A AN espanhola absolveu o advogado Iñaki Goioaga, o preso Gorka García Sertutxa e a ex-companheira deste Ana Paz, acusados pelo Ministério Público de conceber a fuga de García da prisão de Huelva recorrendo a um helicóptero e julgados em Setembro último.
A Procuradoria pediu penas de 16, 6 e 8 anos de prisão, respectivamente. No julgamento todos negaram as acusações, referindo que, se tinham reconhecido algumas das acusações feitas pela Guarda Civil em 2009, tal tinha ocorrido depois de serem maltratados por agentes do Instituto Armado.
Iñaki Goioaga foi detido em Junho de 2009 com Gorka García e mais dois presos políticos bascos – que continuaram presos e incomunicáveis na prisão – e dois familiares, uma das quais Ana Paz.
Foi posto em liberdade em Fevereiro de 2011, depois de passar um ano e meio na prisão.
Gorka García Sertutxa, Patas, que se encontrava na prisão de Algeciras e foi levado para a prisão de Valdemoro (Madrid) durante o julgamento, voltou a ser transferido, no princípio deste mês, para Algeciras, a 1058 km de Algorta (Bizkaia). / Fonte: naiz.info e algortaHerrira
Leitura solta e digestiva, com cochons e cerdos:
«Si no te comes la comida no hay postre», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Esa táctica insustancial e impositiva pero no por ello menos extendida en muchas de las mesas de nuestro país, donde se enseña desde pequeñitos que es a base del premio y castigo la manera de moldear conductas, es sin duda la misma y exacta táctica que se emplea en todo lo relacionado con el conflicto que enfrenta a Euskal Herria con los estados español y francés.
Os habitantes da Alde Zaharra de Iruñea, incluindo trabalhadores de bares, donos de lojas, familiares e amigos de presos... fazem todos o mesmo apelo: no dia 10 de Novembro, toda a gente a Baiona! Pelos direitos dos presos políticos bascos. / Fonte: ateakireki.com
Mobilização em Zorrotza pela libertação de Saul Curto
Saul Curto (Zorrotza, Bilbo) foi detido pela Polícia francesa no dia 22 de Outubro, na localidade de Puy-Saint Gulmier (Estado francês), acusado de ligação à ETA. Tem havido várias concentrações e manifestações no bairro para denunciar a detenção, e ontem realizou-se uma kalejira [cortejo, marcha] pelas ruas do bairro.
Juntaram-se 110 pessoas e, no final da mobilização, leu-se um manifesto subscrito por associações, grupos e pessoas a título individual de Zorrotza. No texto diz-se que, ao deterem Curto, «as forças repressivas do Estado francês» agem «contra a solução democrática que Euskal Herria busca e de que necessita», «frustrando assim o desejo de paz dos cidadãos bascos», e «afastando-os da paz que desejam e precisam». Expressou-se ainda «toda a solidariedade» a Saul Curto. / VER: BilboBranka
Tortura: Ainhoa Villaverde vai a Estrasburgo depois de TC espanhol ter confirmado arquivamento da queixa
Lorea Bilbao, advogada da jovem gasteiztarra Ainhoa Villaverde, vai recorrer para o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem de Estrasburgo da decisão do Tribunal Constitucional espanhol, que confirmou o arquivamento da sua queixa por torturas.
Villaverde tinha recorrido para o TC depois de o juiz de Gasteiz responsável pela instrução do processo nem sequer ter ouvido o seu depoimento, baseando-se apenas nos relatórios da médica forense. A sentença dos magistrados, datada de 17 de Outubro, opõe-se inclusive à posição do Ministério Público, que defendeu que não se pode pôr em causa a veracidade da queixa da jovem sem a ouvir.
A jovem foi detida em Dezembro de 2010 com mais cinco pessoas e quatro delas apresentaram queixa em tribunal por torturas. / Ver: Gara
O Mugitu!, movimento de desobediência civil contra o TGV, vai realizar um jejum desobediente contra o TGV na Bizkaia, em Gipuzkoa e Nafarroa. Tem início a 10 de Novembro em Bilbo e termina em Iruñea no dia 1 de Dezembro.
Com o lema «El TAV nos deja el plato vacío», o jejum realiza-se de forma rotativa nos três territórios (Bizkaia, Gipuzkoa e Nafarroa), com turnos de uma semana em cada herrialde.
O Mugitu! fez saber que, em associação a esta dinâmica, haverá diversos protestos, concentrações, paródias, conferências, etc., em localidades como Bilbo, Basauri, Galdakao, Durango (Bizkaia), Antzuola, Arrasate, Donostia, Zizurkil, Anoeta, Tolosa (Gipuzkoa), Sakana, Tafalla e Iruñea (Nafarroa), nas quais participarão vários colectivos sociais.
Em conferência de imprensa, o Mugitu! afirmou que o TGV «nos deixa o prato vazio» porque o alto custo económico desta infra-estrutura «constitui uma hipoteca de alta velocidade», lembrando que a sua construção terá como consequência «a destruição de terras férteis». Sublinhou ainda que «a política do cimento e do betão» não é a solução «mas parte da causa que nos conduziu à actual recessão» económica, e que, enquanto as obras do TGV avançam, «avança também a precariedade e a exclusão social» na nossa sociedade.
Por isso fazem um apelo à participação «nesta iniciativa desobediente contra o TGV, tomando parte no jejum e nas actividades de denúncia e de debate». / Ver: ateakireki.com e mugitu
No dia 3 de Novembro, a partir das 18h00, realiza-se no Txarraska Gaztetxea, em Basauri (Bizkaia), um Festival Anti-Repressivo com o lema «Errepresio gehiagorik ez – Ez polizialik, ezta administratiborik ere» [Não à repressão - nem policial, nem administrativa].
A entrada custa 6€ e vale um pintxo e uma kaina. O dinheiro que se conseguir juntar irá ajudar a pagar as multas relacionadas com o despejo do Koskoenea Gaztetxea, em Portugalete (Bizkaia). / Fonte: SareAntifaxista
Bertso Tabern num «Irlanda-EH clash» em Agurain
Na sexta-feira, dia 2, terá lugar uma sessão Bertso Tabern no Kilkenny Irish Pub, em Agurain (Araba). Este «Irlanda-Euskal Herria clash» será dominado pela música irlandesa, sobretudo por temas tradicionais e dos The Pogues.
A parte basca do embate é constituída por bertsolaris, que irão cantar, traduzindo as letras para euskara e improvisando.
Manex Agirre, Ander Solozabal e Jagoba Apaolaza são os bertsolaris da Bertso Tabern, que tem início às 20h00.
A associação de familiares e amigos dos presos políticos bascos apresentou um relatório sobre a política prisional francesa, reunindo diversos elementos e testemunhos. Chamou a atenção para a existência de 136 presos políticos bascos dispersos pelas prisões francesas, e fez um apelo à participação na manifestação de 10 de Novembro convocada pelo Herrira.
Dos 605 presos políticos bascos 136 encontram-se em prisões do Estado francês; 33 famílias de Ipar Euskal Herria têm pelo menos um familiar preso; algumas delas três. A Etxerat realçou estes dados hoje de manhã, em Baiona, na apresentação de um relatório sobre a situação vivida pelos presos bascos nas prisões francesas e pelos seus familiares.
O relatório «confirma o que temos vindo a denunciar há vários anos: o envolvimento directo do Estado francês na situação dos presos políticos bascos», diz a Etxerat. Realça também o «cansaço, a pressão e os problemas económicos» provocados pelas longas e constantes viagens que os familiares têm de fazer. Para a Etxerat, França «ainda não reconheceu a existência de presos políticos nas suas prisões, nem o seu envolvimento directo no conflito», e «insiste na via da repressão».
A Etxerat fez também um apelo aos cidadãos para que participem na manifestação convocada pelo movimento Herrira para o próximo dia 10 de Novembro em Baiona: «É fundamental vincar a importância desta mobilização. Trata-se dos direitos dos nossos familiares e amigos». / Fonte: Berria / Ver também. etxerat.info / Relatório: os presos políticos bascos no Estado francês
O Tribunal de Pau rejeitou o mandado europeu contra Arturo Villanueva
O Tribunal de Pau (Frantzia) não aceitou o mandado europeu emitido pela AN espanhola contra o refugiado político basco Arturo Villanueva (Iruñea, 1976). A última audiência teve lugar na semana passada, e o tribunal pediu à AN espanhola que a informação adicional fosse traduzida para francês, mas tal parece não ter acontecido.
Arturo foi detido pela Polícia francesa no dia 27 de Agosto, em Urruña (Lapurdi), sendo posto em liberdade, sob fiança, pouco depois. Depois de ter vivido nove anos na Irlanda, regressou a Euskal Herria — a Lapurdi — no Verão passado, e fazia uma vida normal e pública.
Em Março de 2001, foi preso no âmbito de uma operação contra a organização juvenil Haika. Passou dez meses na prisão; depois, como não compareceu no julgamento, o Estado espanhol emitiu um mandado internacional de captura.
Em Abril de 2009, foi preso em Belfast, mas o tribunal rejeitou o mandado emitido por Espanha. / Fonte: Berria
Familiares de Izaskun Lesaka participaram numa assembleia custodiada pela Polícia espanhola mas que decorreu sem problemas
Dezenas de pessoas, divididas em pequenos grupos, levaram cartazes e velas a favor de uma solução dialogada para o conflito. No canto inferior esquerdo da foto, uma imagem de Izaskun Lesaka.
Cerca de uma centena de pessoas participaram na assembleia informativa que se realizou ontem à noite. Nela, os familiares de Izaskun Lesaka deram conta da reunião que tiveram com os advogados, que lhes comunicaram que existe a possibilidade de Izaskun ser presente a um juiz antes de quinta-feira. Em seguida, os participantes tiveram de se dividir em vários grupos, pois o chefe da Polícia, cujas patrulhas de homens armados com espingardas lança-balas de borracha já tinham ocupado a praça mesmo antes do início da assembleia, ameaçou «carregar de imediato» caso algum dos grupos tivesse mais de 20 pessoas.
Levando velas e cartazes em que se pedia o fim das detenções, os manifestantes colocaram-se em diversos pontos da Calle Mayor, divididos em meia dezena de grupos.
Para hoje, às 20h00, está convocada outra assembleia; estas irão continuar a realizar-se enquanto durar o período de incomunicação. / Fonte: burlataHerria via ateakireki.com
Nesta foto: concentração em Lesaka (Nafarroa) para protestar contra a detenção de Joseba Iturbide e reivindicar uma solução democrática. (Na quinta-feira, às 20h00, haverá nova assembleia informativa). / Fonte: ateakireki.com
madrilgoborrokaarmatua: «O Ministério do Interior ameaça o EH Bildu com uma hipotética ilegalização» (naiz.info)
O ministro do Interior espanhol, Jorge Fernández Díaz, ameaçou o EH Bildu com uma hipotética ilegalização, na sequência das declarações de Laura Mintegi, nas quais referia que as detenções do fim-de-semana passado «atrasavam e não facilitavam» a resolução do conflito.
A comienzos del año falleció Txillardegi y diez meses después nos ha dejado Rafa Albisu. Ambos antiguotarras, de Donostia. De la misma cuadrilla y, hasta que la represión los dispersó, a uno enviándole al exilio y al otro a la cárcel, compañeros inseparables, primero en Ekin y luego en la creación de ETA. Apenas apartados en poco más de un año, Txillardegi era el mayor, coincidieron incluso en los estudios. (Gara)
«Desobediencia a la reforma laboral», de Arantza SARASOLA, Xabier UGARTEMENDIA e Axier IMAZ (boltxe.info)
El modelo de negociación colectiva que vamos a tener está totalmente ligado a un modelo de relaciones laborales más o menos desregulado. Es un instrumento imprescindible para frenar el desempleo y la pobreza, para repartir de manera más equitativa la riqueza. Porque a mayor desregulación laboral, a mayor individualización de las relaciones laborales, más paro, menores salarios y más pobreza.
«Galiza, ni nación atrasada ni pasiva ni sumisa. Respuesta a James Petras», de Belem GRANDAL (boltxe.info)
No voy a hablar aquí sobre una valoración del todo errónea del resultado de las elecciones en Euskal Herria, porque no me corresponde a mi, sino a los que se consideren afectados por dicho análisis, por otra parte, bastante distorsionado. Pero si, hablaré de Galiza, porque soy directamente afectada por su análisis deformado y que distan mucho de concordar con la realidad en la que vive y se desarrolla nuestra nación. [Entrevista a James Petras em lahaine.org]
«Aquí tienes la receta infalible para ganar las elecciones», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
¿En qué hemos fallado para no sacar mejores resultados?. ¿Qué podemos hacer para que dentro de cuatro años saquemos mejores resultados?. Estas son las preguntas clave que básicamente se desprenden de muchos de los análisis que hemos podido escuchar y leer desde el ámbito soberanista de izquierda tras las elecciones autonómicas españolas en relación a EH Bildu. Claro está, cuando ha existido cierta objetividad (difícil siempre) y auto-crítica, que suelen ser los mejores ingredientes para avanzar.
«Brindis anti-TAV en el aniversario de las tartas», de Mikel ÁLVAREZ, Ibon GARCÍA, Gorka OVEREJO e Julio VILLANUEVA (lahaine.org)
Y también aprovechamos este primer aniversario para recordaros que la espada criminalizadora del TAV sigue blandiéndose sobre nuestras cabezas. La petición de entre 4 y 9 años de cárcel sigue en pie.
O Behatokia, o Observatório de Direitos Linguísticos, pediu um compromisso aos partidos políticos navarros com vista a encontrar uma solução para o problema dos alunos que querem estudar em euskara na chamada «zona não bascófona», salientaram ontem Garbiñe Petriati e Arantza Haranburu, membros deste organismo, que denunciaram a situação de discriminação que vivem aqueles que residem nesta zona «face à impossibilidade de matricular os seus filhos no modelo D do ensino público».
Salientaram também o facto de, «como consequência destas restrições e impedimentos, as famílias da "zona não bascófona" viverem uma situação urgente», pois os seus filhos vêem-se obrigados a fazer longas viagens de estrada para estudar em euskara.
As representantes do Behatokia reuniram-se com os grupos do NaBai, Bildu e PP, a quem pediram que se comprometam a tomar iniciativas para alterar a «Ley del Vascuence», que está na origem da discriminação do acesso ao ensino em euskara em função do local de residência. Pedem que, enquanto se dão passos nesta direcção, sejam atendidos os pedidos para estudar no modelo D.
Também pedem que neste ano lectivo uma verba do orçamento seja destinada à ajuda das famílias que têm de se deslocar e que os municípios contribuam. / Fonte: Gara / Ver também: Diario de Noticias
Um documentário sobre mulheres que lutaram na guerra de El Salvador aborda a vida e o assassínio de Begoña García Arandigoyen, Alba.
Esta habitante de Gares (Nafarroa) exerceu as funções de médica na guerrilha do Ejército Revolucionario del Pueblo (ERP), integrada na Frente Farabundo Martí para la Liberación Nacional (FMLN). Viria a ser violada, torturada e executada com um tiro na nuca por militares do Exército salvadorenho a 10 de Setembro de 1990.
Em homenagem à internacionalista navarra e por iniciativa dos moradores do bairro, o centro de saúde de Sanduzelai (Iruñea) tem o seu nome.
Trailer de La lluita a la motxilla [A luta na mochila]
A estreia do documentário terá lugar esta quinta-feira, 1 de Novembro, no gaztetxe de Arrasate (Gipuzkoa), por iniciativa do gaztetxe, da Askapena de Arrasate e da produtora catalã Aixina, e contará com a presença do realizador, Dan Ortinez. / Ver: Sanduzelai Leningrado e topatu.info
Em pleno debate sobre a descentralização e o possível reconhecimento institucional de Ipar Euskal Herria, o ministro francês do Interior, Manuel Valls, afirmou numa entrevista concedida a um pasquim da capital espanhola que «não haverá um País Basco francês na próxima lei de descentralização». O ministro sentencia que «não haverá uma estrutura administrativa basca» e ligou essa decisão à entrega das armas pela ETA.
A ministra para a Descentralização, Marylise Lebranchu, não tinha descartado de modo oficial um possível reconhecimento institucional de Ipar Euskal Herria, embora tenha dado a entender que não encarava essa possibilidade.
Nas últimas semanas o debate entre a classe política em Lapurdi, Nafarroa Beherea e Zuberoa centrava-se na forma que essa estrutura própria poderia tomar. Na quinta-feira, a plataforma Batera realçou o facto de que se mantém uma postura comum a favor da Colectividade Territorial.
Não à aproximação dos presos
A entrevista foi motivada pelas detenções de Izaskun Lesaka e Joseba Iturbide. Nela, Valls também negou que se pretenda aproximar os presos políticos bascos a Euskal Herria. Mais ainda, negou que o seu Governo tenha facilitado a aproximação de presos políticos, também, no caso da Córsega e disse que têm «uma atitude muito dura» a este respeito.
Valls afirma que, «se o processo político espanhol sofrer uma mudança, nós seguiremos esse caminho. Seguiremos, em tudo aquilo que vier a decidir, o Governo espanhol». / Ver:naiz.info / Mais informação:kazeta.info (eus) e Lejpb (fra)
Reflexões de Jakes Bortairu (BATERA) e Kotte Ecenarro (primeiro vice-presidente do Conselho-Geral do departamento) sobre o debate territorial e a possibilidade da criação de uma colectividade territorial específica para as três províncias bascas do Norte.
Ver também: «As declarações do ministro francês do Interior provocam a ira em Ipar Euskal Herria» (naiz.info)
As declarações do ministro francês do Interior sobre uma colectividade territorial deixaram bastante zangados os eleitos do País Basco Norte. A maioria dos partidos reagiu de forma enérgica, tendo realçado, com grande espanto, o desconhecimento da situação de Ipar Euskal Herria por parte do ministro.
Para o movimento Herrira, há que sublinhar todo o apoio que a convocatória para a manifestação nacional de Baiona tem estado a receber nas últimas semanas. Agentes políticos, sindicais e sociais de todo o País Basco expressaram a sua adesão à iniciativa, e todos os dias surgem novos nomes de agentes e cidadãos que vão participar na manifestação.
Hoje, o Herrira fez saber que, entre as pessoas que dão o seu apoio à manifestação e fazem um apelo à participação, constam mais de 150 eleitos: senadores, deputados, conselheiros, vereadores e 40 autarcas, como os de Biarritz, Senpere, Aldude, Azkarate, Lekuine, Aloze, Izpura, Lehutze, Gamarte, Behorlegi, Maule, Zuraide, Urepele, Sara ou Donazaharre.
A manifestação, que terá como lema «Giza eskubide guztiak, euskal preso eta iheslariak Euskal Herrira!» [Todos os direitos humanos, os presos e os refugiados bascos para o País Basco!], partirá às 15h30 da Euskaldunen plaza / Place des Basques. / Ver: naiz.info e ateakireki.com / Lista completa de eleitos em herrira.org
Em Burlata denunciam a detenção de Izaskun Lesaka e Joseba Iturbide
Tanto a esquerda abertzale como o Aralar denunciaram as detenções dos militantes bascos, fazendo simultaneamente um apelo ao diálogo e contra a repressão.
Ontem à noite, várias dezenas de habitantes de Burlata (Nafarroa), incluindo os familiares de Izaskun Lesaka, participaram na assembleia informativa que se realizou na Praça das Askas. Na assembleia, foi dito que a militante independentista de Burlata e Joseba Iturbide, natural de Lesaka, foram levados para a esquadra de Dijon, onde permanecem incomunicáveis.
De acordo com a legislação francesa, ambos podem ser interrogados por agentes da Polícia Judiciária durante quatro dias - a partir do momento da sua detenção - antes de serem presentes a um juiz em Paris. Para além disso, os familiares referiram que ninguém os tinha informado de nada, pelo que desconheciam a situação de Izaskun.
À assembleia seguiu-se uma concentração, na qual os participantes levavam velas acesas e cartazes em que se pedia a libertação dos detidos ou o fim da estratégia repressiva dos estados espanhol e francês. Depois, apareceram dois furgões da Polícia, pelo que as pessoas ali concentradas se viram obrigadas a dividir-se em vários grupos com menos de 20 pessoas para poderem prosseguir com o seu protesto, que seguiu pela Calle Mayor.
Para hoje, segunda-feira, foi convocada uma nova assembleia (20h00); estas irão continuar a realizar-se enquanto durar o período de incomunicação. / Fonte: burlataHerria via ateakireki.com
Ver também: «Madrid e Paris posicionam-se contra a paz» (SareAntifaxista)
Nenhum dos estados renunciou ao recurso à violência contra Euskal Herria nos últimos anos
O LAB realizou hoje de manhã uma mobilização frente ao tribunal da Rua de Buenos Aires, em Bilbo, para protestar contra o processamento judicial de 21 sindicalistas que participaram, em Março deste ano, numa acção pacífica na sede bilbaína da Iberdrola.
O objectivo era denunciar os despedimentos que estavam a ocorrer na Konecta, empresa subcontratada pela multinacional, manifestar solidariedade a duas trabalhadoras que se encontravam em greve de fome e solicitar uma reunião à empresa. Em vez disso, a Iberdrola chamou a Polícia e 21 pessoas foram identificadas.
No julgamento, que começou hoje, pedem-se 37 000 euros de multa aos imputados. Para o LAB, a única sentença correcta é a absolvição.
Declarações de Igor Urrutikoetxea, membro do LAB
[Em castelhano] / VER: BilboBranka / Notícia mais desenvolvida: Gara
Embora a história as tenha escondido, as mulheres deram enormes mostras de coragem e valor na Guerra Civil. As duranguesas não foram excepção.
No sábado à noite, a jornalista e investigadora María González Gorosarri falou dessas mulheres, num acto de homenagem a Benita Uribarrena Bollain, em que esteve presente a sua filha Marina Fuster Uribarrena.
Benita foi uma das mulheres que tiveram de sair de Durango (Bizkaia) para se exilarem em França, e acabou por ter um papel muito activo na resistência francesa e na oposição ao franquismo.
[Na foto: os dantzaris dançam em frente aos nomes das vítimas da repressão, com uma foto de Benita Uribarrena ao fundo.]
González Gorosarri faz parte da associação Durango 1936. Interessa-se especialmente pela investigação da repressão sobre as mulheres durante o conflito e na fase que se seguiu. No sábado, confessava-se «emocionada» por ter deparado com a figura de Benita Uribarrena.
Esta duranguesa foi evacuada da guerra quando era criança; mais tarde, juntou-se à mãe e às irmãs, e viria a dar um grande contributo para a causa da liberdade, arriscando a vida na evacuação de fugitivos pelas passagens fronteiriças e agindo como correio do PCE na clandestinidade. / Fonte: Lau Haizetara Gogoan via boltxe.info
Erandio, 1969-2012. Acto evocativo
Erandio, Bizkaia * E.H.
Hoje, 29 de Outubro, assinala-se um novo aniversário daquilo que ficou conhecido como os «acontecimentos de Erandio» de 1969, durante os quais dois habitantes desta localidade bizkaitarra foram assassinados pela polícia armada franquista.
Este vídeo foi criado em 2010 por seis alunos do último ano de Comunicação Audiovisual da UPV/EHU [Univ. do País Basco] como obra audiovisual e consegue, pouco a pouco, envolver-nos na época, comover-nos e tornar-nos solidários com as pessoas que foram protagonistas daqueles trágicos acontecimentos, que ainda convivem com a sua memória e que continuam à espera de ver reconhecidos os seus direitos como vítimas. / Fonte: SareAntifaxista
Realizou-se ontem na capital de Lapurdi uma nova manifestação - a quarta - contra o TGV, organizada por colectivos e associações populares que pedem o abandono do novo projecto. De acordo com os convocantes, estiveram presentes cerca de 10 000 pessoas; a Polícia disse que os manifestantes eram 2500.
Durante a mobilização que ontem percorreu as ruas de Baiona, entre Lauga e a Subprefeitura, os organizadores afirmaram que a crise económica e as dificuldades de financiamento podem pôr o projecto em causa, mas também enfatizaram que só a mobilização conseguirá «parar este projecto destrutivo e desnecessário». Recentemente, grupos contra o TGV apresentaram 23 652 assinaturas a pedir o seu abandono imediato.
A abrir a marcha iam 107 tractores e atrás da faixa principal seguiam dezenas de eleitos, a maioria dos quais com a faixa tricolor ao peito, e uns quantos com o símbolo da Udalbiltza, que se juntaram assim à reivindicação há já muito feita por associações e por cidadãos. / Ver: Gara e kazeta.info
Na sexta-feira passada, o sindicato LAB deu uma conferência de imprensa para denunciar o «jogo sujo» da Iberdrola e o indiciamento de 21 sindicalistas por uma acção de protesto pacífica, que vão ser julgados no dia 29.
No dia 22 de Março, para denunciar os despedimentos que estavam a acontecer na empresa Konecta, subcontratada pela Iberdrola, diversos membros do LAB realizaram uma acção pacífica de protesto à porta da Torre Iberdrola, em Bilbo. Deslocaram-se ali com o propósito de solicitar uma reunião e, enquanto esperavam pela resposta, sentaram-se no chão. Em vez de uma reunião... apareceu a Ertzaintza, que expulsou do edifício as pessoas que participaram na acção, e fizeram queixa delas. Foram imputadas 21, acusadas de desordens públicas.
Agora, os 21 processados podem ser sancionados com 10 a 60 dias de multa, com as multas diárias a oscilarem entre os 10 e os 30 euros: 37 800 euros no total. No final da conferência de imprensa, sublinharam que o LAB «denunciará sempre estes tipo de comportamentos» e que, independentemente das sanções e das imputações, continuará a trabalhar pela garantia dos direitos dos trabalhadores e do povo.
O julgamento é amanhã, às 10h30; à mesma hora, haverá uma concentração frente ao tribunal, na Buenos Aires kalea.
[Os estados espanhol e francês continuam a evadir-se às suas responsabilidades no que à resolução do conflito basco e à construção da paz diz respeito, respondendo com a acção política-judicial-policial-armada aos apelos de diálogo, negociação e paz feitos pela grande maioria da sociedade basca, e reforçados por instâncias internacionais de diversos quadrantes. Rejeitam o diálogo e prosseguem com a detenção de membros da ETA, organização que declarou um cessar-fogo definitivo no dia 20 de Outubro de 2011, dando assim uma resposta positiva às solicitações efectuadas na Declaração de Aiete.]
Dois alegados membros da ETA, Izaskun Lesaka e Joseba Iturbide, foram detidos esta madrugada pela Polícia francesa a 70 quilómetros de Lyon.
De acordo com fontes do Ministério do Interior espanhol, as detenções foram efectuadas pela equipa de elite da Polícia francesa, RAID, numa operação conjunta com a Guarda Civil.
Nos primeiros dados divulgados por fontes policiais, refere-se que ambos iam armados e que Lesaka é uma importante responsável da ETA.
Izaskun Lesaka tem 37 anos e é de Burlata (Nafarroa) (enquanto estiver incomunicável, haverá assembleias informativas, todos os dias, às 20h00, nesta localidade). Iturbide é natural de Lesaka (Nafarroa) e tem 35.
Seguindo sempre a informação veiculada por estas fontes, as detenções ocorreram num hotel situado na região francesa de Macon, onde se encontravam desde quarta-feira / Mais informação: naiz.info e Berria
Sobre o posicionamento do Governo «socialista» francês, ver:«ETA : M. Valls réclame une "dissolution totale"», de Antton ROUGET (Lejpb, 24/10/2012)
«La Izquierda Abertzale denuncia firmemente la detención de tres ciudadanos vascos esta última semana», de Ezker Abertzalea (ezkerabertzalea.info)
Se acaba de cumplir un año de la celebración de la Conferencia de Paz de Aiete, y la inmediato cumplimiento por parte de ETA de las peticiones realizadas en la Declaración de Aiete, tomando la decisión histórica de cese definitivo de su actividad armada. Es totalmente incomprensible que un año después se continúe por la vía de las detenciones políticas.
O movimento Herrira realizou ontem um acto na terra natal da presa política basca Joxepa Ernaga, que se encontra há 25 anos na prisão - com longos períodos em regime de isolamento. Em Mezkiritz (Nafarroa), o Herrira exigiu a «libertação imediata» de Ernaga, lembrando que esta já cumpriu 3/4 da pena.
A jornada começou com a actuação de zanpantzarrak e de grupos de dantzaris, bertsolaris e irrintzilaris da zona de Aezkoa e Erroibar.
No acto político, que decorreu por volta do meio-dia, interveio o porta-voz do Herrira Fran Balda, que lembrou que Ernaga «passou metade [destes 25 anos] em sectores de isolamento e em condições muito duras» e sublinhou o facto de ter estado presa nalgumas das prisões mais afastadas de Euskal Herria: Badajoz, Múrcia, Málaga, Puerto de Santa María, Granada e Jaén, onde se encontra actualmente.
O Herrira recordou ainda os casos dos presos navarros Iñaki Erro e Inés del Río, que já cumpriram a pena a que foram condenados na íntegra. Balda criticou o imobilismo e a «atitude irresponsável» do Governo espanhol, recordando que a doutrina 197/2006, conhecida como «doutrina Parot», é uma medida «ilegal e injusta», tal como decretou o Tribunal Europeu dos Direitos do Homem; Madrid, por seu lado, não dá o braço a torcer e conseguiu levar a questão até às últimas instâncias, a Grande Sala. / Fonte: Gara
Homenagem a Santi Díez
Em Basauri (Bizkaia), familiares e amigos do preso político Santi Díez Uriarte evocaram a sua figura, no 15.º aniversário da sua morte, numa homenagem simples.
Os organizadores do acto lembraram que este preso basauritarra, que tinha um cancro que não foi detectado a tempo devido à sua condição de recluso, só veio parar cá fora «na última fase da doença, quando lhe restavam poucos dias de vida».
Por isso, fizeram uma reflexão colectiva, para que casos destes não se repitam. Por outro lado, denunciaram a tentativa de imposição de um relato único sobre o conflito violento em Euskal Herria, afirmando que, «como fizeram com Santi, querem contar-nos a história ao contrário, retorcer as nossas lembranças e retirar a verdade à realidade dos factos». Face a essa «desmemória», os participantes afirmaram: «o nosso povo precisa da verdade, toda a verdade sobre o conflito político e as suas consequências». / Fonte: Gara / Ver: boltxe.info
Gasteiz: mobilização pelos presos
Com especial referência aos presos doentes, como Gotzone, Abetxuko ou Txus. / Preso gaixoak etxera! Os presos doentes para casa! / Via: gazteiraultza.info
Em resposta à convocatória do colectivo Etxalde, cerca de mil profissionais do sector primário manifestaram-se hoje ao meio-dia pelo centro de Bilbo para reivindicar o direito de todas as pessoas a uma alimentação saudável.
Na mobilização estiveram presentes, entre outros, o secretário-geral do ELA, Adolfo Muñoz, o líder da Alternatiba, Oskar Matute, e a deputada da Amaiur, Maite Aristegi.
Meia dezena de tractores acompanharam a marcha com cartazes em que se podia ler: «los alimentos no son mercancía», «alimentación sin especulación» e «la bolsa no puede decidir nuestro futuro».
Na mobilização denunciou-se o facto de «a alimentação se ter tornado uma mercadoria com a qual se especula, num sistema que fomenta a agricultura industrial».
Neste sentido, o Etxalde reclamou a mudança desta situação e que sejam dados passos no caminho para a soberania alimentar.
Baserritarras e consumidores afirmaram que Euskal Herria apenas produz 5% de tudo aquilo que consome. / Fonte: naiz.info / Ver: boltxe.info
O EH Bildu pede a suspensão do processo de privatização do Kutxabank
Numa conferência de imprensa em Donostia, os representantes do EH Bildu Unai Ziarreta (EA), Ainhoa Beola (Aralar), Marije Fullaondo (esquerda abertzale) e Xabi Vázquez (Alternatiba) voltaram a denunciar a «fraude política» realizada por PNV e PP na constituição da entidade para «deixar o Bildu à margem».
Defenderam que o Kutxabank deve apostar «neste país e na sua construção, mantendo e fomentando sempre o carácter público e social que as caixas tinham», algo que hoje está em perigo, segundo explicaram.
Para a coligação soberanista, o Kutxabank tem de ser «uma ferramenta básica para mudar o actual modelo, garantindo o financiamento ao desenvolvimento, promovendo políticas sociais e facultando às instituições o crédito necessário». «A poupança gerada em Euskal Herria deve ficar aqui, e deve ser gerida aqui, mais ainda na situação actual, quando são necessárias estratégias concretas para fazer frente à crise».
Depois de afirmarem que o modelo PNV conduz o Kutxabank «ao modelo da especulação, com a clara intenção de criar mais um banco a nível do Estado», insistiram na ideia de que a Lei «não obriga à transformação e ao processo de privatização», e que «nem sequer existia qualquer obrigação de criar um banco», porque noutras zonas da Europa «as caixas de aforro» se mantêm.
A coligação tornou ainda público o seu apoio à plataforma de clientes Biltzen nas eleições que terão lugar na próxima terça-feira nas assembleias do Kutxa, Vital Kutxa e BBK. / VER: naiz.info
Morreu Rafa Albisu Ezenarro, um dos fundadores da ETA. Donostiarra, tinha 81 anos, e encontrava-se doente há alguns meses; vivia no bairro de Antigua. Era casado — a sua mulher é viva — e tinha quatro filhos — um dos quais é o preso político basco Mikel Albisu Mikel Antza.
O corpo foi levado para o tanatório de Errekalde, no bairro de Añorga. Os familiares estão a ponderar realizar o funeral na segunda-feira.
Em 1952 fundou o grupo Ekin, juntamente com Julen Madariaga, José Luis Alvarez Enparantza, Txillardegi, Manu Agirre, Iñaki Gaintzarain e José María Benito del Valle, entre outros. Em 1958, membros do Ekin fundaram a ETA.
De acordo com o historiador Iñaki Egaña, Albisu participou em 1961 na acção da ETA contra um comboio em que seguiam «fatxas», em Añorga (Donostia). Na sequência disso, cerca de cem pessoas foram detidas por Espanha, a maior parte das quais viria a ser «torturada», como aconteceu a Albisu. «Foi levado pelos franquistas a Conselho de Guerra, o primeiro contra um militante da ETA».
Txillardegi também faleceu este ano, a 14 de Janeiro. / Fonte: Berria
[Na foto, de Robert Thurin: RAFA ALBISU — à direita — presente numa conferência de imprensa dada pela Askatasuna em Baiona no dia 7 de Outubro de 2004, na sequência da detenção do filho Mikel.]
[OBITUÁRIO] «RAFA ALBISU EZENARRO», de Iñaki EGAÑA (Gara)
Olga Comes, habitante de Donibane (Iruñea), vai ser julgada no dia 2 de Novembro em Paris, acusada de pertencer à ETA. Encontra-se encarcerada no Estado francês desde que foi detida, em Julho de 2008, em Dijon.
A esquerda abertzale de Donibane denuncia «a atitude dos estados francês e espanhol, que teimam em prosseguir com a repressão e em aplicar receitas de outros tempos, absolutamente inúteis contra os cidadãos bascos. Queremos afirmar que é tempo de soluções e de resolver o conflito político que há demasiado tempo vivemos no nosso país e que tanto sofrimento trouxe para todos».
Por isso, convocou uma concentração para a próxima terça-feira, dia 30, às 19h00, no local habitual, para protestar contra mais este julgamento, reclamar «o fim da repressão e sublinhar que é tempo de soluções». / Fonte: ateakireki.com
Em Ortuella, pediu-se a libertação de Patxi Gomez
Na quinta-feira, organizou-se em Ortuella uma marcha de montanha solidária com o preso político basco Patxi Gomez (natural desta localidade biscainha), na qual se exigiu a sua libertação, bem como a derrogação da pena perpétua. / Fonte: herrira.org
Nosotros erre que erre y llegó la fuga de Segovia. Otra vez a pasarlas canutas: celdas, traslados y mucho sufrimiento. Siete años después de la fuga de Basauri y seis de la de Burgos, otra más. Como tú nos decías: el deber de todo preso es fugarse. / La historia posterior ya la conoces, Txomin. Llegaron los demócratas de toda la vida, esos cagones que estaban escondidos temblando de miedo debajo de su cama esperando que se muriese el dictador. (Gara)
«La desmemoria selectiva de los políticos», de Alots GEZURAGA (lahaine.org)
Cualquier persona o país necesita tener claro quién es y hacer un análisis de su situación real, saber de dónde partimos, en qué punto de nuestra experiencia vital estamos para poder seguir adelante y poder tomar las decisiones correctamente (autodeterminarnos).
Este 25 aniversario debería servir para recordar todo lo vivido y aprendido, para reivindicar a todos los que han militado en el internacionalismo, a los que fueron y son reprimidos y a los que cayeron luchando por la libertad de los pueblos.
«Miguel Hernández... y me metí pueblo adentro», de Maité CAMPILLO (insurgente.org)
De haber vivido el que tanto amara la vida, raíz de tierra fecunda, cantor de ruiseñores atravesando trincheras agitando los vientos a favor, lanzando aliento a la palabra ensalzaba la cultura, hasta desfallecer enardeciendo la poesía, el teatro, el pregón, el mensaje, la agitación, la entrega, el amor, y también supo de la traición
«As FARC-EP nas negociações de Oslo», texto completo do discurso das FARC-EP (resistir.info)
Chegamos a esta Noruega setentrional para buscar a paz com justiça social para a Colômbia por meio do diálogo, onde o soberano, que é o povo, terá que ser o principal protagonista. Nele repousa a irresistível força da paz.
O filme, que aborda a vida de cinco presos políticos bascos e à volta do qual se gerou intensa polémica, teve hoje a sua estreia oficial em Bilbo (para além da capital biscainha, o filme também será exibido hoje em Ondarroa, Tolosa e Ataun). Seguir-se-ão múltiplas sessões por todo o território basco.
[Ver as já agendadas em zinez.net.] / Mais info: aseh e aseh
Entrevista: «No admiten que los presos políticos sean vistos como personas» (Gara) [Entrevista a Mireia Gabilondo, Enara Goikoetxea e Eneko Olasagasti, três dos cinco realizadores de Barrura Begiratzeko Leihoak/Ventanas al interior]
A situação dos presos que deviam estar em liberdade será uma das questões centrais da manifestação que no dia 10 de Novembro vai percorrer as ruas de Baiona. Ontem, coincidindo com o anúncio da sentença relativa ao último recurso apresentado por Ion Kepa Parot, teve lugar uma concentração na capital de Lapurdi para exigir a aceitação da sua liberdade condicional.
No entanto, tendo em conta o que foi decidido pela Corte de Apelação Especial, Parot não será posto em liberdade com base no dossier que apresentou há já mais de um ano, pois o tribunal considerou que este não reúne os requisitos exigidos pela Lei para que o preso político basco possa aceder à liberdade condicional.
O preso baionarra, encarcerado desde Abril de 1990, terá agora de decidir se recorre para o Tribunal de Cassação (Supremo), tendo para isso cinco dias, ou se prepara um novo processo de petição de liberdade - o quarto - que se enquadre nas condições acrescentadas após a reforma realizada por Sarkozy e que entrou em vigor a 1 de Janeiro de 2012, já depois de Parot ter apresentado o dossier relativo ao seu último pedido de liberdade condicional (30 de Setembro de 2011).
Entre as novas condições legais, incluem-se a de passar um período de semi-liberdade ou a da colocação de uma pulseira electrónica. Urtsoa Parot, irmã do preso, lembrou que a elaboração de um novo processo de petição implica, «no mínimo, dois anos até que os juízes tomem uma decisão». Na sua opinião, «é evidente que procuram prolongar ao máximo a pena». / Arantxa MANTEROLA / Notícia completa: Gara / Ver também: Lejpb
O Herrira pediu uma mudança profunda da política prisional no Consulado francês em Bilbo
Hoje de manhã, o movimento Herrira deixou uma carta e um relatório no Consulado de França em Bilbo, pedindo «ao novo Governo de Hollande uma mudança profunda da política prisional» e dando a conhecer a manifestação nacional que terá lugar em Baiona no dia 10 de Novembro. Seguiu-se uma concentração frente ao consulado.
Roberto Noval, Ibon Meñika e Beñat Zarrabeitia, membros do Herrira, dirigiram-se ao Consulado para entregar uma carta ao cônsul Ortolland. Apesar de terem avisado com dois dias de antecedência que ali iam entregar a carta, apenas deixaram entrar Roberto Noval, que nem sequer pôs a vista em Sua Excelência, o representante da Frantzia.
Declarações de Roberto Noval (em euskara e castelhano); entrega da carta no Consulado de França em Bilbo; imagens da concentração; declarações de Ibon Meñika (em euskara) e de Beñat Zarrabeitia (em castelhano).
Roberto Noval disse que, com esta carta, se põe o cônsul a par das mudanças ocorridas nos últimos anos em Euskal Herria, e que «os alicerces do novo tempo são a Conferência de Aiete e os passos dados pela organização ETA».
E, perante esta nova situação, destacam a necessidade de proceder a profundas mudanças na política penitenciária. O fim da política de dispersão, a libertação dos presos doentes e o fim da pena perpétua foram as reivindicações que apresentaram na carta.
Para além disso, com o objectivo de socializar estas reivindicações, deram a conhecer a convocatória da manifestação nacional de dia 10 em Baiona, bem como o grande apoio que tem recebido. Depois de entregue a carta, realizou-se uma concentração frente ao consulado. / Ver: BilboBranka
Relatório da Etxerat sobre política penitenciária (Outubro de 2012)
A duas semanas da manifestação nacional de Baiona, a associação de familiares e amigos de presas e presos políticos bascos reúne neste relatório dados sobre as violações de direitos ocorridas nas prisões ao longo do último mês. / Fonte: etxerat.info