segunda-feira, 31 de outubro de 2011

A Amaiur acredita que o esforço pela paz e a normalização é «o melhor investimento»

No acto que ontem decorreu em Amaiur, localidade do vale de Baztan da qual tomou o nome a coligação formada por esquerda abertzale, EA, Aralar e Alternatiba, estiveram presentes, para além dos cabeças-de-lista por Nafarroa, Sabino Cuadra e Marian Gorraiz, também os de Gipuzkoa, Bizkaia e Araba, Maite Aristegi, Iñaki Antiguedad e Iker Urbina, respectivamente, bem como outros candidatos às eleições estatais de 20 de Novembro, como Rafa Larreina, Jonathan Martinez, Aritz Romeo, Laura Mintegi e Xabier Mikel Errekondo.

Os candidatos da Amaiur consideraram que o esforço na construção de um cenário de paz e normalização política, democracia e liberdade é o «melhor investimento» que podem fazer.
«Um investimento e um esforço com os quais todos ganharemos absolutamente neste país», afirmaram os candidatos por Nafarroa Sabino Cuadra e Marian Gorraiz.

Apesar de Amaiur ter testemunhado no século XVI o fim da independência de Nafarroa, a coligação lançou uma mensagem de «esperança e ânimo», tendo afirmado que a soberania então perdida será recuperada no século XXI.

O povo basco, «que de forma maioritária exige reconhecimento e respeito pela sua palavra», está hoje «mais vivo que nunca», acrescentaram os representantes da Amaiur, que qualificaram a situação actual como «crucial e histórica», na qual se pode «observar com mais nitidez que nunca a possibilidade real de se alcançar um cenário de paz assente no respeito por todos os direitos».

Neste contexto, acrescenta-se no manifesto lido, «a união entre abertzales, entre soberanistas e independentistas de esquerda que a Amaiur representa, ganha um enorme valor», pois esta unidade entre as diversas forças, «com clara vocação para aglutinar cada vez mais», deve ser «o motor capaz de conduzir este povo a um cenário de paz justa e definitiva, e à construção de um país socialmente mais justo e equilibrado». / Notícia completa: Gara

Ver também: [vídeo] «Comparência de Txelui Moreno no Parlament de Catalunya» (ezkerabertzalea.info)

«¿Son iguales todas las víctimas?»

Mal empezamos en la cuestión de las víctimas del conflicto cuando las reducimos sólo a las ocasionadas por ETA desde 1968. ETA es una expresión del conflicto y no su origen, por lo que comprimir la tragedia a las consecuencias provocadas por la organización que nació diez años antes de esa fecha es una manipulación. Memoricidio, según el argot más moderno.

Tampoco es de recibo reducir la responsabilidad del Estado español a cuatro excesos de funcionarios a sueldo y tapar, como es tendencia atávica, decenas, cientos de víctimas a las que se esconde bajo la alfombra para trampear la realidad. En algunos casos, además, se convierte una ejecución en un acto difuminado de enfrentamiento o de casualidad. Un ejercicio, por otro lado, dedicado a condimentar con perejil democrático otro memoricidio de signo similar al anterior.

Y no creo que sea de recibo partir del análisis que hace el Estado de tiempos, situaciones, espacios e, incluso, modos de matar y de morir. Si hasta ahora ese mismo Estado ha negado su evidencia, ¿va a cambiar de perspectiva de la noche a la mañana? La experiencia nos dice que, en la medida en que pueda -y para ello no importa quién esté en el poder- seguirá eludiendo responsabilidades. Le ha sucedido al PSOE, víctima en la guerra civil y del franquismo, que ha sustituido a los victimarios en la ocultación de la verdad de las épocas citadas en cuanto llegó a tener responsabilidad de gestión política.

El camino que debe hacer la sociedad vasca en el tema de las víctimas, según mi opinión, tiene que ser ajeno a los acotamientos que marca el Estado y en el que precisamente ha caído alguna de las asociaciones que han querido mostrar un perfil más neutral. La sociedad vasca debe tener su propia iniciativa y, para ello, rodearse de los instrumentos necesarios.

Iñaki EGAÑA, presidente da Euskal Memoria
VER: Gara

No dia 7 de Janeiro, vamos «encher as ruas para esvaziar as prisões»

«Eskubide guztiekin, euskal presoak Euskal Herrira»
Com todos os direitos, os presos bascos para o País Basco
Egin Dezagun Bidea, Bilbo * E.H.
Cerca de duzentas personalidades subscrevem um manifesto em que se faz um apelo aos cidadãos a mobilizarem-se no próximo dia 7 de Janeiro em Bilbo em defesa dos direitos dos presos. Num momento em que as atenções se viraram para esta questão, pedem aos cidadãos que «encham as ruas para esvaziar as prisões», partindo da convicção de que as mudanças na política penitenciária teriam uma incidência positiva na via aberta para a resolução do conflito. (Gara)
Fonte: SareAntifaxista

Urtarrilak 7 herri mobilizazio orokorra Bilbon
7 de Janeiro, mobilização popular geral em Bilbau. Egin Dezagun Bidea. (Euskaraz e em castelhano.)

Manifestação para reclamar o direito à participação na vida política
Várias centenas de pessoas participaram ontem na manifestação que percorreu o bairro iruindarra da Txantrea, convocadas pelo movimento Eleak, em defesa das liberdades políticas e em solidariedade com Josu Esparza, «que corre o risco de ser entregue ao Estado espanhol e encarcerado por causa da sua actividade política».
Na mobilização, segundo referiram num comunicado os seus organizadores, também foram recordados os habitantes do bairro que se encontram na prisão «por causa do seu trabalho no movimento juvenil», Ander Maeztu e Izaskun Goñi.
O Eleak diz que, «infelizmente», o caso destas pessoas «é mais um da longa lista de pessoas que foram e são perseguidas pela sua actividade política, vítimas de um Estado que continua a ilegalizar as ideias, que continua a perseguir o rival político».
Sublinharam que em Nafarroa há mais de cem pessoas «processadas pela sua militância política em diversos organismos da esquerda abertzale», 34 das quais encarceradas.
Por isso, exigiram aos estados espanhol e francês «o fim de toda a repressão e o respeito por todos os direitos políticos, tanto individuais como colectivos». Na sua perspectiva, «neste novo ciclo político que se vive em Euskal Herria qualquer detenção, encarceramento, extradição, julgamento e forma de repressão está a mais». / Fonte: Gara / Ver também: ateakireki.com

Mais assinaturas argentinas para libertar as presas e os presos bascos
Como todas as últimas sextas-feiras de cada mês, vários integrantes dos Euskal Herriaren Lagunak (EHL) (Amig@s del Pueblo Vasco, capítulo Argentina) instalaram-se no centro de Buenos Aires para divulgar informação sobre a actual situação em Euskal Herria e continuar a recolher assinaturas com vista a uma ampla amnistia para as presas e os presos bascos.
Desta vez, os trabalhos estiveram a cargo dos membros do Resumen Latinoamericano nos EHL, que distribuíram folhetos sobre a história da luta do povo basco e informaram os transeúntes sobre a importância da pressão internacional para conseguir que os estados espanhol e francês deixem de colocar entraves ao desejo de independência de Euskal Herria, bem como aos avanços na construção do socialismo.
A resposta, como sempre, foi muito positiva, e conseguiu-se reunir numerosas assinaturas e mostras de apoio. A campanha deste ano culminará a 30 de Dezembro, sendo que a totalidade das folhas assinadas será entregue em Euskal Herria aos familiares dos presos bascos, com o propósito de aderir à grande manifestação pelos presos que irá realizar-se nesse país no início de Janeiro de 2012.
Fonte: askapena.org

Uma marcha nacional recordará no dia 16 de Junho o quinto centenário da conquista de Nafarroa

No sábado, membros da iniciativa «1512-2012 Nafarroa Bizirik» deram uma conferência de imprensa na Universidade Pública de Navarra (Iruñea) para dar a conhecer as diferentes iniciativas que vão promover no próximo ano, com o lema «Después de 500 años... ¡Navarra sigue viva! Recordar que fuimos conquistadas, pero que seguimos siendo un pueblo que sigue vivo».

Em representação da iniciativa, Patxi Abasolo explicou que o acto central terá lugar no dia 16 de Junho em Iruñea, dia em que se irá realizar uma «marcha nacional navarra», formada por quatro espaços e colunas, «uma das quais composta por agentes internacionais».

Para além disso, «1512-2012 Nafarroa Bizirik» vai receber o ano novo com a campanha «Despierta Navarra» e, «a passo de zanpantzar», tentará «despertar todos os recantos navarros e os agentes que se encontram por todo o seu território».
VER: Gara / Mais info: 1512-2012 Nafarroa Bizirik

Rage against the machine - «Sleep now in the fire»



Os Ikasle Abertzaleak denunciam as agressões policiais durante a greve da Educação e anunciam uma manifestação para esta segunda-feira
Dezenas de jovens dos Ikasle Abertzaleak (IA) concentraram-se na sexta-feira em frente ao Parlamento navarro para denunciar as cargas policiais sobre os alunos no dia da jornada de luta pela defesa de uma Educação pública. Exigiram ainda que sejam retiradas as acusações ao único detido durante os incidentes de quinta-feira, um menor de 16 anos, que foi libertado no mesmo dia.
O texto que leram na sexta-feira contou com o apoio dos sindicatos LAB, STEE-EILAS e CCOO. Numa nota de imprensa, o ELA também criticou a brutalidade policial, e pediu um protocolo para que se acabe com a impunidade de que a Polícia Foral goza nestes casos.
VER: ateakireki.com

sábado, 29 de outubro de 2011

«Víctimas que se quieren ocultar» - Euskal Memoria Fundazioa

Nestos momentos en los que Euskal Herria camina hacia otro tiempo, están en boca de todos/as las consecuencias generadas por la violencia derivada del conflicto político. Sin embargo, bajo el intento de imponer un único y oficial relato se esconde el objetivo de condenar al olvido a todos/as los/as vascos/as que han sufrido la violencia de los Estados.

Tras la decisión de ETA de poner fin a su actividad armada, se nos muestran con detalle (y más de una vez con falsedades) los datos y pormenores que ha generado esta violencia. Números. Nombres. Vivencias… Pero paralelas a esta realidad existen otras cifras y nombres que tanto en estas últimas décadas como en las anteriores son fruto de la violencia unida a la negación de este Pueblo, toda una cadena de sufrimiento que no se puede ocultar.

Así como en la guerra del 36 y las primeras décadas del Franquismo fueron miles los/as vascos/as fusilados/as, los/as que sufrieron el exilio, la cárcel o los campos de concentración; se cuentan por millares las personas que han sufrido la violencia de los Estados durante los últimos 50 años. La cadena de la negación no ha conocido su fin con el final del Franquismo, La actual «democracia» está erigida sobre los cimientos del anterior Régimen.

Euskal Memoria, en su primera publicación monográfica, fruto un trabajo colectivo realizado pueblo a pueblo (ver anexo), recoge los siguientes datos del período 1960-2010:

- 474 personas muertas como consecuencia de los métodos represivos de los Estados (tiroteos, emboscadas, enfermedades causadas por la represión, en controles policiales, por torturas…), o por otras causas relacionadas con el conflicto (exilio, manipulación de explosivos…).

La mitad de ellas (48,8 %, 236 muertos/as) no pertenecían a ninguna organización política, eran simples ciudadanos/as.

Los responsables de casi la mitad de las muertes (48,5%, 230 muertos/as) han sido los Cuerpos policiales del Estado español.

86 (15,6 %) han muerto en manos de grupos armados de derechas que han actuado durante diferentes períodos y en diferentes lugares (BVE, Triple A, GAL, acciones fascistas y parapoliciales…).

La política penitenciaria y la dispersión han causado 40 muertes.

- 7.000 personas encarceladas.
- 50.000 personas detenidas por motivos políticos.
- 10.000 personas torturadas durantes las detenciones.

Hay que tener en cuenta que estos datos son fruto de un trabajo de recogida de documentación colectiva, y que al igual que otros apartados de nuestra historia, están todavía por completar. Así mismo, que en 2011 el número de muertes ha aumentado, así como los datos de detenciones, encarcelamientos o torturas. Datos todos ellos que desde Euskal Memoria seguimos recogiendo por tratarse éste uno de los objetivos principales de nuestro proyecto.

En este sentido, consideramos inadecuada toda categorización que se intente presentar sobre las muertes o el sufrimiento. Queremos subrayar la NECESIDAD de traer a la luz a todas aquellas víctimas que se quieren ocultar. Difundir todos estos datos y desmentir las falsedades que en este baile de cifras se están vertiendo en estos últimos días («ETA ha asesinado a 857 personas, los que defendemos España no hemos matado a nadie.», ha dicho Basagoiti).

Del mismo modo, queremos denunciar los malintencionadas falsedades que aún se presentan en las listas de víctimas del terrorismo, presentando como “víctimas de ETA” a personas como Diego Alfaro, Germán Agirre, Jesús María Etxebeste, Josean Cardosa, José García Gastiain, Martín Merkelanz y Ovidio Ferreira, siendo muertes provocadas por grupos de ultra derecha, policías o por desconocidos.

«La verdad llegará de la suma de todas las verdades parciales»
En la presentación a los medios de comunicación de estos datos, Joxean Agirre, coordinador y escritor de la mencionada publicación monográfica No les bastó Gernika, ha subrayado que «coincidimos básicamente en los expresado por ARGITUZ, en el sentido de que las medidas de reparación han de arbitrarse 'sin ningún tipo de discriminación' entre víctimas. Decimos más: el reconocimiento de todas (cosa que los estados no hacen), la reparación del daño causado, y las garantías de no repetición del conflicto y sus vulneraciones deben ser la triple garantía de una estrategia adecuada en ese sentido. El acuerdo, ratificación popular y materialización de un marco democrático para Euskal Herria son, en nuestra opinión, las mejores garantías posibles».

En ese sentido ha considerado inadecuada toda categorización maniquea que se intente realizar sobre las muertes o el sufrimiento. «Queremos subrayar la necesidad de sacar a la luz a todas aquellas víctimas que se quieren ocultar. Difundir todos estos datos y desmentir las falsedades que en este baile de cifras se están vertiendo en estos días».

Para terminar, ha remarcado la necesidad de ofrecer a la sociedad una visión lo más completa posible de las consecuencias del conflicto: «evitando así, que un estudio sesgado, incompleto o sujeto a criterios de relato único asumible por todos y todas, excluya del balance final a decenas de personas cuya existencia fue violenta. La verdad completa llegará de la mano de la suma de todas las verdades parciales, y nunca realizando una media aritmética de las mismas».
Fonte: Euskal Memoria Fundazioa

Centenas de pessoas reclamaram em Algorta a libertação de Imanol Beristain e denunciaram o julgamento da semana que vem

Aderindo à iniciativa da Egin Dezagun Bidea, 225 pessoas juntaram-se ontem ao fim da tarde na Praça Telletxe, em Algorta, com o propósito de reivindicar os direitos dos presos e dos refugiados políticos bascos. Os trabalhadores da San Nikolas ikastola também estiveram presentes nesta concentração da última sexta-feira do mês, pois no dia 22 de Outubro fez um ano que o seu colega de trabalho Imanol Beristain foi detido pela Polícia Nacional espanhola.
Os trabalhadores da ikastola receberam o candeeiro que representa a solidariedade para com os perseguidos políticos bascos das mãos dos onze jovens da região de Uribe Kosta que foram julgados em Setembro. Nesse mesmo mês, ficou-se a conhecer a sentença da AN espanhola: nove dos jovens foram absolvidos, mas os algortarras Josu Rodriguez e Mikel de Gregorio foram condenados a 4 anos de prisão. Mais uma vez, a Audiência Nacional voltou a aceitar a tortura. No caso destes dois jovens, atribuiu valor jurídico ao aproveitamento de informações obtidas sob tortura, que estiveram na base de diversos elementos acusatórios.
Nessas mesmas circunstâncias encontram-se três jovens presos de Algorta, que vão ser julgados no início de Novembro: Arkaitz Goikoetxea, Iñigo Gutierrez e Aitor Cotano enfrentam penas de 24 anos (no total), sendo que a acusação se baseia nas declarações incriminatórias subsequentes aos maus tratos sofridos nas mãos da Guarda Civil. Para denunciar mais este julgamento, no dia 4 de Novembro haverá uma concentração na Praça Telletxe, a partir das 20h00. Da mesma forma, fazemos questão de denunciar a tareia que os carcereiros de Lyon-Corbas deram a Jone Lozano.
Fonte: etengabe

Grande manifestação contra os julgamentos políticos em Barañain
Centenas de pessoas vieram para as ruas de Barañain ontem à tarde, com o propósito de manifestar a sua solidariedade e apoio aos seis habitantes da localidade que vão ser julgados na semana que vem.
Fonte: ateakireki.com / Mais fotos: Ekinklik Argazkiak

Emitem uma ordem de busca e captura contra Josu Esparza
A Procuradoria de Pau emitiu uma ordem de busca e captura contra Josu Esparza, depois de este, de acordo com agências espanholas, não ter aparecido na esquadra de Baiona para assinar e de a Polícia não o ter encontrado em sua casa. Josu Esparza, membro do Movimento pró-Amnistia, encontrava-se em liberdade preventiva, à espera de que o Supremo Tribunal do Estado francês tomasse uma decisão sobre o segundo dos mandados europeus que a AN espanhola contra ele emitiu. De acordo com as mesmas fontes, Josu será entregue ao Estado espanhol assim que seja encontrado.
Amanhã haverá uma manifestação no seu bairro - Txantrea - contra os mandados europeus e pelo direito a fazer política em liberdade.
Fonte: ateakireki.com

Josu Esparzari elkarrizketa
Maite zaitugu, Josu!

Aqui, citamos Iñaki Egaña, que no artigo «Amnistía», recentemente publicado, diz:
«Ha llegado la hora de pedir también la anulación de los juicios de la Audiencia Nacional, al igual que se solicita los de sus predecesores. Un tribunal especial, por esencia, está diseñado para castigar y, por tanto, rompe con el primer precepto de la justicia: imparcialidad. La Audiencia Nacional jamás ha sido imparcial. Ha formado parte de ese entramado ideológico, coercitivo, vengativo y punitivo.»

Os jovens independentistas Gaizka Likona, Zuriñe Gojenola e Karlos Renedo, em liberdade
Segundo divulgou a associação Etxerat, os três jovens iam sair ontem em liberdade condicional, depois de pagarem as fianças decretadas pela Audiência Nacional espanhola: 12 000 euros para Likona e Renedo, e 10 000 para Gojenola. Os primeiros dois foram detidos em Maio de 2010 em Lapurdi, e em Junho desse mesmo ano Gojenola foi preso em Roma, acusados de pertencer à Segi. Likona e Gojenola são de Lekeitio (Bizkaia) e Renedo é de Bilbo. [Entretanto, o diário Gara já confirmou a libertação dos jovens.]
Fonte: topatu.info

O Mugitu reafirma que a sua acção contra Barcina foi pacífica e considera as detenções ilegais

Iruña * E.H.
Numa conferência de imprensa que deu em Iruñea ontem à tarde, o colectivo Mugitu! afirmou que, com as tartes atiradas a Yolanda Barcina, da extrema-direita espanhola, procurava «causar danos à sua imagem pública» enquanto dirigente da Comunidade de Trabalho dos Pirinéus (CTP).

Afirmaram também que não se tratou de um acção contra Barcina em concreto, mas que a sua escolha se ficou a dever ao facto de ser a representante de mais alto nível entre os governantes de Euskal Herria que fazem ouvidos moucos ao descontentamento social gerado pelo «ruinoso» projecto do TGV. A acção foi coordenada entre o Mugitu e o movimento occitano Libertat, que também reivindica e apoia a utilização de tartes como forma de protesto.

«Atirar tartes é uma forma de protesto e denúncia utilizada em todo o mundo», algo com um «carácter cómico e reivindicativo», não sendo intenção do colectivo, em nenhum caso, provocar danos físicos. Em seu entender, isso ficou demonstrado até pela «normalidade» com que a sua acção de protesto foi encarada em Toulouse, de onde o grupo de activistas se retirou «sem qualquer problema».

Três detidos... Atxilotuak askatu!
O Mugitu denunciou precisamente a diferença de tratamento entre um Estado e o outro. Segundo explicaram, depois de atirarem as três tartes a Barcina, foram expulsos do edifício pela segurança interna e nem sequer foram identificados. Chegaram mesmo a efectuar declarações para diversos órgãos de comunicação durante vários minutos.

A chegada a Iruñea, ontem à tarde, foi bem diferente, já que os activistas Julio Villanueva, Ibon García e Gorka Ovejero foram assaltados em plena rua por agentes encapuzados, que os levaram para a esquadra. O Governo navarro alega que a Polícia Foral actuou de ofício. Acusa-os de atentado à autoridade.

O Mugitu qualificou como «vitimista» a atitude assumida por Barcina após o protesto, que ontem o descreveu como «mais um acto violento de um grupo ligado ao meio da ETA». O movimento que se opõe ao TGV reiterou o carácter disseminado desta forma de protesto, tendo sido muitos os «gerifaltes» que foram alvo de acções similares, como Bill Gates e Nicolas Sarkozy.
Sare Info:

Notícia completa: SareAntifaxista e Gara

«Em liberdade os três detidos por atirarem tartes a Barcina» (Gara)
Gorka Ovejero e Ibon García foram postos em liberdade ontem à noite, e Julio Villanueva esta tarde. Terão de comparecer todos no tribunal de excepção espanhol, ex-TOP, Audiência Nacional.

Leitura:
«La tarta, figura terrorista», de J.M. ALVAREZ (lahaine.org)
Piden a Bildu que condene… el lanzamiento de tartas. Quizás aspiran a que incluyan en la fascista Ley de Partidos, a ese pastel como figura terrorista

Independentistak, no centro de Euskal Herria

A rede Independentistak organizou uma marcha de montanha e um acto político no centro geográfico de Euskal Herria para defender a ideia de que «a independência é a melhor escolha para o nosso futuro». O evento terá lugar este domingo.

Num comunicado, a rede refere que se vive um «momento importante, uma nova era em que o nosso povo deve poder escolher livremente entre todas as opções». Por isso, convidou todos os abertzales a «multiplicar e a fortalecer o trabalho a favor da independência».

Com este fim, a organização abertzale convocou para este domingo uma marcha de montanha e um acto político no centro geográfico de Euskal Herria, situado na Serra de Andia (Nafarroa).

Prevê-se que o acto político ali decorra às 11h30, depois de chegarem as três colunas que partirão das localidades navarras de Irañeta, Senosiain e Unanu. Nele, irão intervir Félix Isasa e Txutxi Ariznabarreta. Posteriormente, haverá uma visita ao carvalhal de Irañeta, seguido de um almoço popular, a partir das 15h00, no albergue Basokoetxe.
Fonte: Gara / Mais info: independetistak.net

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

A Etxerat apela à mobilização popular para que seja possível chegar a «um cenário sem presos»

O colectivo de familiares de presos políticos bascos, Etxerat, compareceu em Gasteiz para afirmar que a declaração do fim definitivo da actividade armada feita pela ETA «representa um grande passo na construção de um cenário em que todos os direitos sejam respeitados».

Mattin Troitiño e Rosa Biguri, em euskara e castelhano, disseram que a resposta positiva da organização armada ao Acordo de Gernika, às declarações de Bruxelas e de Aiete «abre novas portas à resolução democrática pela qual a sociedade basca tanto anseia».

Não obstante, disseram que «são muitos os agentes que ainda têm de dar passos nessa direcção», pois «alcançar esse novo cenário constitui uma responsabilidade de todos».
Nesse caminho, apontaram como «imprescindível» a desactivação da política penitenciária, na medida em que «viola direitos fundamentais».

Também reclamaram a abolição da que é conhecida como «doutrina Parot», que implica um prolongamento da permanência dos os presos nos cárceres.
Outras reclamações deste colectivo são a libertação dos presos doentes ou a importância de «não esquecer as situações de isolamento e solidão» que alguns deles sofrem.

A Etxerat salientou que «é hora de nos envolvermos para, entre todos, conseguirmos uma resolução democrática que aborde as raízes do conflito e supere as suas consequências». «Ou seja, um cenário em que não existam presos nem exilados», acrescentaram.

Nessa mesma linha, e depois de fazerem um apelo à «mobilização popular», afirmaram que «a sociedade basca tem a chave» para «conseguir abrir cada vez mais portas e deixar para trás a dispersão ou a aplicação da pena perpétua, até se conseguir chegar a esse tão desejado cenário sem presos nem exilados». A Etxerat comprometeu-se a «trabalhar sem descanso» para chegar a essa situação.
Fonte: Gara / Notícia mais desenvolvida: Gara

A Etxerat denuncia mais um acidente grave sofrido por familiares de presos políticos
No passado dia 15 de Outubro, dois amigos do preso de Barañain Xabi Sagardoi - recluso da prisão de Aranjuez - sofreram um grave acidente rodoviário ao embaterem contra um muro de cimento no caminho de regresso a casa. A viatura ficou completamente destruída mas, felizmente, as duas pessoas que nele seguiam apenas sofreram feridas ligeiras.
Desde o Junho último, os familiares das presas e dos presos políticos navarros sofreram quatro acidentes, havendo doze pessoas envolvidas, seis delas feridas. Para a Etxerat, factos como este tornam a dispersão «numa criminosa roleta russa» que têm de enfrentar todos os fins-de-semana. A nível de Euskal Herria, este é o 12.º acidente provocado pela política de dispersão em 2011.

O Auditório de Barañain encheu na apresentação do documentário Udaberria zerrailaren bestaldean
Centenas de pessoas encheram ontem o Auditório de Barañain na sessão de apresentação de um documentário que passa em revista a perseguição a que a juventude da localidade está a sofrer. O documentário, que foi muito bem recebido entre o público, será vendido na manifestação que hoje terá lugar às 19h00 e que se prevê bastante participada.

Vereadores do PSN apoiam a moção do Eleak na CM de Olazti
A moção pelos direitos civis apresentada pelo movimento Eleak está a ser debatida em numerosos municípios navarros, e já foi aprovada em localidades como Atarrabia, Uharte Arakil, Leitza, Altsasu, Bertizarana, Etxarri Aranatz, Urdiain, Basaburua, Ziordia, Olazti, Bakaiku, Arbizu e Lakuntza, entre outras.
No caso de Olazti, a moção foi aprovada pelos dois vereadores do PSN presentes no plenário. Ao invés, nos casos de Iruñea ou Barañain, o PSN nem sequer deixou que as moções fossem debatidas.
Fonte: ateakireki.com

Milhares de pessoas pedem ao Governo de Iruñea que trave os cortes na educação e a Polícia carrega sobre os estudantes

A manifestação convocada para ontem ao meio-dia pelos sindicatos LAB, STEE-EILAS, CCOO, CSIF e ELA juntou milhares de pessoas em Iruñea, que queriam protestar contra os cortes que o Departamento da Educação do Executivo foral está a efectuar no sector.

Fotos: Nafarroako hezkuntza arloan greba (Berria)

A manifestação, liderada por uma faixa com o lema «Por una educación pública de calidad. Hezkuntzan murrizketarik ez!», percorreu a Alde Zaharra de Iruñea e terminou em frente ao Parlamento, onde deputados do Bildu, NafarroaBai e I-E mostraram a seu apoio aos docentes.

Em Lizarra e Tutera também houve manifestações, que contaram com a adesão de forças políticas como Bildu, Aralar, NaBai e I-E.

A jornada de greve convocada para ontem, para a qual estavam chamados mais de 8100 professores, foi «um êxito", de acordo com os sindicatos, que apontaram para uma incidência na ordem dos 70%. Em municípios como Berriozar, Bera, Altsasu, Etxarri, Olazagutia, Irurtzun ou Leitza, entre outros, a adesão foi total, segundo as mesmas fontes.
Cargas em Iruñea
No final da mobilização de Iruñea, um grupo de alunos, na sua maioria da Secundária, dirigiu-se à sede do Dep. de Educação e, ali, a Polícia Foral carregou sobre eles.

As cargas repetiram-se depois por toda a Alde Zaharra, onde a Polícia espanhola tinha montado um amplo dispositivo.

Esta mobilização foi o culminar de uma série de protestos dos docentes do Ensino público contra os cortes no Departamento dirigido por José Iribas. Na terça-feira houve uma paragem de duas horas e no sábado passado teve lugar uma grande manifestação pelas ruas de Iruñea com o objectivo de defender uma educação pública e de qualidade.
Fonte: Gara

Yolanda Barcina levou com três tartes no Conselho da Comunidade de Trabalho dos Pirinéus

Oito activistas do movimento de desobediência contra o TGV Mugitu! interromperam o 29.º Conselho Plenário da CTP (Comunidade de Trabalho dos Pirinéus) em Toulouse. Nele participavam os presidentes dos oito territórios da CTP, que inclui a CAB e Nafarrroa, bem como a Aquitânia, Midi-Pyrénées, Languedoc-Roussillon, Catalunya, Aragão e Andorra. Nesta sessão fazia-se o balanço da Presidência assumida pelos Midi Pyrénées nos últimos dois anos e que ontem passava para Nafarroa.

Os integrantes do Mugitu! foram até ao palco presidencial por volta das 16h00, mostrando cartazes contrários ao TGV e explicando em francês as razões da sua oposição, ao mesmo tempo que lançaram panfletos explicativos sobre a acção e palavras de ordem anti-TGV.

Segundo informou o próprio movimento, a presidente navarra, Yolanda Barcina, foi «obsequiada» com três tartes na cara pelos participantes no protesto. A razão para tal foi, segundo disseram, «agradecer os imensos esforços que, enquanto máxima responsável política de Navarra, está a efectuar pela imposição de uma infra-estrutura tão anti-ecológica, anti-social e esbanjadora como é o corredor navarro do TGV».

«Para além disso – prossegue o comunicado –, foi uma forma 'elegante' de lhe dar as boas-vindas ao seu novo cargo de presidente do CTP, uma organização que se distingue pelo seu marcado carácter expansionista, na medida em que realizou um grande número de infra-estruturas por todos os Pirinéus e tem planos para o continuar a fazer».

O Mugitu! assegura que Barcina, «tal como os seus companheiros do Governo, querem ficar com a 'massa' da construção do TGV em Navarra, juntamente com as empresas de construção e a banca».

De acordo com o comunicado, Barcina abandonou «cabisbaixa» o recinto «acompanhada pelos seus guarda-costas». Na sequência da acção de protesto, não foi feita nenhuma detenção e os activistas deram uma pequena conferência de imprensa no exterior do recinto.
Fonte: kaosenlared.net

«Barcina se queda con todo el pastel del TAV», de Mugitu! (lahaine.org)

Tartes para Barcina em Toulouse

Leituras

«Llegarán las lágrimas al mar», de Oihana LLORENTE (Gara)
Hemos derramado muchas lágrimas por el camino. No hemos vivido una gran guerra como nuestros predecesores, pero hemos perdido muchas amigas y amigos en el camino. Algunos no volverán. A otros los tenemos que traer. Pero cada lágrima ha servido para algo.

«Bietan jarrai: Euskal Herria ya está ganando», de Jon KEREJETA (boltxe.info)
Hoy vemos con más claridad el tronco y las ramas que las raíces de 52 años de lucha han dado la luz de nuestro pueblo. Y aunque silenciosamente el Pueblo trabajador ya ha empezado a agradecer a quienes le hicieron ser.

«¿Víctimas?», de Xabier SILVEIRA (Gara)
Dejar las armas no es dejar de hablar, y ETA tendrá mucho qué decir cuando lo haga. Me da que faltan víctimas por salir a la luz, aunque no vayan a serlo de metralla, sino de su propio pasado. Tiempo al tiempo.

«"Aizkora eta sugea"», de Jakue PASCUAL (Gara)
Un significado telúrico por el que el fuego del cielo (el rayo producido por el entrechocar de las nubes, las piedras de arriba, simbolizadas por las primeras hachas) y el de las profundidades magmáticas donde mora Herensuge, la gran serpiente enroscada, se convierten en energía en nuestra tierra.

«Su historia es compulsivamente falaz», de Josu SORAUREN (boltxe.info)
En la historia de España, es más verídico lo que se oculta que lo que se refleja. Lo que se historia, siempre obedece escrupulosamente o sigue "ad pedem literae a los intereses del Imperio o de la monarquía".

Na foto, retiram uma faixa em que se lê «Bakea behar dugu/Necesitamos Paz» da fachada da Deputação da Bizkaia, ali colocada desde 1997. Os doze eleitos do Bildu expressaram a sua discordância, na medida em que «este longo conflito ainda não terminou». (lejpb)

Lip-dub em Igorre (Bizkaia)


Lip-dub realizado no âmbito do festival Inbiu 2011, em Igorre (Arratie, Bizkaia, EH), a 24/09/2011.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Depois de ter o recurso três anos nas suas mãos, o TC não aceita o apelo do 18/98

O Tribunal Constitucional espanhol decidiu não aceitar o recurso de amparo apresentado pelas 34 pessoas que permanecem encarceradas por causa do macro-sumário 18/98. Depois de ter tido o texto em seu poder durante três anos, o TC nem sequer o tomou em consideração, «por não apreciar no mesmo especial transcendência constitucional». Convém lembrar que aquele caso incluiu o encerramento do Egin e da Egin Irratia, que depois o Supremo Tribunal considerou «indevido».

A permanência na prisão de 34 pessoas que cumprem penas que vão dos 12 anos e 9 meses aos 6 anos e 9 meses por causa de um macro-sumário em que ficou demonstrado o cúmulo de irregularidades ocorridas, entre as quais o encerramento de um jornal, de uma rádio e de várias empresas, não são razões suficientes para que o Tribunal Constitucional estude devidamente o recurso apresentado.

As defesas dos arguidos recorreram da sentença do Supremo Tribunal há mais de três anos. Pouco tempo depois, o TC não admitiu o recurso individual de uma das encarceradas, alegando uma deficiência formal. Desde então, os magistrados tiveram nas suas mãos o recurso geral e acabaram por decidir não o analisar. A Segunda Sala da Terceira Secção, composta pelos magistrados Eugeni Gay, Francisco José Hernando e Francisco Pérez de los Cobos, «não aprecia no mesmo a especial transcendência constitucional» requerida para a sua admissão.

Os advogados de defesa tinham alegado que no caso tinha sido violado o direito fundamental dos processados a um julgamento sem dilação indevida. Também tinha havido uma utilização anómala das chamadas provas periciais de espionagem. Os advogados argumentaram ainda que documentos como o do denominado «Proyecto Udaletxe» tinham sido utilizados de forma intencional contra os processados. Ao mesmo tempo, alertavam o Tribunal Constitucional para o facto de existirem declarações de arguidos obtidas com recurso a maus tratos.

Fontes jurídicas consultadas por este diário mostraram a sua estranheza pelo facto de o Tribunal Constitucional ter tido estes recursos nas suas mãos e no final os ter despachado alegando que carecem de transcendência constitucional, quando afectam tantas pessoas. Entendem que o TC não quis entrar num caso que foi a coluna vertebral de muitos outros processos contra o independentismo.

A defesa mantém, por seu lado, que só a aceitação da dilação indevida teria podido implicar uma redução substancial das penas, o que faria com que muitos deles saíssem já em liberdade.

Ponderam recorrer a Estrasburgo
Os encarcerados dispõem agora de seis meses para, confrontados com a recusa do Tribunal Constitucional, apresentar um recurso no Tribunal Europeu dos Direitos do Homem com sede em Estrasburgo. As defesas estudam essa possibilidade.

Segundo fontes dos próprios condenados, no momento de decidir recorrer a Estrasburgo não serão apenas tidos em conta aspectos judiciais, mas também - dado o peso desta causa - factores políticos, o momento que se está a viver em Euskal Herria, e mesmo questões de índole económica, como os custos do processo.

O macro-sumário 18/98 juntou as causas contra a Orain SA (editora do Egin), o Ekin, empresas ligadas ao KAS e à Fundação Joxemi Zumalabe. O julgamento prolongou-se por dezasseis meses, de Novembro de 2005 até Março de 2007, tendo sido constantes as queixas por irregularidades e pela actuação do tribunal da Audiência Nacional.
Iñaki IRIONDO
Fonte: Gara

«Miedo constitucional a Egin», de Jabier SALUTREGI, director do Egin e preso em Burgos (Gara)

«A amnistia tem de ser um novo ponto de partida para um tempo de paz»

Gloria REKARTE e Jon AGIRRE, ex-presos políticos bascos, entrevistados por Agustín GOIKOETXEA

Os dois ex-presos insistem uma e outra vez que a sua única função foi a de representar o Colectivo de Presas e Presos Políticos Bascos na assinatura do Acordo de Gernika e que deverão ser os seus próprios interlocutores a responder a um balanço sobre o novo panorama político. Congratulam-se com o envolvimento internacional, o passo dado pela ETA e fazem um apelo mobilização social.
VER: Gara

O Amaiur vai exigir em Madrid que «se respeite o direito à palavra dos bascos»

A coligação Amaiur, composta por esquerda abertzale, Eusko Alkartasuna, Alternatiba e Aralar, deu ontem uma conferência de imprensa, em Donostia, para comunicar os seus objectivos com vista às próximas eleições estatais de 20 de Novembro, fazer uma avaliação dos acontecimentos «históricos» das últimas semanas e, pela voz de Iñaki Antigüedad, cabeça-de-lista da coligação pela Bizkaia, realçar que «o presente e o futuro estão a nosso favor».
VER: Gara

Processo de paz: O Friendship pede às instituições europeias que se envolvam para levar o processo a bom porto
O grupo de apoio a um processo de paz em Euskal Herria surgido no Parlamento Europeu reclamou à Câmara, bem como à Comissão Europeia e ao Conselho da Europa que se envolvam no processo «e na sua promoção de forma a que seja um êxito».

Comunicado do Friendship: cas - ing - fra
VER: Gara

Leituras

«Hemos cumplido nuestra palabra: zorionak denei!», de Arnaldo OTEGI (ezkerabertzalea.info)
Hemos construido tenaz y laboriosamente este momento histórico en Euskal Herria.

«Marcos de guerra», de Mario ZUBIAGA (Gara)
Es el momento de la responsabilidad, no el de la tufarrada estomagante que impone un relato unilateral que no es de paz, sino de guerra. Salvo que con su proverbial torpeza el españolismo desee impulsar una vez más las ansias independentistas en Euskal Herria. Del enemigo, el consejo.

«ETA», de Mikel ARIZALETA (insurgente.org)
El cura y beneficiado español, Juan de Castellanos, escribe en el S. XVI en octavas reales sobre el vasco Lope de Aguirre:

Gabi Mouesca: «Evitemos hacer referencia a útiles políticos en desuso» (entrevista ao jornal Sud-Ouest em boltxe.info)
El antiguo militante d’Iparretarrak denuncia las reacciones de los partidos políticos tradicionales.

Grande apoio à manifestação de sábado, em Arbizu, contra os julgamentos políticos

Maitane Intxaurraga, habitante de Arbizu (Nafarroa), vai ser julgada na semana que vem na AN espanhola por causa da sua militância política, juntamente com outros oito navarros. Na terça-feira, decorreu uma conferência de imprensa na localidade navarra para apresentar a manifestação convocada para este sábado pelo movimento Eleak e e para divulgar os apoios recebidos.
A manifestação parte às 20h00 da Praça de Arbizu.
Em baixo, a lista de todas as pessoas e entidades que apoiam a iniciativa.
VER: ateakireki.com

A Audiência Provincial confirma a condenação de um vereador do PSN de Uharte e de um agente da Polícia Nacional por espancarem um menor nos sanfermines de 2010
A Primeira Secção da Audiência Provincial de Navarra confirmou a sentença que condenou o vereador do PSN em Uharte Koldo García Izaguirre e um agente da Polícia Nacional pela tareia que deram a um menor de idade nas festas de San Fermin de 2010. Foram ambos condenados em Junho último a uma multa de 60 dias como autores criminalmente responsáveis de um crime de ofensas corporais, mas o advogado de defesa recorreu.
Agora, a Audiência Provincial confirma que o jovem, que tinha então 16 anos, entrou no bar Stadium na noite de 11 de Julho de 2010 para acompanhar a sua namorada, que queria ir à casa de banho. Ali, o polícia agora condenado criticou-o por levar uma T-Shirt com a inscrição «independentzia» e disse-lhe que «desandasse», «agarrando-o pelo braço com força e empurrando-o até à rua». No exterior, o polícia agrediu o menor por diversas vezes. Nesse momento interveio Koldo García Izaguirre, que agarrou o jovem e o levou pelo ar até ao lado de fora do bar Sol, «onde o agarrou pelo pescoço e lhe bateu». Então interveio a Guarda Civil, que levou o menor, detido, pela alegada prática do crime de «enaltecimento do terrorismo», acusação que foi arquivada posteriormente.
O vereador, cabeça-de-lista do PSN em Uharte, já tinha sido condenado em 1995 a uma pena de prisão por agredir um opositor ao aterro de Aranguren, mas foi posteriormente indultado pelo Governo de Aznar.
Fonte: ateakireki.com

Ruper Ordorika eta Mugalaris - «Gure bazterrak»


Belíssima versão de «Gure bazterrak», incluída no álbum de homenagem a Mikel Laboa, Txinaurriak. Mikel Laboari ikasitako kantuak (lançado pela Bidehuts). Dezanove bandas, dezanove versões, para recordar Laboa. Participam, entre outros, os Berri Txarrak, Lisabö, Anari, Akauzazte, Willis Drummond e Ruper Ordorika. / Hitzak / Letra

José Mari Esparza apresenta o seu novo livro na Info7 Irratia
Mapas para una Nación. Euskal Herria en la cartografía y en los testimonios históricos é o título da mais recente obra publicada por Jose Mari Esparza. Um livro que, nas palavras do seu autor, «responde ao ataque injustificado perpetrado contra o conceito de Euskal Herria» nos últimos anos. (Info7)

Ver também: «Apagar Euskal Herria de todos os mapas foi uma tarefa impossível», de Aritz INTXUSTA (Gara)

Referência bibliográfica:
Jose Mari Esparza Zabalegi, Mapas para una Nación. Euskal Herria en la cartografía y en los testimonios históricos, Tafalla, Txalaparta, 2011.

Apresentação da obra em txalaparta.com

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

No Dia de Euskadi, esquerda abertzale, EA e Alternatiba criticam o actual Estatuto e exigem um novo quadro, referendado pela sociedade

A esquerda abertzale, o EA e a Alternatiba deram uma conferência de imprensa em Donostia, ontem, por ocasião do Dia de Euskadi, que o PP e PSE comemoraram na Lehendakaritza. No decorrer da conferência de imprensa, em que estiveram presentes Maribi Ugarteburu, Rufi Etxeberria, Pello Urizar e Oskar Matute, afirmaram que ontem não havia nada «para comemorar», na medida em que o actual Estatuto reflecte um «quadro de partição» que não «abrange as aspirações da maioria» da sociedade basca.

Na sequência da realização Conferência de Aiete, há uma semana, e da histórica declaração da ETA na quinta-feira passada, os representantes destas forças políticas consideram que «faz falta um diálogo entre todas as forças políticas» de forma a alcançar «um novo enquadramento», e que este seja referendado pela sociedade.
Ver: Gara

Ver também:
«Diversos representantes do movimento popular reivindicaram a soberania em Gernika» (Gara)
De acordo com os organizadores, as «escolas populares» organizadas ontem de manhã em Gernika foram um «êxito». Juntaram-se centenas de pessoas e, no acto final, afirmaram que a «soberania» é necessária à contrução de Euskal Herria.

«O LAB reclama um calendário próprio para Euskal Herria face às celebrações impostas que nada têm a ver com o actual panorama político» (boltxe.info)

«O Bildu pede um novo quadro jurídico no qual se inclua o direito a decidir», de Ion SALGADO (Gara)
Há 32 anos foi aprovado o Estatuto de Autonomia de Gernika, um texto que, da mesma forma que o Amejoramiento del Fuero navarro, se encontra «esgotado e superado», na opinião do Bildu. Por isso, a coligação defende um quadro jurídico que substitua o actualmente vigente, no qual Euskal Herria seja reconhecida como nação e seja respeitado o direito dos seus cidadãos a decidir livremente o seu futuro.

250 habitantes de Barañain subscrevem um manifesto contra os julgamentos políticos e fazem um apelo à mobilização

250 habitantes de Barañain (Nafarroa) subscreveram um manifesto contra «o julgamento político» de sete jovens da localidade, que irá decorrer na semana que vem, e pedem às pessoas que participem nas diversas mobilizações organizadas na localidade. Entre os subscritores encontram-se vereadores e ex-vereadores, trabalhadoras municipais, comerciantes, trabalhadoras do Lagunak, do julgado de paz, membros da Igreja, desportistas, etc.

• No dia 27 de Outubro, às 19h00, será projectado no Auditório de Barañain o documentário La primavera al otro lado de la cerradura, no qual 40 pessoas de Barañain narram o que se passou nestes últimos três anos.
• No dia 28 de Outubro, às 19h00 tem início no limite municipal de Barañain (junto ao Carrefour) uma manifestação com o lema «Stop juicios politicos - Barañaingo gazteria aurrera».
• Nos dias 2, 3 e 4 de Novembro, decorre na Audiência Nacional espanhola o julgamento dos jovens, e também haverá mobilizações em Barañain.
Notícia completa: ateakireki.com

Trailer do documentário Udaberria zerrailaren bestaldean

O documentário - A Primavera do outro lado da fechadura, em português - será projectado amanhã no Auditório de Barañain (Nafarroa).

O Tribunal de Pau aceita um dos dois mandados europeus contra Josu Esparza
De acordo com a France Presse, o Tribunal de Apelação de Pau deu luz verde a um dos dois mandados europeus emitidos pela AN espanhola contra Josu Esparza.
Apesar de as mesmas fontes referirem que a sua entrega às autoridades espanholas pode ser «imediata», a sua advogada, Maritxu Paulus, lembrou que ainda existe um segundo mandado pendente no mesmo tribunal.
Paulus afirmou que a ordem de detenção europeia seria aplicada num prazo de dez dias, «excepto no caso de existir algum obstáculo, que é o que se passa neste caso, com o segundo mandado europeu».
«O meu cliente deve estar presente na audiência», afirmou a advogada, que espera que a ordem não seja executada antes de dia 4 de Novembro.
Esparza, habitante da Txantrea (Iruñea), foi detido em Setembro em virtude deste segundo mandado europeu, que foi tramitado nas últimas semanas e por causa do qual se encontrava em situação de liberdade judicial.
Juntamente com o Txantrea, mais outras catorze pessoas foram imputadas o ano passado acusadas de ter exibido fotos de presos na Korrika de 2009.
Fonte: Gara