«Km-0: Las mil caras de la dispersión» é um projecto documental que narra as vivências dos familiares e amigos das presas e dos presos nas deslocações que têm de efectuar às diferentes prisões. Cada semana fazem uma distância média de 1233 km para os poder visitar.
O objectivo principal da política de dispersão, frustrado até à data, é o de quebrar a união do EPPK. Os presos, presas e seus familiares continuam a sofrer as suas consequências.
VER mais informação sobre o projecto em: lahaine.org
sábado, 31 de dezembro de 2011
O Acordo de Gernika pede ao PP e a Rajoy que «oiçam o clamor da sociedade basca e dêem passos»
Agentes políticos, sociais e sindicais signatários do Acordo de Gernika pediram ao Governo espanhol e ao PP que «oiçam o clamor da sociedade basca e dêem passos», o primeiro dos quais deve ser a alteração da «desumana» política prisional.
Quinze membros do Acordo de Gernika participaram ontem em Bilbo numa conferência de imprensa em que Lorea Bilbao, em euskara, e Jon Garai, em castelhano, fizeram um balanço relativo ao ano de 2011, que encerram mostrando o seu «reconhecimento a todas as vítimas do conflito».
Os signatários do Acordo de Gernika pediram ao Executivo de Mariano Rajoy e ao seu partido que «não continuem a ser presas das suas próprias palavras e princípios por mais tempo».
«Oiçam o clamor da sociedade basca e prestem-lhe atenção», disseram os porta-vozes do Acordo de Gernika, tendo referido ainda que, «para que este novo cenário se consolide, vocês também têm de começar a dar passos» e «o primeiro deles deve ser o respeito pelos direitos fundamentais dos presos».
Reclamaram a libertação dos presos políticos gravemente doentes, daqueles que «cumpriram a sua pena» ou que reúnem os requisitos para estar em liberdade condicional, e que os restantes presos sejam transferidos «de imediato para prisões de Euskal Herria».
«Para solucionar o conflito, queremos os presos em casa», afirmaram.
Notícia completa: Gara
Ver também: «Fernández afirma que irá aplicar a política prisional para contribuir para o fim da ETA» (Gara)
O ministro espanhol do Interior, Jorge Fernández Díaz, em declarações à Onda Cero, afirmou que a política prisional é um «instrumento muito forte e muito válido» que pretende aplicar «com inteligência» de forma a contribuir para o «desaparecimento» da organização armada basca. [?] / Mais info: Gara
Ekaitz Samaniego: «Vão acabar por me meter na prisão por causa do meu trabalho político»
Este gasteiztarra de 22 anos vive com a incerteza de não saber quando vai ser detido. Há apenas duas semanas, o Supremo Tribunal (ST) decretou uma condenação de oito anos de prisão por uma acção contra o eléctrico de Gasteiz - seis por militar na Segi e duas pela acção de sabotagem. Como forma protesto, fechou-se na igreja de Los Ángeles, onde tem recebido diversas manifestações de apoio.
Ekaitz Samaniego passa os dias acompanhado por dezenas de pessoas na igreja de Los Ángeles. Durante os últimos dias, o jovem gasteiztarra recebeu a visita de perseguidos políticos; agentes sociais e sindicais; e criadores culturais, como o cantor dos Betagarri, Iker Ortiz de Villalba, o escritor Iban Zaldua ou o jornalista Iñaki Olasolo, entre outros. Todos eles fazem parte de uma comitiva solidária que acompanha Samaniego no seu dia-a-dia na assembleia permanente. / VER: Gara
Elkarrizketa Ekaitz Samaniegori: «Nik oso argi daukat lan politiko eta soziala egiteagatik noala kartzelara», Aitziber Laskibar Lizarribar (Berria)
«Tal como centenas de pessoas neste país, somos vítimas de uma perseguição política que continua vigente»
Jovens navarros imputados por pertencerem à Segi e ao Ekin reclamam a sua absolvição.
Fonte: ateakireki.com
Repressão: Controlos da Polícia e da Guarda Civil em Uribe Kosta
Ontem mesmo, quando, aparentemente, regressavam de um controlo e se dirigiam para o quartel de Algorta, agentes da Benemérita saíram dos jipes e interrogaram e identificaram uma pessoa que estava a afixar cartazes, em Villamonte (Algorta), nos quais se anunciava a mobilização da Última Sexta-feira do Mês.
Aski da! Alde hemendik! Errepresio politikorik EZ!
Fonte: etengabe
A Bilboko Branka apresenta o seu novo projecto informativo
Gara, Alde Zaharra, Bilbo * E.H.
O site Bilboko Branka apresentou esta quinta-feira o seu novo projecto de comunicação num acto que teve lugar no Kalderapeko. A partir de hoje [ontem], já é possível ver o novo design desta página web, que tem como objectivo fazer a cobertura da actualidade de Bilbo e dos seus habitantes numa perspectiva de esquerda, dando voz aos bairros, aos moradores e ao movimento popular da capital biscainha. «Para nós, que pensamos que uma outra Bilbo é possível, é claro que, para se conseguir a mudança, é preciso contar com meios de comunicação eficazes», destacaram os seus promotores. / Fonte: SareAntifaxista
Bilboko Branka berria Sarean: http://bilbokobranka.info/
Zorionak!
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
O Comité Permanente da Euskotren adere à manifestação de 7 de Janeiro
O Comité Permanente da Euskotren aderiu na quarta-feira à manifestação convocada pela iniciativa Egin Dezagun Bidea para o próximo dia 7 de Janeiro em Bilbo.
Num comunicado, o Comité mostrou estar de acordo com o regresso dos presos políticos a Euskal Herria; exigiu a derrogação da doutrina 197/2006 aplicada pelo ST; e solicitou o fim da pena perpétua que se aplica no Estado francês.
Por outro lado, o jovem gasteiztarra Ekaitz Samaniego, condenado a oito anos de prisão pela sua militância política, recebeu, também na quarta-feira, a visita de pessoas ligadas à Bilgune Feminista, Salhaketa e Elkartzen.
Para além disso, em Atarrabia (Nafarroa) cerca de trinta pessoas concentraram-se em solidariedade com os presos políticos bascos. / Fonte: GaraIruñeko Alde Zaharra / Parte Antiga de Iruñea: kontatu gurekin!
Contem connosco! Fonte: ateakireki.com
Reunião informativa sobre Julen e Intza em Donibane Garazi
O Askatu, comité de apoio aos prisioneiros políticos bascos, organiza uma reunião informativa sobre a situação de Julen Mujika e Intza Oxandabaratz, detidos e encarcerados em meados deste mês por ordem da juíza francesa Le Vert. A reunião irá decorrer hoje, às 19h30, no Kalaka.
Antes disso, pelas 19h00, concentração em defesa dos direitos dos presos políticos bascos em frente à Câmara Municipal. A MELHOR ARMA É A SOLIDARIEDADE!Abenduaren 30ean, ostiralez:
- 7etan elgarretaratzea herriko etxe aintzinean;
- 7ak t'erditatik goiti informazio bilkura kalaka ostatuan.
Fonte: Baiona Askatu
Mobilização até à prisão Martutene, dia 31 de Dezembro
Para exigir a libertação de José Ángel Biguri (Aiara) e Gotzone López de Luzuriaga (Agurain), bem como dos restantes presos políticos que se encontram doentes. / Fonte: EginDezagunBidea
VER também: «Se prepara ofensiva internacionalista en la red por los derechos de l@s prisioner@s y exiliad@s politic@s vasc@s» (pakitoarriran.org)
«Para unirse al "Tuitazo internacionalista" por los derechos de l@s prisioner@s y exiliad@s politic@s vasc@s» (pakitoarriran.org)
Mediante la participación de todas y todos, generar un “gran grito virtual” que sacuda conciencias, trascienda fronteras, mostrando solidaridad a tod@s l@s prisioner@s y exiliad@s politi@s vasc@s, a sus familiares, y exigir su inmediata puesta en libertad y vuelta a casa.
Ezker Abertzalea: «El 7 de enero hay que vacíar Euskal Herria para llenar las calles de Bilbao»
Tal y como hemos señalado en numerosas ocasiones a lo largo de los últimos meses, desde la Izquierda Abertzale consideramos que para avanzar en el proceso de normalización política y democrática abordar la situación de las y los presos políticos vascos es una cuestión de prioridad absoluta. (ezkerabertzalea.info)
«Ante la petición de una juez argentina para investigar criminales franquistas», de Ahaztuak 1936-1977 (lahaine.org)
Desde Ahaztuak 1936-1977 (Victimas del golpe de estado, de la represión y de régimen franquista) queremos saludar la petición que la jueza federal argentina María Servini de Cubría ha realizado al Estado español pidiendo información sobre ministros y responsables de las fuerzas de seguridad del régimen franquista durante el periodo comprendido entre el 17 de julio de 1936 y el 15 de junio de 1977.
«Ikasle presoak ebaluatzea debekatuta», de Laura MINTTEGI (Gara)
Ez dakit erlaziorik dagoen preso egotearen eta ikasle ona izatearen artean, baina badakit debekaturik dutela euskaraz ikastea, eta irakasleok debekaturik dugula haiek ebaluatzea. Legez.
«Presoak eta hilak ere bai», Xabier IZAGA (Gara)
Gurean, une bertsuan, urtero bezala, gure amak, beste askok legez, negar egingo du, Tere Gamarrakoa eta presoen ama guztiak gogoan, eta Blanka Antepara eta seme-alabak borrokan galdu dituztenak, eta preso eta iheslariak. Eta Laurentina.
«¡A la porra el V Centenario!», de Anjel REKALDE (boltxe.info)
Como ocurría en América hace unos años (1992), y se les planteaba una celebración que era la fiesta de la ignominia, la colonización, el genocidio y la conquista de América, lo que debatimos en torno a la memoria es la cuestión de la hegemonía.
«Argala» in memoriam
Info7 Irratia eta Ahaztuak 1936-1977 * E.H.
Jose Miguel Beñarán Ordeñana, Argala, é uma dos militantes mais importantes na história do Movimento de Libertação Nacional Basco (MLNV). Desde jovem, participou activamente na luta antifranquista e pela independência de Euskal Herria, integrando-se para tal na organização armada basca Euskadi Ta Askatasuna (ETA); enquanto militante, assumiu um papel central na evolução e reestruturação desta organização nos últimos anos do regime franquista, analisando as consequências da queda da ditadura e as mudanças que se avizinhavam.
O seu papel não se circunscreveu aos elementos de análise política, pois também participou em diversas acções armadas contra o regime fascista, sendo a mais conhecida a que empreendeu contra o almirante e Presidente do Governo franquista Luis Carrero Blanco no dia 20 de Dezembro de 1973 - acção que iria pôr em causa a própria continuidade do regime, na medida em que Carrero era o homem forte e o provável substituto do ditador Francisco Franco.
Argala seria assassinado no dia 21 de Dezembro de 1978 pelos serviços para-policiais espanhóis, que colocaram uma bomba debaixo do seu automóvel; o seu enterro e a homenagem que lhe foi prestada constituiriam uma gigantesca manifestação de dor e também do estatuto que possuía no seio da sociedade basca, um estatuto ainda hoje evidente em vastos sectores.
No próxima segunda-feira, dia 2 de Janeiro, entre as 18h00 e as 19h00, a primeira edição de 2012 do programa «La Memoria», na Info7 Irratia, terá como elemento central a figura humana e política deste militante, e irá contar com os testemunhos dos seus irmãos e com uma entrevista ao historiador e membro da Ahaztuak 1936-1977 Txema Uriarte. / Fonte: SareAntifaxista
«Acércate a Jon», para conhecer a vida e a figura de Jon Idigoras
Habitantes de Amorebieta editam um DVD para divulgar a figura de Jon Idigoras, membro fundador do sindicato LAB e do Herri Batasuna, em 1978.
Amorebieta-Etxano * E.H.
Dar a conhecer a vida e a figura de Jon Idigoras. Foi com esse propósito que um grupo de habitantes de Amorebieta-Etxano, reunidos na «Iniciativa por Jon Idigoras», trabalhou, nos últimos meses, na edição de um DVD, que será posto à venda por cinco euros. «Queremos recuperar a memória histórica de uma pessoa que foi muito importante no município, de forma que as famílias possam contar aos filhos quem foi Jon Idigoras, pois muita gente jovem não o conhece», referiram os promotores da iniciativa.
O trabalho audiovisual, com uma duração de 45 minutos, reproduz na íntegra uma entrevista a Idigoras num programa de televisão, e inclui ainda fotografias de vários momentos da sua vida. O zornotzarra Mikel Bikandi compôs música especialmente para este trabalho, que conta também com o contributo do bertsolari Unai Hormaetxea (voz off) e do txistulari Iban Ibarretxe, também zornotzarra. / Mais info: SareAntifaxista
Encontro fotográfico no Gorbeia, a 1 de Janeiro, para reivindicar a independência
A rede Independentistak de Gasteiz organizou uma peculiar iniciativa para começar o ano novo. O encontro é às onze da manhã no cimo do monte Gorbeia.
«Com o propósito de saudar 2012, assinalar o facto de que falta menos um ano para a independência do nosso país e, ao mesmo tempo, assinalar os cinco séculos da conquista de grande parte do Estado independente que os bascos tiveram (Nafarroa), convidamos todos os independentistas a juntarem-se a nós no Gorbeia». Foi com estas premissas que se realizou a convocatória para fazer uma «fotografia independentista» no cume do referido monte, onde se juntam Araba e Bizkaia.
Para animar a jornada matinal neste ponto que atinge os 1482 metros de altitude, serão cantadas canções independentistas, e a rede colocará material variado à disposição das e dos montanhistas que participarem nesta nova «onda verde».
É desta forma que a Independentistak inicia o seu calendário reivindicativo de 2012. Ao longo do mês de Dezembro, entre outros encontros relevantes, esteve presente na Azoka de Durango e, nesta quarta-feira, no jogo da selecção em San Mamés. / Fonte: Gara
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Euskal Herria-Tunísia: à grande festa tricolor em San Mamés só faltou o resultado
Faltou o toque final à festa do futebol basco. No regresso de Euskal Herria ao relvado, equipa e adeptos deram tudo o que tinham para celebrar uma jornada perfeita mas, pela primeira vez em seis anos, acabaram a noite com a derrota no marcador. Responsabilidade de uma selecção tunisina competitiva e, acima de tudo, bastante eficaz. Os bascos mereceram outro final, pelo jogo e pelas ocasiões criadas [ouvimo-lo na Euskadi Irratia], mas o acerto esteve exclusivamente do lado da esquadra norte-africana.
Amaia U. LASAGABASTER / VER: GaraVer crónica: «Algo tão característico daqui como o sirimiri também se juntou à festa», de Manex ALTUNA (Gara)
Euskal Herria voltou a viver um ambiente de festa que nem a chuva conseguiu impedir. É que algo tão característico da nossa terra como é o sirimiri também se fez sentir no jogo de San Mamés, que presenciou uma grande atmosfera, na qual pessoas de todas as idades pediram em uníssono a oficialização das selecções bascas.Fotos: Reivindicação da oficialização da selecção (Berria)
Fotos: «Indarrak bilduz, Ofizialtasuna» (SareAntifaxista)
«Milhares de pessoas reclamam a oficialização das selecções bascas nas ruas de Bilbo» (Gara)
Antes da partida entre Euskal Herria e a Tunísia, milhares de pessoas que se tinham juntado no Arenal bilbaíno deslocaram-se até ao estádio de San Mamés em manifestação. Ao princípio da tarde, a Esait tinha procedido à leitura de um comunicado no Arenal, num acto em que estiveram presentes numerosos desportistas e agentes de diversas áreas. Afirmaram que, «enquanto nação, temos direito a ter uma selecção basca».
«Histoire mouvementée d’une sélection», de Marc DUFRECHE (Lejpb)
Ambiente em San Mamés e hino «basco». Vídeos: 1 / 2 / 3
A Tunísia venceu o jogo por 2-0, com os golos a serem apontados por Msakni (66 min) e Chadly (82 min).
Para a esquerda abertzale, a «mudança» na situação das prisões permitiria avançar na via da normalização política e democrática
A esquerda abertzale deu ontem uma conferência de imprensa em Donostia, na qual voltou a defender que, «para se avançar no processo de normalização política e democrática, abordar a situação das presas e dos presos políticos bascos é uma prioridade absoluta». Tal será «imprescindível à criação de um clima propício ao diálogo político e à resolução».
Em seu entender, um primeiro passo nesse caminho deve ser o fim «definitivo da desumana política penitenciária» que é aplicada ao EPPK, pois a perpetuação desta política «só pode ser entendida na perspectiva de quem tenta agarrar-se à anterior situação de confrontação, uma situação que a grande maioria da sociedade basca quer superar definitivamente».
A esquerda abertzale considera significativa a «negligência e irresponsabilidade» demonstradas pelo anterior Governo espanhol do PSOE nesta matéria e, relativamente ao lehendakari de Lakua, Patxi López, disse esperar que «comece a dar passos concretos sobre o respeito pelos direitos básicos» dos presos políticos.
Consideram também que, perante a situação actual, depois da histórica declaração da ETA, o Governo espanhol e francês «devem agir de imediato, tomando as medidas apontadas e as que são exigidas por grande parte da sociedade basca e pela maioria dos agentes políticos, sindicais e sociais de Euskal Herria».
«A sociedade basca exige também a transferência para as prisões de Euskal Herria por razões políticas», ressaltaram, «porque as presas e os presos políticos são consequência do conflito, e constituem também um elemento cuja participação no processo de resolução do conflito é imprescindível».
Ver também: «Ezker abertzaleak dio "gatazkaren konponbiderako baldintzak" daudela» (Berria)
«La izquierda abertzale ve la estrategia del Estado cada vez más debilitada» (Gara)
Kontatu gurekin!
Quando faltam apenas dez dias para a manifestação convocada pela Egin Dezagun Bidea em Bilbo, os motores já aquecem com as múltiplas e variadas iniciativas solidárias com as presas e os presos políticos bascos.
Na quinta-feira passada, por exemplo, uma pessoa solidária com os presos subiu o «Pirulo», via emblemática na escola de escalada, em Etxauri (Nafarroa), e abriu uma faixa em que se lia «Presoak Etxera!, U7 Bilbora».
Ver mais fotos e iniciativas em ateakireki.com e também na página que a Egin Dezagun Bidea criou para o efeito, em que é possível ver diversos apelos à mobilização de figuras da cultura, da educação ou do desporto. / Fonte: Sanduzelai Leningrado
Jovens navarros afirmam que «só» a absolvição é admissível e mantêm as suas denúncias de torturas
Os jovens navarros julgados em Novembro na Audiência Nacional espanhola acusados de pertencer à Segi disseram ontem que «a única sentença» admissível é a absolvição e continuam a afirmar que foram torturados durante o período em que estiveram detidos.
Assim o fizeram, em conferência de imprensa, quatro dos nove jovens julgados - dois dos quais continuam em prisão preventiva. O MP pediu dez anos de prisão para uma das imputadas e oito anos para os restantes, pelo crime de «integração em organização terrorista».
Ontem, relataram o «inferno» da tortura que viveram após a sua detenção, em 2008 - uma estratégia que visava a sua incriminação ou a de terceiros -, e o da prisão preventiva, a que sete deles foram submetidos, e que durou mais de três anos em seis dos casos.
Perante tudo isto, e depois de reafirmarem que são acusados «por fazerem política», avisaram que «a única sentença» que irão admitir «é a absolvição» - a sentença será conhecida nos próximos dias.
No acto, também estiveram presentes os representantes do Eleak Asier Biurrun e Expe Iriarte, que consideram que estes jovens viveram um «julgamento político».
Afirmaram ainda que a «criminalização» da opção política dos jovens vai «contra a vontade da maioria da sociedade deste povo, que deseja um cenário de paz e normalização em que todos os direitos de todas as pessoas sejam respeitados». Fonte: GaraNotícia mais desenvolvida: «Imputados por pertença à Segi e ao Ekin afirmam que "a única sentença possível é a absolvição"» (ateakireki.com)
Prossegue a acção de apoio a Ekaitz Samaniego em Gasteiz
Um grupo de pessoas solidárias com Ekaitz Samaniego continuam encerradas na paróquia de Santa María, em Gasteiz. A iniciativa, que começou na segunda-feira e se prolonga até sábado, inclui diversas actividades programadas, cujo objectivo é denunciar o caso do jovem gasteiztarra, condenado a oito anos de prisão pela sua militância na Segi e que pode ser encarcerado a qualquer momento.
Na terça-feira, às 12h00, cerca de cinquenta pessoas deslocaram-se até à paróquia onde decorre a acção de protesto. Entre estes, havia representantes de organizações como a Etxerat, Egin Dezagun Bidea, Víctimas del 3 de marzo e Ahaztuak, e ainda cidadãos que foram detidos, processados, encarcerados ou torturados, segundo informou o colectivo Plazara!.
Entre as «visitas» havia ainda pessoas imputadas nos processos judiciais contra o Batasuna, a Askapena, as «Herriko tabernas», a Segi ou o D3M. Todos eles assinaram o documento de adesão às exigências propostas pela iniciativa Plazara!. Samaniego, por seu lado, explicou os pormenores da sua situação e agradeceu a solidariedade aos participantes. / Notícia completa: Gara / Ver também: gazteiraultza.info e ekaitzetxean
A justiça é igual para todos? Vamos ver a «Angela, Bihotzetako erregina» [Ângela, rainha de Copas] lá na sua Auzitegi Nazionala... / Fonte: gazteiraultza.info
Sindicatos bascos mobilizam-se contra os cortes orçamentais
O sindicalismo basco responde com a mobilização aos ataques contra as condições laborais dos trabalhadores do sector público perpetrados pelo tandem PSOE-PP.
Ver também: «Análisis de la secretaría de políticas económicas de LAB» (boltxe.info)
Sindicalistas do LAB, STEE e ELA concentraram-se em Gasteiz para manifestarem o seu repúdio pelas medidas que o Governo basco de Patxi López impôs na Mesa de Negociação da Função Pública, que constituem um ataque aos direitos laborais e à qualidade do serviço público. / VER: lahaine.org
Jovens do Uxotegi Gaztetxea fazem um apelo à mobilização
Num comunicado à imprensa, os jovens do Uxotegi Gaztetxea fazem um apelo à mobilização, depois de na segunda-feira passada a Ertzaintza ter fechado o edifício ocupado no dia 24 de Setembro na Alde Zaharra de Donostia. Para denunciar a situação, convocaram uma acção de protesto para hoje, às 20h00, na Konstituzio plaza, e uma manifestação para sexta-feira, às 18h00, a partir do Boulevard.
Os membros do Uxotegi Gaztetxea, da Parte Velha de Donostia, disseram que vão continuar a trabalhar para «dar vida ao bairro e proporcionar alternativas» de entretenimento.
Ao mesmo tempo, o Uxotegi Gaztetxea afirmou que a casa que ocuparam passou 20 anos fechada e a apodrecer, mas, a partir do dia em que o gaztetxe ali se instalou, passaram a receber ameaças constantes da parte de Patxi Lobato, o advogado da senhoria - uma mulher de 104 anos residente em Madrid.
quarta-feira, 28 de dezembro de 2011
Os cidadãos bascos que se encontram presos fora do Estado espanhol podem estudar na UPB
O Tribunal Constitucional restituiu à UPB o direito a dar aulas aos alunos presos e anulou a sentença do Supremo Tribunal que decretou a anulação do protocolo que permitia aos presos fazerem os seus estudos nessa instituição. A partir de agora, os cidadãos bascos que se encontram presos fora do Estado espanhol poderão estudar na EHU-UPV, mas não assim aqueles que se encontram nas prisões espanholas, pois, para que tal seja possível, é necessário um acordo com as Instituciones Penitenciarias.
VER: GaraA Askatasuna faz um apelo à mobilização geral
O colectivo anti-repressivo Askatasuna pede à sociedade civil que se mobilize para a manifestação em defesa dos direitos dos prisioneiros bascos que irá ter lugar no dia 7 Janeiro em Bilbo. Um manifesto subscrito por milhares de figuras políticas, culturais ou desportivas do País Basco exige, em particular, «uma mudança na política penitenciária posta em prática pelos estados francês e espanhol», que seria «uma chave para a resolução do conflito». Haverá autocarros organizados a partir de Ipar Euskal Herria [País Basco Norte]. As inscrições podem ser feitas: nos bares Kanttu (Hendaia), Tana (Ziburu), Ttiritta (Uztaritze), Xoko Ona (Azkaine), Xuri Atea (Hazparne), Kalostrape (Baiona), Kalaka (Donibane Garazi), Zinka (Maule); pelo telefone (06 11 36 21 53); por e-mail (iehpreso7@gmail.com). // Fonte: Lejpb
Os signatários do Acordo de Gernika exigem a libertação de Txus Martín
Os signatários do Acordo de Gernika e o sindicato ELA exigiram na segunda-feira a libertação do preso político Txus Martín (Basauri, Bizkaia), que sofre de uma perturbação esquizo-afectiva que lhe provoca diversos sintomas psicóticos e que, apesar disso, se encontra na prisão.
Num acto realizado na Praça de Benta, em Basauri, os agentes políticos e sociais ligados ao Acordo de Gernika e o sindicato ELA denunciaram as «sucessivas violações dos direitos» de Txus por parte das instituições penitenciárias do Estado espanhol, que lhe recusa as visitas de um médico de confiança e o proíbe de falar em euskara. [Zer!?] / Fonte: Gara via SOS Txus Martin
No dia 22 deste mês, a Câmara Municipal de Aiara (Araba) aprovou uma moção de apoio a José Angel Biguri, na prisão há 22 anos e que tem uma doença grave. Para denunciar esta situação, os familiares e amigos do preso político alavês organizaram uma marcha até Martutene, onde se encontra encarcerado. / Fonte: Gara
Ver também: «Ertzaintzak hainbat lagun identifikatu ditu Ekaitz Samaniegori elkartasuna adierazteko Gasteizko itxialdian» (Berria)
A Audiência de Gipuzkoa retira a Dignidad y Justicia da parte económica do processo judicial movido contra o «Egunkaria»
Na segunda-feira, a Secção Terceira da Audiência Provincial de Gipuzkoa deixou de fora da parte económica do processo movido pelo Estado espanhol contra o Egunkaria a associação Dignidad y Justicia (DyJ). Esta entidade, ligada à extrema-direita espanhola, pretendia intervir no processo judicial como acusação popular, mas tal pretensão não foi admitida, na medida em que não existe qualquer relação entre a causa e os objectivos que defende nos seus estatutos.
Nesse acórdão, o Tribunal donostiarra decretou a falta de legitimidade activa da DyJ para agir no processo pendente contra o Egunkaria no exercício da acção popular. Além disso, atendendo a esta explicação, o tribunal decretou a exclusão processual da citada associação.
Depois de ficar a conhecer o auto do Tribunal Penal, a DyJ apresentou um recurso na Audiência de Gipuzkoa, que agora também refutou as suas pretensões.
Na sua explicação, os três magistrados que compõem este tribunal afirmam que a «legitimação activa para o exercício de uma acção determinada advém da defesa dos interesses que lhe são próprios e que, de forma alguma, tem relação com os que são formulados no processo presente».
O tribunal refere-se à falta de relação entre a «defesa das vítimas do terrorismo», incluída nos estatutos da associação, e o julgamento do Egunkaria, cujos dirigentes foram absolvidos da acusação de «integração em organização terrorista», tal como consta do acórdão judicial. / Fonte: Gara
Janine Beyrie: «Ce processus, je souhaite qu’il aille jusqu’au bout. Qu’il nous amène jusqu’à une paix juste»
Janine BEYRIE, mãe de Lorentxa Beyrie, presa política basca, entrevistada por Béatrice MOLLE (Lejpb)
La réconciliation se fera lorsque l’on aura obtenu une paix juste. Il y a quand même l’oppresseur et l’opprimé. Nous, nous ne sommes pas partis conquérir l’Andalousie ou l’Estrémadoure, Il doit y avoir la reconnaissance du conflit. Est-elle effective ? Mes enfants ne sont pas des malfaiteurs, ce sont des militants qui ont fait le choix de la lutte armée pour défendre le pays. Ce sont des résistants. Et pour moi, une chose est inacceptable et inconcevable : que l’on demande aux militants de se repentir d’avoir été, et d’être des résistants.Mais leituras:
«La Justicia española para los vascos no es justicia» (Gara)
Ayer la mayor parte de la prensa española destacaba en primera página una afirmación que el rey español, Juan Carlos Borbón, hizo el pasado sábado en su discurso de Navidad.
«Balance del 2011 en Nafarroa: la movilización y la unión de fuerzas es la clave», de Ezker Abertzalea (ezkerabertzalea.info)
El año que viene se cumplen 500 años de la conquista de Nafarroa, buen momento para reivindicar nuestra soberania y recuperar las libertades.
«Reflexión acerca de la censura en la cultura musical del reino borbónico» (insurgente.org)
Su Ta Gar, Berri Txarrak, Banda Bassotti, Soziedad Alkohólika o Albert Plá son algunos ejemplos de artistas que han tenido (y todavía tienen, en algunos casos) que sortear bastantes obstáculos para poder tocar en según qué puntos del Estado. En estos últimos meses ha habido nuevos casos de censura que han fructificado y otros que han fracasado.
«La culpa es de Sabino», de Jon ODRIOZOLA (Gara)
Yo siempre he sostenido que en el Estado español no existe la democracia, ni siquiera la democracia formal burguesa, porque es imposible que del fascismo se transite a la democracia mágicamente y sin ruptura
Iruñea: ongi-etorri em Iturrama, solidariedade em Donibane e na Txantrea
Aritz Azkona e Xabier Urmeneta, bem-vindos a Iturrama!
Na quinta-feira passada, o Olentzero veio até Iturrama. Ao desfile do Olentzero, seguiu-se o ongi-etorri a Aritz Azkona e Xabier Urmeneta (nas imagens). Mais fotos: ateakireki.com
Como todos os anos, um grande grupo coral andou pela Txantrea a visitar as casas dos familiares dos presos. Em cada casa, os familiares dos prisioneiros oferecem de comer e beber aos cantores, que depois cantam canções populares.
Como nos últimos anos o número de presos aumentou tanto, tiveram de começar ao meio-dia para poderem fazer um percurso que incluía mais de 20 paragens. Ao longo de todo o dia, juntaram-se no coro 150-200 pessoas. / Fonte e mais fotos: ateakireki.com
Donibane: «Condenados sin condena»
Os jovens de Donibane Garazi Autor e Egoi Irisarri estão na prisão há mais de um ano sem terem sido julgados. No primeiro vídeo, pode-se ver a canção e o videoclip feitos no bairro para solicitar a sua libertação. No segundo, a concentração que teve lugar no dia 16 de Dezembro.
Fonte: ateakireki.com
Ver também: «O Parlamento navarro vai debater uma moção sobre a situação dos presos políticos e os seus direitos» (Gara)
A Mesa e a Junta de Porta-vozes do Parlamento navarro aprovou a tramitação de duas iniciativas apresentadas pelo Bildu sobre a situação dos presos políticos, sendo uma delas uma moção em que se exige o respeito pelos seus direitos e a outra, a solicitação de uma sessão de trabalho com a presença da Etxerat.
Derio vai recordar «Txapela» com a projecção de «Itsasoaren Alaba»
Por ocasião do 28.º aniversário da morte, nas mãos dos GAL, de Mikel Goikoetxea, Txapela, a associação cultural Txoriberri, com o apoio da Câmara Municipal de Derio (Bizkaia), vai projectar o filme Itsasoaren Alaba no cinema Gurea, hoje, às 19h30.
Goikoetxea foi alvo de um atentado em Donibane Lohizune (Lapurdi) no dia 28 de Dezembro de 1983 - foi abatido a tiro por um grupo de homens ligados aos GAL -, vindo a falecer poucos dias depois num hospital de Bordéus. Alguns anos antes, agentes da Guarda Civil tinham acabado com a vida do seu irmão Jon Ugutz quando tentava atravessar a fronteira.
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
A manifestação de 7 de Janeiro pelos direitos dos presos já conta com mais de 10 000 adesões
Desde que começou a funcionar, há seis semanas, a página http://kolosalaizangoda.info/ recebeu mais de 10 000 adesões à manifestação que no próximo dia 7 de Janeiro vai percorrer as ruas de Bilbo em defesa dos direitos dos presos políticos bascos, segundo divulgaram os representantes da Egin Dezagun Bidea Manu Ugartemendia e Amaia Esnal numa conferência de imprensa em Donostia. Trata-se de adesões procedentes das áreas da cultura, da educação, da diáspora, do desporto, entre outras, de mais de 30 nações diferentes. O manifesto criado para a ocasião foi traduzido para 14 idiomas.
A nível sindical, a mobilização conta com o apoio da maioria dos sindicatos bascos (LAB, ELA, EHNE, ESK, STEE-EILAS e Hiru), para além da CNT-Gipuzkoa, a Intersindical de Aragón-CUT, a Central de Trabajadores de la Argentina (CTA), a Agrupación Sindical Agustín Tosco (Córdoba-Argentina), a Acción Social Sindical Internacionalista de Aragón, entre outras organizações.
Outros agentes, tanto bascos como internacionais, que manifestaram o seu apoio são Anai Artea, Berri-Otxoak, Bai Euskal Herriari, Basque Forum Communications (EUA), Askapena, CJC-Joventut Comunista de Catalunya, Eleak, Esait, Bilgune Feminista, Eskubideak, o plantel da equipa de futebol argentino Douglas Haig, a Coordinadora Simón Bolívar da Venezuela, a Coordinadora de Sacerdotes de Euskal Herria, IA, Iratzarri, Kakitzat, Herria 2000 Eliza, Gazte Independentistak, Gazte Abertzaleak, Jaiki Hadi, Lapurtarren Biltzarra, Lau Haizetara Gogoan, Seaska, Socorro Rojo Internacional, TAT, Zinez Elkartea, Liga Argentina por los Derechos del Hombre, Asociación 3 de Marzo e Musikherria, entre outros.
Segundo afirmaram, entre os apoiantes há mais de cem advogados, mais de 150 jornalistas e cerca de uma centena de profissionais da área da Saúde.
Ugartemendia e Esnal ressaltaram que com esta convocatória e com o jejum rotativo que decorreu na Faculdade de Ibaeta, entre outras iniciativas, a defesa dos direitos dos presos políticos «entrou na agenda» e que «a grande maioria pede claramente mudanças na política penitenciária, respeitando os direitos dos presos, e promovendo a solução do conflito que este povo vive».
Os membros da Egin Dezagun Bidea informaram ainda que, de agora em diante, as adesões à mobilização se fazem pelo correio: u7kolosalaizangoda@gmail.com.
Notícia completa: Gara
Cerca de 70 pessoas, familiares e amigos do jovem Ekaitz Samaniego, fecharam-se nas instalações da igreja de Santa María de los Ángeles, em Gasteiz, para protestar contra a condenação decretada pelo Supremo Tribunal contra o jovem gasteiztarra, que corre o risco de ser detido e encarcerado. A Ertzaintza apareceu no final da conferência de imprensa que ali deram, tendo identificado várias pessoas. Fonte: Gara e gazteiraultza.info
Assembleia informativa sobre Alberto González, em Donostia
Hoje, terá lugar na Câmara Municipal de Donostia uma assembleia informativa sobre a situação do habitante de Intxaurrondo Alberto González, detido no dia 22 pela Polícia espanhola para cumprir a pena de dois anos e meio de prisão decretada pelo Supremo Tribunal, que diminuiu a anterior condenação da Audiência Nacional espanhola a seis anos. A assembleia foi convocada por diversos organismos. Também está na ordem do dia a situação de quinze jovens donostiarras novamente condenados, após a anulação da sentença. Na sexta-feira reuniram-se com o Ararteko [Defensor do Povo]. / VER: Gara e topatu.info
O PNV de Sopela não rejeita a condenação de Ion Etxegarai pela AN espanhola
PNV, PP e PSE rejeitaram a moção apresentada pelo Bildu na sessão de Câmara de Sopela contra a condenação a dois anos de prisão, pela AN espanhola, de Ion Etxegarai, habitante desta localidade biscainha.
Na moção, o Bildu destacava que os factos pelos quais Etxegarai foi condenados datam de há quase dez anos e que houve mesmo um voto particular na sentença que admitia que estão prescritos. «Para além disso, pela sua natureza e alcance, esses factos não deviam ser tipificados como "terrorismo". E, ao longo destes dez anos, o Ion viveu, estudou e trabalhou com toda a normalidade, dia após dia, na nossa terra», salienta a coligação abertzale. VER: Gara / Mais info: etengabe
Com o veto do PP, a Amaiur perde dinheiro, perguntas e acesso a informação reservada
A Amaiur irá ficar sem 600 000 euros só em 2012 e mais de um milhão durante a legislatura completa, em virtude da decisão tomada pela Mesa do Congresso, controlada pelo PP, que impede a coligação de formar um grupo parlamentar próprio. A medida traduz-se também em menos perguntas e interpelações ao Governo de Rajoy. E tem uma terceiro impacto significativo: ao não possuir grupo próprio, a coligação não terá acesso a informação classificada. O PP também dispõe da chave para o impedir.
VER: Gara
O colectivo Elkartzen fala sobre os orçamentos gerais de Hego Euskal Herria
«Demos uma conferência de imprensa para analisar os orçamentos de Araba, Bizkaia, Gipuzkoa e Nafarroa Garaia.
Para além disso, apresentámos as nossas reflexões sobre o actual momento económico, bem como a análise que fizemos dos diversos orçamentos, comparando os de 2008 com os de 2012 (anos de profunda crise). E podemos afirmar que a crise, juntamente com os orçamentos, está a ser usada como forma de aumentar a precariedade social. Urge, pois, democratizar a economia e apostar na transformação social.
Em jeito de conclusão, só nos resta a organização e a luta.»
VER: elkartzen
Concentração em frente ao Parlamento de Nafarroa contra o orçamento para 2012
A concentração, que decorreu ontem em frente ao Parlamento de Nafarroa e foi convocada por diversos colectivos, como Bira Beste Aldera, CNT, KEM, Ekologistak Martxan, ESK, Colectivo de Personas en Paro de Iruñerria/Iruñerriko langabetuen kolektiboa, CGT, SOS Arrazakeria/Racismo, Nafar Libertarioak e Aldea, visava protestar contra os cortes sociais no orçamento do Governo navarro para 2012. (Berria)
Concentração em Bilbo contra o «esbanjamento» no TGV em época de crise e desemprego
Meia centena de pessoas concentrou-se em frente à sede do Governo de Lakua em Bilbo, algumas de fraldas, para protestar contra «o esbanjamento» que representa o TGV numa época de crise. No protesto, organizado por vários colectivos, havia uma faixa em que se podia ler «Murrizketarik ez. AHT gelditu».
Os manifestantes afirmaram não compreender como é que no próximo orçamento da CAB a verba para o TGV aumentou «27%», quando se «diminuem» as quantias destinadas à Saúde, à Educação ou aos Serviços Sociais, deixando «de fraldas as pessoas desempregadas e as que não recebem qualquer tipo de prestação social. / VER: Gara / Comunicado de imprensa: kaosenlared.net
Euskal Selekzioa: Esait defende aproveitamento do actual contexto para se avançar no caminho da oficialização
A Esait fez saber que, por ocasião da disputa do jogo, na quarta-feira, entre as selecções de Euskal Herria e da Tunísia, será lido um comunicado no Arenal bilbaíno e que haverá uma manifestação pelas ruas da capital biscainha para reivindicar a oficialização.
Numa conferência de imprensa que decorreu em Bilbo, os representantes da Esait Egoitz Askasibar e Itziar Arratibel afirmaram estar de acordo com o comunicado emitido na semana passada por um grupo de futebolistas de Euskal Herria, no qual lamentavam a «ausência de avanços na luta pela oficialização» da selecção basca.
Para os jogadores, «a questão da oficialização tem de ganhar força fora do campo e cabe às instituições e federações consegui-la», perspectiva que a Esait corrobora, lamentando da mesma forma que tais instituições «não estejam muito empenhadas nisso».
Ainda assim, a Esait defende que se deve aproveitar as possibilidades «da situação política actual para avançar sem medo no terreno da oficialização».
Para a plataforma, «os jogadores bascos voltaram a falar de forma clara», deixando agora a bola «no telhado de outros». «A ver se entre todos somos capazes de ir buscar a bola ao telhado e dar o melhor nessa luta pela oficialização». / VER: Gara
«Mais de sete décadas de reivindicação nos terrenos de jogo»
Há mais de setenta anos, três golos de Isidro Langara permitiram à selecção, naquela altura «Euzkadi», sair vitoriosa no primeiro jogo da sua história, em Paris. Muitas coisas mudaram desde então, mas não o espírito de uma equipa que continua a reclamar os seus direitos. / Amaia U. LASAGABASTER / VER: Gara