ocasión.
Hoy, los ricos ya no invitan a su mesa a los más pobres. Para ello están los comedores sociales que darán una copita de vino dulce a los pobres de solemnidad. Para ello están las cárceles que acogerán en el Estado español a más de 70.000 delincuentes y presuntos delincuentes a los que, tras la cena, enchufarán la televisión para que asistan a la perorata del último Borbón.
En estos tiempos, los ricos hacen más ostentación que nunca. Como jamás lo hicieron. Alardean de sus yates, se regocijan en televisión en esos programas apologéticos de las villas kilométricas en las que viven, acaparan las portadas de las revistas con sus conquistas sentimentales. También se pavonean con sus últimas adquisiciones, con coches de lujo y chaquetas de lino austral.
Y ellos, precisamente, se han encargado de subrayar la tendencia: la justicia es una quimera, y la caridad de mal gusto. Los pobres sobran, escoria. ¿Qué puede hacer un pobre? Ese gran escritor que es Rubem Fonseca escribió un cuento a cuenta: «El único bien que poseo es mi propia vida, y la única manera de ganar la partida es matar a un rico y seguir vivo». No siempre es posible. Pero cuando sucede, nadie se rasga las vestiduras.
En la cercanía ya no literaria, recuerdo vagamente a mi madre y a alguna de mis hermanas encerradas en la cocina preparando la cena de autos, entre prisas, y fogones. Y también, en esa interminable noche de humo y mazapán, los susurros por los que faltaban, las conversaciones que nos hurtaban a los más pequeños y, en alguna ocasión, esa llamada de teléfono para el abuelo, desde algún lugar desconocido que sólo los mayores compartían.
Los ausentes han sido, en nuestra tradición, los grandes protagonistas de estas fiestas sin sentido. Quizás sea una gran paradoja, una de nuestras locuras colectivas, pero tengo una impresión bastante anclada en mis convencimientos, que muchas de las celebraciones de estos días, sobre todo la de la víspera navideña, la formalizamos para aquellos que no pueden asistir. Nos resistimos a romper el hilo fino de nuestra existencia colectiva. Y no me refiero a los difuntos.
Somos un pueblo que no ha dejado jamás de tener presos en los últimos cien años. Me dirán que eso no es nuevo. Desde las mazmorras medievales y tal y como nos los contó Foucault, reprimir y castigar es la primera tarea del poder. Añado. Somos un pueblo que en los últimos cien años no ha dejado de tener presos... políticos. Y, también y en consecuencia, aquellos que lograron escapar de jueces y agentes, los que conforman el exilio. Es decir, presos y exiliados. Políticos.
En la actualidad, y según las cifras ofrecidas por los grupos de asistencia penitenciaria, tenemos los vascos un preso por cada 3.500 habitantes. Un exiliado por cada 1.500 habitantes. No conozco semejante proporción en la Europa civilizada, aquella garante de la democracia y la tolerancia, construida, por cierto, para deleite de sus élites, los ricos de siempre, puro, anteojo y barriga descomunal.
Estos ausentes han conformado, en la tradición que he podido vivir desde niño, la referencia de la noche que alguna marca de cava ha designado con el apelativo grotesco de «mágica». Tengo demasiadas dudas en algunos aspectos de la vida, no así en otros. Este último es de los sólidos. En muchos hogares vascos la celebración no lo es por el aniversario de aquel niño judío que nació en un corral y sirvió de marca para una religión, por la vuelta a casa del emigrante o estudiante que saluda a los suyos, ni siquiera por la reproducción bondadosa de ese carbonero que entrando por la chimenea cortaba el pescuezo a los niños que habían sido traviesos.
La falta, la lejanía nos permite pocos espacios. Aprovechamos los escasos que tenemos. Y como hace decenas de años, cuando la noche se extendía al último recodo de nuestra tierra diurna, guardamos lo que más queremos para la intimidad. Y no existe mayor intimidad que la que extraemos en nuestras fuentes solidarias y emocionales. En soledad o acompañados.
Hace ahora un año de la última Navidad, de esas celebraciones a las que aludo. En esos días, por primera vez, uno de los nuestros, el mayor, estaba ausente. Por razones de peso. Un juez español le había internado en prisión en una razia que comenzó entonces y aún hoy está inacabada. Vivimos esas fiestas navideñas y estos comentarios anteriores en primera persona.
Sé que en otros hogares, y lo siento como el mío, la ausencia se remonta a cinco, diez, veinte, treinta años. Joxe Mari Sagardui y Jon Agiriano son quizás los más notorios. Pero medio centenar de presos vascos han cumplido ya más de 20 años en prisión. Son los solsticios de invierno, adornados con luces extrañas, ajenas, para los suyos. Cientos, miles de kilómetros de distancia separan el olor a la leña quemada, el sabor de la manzana asada, el tono de la voz de los mayores, el eco del hogar.
Cientos, miles de kilómetros separan la incertidumbre, la ausencia de noticias, la habitación de un color que se repite una y otra vez sin posibilidad de repuesto. Cientos, miles de kilómetros de angustias e interpretaciones porque, ante el silencio, sólo nos queda adaptar una versión. La cercana, la más entusiasta. Esa llama de la esperanza que nunca vamos a dejar que se apague.
De aquella primera navidad con esa ausencia tan cercana, la del hijo, descubrí lo que intuía. Que tenemos un pueblo extraordinario, que nuestros amigos no son de connivencia sino de fidelidad y, sobre todo, que nuestros familias son la sal de la vida. Alguien nos dirá que nos hemos quedado desfasados, que las relaciones del futuro pasan por otras coordenadas. Le regalo ese futuro.
Recuerdo de hace un año el dolor de la ausencia, pero también la alegría de los compañeros, de las compañeras, de hermanos, hijos, primos... esa red tan tupida que nos ha permitido sobrevivir en los tiempos más duros, en especial, a los que se les niega la luz matutina. Recuerdo selectivamente tantas cosas que, en estas fiestas de la hipocresía, lo único que vale la pena es, precisamente, el apego a los míos, a esos que, a pesar de la distancia, ocupan en mi mesa ese lugar que con orgullo me atrevo a pregonar.
Iñaki EGAÑA
Fonte: Gara
Adesões e apelos à manifestação pelos direitos dos presos políticos bascos
A esquerda abertzale, EA, Aralar, AB e Alternatiba fizeram um apelo, em Donostia, à participação na manifestação que terá lugar dia 8 de Janeiro em Bilbo em defesa dos direitos dos presos políticos bascos. (Gara)
Os profissionais da Saúde também se associaram à manifestação que terá como lema «Euskal presoak Euskal Herrira eskubide guztiekin. Egin dezagun urratsa».
Ver: «Profesionales de la salud llaman a acudir a la manifestación del 8 de enero» (etxerat.info)
O mesmo fizeram membros da Sasoia, associação de reformados de Nafarroa. Sasoia ere joango da!
Fonte: apurtu.org
«O Colectivo de Presos anuncia que influenciará o novo cenário» (Gara)
O Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK) emitiu um comunicado em que manifestou a sua vontade de se «envolver» no «caminho político» aberto pela iniciativa da esquerda abertzale. Faz saber que mostrará o seu ponto de vista, tomará iniciativas e potenciará as relações com outros agentes. Insta Madrid e Paris a envolverem-se também e a abandonar as novas tentativas de chantagem aos presos e «exibi-los como troféu de safari».
Editorial: «Una política criminal y extemporánea» (Gara)
Múltiplas acções de apoio a Aurore Martin e eco internacional
Nos últimos dias, têm-se sucedido em Ipar Euskal Herria as concentrações e mobilizações de apoio a Aurore Martin, que no dia 21 deste mês enviou uma carta ao diário Le Journal du Pays Basque, na qual comunicava a sua decisão de se esconder e não facilitar a sua entrega ao Estado espanhol - decidida em primeira instância pelo Tribunal de Pau e confirmada pelo Tribunal de Cassação de Paris -, justificando as razões para tal.
Para além das concentrações e diversas mobilizações de apoio à militante do Batasuna, ontem de manhã, dez pessoas que se opõem ao mandado europeu emitido contra ela levaram a cabo uma acção de protesto em frente à Subprefeitura de Baiona. Em concreto, seguindo o lema «Auroren Espainiaratzeari ez» (Não à extradição de Aurore) esse grupo de pessoas aproximou-se da entrada e espalhou carvão nas escadas de acesso.
O Berria noticia também que, em França, a presidente da Comissão das Leis do Senado, Nicole Borbo Cohen-Seat, escreveu uma carta ao primeiro-ministro da République, François Fillon, na qual pede que a militante do Batasuna não seja extraditada. Considera inquietante que alguém possa ser extraditado por causa das suas convicções políticas.
Para mais informações sobre as últimas mobilizações e as muitas que estão convocadas, consultar: http://auroremartin.over-blog.com/.
Também sobre as mobilizações, mas sobretudo sobre o eco internacional que a questão está a ganhar, ver: «"L'affaire" Aurore Martin trouve un écho international», de F.O. (Lejpb-EHko_kazeta)
Para além das concentrações e diversas mobilizações de apoio à militante do Batasuna, ontem de manhã, dez pessoas que se opõem ao mandado europeu emitido contra ela levaram a cabo uma acção de protesto em frente à Subprefeitura de Baiona. Em concreto, seguindo o lema «Auroren Espainiaratzeari ez» (Não à extradição de Aurore) esse grupo de pessoas aproximou-se da entrada e espalhou carvão nas escadas de acesso.
O Berria noticia também que, em França, a presidente da Comissão das Leis do Senado, Nicole Borbo Cohen-Seat, escreveu uma carta ao primeiro-ministro da République, François Fillon, na qual pede que a militante do Batasuna não seja extraditada. Considera inquietante que alguém possa ser extraditado por causa das suas convicções políticas.
Para mais informações sobre as últimas mobilizações e as muitas que estão convocadas, consultar: http://auroremartin.over-blog.com/.
Também sobre as mobilizações, mas sobretudo sobre o eco internacional que a questão está a ganhar, ver: «"L'affaire" Aurore Martin trouve un écho international», de F.O. (Lejpb-EHko_kazeta)