terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ruben Sánchez: «Nenhum fascista espanhol teve o seu Nuremberga»


Ruben SÁNCHEZ, militante da ASKAPENA, entrevistado por Beatriz MORALES BASTOS

Encontra-se em liberdade, depois de ter pago uma fiança de 10 000 euros, e a aguardar julgamento, enquanto outros cinco companheiros da organização detidos no mesmo dia - 28 de Setembro de 2010 - estão na prisão. Nesta entrevista, Ruben oferece-nos o seu ponto de vista sobre a operação levada a cabo contra a Askapena e sobre a realidade de Euskal Herria.

VER: lahaine.org

Já são 135 os edis que consideram «inaceitável» a decisão contra Martin


Meia centena de eleitos de Zuberoa, Nafarroa Beherea e Lapurdi, de diversas proveniências ideológicas, manifestaram a sua indignação perante a decisão favorável do Tribunal de Pau à aplicação do mandado europeu emitido pela Audiência Nacional espanhola contra Aurore Martin. «Independentemente de concordarmos ou não com as ideias políticas de Martin, queremos salientar que ela realiza o mesmo trabalho político que cada um de nós, e vimos aqui defender o direito que lhe assiste a prosseguir com esse trabalho», afirmaram numa conferência de imprensa que decorreu no sábado em Baiona. Disseram também que se trata de um «problema de democracia» e fizeram um apelo à participação na manifestação de dia 4 na capital de Lapurdi.
VER: Gara

A situação de Gotzone López de Luzuriaga chega à Sessão de Câmara em Agurain


López de Luzuriaga está há 21 anos na prisão, tendo-lhe sido diagnosticado um cancro da mama há três. Os relatórios médicos entregues às Instituciones Penitenciarias nessa altura sustentavam que a aguraindarra devia sair da prisão para poder receber o tratamento adequado. As Instituciones Penitenciarias, há três anos, decidiram mantê-la na prisão e, em Agosto deste ano, aumentaram-lhe a pena em nove anos. Esta grave situação foi debatida na quinta-feira na Sessão Plenária da Câmara Municipal de Agurain (Araba). Por outro lado, 51 pessoas reuniram-se em Burlata para denunciar a situação que os presos vivem, 12 fizeram-no no bairro iruindarra de Arrosadia, 42 no da Txantrea e 25 na Alde Zaharra. Na quarta-feira 25 pessoas concentraram-se em Atarrabia, tendo onze delas sido identificadas pela Polícia espanhola, que também levou consigo a faixa.
Fonte: Gara

Denunciam a situação de Laureano Ortega em Puerto
Laureano Ortega continua em isolamento na prisão de Puerto III, segundo informa o Socorro Rojo Internacional (SRI).
O preso político biscainho, que em finais de Setembro sofreu um enfarte, foi submetido na semana passada a vários exames médicos fora da prisão. «Neste momento», a sua evolução é satisfatória.
Na quinta-feira passada, a família fez saber que o preso de Portugalete continua em isolamento, e que também lhe aplicaram um castigo de cinco dias – isolamento ainda mais restritivo – porque, segundo contou a sua irmã ao SRI, se recusou a despir-se para a inspecção quando o iam transferir da prisão de Puerto I para a de Puerto III, depois de sofrer o enfarte.
Fonte: Gara

Acção de rua em Santutxu em apoio a Juanpa
Juanpa é um preso do bairro bilbotarra de Santutxu que, apesar de sofrer de uma doença grave, permanece na prisão, caso que evidencia que as Instituciones Penitenciarias conseguem até superar as próprias leis espanholas.
Estas leis (que cumprem quando tal lhes convém) deixam claro que, quando um preso sofre de uma doença grave, deve ser deixado em liberdade. Mas isto não parece ser aplicado ao Colectivo de Presos Políticos Bascos, já que muitos deles são mantidos em cativeiro precisamente nessa situação. São vários os casos de presos que faleceram na prisão ou pouco depois de sair dela, por falta de assistência sanitária.
Ora, tendo em conta a situação de Juanpa, diversos habitantes de Santutxu vieram para a rua ataviados com macacões brancos e com um cartaz que dizia em euskara: «Não vou ficar sentado». Com isso, chamavam a atenção dos viandantes para a situação de Juanpa e davam as devidas explicações.
Fonte: boltxe.info

Sete anos depois, Sara Fernandez foi evocada nas ruas de Iruñea

Sara Fernandez faleceu há sete anos quando ia visitar um preso político
Hoje de manhã, dezenas de pessoas juntaram-se em Iruñea para recordar a vizinha da Alde Zaharra Sara Fernandez e exigir que a actual política prisional deixe de ser aplicada aos presos políticos bascos.
Sara Fernandez faleceu num acidente de viação no dia 28 de Novembro de 2003, quando se dirigia para a prisão de Valdemoro para visitar o preso político Ion Erro.
Fonte: apurtu.org

Fotos: Sara gogoan zaitugu (Ekinklik Argazkiak)

O relatório das vítimas por causas políticas chegará à comissão no dia 1
Gara, Gasteiz * E.H.
O relatório sobre as vítimas de motivação política será apresentado no 1 de Dezembro na Comissão de Direitos Humanos do Parlamento de Gasteiz. A apresentação chega com um atraso importante e com a polémica criada depois de se ter ficado a saber que o Departamento do Interior do Governo de Lakua contratou a Unesco Etxea para a elaboração deste relatório. O EA e o Aralar denunciaram por diversas vezes a falta de interesse de Lakua por estas vítimas.

Ver também:
«El Gobierno titere de Gasteiz rechaza equiparar víctimas policiales, de extrema derecha y de Estado con las de las organizaciones armadas como ETA, GRAPO y KAA»
http://sareantifaxista.blogspot.com/2010/11/el-gobierno-titere-de-gasteiz-rechaza.html

«Lau Haizetara Gogoan ve "hipocresía y cinismo" en la actuación de Lakua...»
http://www.gara.net/paperezkoa/20101129/234881/es/Lau-Haizeetara-Gogoan-ve-hipocresia-cinismo-actuacion-Lakua

«Lakua encargó a una empresa elaborar "su" informe sobre víctimas de la violencia estatal...»
http://www.gara.net/paperezkoa/20101117/232540/es/Lakua-encargo-una-empresa-elaborar-su-informe-sobre-victimas-violencia-estatal

Fonte: SareAntifaxista

A AHT Gelditu revela as falsidades do Relatório sobre o impacto do TGV


A AHT Gelditu revela as falsidades do Relatório sobre o impacto do TGV e anuncia o início de uma campanha de recolha de assinaturas.
Na sexta-feira, 19 de Novembro, o Departamento de Obras Públicas apresentou à opinião pública não um estudo sobre os impactos do TGV, mas uma lista dos supostos benefícios da implementação do Comboio de Alta Velocidade em Navarra, com base num relatório feito pela empresa MECSA. Perante este acto propagandístico, a AHT Gelditu! Elkarlana quer fazer as seguintes declarações:
VER: kaosenlared.net

domingo, 28 de novembro de 2010

Nova iniciativa da esquerda abertzale: para um novo projecto político e organizativo

«[DOCUMENTO] Hacia un nuevo proyecto político y organizativo»
VER: ezkerabertzalea.info

«O novo projecto da esquerda abertzale nasce com força e anuncia que os seus estatutos vão cumprir a Lei», de Ramón SOLA
A esquerda abertzale terá em breve uma força política completamente nova, que visa acumular forças para assim alcançar a independência e o socialismo e que se sustenta numa actividade exercida por vias exclusivamente políticas e democráticas. O embrião foi exibido numa fotografia poderosa: 300 militantes, dos mais diversos. E com um anúncio extra: em breve irão apresentar os estatutos para a sua legalização.
VER: Gara


Fonte: kaosenlared.net

«Ano e meio para uma viragem revolucionária», de Iñaki IRIONDO
As profundas mudanças que a esquerda abertzale tem vindo a realizar internamente estão a ter as suas repercussões externas, movendo o panorama político basco. Está claro que assistimos a uma mudança de ciclo que está a ser impulsionada com determinação pelo independentismo. Nestes meses a esquerda abertzale adaptou a sua base estratégica, transformou a sua organização interna e iniciou uma nova via de alianças.
VER: Gara

«EA, Aralar, EB, Alternatiba e Lokarri exigem a Madrid a legalização» (Gara)

O Olhar de Tasio

Tasio (Gara)

Zulueta alcança um acordo e abandona a greve de fome

A advogada Arantza Zulueta abandonou ontem a greve de fome, empreendida treze dias antes, na sequência de um compromisso alcançado com a direcção da prisão de Málaga no qual se garante que a situação de isolamento a que está submetida terminará em breve.

Concretamente, a presa política bilbaína conseguiu o compromisso de que será mudada para um módulo normal e de que num curto período de tempo será transferida para a prisão de Málaga uma outra presa política basca.

A decisão de abandonar a greve de fome foi tomada, segundo o seu advogado, Alfontso Zenon, ontem à tarde, pelo que a informação difundida na sexta-feira pelas Instituciones Penitenciarias, em que davam o protesto por terminado, era falsa.

Ontem, precisamente, centenas de pessoas percorreram o centro de Bilbo em solidariedade com Zulueta. Denunciaram a política penitenciária «baseada na vingança» que é aplicada aos presos políticos bascos. No final da marcha, anunciaram a «vitória» de Zulueta e o fim do seu protesto, pelo qual os participantes se congratularam.
Fonte: Gara

Mais fotos e textos relacionados: Branka

Mikel Zabalza continua a agitar consciências em Euskal Herria

O «caso Zabalza» saltou para a primeira página do Egin no dia 30 de Novembro de 1985. O corpo do jovem ainda não tinha aparecido e a preocupação aumentava. Quando os familiares se dirigiram ao quartel de Intxaurrondo para saber do paradeiro de Mikel, um guarda civil respondeu-lhes com maus modos: «Vão aos perdidos e achados». Começava assim um pesadelo que permanece impune.
VER: Gara

Ver também: «Orbaizeta: Mikel Zabalza foi lembrado como vítima do terrorismo de Estado 25 anos depois do seu assassinato» (apurtu.org)

sábado, 27 de novembro de 2010

Os democratas: PP e PSOE chegam a acordo para evitar que a esquerda abertzale concorra às eleições


PP e PSOE fecharam um acordo para reformar a Lei Eleitoral e a Lei de Partidos, segundo anunciaram o porta-voz da Justiça do PP, Federico Trillo, para impedir a presença da esquerda abertzale nas eleições. A nova reforma possibilitará a ilegalização de grupos de eleitores.

A esquerda abertzale apresenta hoje as bases de um novo projecto político e organizativo

Editorial: Um novo instrumento para uma nova era

O acordo com «todos os recursos legais possíveis para evitar que o Batasuna ou qualquer derivado da ETA volte a apresentar-se às eleições e, mais concretamente, às próximas eleições municipais» foi anunciado ontem pelo próprio Trillo e desmentido, posteriormente, pelo PSOE.

Agora, Trillo precisou que o pacto foi celebrado na quinta-feira à noite com o primeiro vice-presidente do Governo espanhol e ministro do Interior, Alfredo Pérez Rubalcaba, e que foi concluído ontem de manhã.

A partir da modificação da Lei Eleitoral e a Lei de Partidos, os cargos eleitos dos grupos de eleitores poderão ser suspensos do seu cargo.

Os grupos eleitorais são grupos de cidadãos que se unem temporariamente para se apresentarem de forma conjunta a umas eleições numa mesma candidatura.

Até agora, estas candidaturas ficavam fora das garras e dentes aguçados da Lei de Partidos, pelo que a reforma acordada por PP e PSOE irá impedir que estes grupos se possam apresentar a umas eleições «se ficar demonstrada a sua ligação ao Batasuna ou ao meio da ETA».

Trillo afirmou que o pacto porá «fim às pretensões do Batasuna de se apresentar às eleições através outras siglas» e representa «um ponto de viragem na luta contra o terrorismo».

«Gato por lebre»
Pouco depois, na conferência de imprensa que se segue ao Conselho de Governo, Alfredo Pérez Rubalcaba afirmou que a «reforma ficou muito bem, porque, mantendo os mesmos princípios da Lei de Partidos, evitam-se aquelas frestas pelas quais alguém tinha procurado iludir a lei. Essas frestas foram tapadas».

O vice-presidente do Governo espanhol assegurou que «do que se trata é que não nos dêem gato por lebre. Ponto. Eu julgo que esta frase é suficientemente clara». [Sim, diz muito sobre vós. Mas nada de novo.]
Fonte: Gara

Sugestão de leitura - sobre a corja de inimputáveis, castas mandantes, mãos sujas, senhores da guerra & etc.: «González y su confesión», de Iker GALLASTEGI

Arantza Zulueta em greve de fome: mobiliza-te contra a sua situação insustentável!


Quando precisámos da sua ajuda, esteve lá! Agora, é ela que precisa de nós!
Hoje, sábado, manifestação em Bilbau: comparece no Arriaga às 18h30.
Anima zaitez! Elkartasuna ez da delitua! Isolamendurik ez!

Guevara denuncia um advogado que saiu de um julgamento por não poder exercer a defesa
O juiz da Audiência Nacional Alfonso Guevara pediu na quinta-feira que o advogado basco Zigor Reizabal seja investigado depois de este se ter ido embora do julgamento de quinze pessoas acusadas de «kale borroka», alegando que a defesa não tinha podido preparar adequadamente o processo, na medida em que antes se tinha alcançado um acordo com o magistrado do MP Luis Barroso, que substituía o pedido de 11 anos de prisão por penas de multa. Por fim, o Ministério Público voltou atrás e a audiência oral realizou-se. (Vídeo aqui.)
VER BEM: Gara

Os três jovens detidos em Nafarroa Beherea, em liberdade e sem acusações
Foi na quarta-feira por volta das 20h30 que os três jovens baxe-nafartarras Jordi Foucher, William Indart e Julien Bidart, detidos na véspera por volta das 6 da manhã, saíram em liberdade e sem acusações. Um quarto tinha sido intimado na quarta de manhã e tinha sido posto em liberdade algumas horas depois.
Em comunicado, o movimento Askatasuna denunciou «estas detenções, destinadas [...] como todos os processos judiciais [...] a semear o medo, a divisão e o desânimo, especialmente no seio da juventude basca».
Fonte: Lejpb-EHko_kazeta

Leituras


«Manual del censurador español», de Jose Mari ESPARZA ZABALEGI, director da Txalaparta
Perante a campanha da imprensa de Madrid e do PP basco contra a presença de algum dos nossos livros nas bibliotecas públicas da CAB...

«Je suis un terroriste», de Joseba GINÉS
Toca o telefone, são cinco da madrugada. Os maus augúrios confirmam-se com novas detenções de mais jovens em Burlada...

«Paddy Woodworth: "La política de dureza hacia la izquierda abertzale puede reforzar la minoria que quiere una vuelta a la violencia"», entrevista de Carlos C. BORRA
Paddy Woodworth é autor de vários livros sobre a situação política basca, entre os quais Guerra sucia, manos limpias, no qual deslindava a trama dos GAL

«Sobre el "Cierre del ciclo de negación de la violencia"», de Ainhoa ETXAIDE, secretária-geral do sindicato LAB
Os meios de comunicação voltaram-nos a lembrar e a evidenciar a importância dos sinais de pontuação, mostrando como uma simples vírgula pode alterar de forma substancial o sentido de uma frase.

«As víctimas y la ideología», de Maite SOROA
A presença de Cristina Sagarzazu e Rosa Rodero (viúvas de dois ertzainas mortos num atentado da ETA) na oferenda floral a Santi Brouard e Josu Muguruza surpreendeu alguns que não conheciam os seus posicionamentos públicos sobre o conflito e agradou a outros, mas até ontem não sabíamos que tinha escandalizado um outro.

Egin dezagun urratsa / Demos um passo em frente


Miren Amuriza, Gorka Lazkano e Eneko Abasolo «Abarkas» (bertsolaris) também vão estar em Bilbau no dia 8.
Fonte: egindezagunurratsa.info

EGIN DEZAGUN URRATSA
eskubide guztiekin euskal presoak Euskal Herrira

Demos um passo em frente
com todos os direitos, os presos bascos para o País Basco


Manifestazio Nazionala, Bilbon, Urtarrilak 8
Manifestação nacional, em Bilbau, 8 de Janeiro

O Zinebi resgata os filmes dos cineastas exilados durante o franquismo


Bilboko Zine Dokumental eta Laburmetraia Nazioarteko Zinemaldia
Bilbo * E.H.
O 52.º Festival Internacional de Cinema Documental e Curtas-metragens de Bilbau (Zinebi) projecta desde quinta-feira vários filmes «praticamente inéditos» em Hegoalde (País Basco Sul) de realizadores exilados no Estado francês durante o franquismo: Joan Castanyer, José María Berzosa, Adolfo Arrieta, Joaquín Lledó e Fernando Arrabal.
No ciclo incluem-se os filmes Andorra (1945), de Joan Castanyer; ¡Arriba España! (1976), de José María Berzosa; Le jouet criminel (1969) e Les intrigues et Sylvia Couski (1974), de Adolfo Arrieta; Le sujet ou le secrétaire aux mille et un tiroirs (1974), de Joaquín Lledó; e Sang et or (1978) e Viva la muerte (1970), de Fernando Arrabal.
http://www.zinebi.com/

Fonte: SareAntifaxista

O Zinebi exibe um Antonioni inédito
A 52.ª edição do Zinebi, Festival Internacional de Cinema Documental e Curtas-metragens de Bilbau, prepara-se para o seu encerramento. O evento, que termina amanhã [hoje, sábado], apresentou na quinta-feira o ciclo «La mirada de Michelangelo. Los Documentales de Antonioni y algunos testimonios audiovisuales sobre su obra», que mostrará, pela primeira vez e restaurado, todo o material documental que o italiano rodou.
Anartz Bilbao
VER: Gara

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Os futebolistas bascos vão jogar com a selecção para relançar a exigência da oficialização


Vai haver jogo de Natal da selecção. E muitos dar-se-ão por satisfeitos pelo facto de se retomar a celebração de uma festa que, na opinião dos protagonistas, deveria ir bastante mais além.

É precisamente o objectivo final dessa jornada, a sua essência, aquilo que separou a Federação e os futebolistas nos últimos anos. E, na verdade, continua a fazê-lo. Porque, como os jogadores explicaram ontem numa nota pública, desta vez também não se chegou a um acordo com a Federação, que acusam não só de «não ter vontade de dar passos em prol da oficialização», mas também de manter um discurso ambíguo a esse respeito, incumprindo permanentemente os compromissos assumidos.

A pesar disso, os futebolistas tomaram «a decisão de jogar, para acabar com as interpretações interessadas e para que a sociedade entenda claramente que os futebolistas bascos estão sempre dispostos a defender as nossas cores, no campo ou em qualquer outro lugar». Mas as suas intenções têm pouco a ver com o aspecto folclórico ou, mais ainda, pecuniário com que se conforma a Federação. «Só quer organizar os jogos com o objectivo de obter benefícios económicos - denunciam. Essa é a sua verdadeira preocupação a respeito da selecção. Para arredondar o orçamento anual, essa fonte de rendimentos é imprescindível à Federação Basca. E é isso que a leva a fazer o esforço de organizar o jogo, não o sonho da oficialização da nossa selecção».

Daí que, face à atitude federativa, os futebolistas façam um apelo para que as aparições da selecção não se reduzam a festivais anuais para amealhar verbas. «Tomámos a decisão de vestir a camisola do nosso país. E, unindo-nos à vontade dos aficionados bascos e da maioria da sociedade, gostaríamos que o jogo de Natal fosse um dia de reivindicação do nosso direito e não um acto teatral para cobrar dinheiro», insistem.

De facto, os jogadores querem que «este jogo represente o final de um ciclo e o princípio de uma nova era. Estamos dispostos a jogar este ano, mas, olhando para o futuro, julgamos que será necessário trabalhar também noutras áreas». E para isso solicitam a ajuda da sociedade basca. «Há muito trabalho por fazer e queremos dizer, com sinceridade, que nós, jogadores, não nos vemos capazes de fazer o caminho todo sozinhos. Por isso, com toda a humildade, queremos pedir ajuda à sociedade basca e especialmente a quem pude dar o seu contributo neste âmbito, para que entre todos construamos o caminho em direcção à oficialização».

Amaia U. LASAGABASTER
Notícia completa: Gara

Ver também: «Mucho más que una simple camiseta», de Imanol INTZIARTE

No dia 4 de Dezembro, manifestação de protesto em Baiona contra o mandado europeu contra Aurore Martin


A manifestação, com o lema «Euroagindurik ez. Eskubide zibil eta politikoen alde» (Não aos mandados europeus. Pelos direitos civis e políticos), terá lugar às 16h00, e será seu objectivo denunciar o processo contra Aurore Martin, cuja entrega ao Estado espanhol foi aprovada na terça-feira pelo Tribunal de Pau.
Os convocantes consideram que a decisão do tribunal é «muito grave e nos afecta a todos», pelo que «não aceitamos a decisão, por parte de um Estado totalitário, de deixar Aurore Martin nas mãos de um Estado torturador».

Na conferência de imprensa que deram ontem de manhã em Baiona, afirmaram que «todos somos Aurore Martin».

Anteontem, o conselheiro do Interior de Lakua, Rodolfo Ares, encarregou-se de confirmar a intencionalidade desta original actuação judicial contra o Batasuna no Estado francês ao agradecer a Paris o seu «esforço» neste caso.
Fonte: Gara

Conferência de imprensa do Batasuna em Baiona (24/11/2010)


Fonte: ezkerabertzalea.info

Manifestação no sábado para denunciar a situação de Arantza Zulueta


O Movimento pró-Amnistia e conterrâneos e amigos da advogada bilbaína Arantza Zulueta denunciaram as condições em que esta se encontra na prisão e convocaram uma manifestação para este sábado, às 18h30, a partir do Arriaga.

Advogados europeus reclamam a liberdade de Zulueta, Enparantza e Sarriegi

Declaração da associação de advogados europeus ELDH (ing)

Recorde-se que a presa política basca foi detida a 14 de Abril e encarcerada em Cáceres em regime de isolamento. No dia 23 de Outubro foi levada dali para Málaga, onde a sua situação de isolamento e solidão se agravou, fechada numa cela pequena, inspeccionada diariamente, com direito a ter poucos pertences, não vendo quase ninguém (e sempre funcionários do presídio). O seu advogado afirmou que os seus pais não a vêem desde Agosto. Encontra-se em greve de fome desde o dia 15.
Notícia completa: Gara

Iker Beristain: «Mostrámos que lutando se alcançam os objectivos»
O Movimento pró-Amnistia divulgou uma carta escrita por Iker Beristain, preso a quem a juíza Laurence Le Vert não deixava conhecer a filha. Na carta, que escreveu na véspera do dia em que a ia conhecer, Beristain manifesta a sua alegria por conseguir a autorização de visitas e agradece o apoio recebido do exterior. «Uma vez mais, pudemos mostrar que os objectivos se podem alcançar se a luta nas ruas e nas prisões forem na mesma direcção», diz Beristain. Os presos de Meaux levaram a cabo uma longa greve de fome para exigir o reconhecimento da paternidade de Beristain.
Em seguida, a notícia aborda de forma mais detalhada a situação que já ontem aqui expusemos de quatro presos políticos que se encontram em greve de fome para exigir que os seus direitos sejam respeitados: Jon González e Mikel Almandoz; Patxi Segurola; e Arantza Zulueta.
VER: Gara / Gutuna-carta: «...Denon artean lortu dugu!»

Sara gogoan zaitugu!: na 2.ª-feira, manifestação contra a dispersão em Iruñea
A iruindarra Sara Fernandez, vítima da política de dispersão penitenciária, será lembrada nesta segunda-feira na Alde Zaharra de Iruñea, quando se cumpre o 7.º aniversário da sua morte. O lema da manifestação é «Euskal Presoak Euskal Herrira. Eskubide guztien jabe. Dispertsiorik ez». Segunda-feira, 29, às 12h30, da Praça Mercaderes.

Fonte: apurtu.org

Arbizu apresenta uma queixa na Justiça pelo ataque a Otsoportillo


A esquerda abertzale e o NaBai apresentam em Sakana (Nafarroa) moções de repúdio
Arbizu * E.H.
A Câmara Municipal de Arbizu apresentou uma queixa na Justiça, de forma a ver esclarecido o ataque fascista perpetrado contra o monólito de Otsoportillo, na serra de Urbasa. Para além disso, a esquerda abertzale de Sakana apresentará uma moção em todos os municípios desta comarca para denunciar o ataque e convocou um acto político para este domingo, dia 28 de Novembro, em Otsoportillo, que terá por lema «Gora askatasunaren aldeko borrokalariak! Faxistak kanpora!» (Vivam os lutadores pela liberdade! Fascistas, daqui para fora!).
Por outro lado, o NaBai, que já antes tinha repudiado estes acontecimentos, registou na Câmara de Altsasu uma moção com o mesmo propósito, que será enviada à Mancomunidade de Sakana para depois ser remetida aos restantes municípios.
O ataque ao monólito de Otsoportillo ocorreu alguns dias depois de ali se ter realizado um acto de homenagem e evocação (Urtero otsoportillon 1936ko gudariei egiten zaien omenaldia - hitzondobideoak).

Fonte: SareAntifaxista

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O Batasuna acusa Paris de tomar uma decisão contra o processo e reitera o seu compromisso

O Batasuna considerou «muito grave» a decisão do Tribunal de Pau de dar luz verde ao mandado europeu contra Aurore Martin e responsabilizou o Governo francês por ter tomado uma decisão que vai «contra o processo de solução».



Jean-Claude Agerre e Xabi Larralde afirmaram que o Governo francês procura «de facto» a sua ilegalização com a decisão de dar luz verde ao mandado europeu contra a ex-mahaikide Aurore Martin, que enquadraram no «ambiente repressivo geral» que se vive em Euskal Herria.

O Batasuna não tem dúvida de que, «quando detiveram Aurore Martin, já tinham tomado a decisão de a deixar nas mãos da Audiência Nacional espanhola» e defende que se trata de uma decisão política que ocorre num momento político concreto.

Agerre e Larralde, que surgiram acompanhados na conferência de imprensa por uma dezena de militantes abertzales, perguntaram o que se passou em Euskal Herria de Junho para cá, para que, seis meses depois de ter refutado o primeiro mandado europeu, o Tribunal de Pau tenha agora aprovado o segundo. «Ao longo destes meses foram dados passos importantes no processo de forma a possibilitar a solução do conflito», salientaram.

Por isso, acusaram o Governo de Paris de tomar uma decisão que vai «contra o processo de solução» e pediram-lhe que, «em vez de trazer para Ipar Euskal Herria a situação de excepção de Hegoalde [Sul], assuma a sua responsabilidade na solução do conflito».

Os representantes do Batasuna destacaram que o compromisso da esquerda abertzale com «um processo democrático e pacífico é firme» e pediram a todos os agentes que se posicionem de uma forma «clara e eficaz».

Fizeram, ainda, um apelo aos cidadãos para que secundem os protestos e as mobilizações que se venham a organizar contra a decisão do Tribunal de Pau.
Fonte: Gara

«Ares agradece o «esforço» francês e o Batasuna vê um ataque à sua estratégia» (Gara)
O conselheiro do Interior de Lakua, Rodolfo Ares, encarregou-se de confirmar, ontem, a intencionalidade da «original» actuação judicial contra o Batasuna no Estado francês ao agradecer a Paris o seu «esforço» no caso de Aurore Martin. A aprovação do mandado europeu pelo Tribunal de Pau foi questionada por quase todas as forças de Ipar Euskal Herria. O Batasuna ressalta que «ocorre num contexto determinado» mas que nenhum ataque os fará mudar de estratégia.

El Sáhara, Mister X y Mikel Zabaltza

¿Por qué el reino de España mira hacia otro lado ante las brutalidades marroquíes contra el pueblo saharaui? ¿Dónde quedaron las promesas socialistas de que iban a apoyar su derecho de autodeterminación? ¿Por qué no se denuncia una vulneración de derechos humanos tan flagrante? Es sencillo, son cuestiones de Estado. En este momento, el gobierno de Zapatero prioriza sus relaciones con el régimen marroquí a la defensa de los derechos del pueblo saharaui. ¿Dónde está la ética? ¿Dónde la justicia? ¿Dónde la condena de la violencia utilizada por Marruecos? Ni está ni se la espera.

Hace apenas unas semanas, Felipe González se puso la X de los GAL sobre su cabeza. Dudaba públicamente sobre si debía haber mandado matar a la dirección de ETA, y admitía implicitamente que ese tipo de decisiones -utilizar o no la guerra sucia- las tomaba él. Una vez más, la razón de Estado, en este caso la lucha contra el independentismo vasco, hace volar por los aires su papel como garante de derechos y lo convierte en un estado terrorista, y a su ex presidente en un apologeta de la violencia. Pero él no enaltece el terrorismo, ni ahora ni cuando acompañó a la cárcel a los condenados por los GAL, eso lo dejamos para los vascos. Eso es cuestión de estado.

Hace ya 25 años que asesinaron a Mikel Zabalza. Lo torturaron hasta la muerte. Y lo hicieron, entre otros, Enrique Dorado Villalobos y Felipe Bayo Leal, los mismos que poco antes se habían encargado del suplicio de Lasa y Zabala. Funcionarios del Estado torturando salvajemente a ciudadanos vascos, ahogándolos en bañeras, arrancándoles las uñas, obligándoles a cavar su propia tumba…., y Mister X reconoce ahora que él movía los hilos de aquellas cloacas. ¿Cómo puede ser que hechos tan repugnantes como estos queden impunes? Es sencillo, es razón de estado.

Al Estado español los derechos humanos le importan un pimiento. Gobierne quien gobierne, la razón de estado obliga a sujetar al pueblo vasco como sea, utilizando los medios que sea, desde el asesinato selectivo hasta la masacre más salvaje, desde mandar a unos pistoleros a matar a Santi Brouard y Josu Muguruza hasta llenar de cadáveres las cunetas de media Nafarroa, pasando por salvajadas como los Sanfermines del 78 o Montejurra.

El Estado español nunca ha garantizado los derechos más elementales del pueblo vasco, ni tampoco lo va a hacer ahora: ni el derecho a la vida de sus ciudadanos, ni el derecho a no ser torturado por funcionarios estatales, ni la libertad de expresión o asociación, ni el derecho a decidir… Nada. La razón de estado es más fuerte que los principios democráticos, así que estos derechos nos los tendremos que ganar nosotros y nosotras.
Un ejemplo evidente es el de la tortura. Tras décadas de trabajo hemos dejado en evidencia al Estado español, en Euskal Herria y ante la comunidad internacional, hemos demostrado que la tortura es una constante, hemos activado la presión social y estamos a punto de terminar con esta lacra, porque al Estado ya se le hace insoportable el olor a carne quemada que desprenden comisarías y cuartelillos. Por eso, dentro de muy poco, será la misma razón de Estado la que impida que los policías torturen.

Ese es el reto, ganar una a una todas las batallas hasta hacernos dueños de todos nuestros derechos. Tras la batalla de la tortura, vendrán la del final de las cadenas perpetuas, la de sacar a los presos y presas enfermas, la de reagrupar al colectivo en Euskal Herria, la de la amnistia. Y lo mismo con la batalla por los derechos civiles y políticos, por la desmilitarización de Euskal Herria, por el derecho a decidir. Quien espere que aquí la justicia y los derechos van a caer del cielo, se equivoca. Van a caer por su propio peso, sí, pero previamente tendremos que mover el árbol, y mucho.
Este sábado 27 moveremos el árbol de la tortura en Orbaiceta, recordaremos a Mikel Zabalza y diremos nunca más. Nos vemos allá. Llega la hora de la verdad y toca remangarse. Torturarik ez! Inoiz ez!

Josu ESPARZA, representante do Movimento pró-Amnistia
Fonte: apurtu.org

Comentário político na Info7 Irratia

Floren Aoiz

O analista político aborda fundamentalmente a realidade pré-eleitoral em Nafarroa.

Quatro presos políticos continuam em greve de fome em defesa dos seus direitos

Os presos políticos bascos Arantza Zulueta, Patxi Segurola, Mikel Almandoz e Jon González continuam em greve de fome em defesa dos seus direitos. No caso de González e Almandoz, estão há dez dias em jejum para reivindicar medidas como dispor de uma visita dupla cada semana e não uma de cinco em cinco semanas ou a possibilidade de ter visitas especiais com as crianças, que já existem noutras prisões. Exigem ainda o reconhecimento do colectivo dos presos.
Por seu lado, Patxi Segurola já está há 19 dias em greve de fome face ao perigo de extradição para o Estado espanhol, depois de ter cumprido pena no Estado francês, enquanto a advogada Arantza Zulueta não ingere alimentos desde o dia 15 num protesto contra o isolamento total a que a submeteram praticamente desde a sua detenção.

Entretanto, pela liberdade de Jokin Urain dezenas de pessoas participaram na marcha de domingo entre Orereta e Urdaburu. E, pelos presos, na segunda-feira juntaram-se 15 pessoas em Bermeo, 92 em Ondarroa, 9 em Euba, 42 em Iurreta, 60 em Santurtzi, 25 em Ataun e Zaldibia, 19 em Ordizia, 32 em Pasai-San Pedro, 15 em Zaldibar, 56 em Oiartzun, 47 em Laudio, 10 em Añorga, 19 em Zorrotza e 17 em Otxarkoaga. Na terça-feira, foram 120 no Arriaga (Bilbo).
Fonte: Gara
Na foto, o preso político Mikel Almandoz, de Atarrabia (Nafarroa).

Repressão: em Barañain, chuva de multas contra o movimento juvenil por uma ocupação simbólica
O Iñurriak Gazte Kolektiboa deu uma conferência de imprensa em Barañain esta terça-feira. Fizeram saber que 25 pessoas da localidade navarra receberam multas pela ocupação simbólica do espaço do Gaztetxe no dia 18 de Setembro, que terminou por mútuo acordo entre a assembleia juvenil e o Município, quando o autarca se comprometeu a receber e a ouvir os ocupantes. Apesar de naquele dia não ter havido qualquer identificação, já receberam 25 multas da parte da Delegação do Governo. «Isto tem todo o ar de ser uma vingança do Presidente da Câmara e dos seus dois paladinos Pablo Gomez e Oscar Goñi, pois só através das câmaras de segurança que fortificam a Câmara Municipal contra a "plebe" foi possível identificar tanta gente e fazer uma selecção à medida e ao gosto da UPN, com a colaboração da Polícia Municipal», referiram.
Conferência de imprensa na íntegra em apurtu.org

10.º aniversário da Koska Irratia

No âmbito dos diversos actos que a Koska Irratia vai realizar por ocasião do 10.º aniversário da criação da rádio, nesta sexta-feira, dia 26 de Novembro irá actuar no Gaztetxe Itzubaltzeta de Erromo/Itzubaltzeta o cantautor argentino Rafael Amor.

Rafael Amor é um histórico e combativo cantautor que viveu muitos anos no Estado espanhol, tendo regressado há cinco à Argentina; ao longo da sua carreira publicou cerca de vinte discos, marcados por letras poéticas e combativas, pelo seu envolvimento solidário com os sectores populares em luta, trabalhadores de fábricas ocupadas, piqueteros, refeitórios populares e outras experiências de auto-organização.

Canções como «No me llames extranjero», em que se denuncia a xenofobia; «Olor a goma quemada», dedicada aos piqueteros; ou a que dedicou ao maestro Carlos Fuentealba, assassinado pela Polícia numa mobilização laboral, são exemplos da sua mensagem de luta e solidariedade.

Com o recital desta sexta-feira, Rafael conclui este ano as actuações na Europa, antes de regressar à Argentina; terá início às 21h00, no Gaztetxe de Erromo/Itzubaltzeta, a 100 metros da paragem do metro de Gobela. O preço da entrada são 5 euros.

«...los unicos vencidos son los que no luchan...» (Rafael Amor)

«Olor a goma quemada»


Besarkada handi bat "a los romanos".

Solidariedade com Euskal Herria, de Caracas a Lugano

Aparece uma página solidária com Euskal Herria na Venezuela
O colectivo Pakito Arriaran, de Caracas, criou uma página de Internet onde, a partir da sua perspectiva revolucionária e internacionalista, dá conta do que se passa em Euskal Herria e da sua luta diária pela independência e o socialismo.
O portal a que fazemos referência é http://pakitoarriaran.org/
Notícia completa: boltxe.info


Noites solidárias com Euskal Herria em Paris e Lugano
Na semana passada demos conta da solidariedade manifestada com Euskal Herria em Cork (Irlanda) e agora falamos de actividades solidárias que decorreram na cidade suíça de Lugano e em Paris - mostra de que os colectivos solidários com Euskal Herria não cessam a sua actividade, apesar dos esforços da embaixadas espanholas (e demais fatxas por aí à solta).
Em Lugano, no CSOA El Molino (o gaztetxe da cidade suíça), a noite solidária com Euskal Herria e com os presos políticos bascos incluiu um debate com Giovanni Giacopuzzi sobre a história da esquerda abertzale e a situação actual, seguido de animação musical diversa.
Em Paris houve um jantar-debate solidário no CICP, organizado pelo Comité de solidarité avec le Pays Basque - Paris. Foi um acto festivo e militante, no qual estiveram presentes representantes de diversos movimentos e países (cursos, corsos, kanakos, da Colômbia, de Beirute, do Peru e de Euskal Herria).
Durante o jantar-debate, em que era visível um cartaz com os presos e as fotos de Josu Muguruza e de Santi Brouard, o Comité de solidarité avec le peuple basque explicou o significado do 20 de Novembro para Euskal Herria.
Notícia completa e mais fotos: lahaine.org

Actividades em Madrid pelo diálogo e contra a repressão em Euskal Herria
Madrid foi palco, na semana passada, de actividades solidárias com Euskal Herria, promovidas pela «Plataforma de Madrid por una Solución Dialogada y Democrática del Conflicto Vasco», de que fazem parte a médica Angeles Maestro, os advogados Francisco García e José Manuel Hernández ou o matemático Carlo Frabetti. Ali, foi também apresentado o livro La maza y la cantera, do advogado Julen Arzuaga, que analisa a repressão sobre a juventude basca. A sala do Ateneo de Madrid esteve repleta neste acto.
Fonte: Gara

terça-feira, 23 de novembro de 2010

«Zutik Euskal Herria!» Urtebete borrokan / «Euskal Herria, de pé!» Um ano de luta


Izan direlako gara! Porque foram somos! E seremos.
Fonte: ezkerabertzalea.info

Pau dá luz verde ao mandado europeu contra Aurore Martin


O Tribunal de Pau aprovou a entrega de Aurore Martin às autoridades espanholas, para que seja julgada pelo tribunal de excepção espanhol, Audiência Nacional, segundo informa a Kazeta.info.

A ex-mahaikide do Batasuna, que se encontrava em liberdade sob medidas de coacção judicial desde a semana passada, não será entregue de imediato, uma vez que a defesa tem a possibilidade de recorrer da decisão – dispõe de três dias. No caso de o tribunal de apelação confirmar a sentença, é a primeira vez que uma pessoa com nacionalidade francesa será extraditada pela sua participação em actividades políticas.

Aurore Martin foi detida e encarcerada no dia 9 deste mês, depois de a Audiência Nacional espanhola ter emitido um segundo mandado europeu contra ela. O primeiro requerimento, que tinha sido tramitado pelo juiz Baltasar, foi rejeitado pelo Tribunal de Pau a 8 de Junho último. Martin tinha sido processada por Garzón [o Sr. «tudo é ETA», de muito má memória] em Março de 2009, juntamente com 43 militantes independentistas.

O mandado europeu contra Martin gerou inúmeras reacções. Dezenas de representantes políticos, sindicais e sociais solidarizaram-se com a militante abertzale, entre eles autarcas, vice-presidentes de Câmara e dezenas de vereadores de Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa, além de organizações de direitos humanos, sociais e sindicais.

No sábado passado, mais de mil pessoas manifestaram-se em Baiona para expressar o seu apoio a Aurore Martin e contra os mandados europeus.

O subprefeito não recebe cargos eleitos
Ontem à tarde, uma centena de cargos eleitos, entre os quais um deputado e conselheiros departamentais, dirigiram-se à Subprefeitura de Baiona com o intuito de transmitir ao representante do Estado o seu desacordo com o mandado europeu, mas, apesar de a reunião ter sido previamente solicitada, o subprefeito não os recebeu e ainda deu ordens no sentido de que não fosse aceite nenhum documento que lhe pretendessem entregar. [Zein handia, zure demokrazia!]
Ao início da tarde já havia umas quinze furgonetas dos CRS a bloquear a entrada da Subprefeitura. Embora a conselheira da Aquitânia Alice Leizeagezahar tenha conseguido chegar à porta, foi imediatamente expulsa.
Fonte: Gara

«O PS francês considera "inaceitável" a decisão contra Aurore Martin», de Ainize BUTRON e Ramon SOLA
Numa decisão sem precedentes contra o Batasuna, o Tribunal de Pau deu luz verde a um mandado europeu emitido contra uma sua representante, Aurore Martin, justificando-a na sua participação em actos políticos em Agurain (Araba) ou Iruñea. A decisão, que ainda não é firme, provocou espanto na defesa, preocupação na esquerda abertzale e repúdio em todo o espectro político de Ipar Euskal Herria (País Basco Norte). «Como democratas, consideramo-la inaceitável», disse o PS francês. O Batasuna dará amanhã uma conferência de imprensa sobre o caso. A representante da Askatasuna Anaiz Funosas qualificou esta decisão judicial como «terrível».
VER: Gara

«O Tribunal de Apelação já parou outros casos, que fará agora?», de Maite UBIRIA
Em 2004 também parecia que Paris estava disposta a extraditar militantes políticos bascos com «nacionalidade francesa»: Yves Matxikote, Amaia Rekarte e Haritza Galarraga. Não o fez. O mesmo se passou um ano mais tarde com «Lof».
VER kazeta.info via Gara

Leituras 1


«Abrazos no, respeto», de Martin GARITANO, jornalista

«El tren ya no para», Joxe Mari OLARRA, militante da esquerda abertzale

«La sofocante agenda de Urkullu el sofocador», de Jesus VALENCIA, educador social


A Polícia francesa prendeu três jovens em Ipar Euskal Herria e levou-os para Pau


Os três jovens foram presos ontem de manhã pelos gendarmes no herrialde de Nafarroa Beherea e levados para Pau ao fim da tarde. Jordi Foucher foi detido em Armendaritze, William Indart em Bidarrai e Julien Bidart em Ortzaize.

A Polícia efectuou buscas nas casas dos três detidos, tendo-se verificado momentos de tensão.

Segundo comunicaram aos pais de Foucher, a operação estará relacionada com o lançamento de um cocktail molotov contra as instalações dos gendarmes em Baigorri nas vésperas do Nafarroaren Eguna, em Abril de 2009.

«Perseguição constante»
Foucher, Indart e Bidart já antes tinham sido detidos e interrogados. O pai de Foucher afirmou que o seu filho é alvo de uma «perseguição constante». Foi detido em 26 de Novembro de 2008, quando ainda era menor de idade, nessa altura por alegada participação nos incidentes que se seguiram à manifestação que ocorreu em Donibane Garazi para denunciar o «caso Kalaka».

O juiz decidiu cumprisse uma pena de trabalho social mas, como os pais não aceitaram, o caso passou para a alçada de um tribunal de menores. De então para cá, esteve a aguardar, precisamente, que o tribunal se pronunciasse. Em vez disso, foi novamente detido pouco depois de fazer 18 anos.

Indart foi detido e interrogado por causa do mesmo caso. Bidart, por seu lado, é acusado de fazer uma pintada na instalações da gendarmerie. Atingiram todos a maioridade legal há pouco tempo.

A kazeta.info informou ainda que ontem, às 19h00, teve lugar em Ortzaitze uma mobilização de protesto contra esta nova operação policial, na qual participaram 150 pessoas.

Entretanto, o Movimento pró-Amnistia fez saber já hoje que o período de detenção destes três jovens foi prolongado por mais 24 horas e que um outro jovem, menor de idade, prestou declarações na esquadra de Maule (Zuberoa), tendo depois saído em liberdade. Para denunciar as detenções, hoje haverá mais concentrações, em Pau (18h30) e em Ortzaize (19h00).
Fonte: Gara e kazeta.info e Gara

Nota: todas as notícias desenvolvidas que encontrámos sobre este assunto - no Berria, na kazeta.info, no Gara e no askatu.org - se encontravam em euskara; qualquer erro de tradução é da nossa inteira responsabilidade. ASEH

Leituras 2


«EITB: la televisión pública como arma política», de EH Confidencial

«Unas y ningunas», de Gloria REKARTE, ex-presa

«Todo un detalle», editorial do GARA

Em Sopela, exigiu-se a liberdade de Gabi Basañez e anunciou-se uma manifestação


No domingo passado, a iniciativa popular «Gabi etxean nahi dugu!» (Queremos o Gabi em casa!), de Sopela (Bizkaia), deu uma conferência de imprensa na Praça do Município na qual se defendeu a figura e o trabalho de Gabi Basañez e se exigiu a sua libertação e a dos restantes encarcerados da ASKAPENA, que foram detidos no dia 28 de Setembro pela Polícia Nacional espanhola no âmbito de uma operação contra a organização internacionalista basca.

Para além disso, esta iniciativa lançou nas últimas semanas uma petição a favor da libertação de Gabi, que colheu inúmeros apoios entre colectivos, organizações, partidos políticos e pessoas a título individual do município e da comarca Uribe Kosta. Na sequência disto, no dia 25 será apresentada na Câmara Municipal uma moção com o apoio do Eusko Alkartasuna, dos Verdes, da Alternatiba e da esquerda abertzale.
Na conferência de imprensa, anunciaram ainda uma mobilização para o próximo domingo, dia 28, que partirá da Praça do Município de Sopela às 13h00. A convocatória, que já conta com múltiplos apoios, terá como lema «Gabi etxean nahi dugu! Errepresio gehiagorik ez!» (Queremos o Gabi em casa! Repressão nunca mais!).

Mais fotos: Gabiren aldeko agerraldia Sopelan

Fonte: ukberri.net / etengabe / etengabe

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Os signatários do Acordo de Gernika iniciam um trabalho de interlocução com diversos agentes


Os signatários do Acordo de Gernika iniciam hoje um trabalho de interlocução com outros agentes políticos, sindicais, económicos e sociais, e lançaram um apelo à socialização do documento num acto que ontem decorreu em Iruñea.

A partir de hoje, os signatários do Acordo de Gernika vão iniciar em Nafarroa um trabalho de interlocução com outros agentes políticos, sindicais, o patronato, a Igreja e o tecido associativo, segundo fizeram saber no acto que ontem decorreu no frontão Labrit.

Fizeram também um apelo no sentido de socializar o conteúdo do acordo, subscrito no passado dia 25 de Setembro em Gernika por cerca de trinta organizações políticas, sociais e sindicais.

Durante o acto, que teve lugar sob uma reprodução do «Guernica» de Picasso com um fundo musical de violoncelo, os signatários reiteraram os compromissos assumidos e sublinharam a possibilidade de se passar de um cenário de confronto para um outro em que os problemas políticos se resolvam numa mesa política com base em princípios democráticos.

Para se atingir esse cenário, consideraram necessário que esses compromissos sejam assumidos por uma vasta maioria social do país, de forma a possuírem alicerces sólidos.
Fonte: Gara

Acordo de Gernika: acto político em Iruñea (eus/cas)


Fonte: apurtu.org

Mariné Pueyo: «Procuramos uma coligação ampla que seja agente de mudança»


Mariné PUEYO, membro da esquerda abertzale, entrevistada por Ramón SOLA

Em Nafarroa, a travessia pré-eleitoral andou calma e morna até domingo passado. A proposta que a esquerda abertzale fez ao EA e ao Aralar gerou uma tempestade que pode alterar o horizonte político, presente e futuro. Depois de ver os nervos de uns e os receios de outros, Mariné Pueyo destaca que a esquerda abertzale tem a mão estendida, que Gernika representa uma base forte para o acordo e que é possível dar a volta à correlação de forças existente em Nafarroa e impulsionar o processo democrático.

Ontem fez uma semana que a esquerda abertzale propôs ao Aralar e ao EA uma união de forças para as eleições para o Parlamento navarro de 2011. Mariné Pueyo, vereadora em Iruñea, encarregou-se de a expor, juntamente com Xanti Kiroga. Salienta que nestes sete dias ficou bem patente o temor da UPN e também o do PNV, que Pueyo acredita ter influência directa na posição do Aralar. A iniciativa teve ainda outro eco: o privado, o da face a face nas ruas. E aí Mariné Pueyo afirma que foram muitos os apoios recebidos e não poucas as felicitações.

VER: Gara via kaosenlared.net

Vidas distorcidas que são mais que vítimas colaterais de 50 anos de conflito


Melitón Manzanas é considerado hoje oficialmente uma «vítima do terrorismo», mas não se passa o mesmo com Joxe Mari Quesada ou María Mercedes Ancheta, mortos depois de passarem pelas suas mãos. A Euskal Memoria fez aflorar dezenas de histórias trágicas derivadas do conflito que se encontravam totalmente ocultas há décadas, que pura e simplesmente não foram notícia ou que foram tratadas como meros acontecimentos.

A investigação levada a cabo pela fundação Euskal Memoria sobre o período 1960-2010 permitiu trazer para a luz várias dezenas de mortes que jamais haviam sido conhecidas ou que nunca apareceram associadas ao conflito armado em Euskal Herria, mas que não se teriam verificado sem a sua existência. Os casos são muito variados: falecidos como consequência da prisão, de detenções, de tortura, de cargas policiais, de controlos, de perseguições... mas todos com um denominador comum: não aparecem nas listas de vítimas usadas até ao momento, questão plenamente actual. De facto, na semana passada o Gara informou que o Governo de Lakua atribuiu a uma empresa externa a tarefa de elaborar a lista das «outras vítimas». Muitos dos 474 casos de mortos pela repressão contabilizados pela Euskal Memoria, entre 1960 e 2010, nunca foram vítimas, nem sequer «colaterais».

Este periódico teve acesso ao material recolhido, que virá a público na próxima Feira de Durango e será depois distribuído apenas entre os promotores da fundação. Chama a atenção o facto de os casos agora catalogados não dizerem apenas respeito aos anos 60 e 70, mais opacos em termos informativos, mas também a outros bastante mais recentes. São dramas humanos aos quais nunca foi dada uma dimensão política, e que muitas vezes nem sequer chegaram a ser notícia de fundo. Em seguida, alguns dos que serão divulgados em No les bastó Gernika: [...]

Ramón SOLA

VER alguns dos casos no Gara

Centenas de pessoas manifestaram-se em Donostia para recordar a morte de Mikel Zabalza


Centenas de pessoas manifestaram-se no sábado à tarde, em Donostia, em memória de Mikel Zabalza, que foi encontrado sem vida no dia 25 de Novembro de 1985 no rio Bidasoa, dias depois de ter sido preso pela Guarda Civil.

A mobilização partiu quinze minutos depois da hora prevista, às 17h45, do Boulevard, tendo por lema «25 urte eta gero torturarik ez! Aski da», que se lia numa faixa levada pelos familiares de Zabalza.

Os manifestantes fizeram ouvir frases como «Mikel, lembramo-nos de ti», «o povo não perdoará», «PSOE, GAL, é a mesma coisa» ou «Partido Socialista, terrorista».

A marcha terminou no local de onde se tinha iniciado, depois de ter percorrido as principais ruas da cidade. No Boulevard, procedeu-se à leitura de um comunicado e à entrega de um ramo de flores e de uma escultura de madeira aos familiares de Zabalza. No final, houve um apelo à participação na homenagem que será prestada a Mikel Zabalza no próximo sábado em Orbaitzeta.
Fonte: Gara

A luta nas prisões centra-se na exigência do fim do isolamento


O isolamento a são submetidos os presos políticos bascos, tanto no Estado francês como no espanhol, levou a que fosse empreendidas, este ano, diversas greves de fome nas prisões como forma de protesto e que tivesse lugar, inclusive, uma tentativa de suicídio. A advogada Arantza Zulueta foi a última prisioneira a ter de recorrer à greve de fome para denunciar este regime. Hoje [no domingo] cumpre o seu sexto dia sem ingerir alimentos na prisão de Málaga.

Mobilizações
Zulueta não é a única presa basca que se encontra em greve de fome, já que, tal como a biscainha, Jon González e Mikel Almandoz mantêm o seu protesto em Tarascon para exigir que seja respeitado «o direito às comunicações».
Como é habitual às sextas-feiras, centenas de cidadãos juntaram-se para denunciar a actual política penitenciária. Em Antzuola, por exemplo, concentraram-se 25 e 125 na capital biscainha. Em Lekeitio foram 105, 70 em Bergara, 191 em Ondarroa e 57 em Lizarra e Soraluze. Em localidades como Zarautz e Orereta estiveram presentes 205 pessoas, enquanto em Deba foram 40.
Em Legorreta concentraram-se 19; 75 em Galdakao; 56 em Lizartza; 61 em Elgoibar; 35 em Berriozar e 97 em Algorta. Em Ugao foram 28 as pessoas que se solidarizaram com os presos, 51 em Lezo, 55 em Urretxu-Zumarraga e 58 em Andoain. Em Zornotza reuniram-se 91, em Oñati 70 e 42 em Amurrio.
As mobilizações mais concorridas tiveram lugar em Gasteiz, com 510 pessoas, e Iruñea, com 440.

Oihana LLORENTE
Notícia completa: Gara

Ver também: «Convocam uma marcha para sábado em Bilbo contra o isolamento prisional»

domingo, 21 de novembro de 2010

Txelui Moreno, na homenagem a Santi e a Josu: «Não podemos descansar, é preciso fazer mais um esforço»

Txelui Moreno afirmou que o novo cenário político que se está a criar em Euskal Herria é fruto do trabalho de décadas e da entrega militante de independentistas como Santi Brouard e Josu Muguruza, tendo sublinhado: «não podemos descansar, é preciso fazer mais um esforço».

«Salientam na homenagem a Brouard e Muguruza que nem o Estado nem a guerra suja conseguirão parar o processo» (Branka)

«Izan direlako gara, irabaziko dugu» (Somos porque foram, venceremos) simboliza a aposta da esquerda abertzale, segundo indicou Txelui Moreno durante a sua intervenção no acto em memória de Santi Brouard e Josu Muguruza que decorreu no pavilhão de La Casilla, em Bilbo.

Depois da actuação dos dantzaris e de uma oferenda floral em frente a grandes painéis com as imagens de Brouard e Muguruza e sobre um fundo de imagens com os movimentos políticos dos últimos meses, Moreno afirmou que a actual conjuntura faz lembrar as reflexões que Muguruza fazia – não conheceu Brouard – sobre as expectativas que existiam antes de ter sido morto numa acção de guerra suja. «Os seus assassinatos foram programados pelo Estado», referiu.

Disse que a sua entrega nos trouxe até ao cenário actual, tendo sublinhado: «não podemos descansar, é preciso fazer mais um esforço».
Salientou a necessidade de avançar em direcção a um cenário de democracia e de direitos. «Temos de trabalhar mais e mais», asseverou.

Defendeu que se continuem a dar passos «com base na coerência com as decisões tomadas e os compromissos assumidos, para que um verdadeiro cenário de democracia e de direitos seja possível».
«Mas que ninguém se engane, isto não vai ser fácil. Nesta nova fase, o contributo de todos não só vai ser necessário como imprescindível», precisou.

Moreno afirmou ainda que no confronto político o Estado é frágil porque «propomos direitos». Daí que a sua resposta seja a repressão.
Constatou também que «não colocam a passadeira vermelha» à esquerda abertzale como, em seu entender, fizeram ao Aralar, precisamente porque «conduzimos o Estado ao confronto político», onde «é mais fraco».

Durante a sua intervenção, realçou a dignidade dos presos e a necessidade de que regressem a casa.

Previamente, Angel Alcalde tinha salientado a importância do contributo dos presos para o processo, juntamente com outros agentes. Defendeu que se dê corpo ao Acordo de Gernika e referiu que a solução passa por dotar os cidadãos de direitos individuais e colectivos.
Fonte: Gara

Na foto de cima: um momento do acto que decorreu em La Casilla.
Na foto de baixo: um momento da oferenda floral da Praça de Ametzola.

«Duas viúvas de ertzainas mortos pela ETA participaram na homenagem a Brouard» (Gara)

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Santi, Josu. Somos porque foram. Venceremos! (eus/cas)

Fonte: ezkerabertzalea.info

Santi Brouard * Josu Muguruza - 20/11/2010

«Izarren hautsa» (A poeira das estrelas), na homenagem a Josu e a Santi. La Casilla, Bilbo, 2010/11/20
Fonte: SareAntifaxista