Ante la creciente precariedad y pobreza, LAB reclama la habilitación inmediata de los medios económicos para atender las necesidades más urgentes
La precariedad y la pobreza no deja de extenderse entre la población vasca. Recientemente hemos conocido que en la CAV más de 35.000 menores viven en familias sin recursos económicos. Es un ejemplo más a añadir a las cifras del paro, los contratos temporales, el no acceso a la vivienda, la falta de recursos económicos. En definitiva, la imposiblidad para miles de personas de poder contar con una existencia digna. / VER: LAB Sindikatua
sábado, 31 de agosto de 2013
A Guarda Civil ocupou Altsasu para impedir a celebração do Ospa Eguna [dia do baza!]
Por ordem de Carmen Alba, representante do Governo espanhol em Nafarroa, hoje Altsasu encheu-se de guardas civis. Os habitantes da localidade do vale de Sakana queriam celebrar o Ospa Eguna [Dia do Baza] em ambiente de festa [tal como aconteceu o ano passado], mas a maioria dos actos organizados foi proibida. Cerca de 100 militares da Guarda Civil ocuparam a localidade, segundo referiu o vereador Ruben Imaz [na foto, a ser identificado].
Alguns habitantes disseram ao naiz.info que os da Benemérita ocuparam a praça por volta das três da madrugada, porque era preciso «limpar» a terra, em castelhano: «vamos a limpiar el pueblo de mierda». Ao longo do dia, viveram-se vários momentos de tensão, como consequência da atitude das forças de ocupação, que filmaram as pessoas nas ruas, incluindo crianças, apesar da oposição dos pais.
O vereador Ruben Imaz tentou falar com os militares, segundo refere o portal Guaixe, tendo-lhe sido dito que a única iniciativa do programa autorizada era o almoço popular com bertsos. Assim, as pessoas decidiram prolongar o almoço, não se levantando da mesa durante várias horas - com cerca de 30 guardas civis em seu redor. Nas ruas da localidade, havia muitas dezenas mais.
Os actos convocados para a tarde - a mani-falla e a falla - foram proibidos. Em sua substituição, houve muita dança e realizou-se uma concentração altamente participada frente à igreja. Digno, o povo de Altsasu não caiu em provocações. / Ver: Berria e naiz.info /
Uma detenção
De acordo com a informação veiculada pelo topatu.info, um jovem foi detido esta madrugada - e levado «de maus modos» - quando participava numa concentração, com cerca de cem pessoas, para «exigir às forças ocupantes de segurança» que se fossem embora. É acusado de desordens públicas. / Fotos: Ospa Eguna - Altsasu ocupada (guaixe.net)
119 CONTROLOS POLICIAIS de Maio a Julho
Entre Maio e Julho, as forças de ocupação - Polícia Foral (30) e Guarda Civil (89) - procederam a 119 controlos em Altsasu, tanto na Alde Zaharra [Parte Velha] como nas diversas saídas da localidade (para Donostia, Gasteiz e Iruñea). O povo de Altsasu sente bem na pele a realidade da ocupação e da opressão policial. Para cúmulo, quando organiza uma jornada reivindicativa-festiva para exigir que «bazem», a «pepera» proíbe-a. / Ver: hitzondo.net
Alde hemendik, utzi pakean! Vão-se embora, deixem-nos em paz!
Ospa! Bazem!
Alguns habitantes disseram ao naiz.info que os da Benemérita ocuparam a praça por volta das três da madrugada, porque era preciso «limpar» a terra, em castelhano: «vamos a limpiar el pueblo de mierda». Ao longo do dia, viveram-se vários momentos de tensão, como consequência da atitude das forças de ocupação, que filmaram as pessoas nas ruas, incluindo crianças, apesar da oposição dos pais.
O vereador Ruben Imaz tentou falar com os militares, segundo refere o portal Guaixe, tendo-lhe sido dito que a única iniciativa do programa autorizada era o almoço popular com bertsos. Assim, as pessoas decidiram prolongar o almoço, não se levantando da mesa durante várias horas - com cerca de 30 guardas civis em seu redor. Nas ruas da localidade, havia muitas dezenas mais.
Os actos convocados para a tarde - a mani-falla e a falla - foram proibidos. Em sua substituição, houve muita dança e realizou-se uma concentração altamente participada frente à igreja. Digno, o povo de Altsasu não caiu em provocações. / Ver: Berria e naiz.info /
Uma detenção
De acordo com a informação veiculada pelo topatu.info, um jovem foi detido esta madrugada - e levado «de maus modos» - quando participava numa concentração, com cerca de cem pessoas, para «exigir às forças ocupantes de segurança» que se fossem embora. É acusado de desordens públicas. / Fotos: Ospa Eguna - Altsasu ocupada (guaixe.net)
119 CONTROLOS POLICIAIS de Maio a Julho
Entre Maio e Julho, as forças de ocupação - Polícia Foral (30) e Guarda Civil (89) - procederam a 119 controlos em Altsasu, tanto na Alde Zaharra [Parte Velha] como nas diversas saídas da localidade (para Donostia, Gasteiz e Iruñea). O povo de Altsasu sente bem na pele a realidade da ocupação e da opressão policial. Para cúmulo, quando organiza uma jornada reivindicativa-festiva para exigir que «bazem», a «pepera» proíbe-a. / Ver: hitzondo.net
Alde hemendik, utzi pakean! Vão-se embora, deixem-nos em paz!
Ospa! Bazem!
Contra a especulação, jovens ocupam uma agência imobiliária de luxo em Donibane Lohizune
Uma dezena de jovens militantes do colectivo Lurra eta Etxebizitza, apoiados por trinta pessoas, ocupou ontem ao meio-dia a agência Côte Ouest Immobilier, filial da Christie’s International, em Donibane Lohizune (Lapurdi). A acção integra-se numa campanha que visa denunciar o facto de no País Basco Norte haver 43 882 habitações secundárias ou vazias, 5566 das quais em Donibane Lohizune, ou seja «metade das habitações» da localidade costeira, enfatizou a militante do colectivo Ahiena Labeguerie.
O objectivo principal desta acção da Lurra eta Etxebizitza era destacar o modo como as agências imobiliárias se tornaram «actores principais da especulação»: se se passar os olhos pela vitrina desta agência - que esteve encerrada toda a tarde -, poder-se-á constatar que os preços de três quartos dos bens expostos oscilam entre 1 e 3 milhões de euros.
Uma manifestação, iniciada às 17h00, pelas ruas da localidade pôs fim à jornada de protesto. Dois jovens que recusaram ser identificados foram detidos (libertados poucas horas depois, têm de se apresentar na esquadra na terça-feira). Registaram-se ainda confrontos com a Polícia, dos quais resultaram três feridos, que foram levados para o quartel dos bombeiros. / Ver: Gara e Lejpb / Fotos: boltxe.info
VER: «Agence immobilière de luxe occupée par Lurra eta Etxebizitza à St-Jean-de-Luz», de Béatrice MOLLE (Lejpb)
«Vous participez à la destruction de notre terre!», lance alors un militant à l’encontre du responsable de l’agence. «J’aime le Pays basque. On met une demande en face d’une offre.», lui répond ce dernier. [...] «Il faudrait être Basque seulement l’été pour que les Parisiens soient contents. C’est la folklorisation de notre culture qui est écrasée, on ne peut plus se loger ni travailler au pays. Nos parents se sont battus pour que notre culture vive et vous nous parlez de profitabilité!», tonne alors une jeune militante à l’adresse des trois personnes de l’agence.
O objectivo principal desta acção da Lurra eta Etxebizitza era destacar o modo como as agências imobiliárias se tornaram «actores principais da especulação»: se se passar os olhos pela vitrina desta agência - que esteve encerrada toda a tarde -, poder-se-á constatar que os preços de três quartos dos bens expostos oscilam entre 1 e 3 milhões de euros.
Uma manifestação, iniciada às 17h00, pelas ruas da localidade pôs fim à jornada de protesto. Dois jovens que recusaram ser identificados foram detidos (libertados poucas horas depois, têm de se apresentar na esquadra na terça-feira). Registaram-se ainda confrontos com a Polícia, dos quais resultaram três feridos, que foram levados para o quartel dos bombeiros. / Ver: Gara e Lejpb / Fotos: boltxe.info
VER: «Agence immobilière de luxe occupée par Lurra eta Etxebizitza à St-Jean-de-Luz», de Béatrice MOLLE (Lejpb)
«Vous participez à la destruction de notre terre!», lance alors un militant à l’encontre du responsable de l’agence. «J’aime le Pays basque. On met une demande en face d’une offre.», lui répond ce dernier. [...] «Il faudrait être Basque seulement l’été pour que les Parisiens soient contents. C’est la folklorisation de notre culture qui est écrasée, on ne peut plus se loger ni travailler au pays. Nos parents se sont battus pour que notre culture vive et vous nous parlez de profitabilité!», tonne alors une jeune militante à l’adresse des trois personnes de l’agence.
A extrema-direita espanhola matou Angel Etxaniz em Ondarroa há 33 anos
Fez ontem 33 anos que a organização paramilitar de extrema-direita Batallón Vasco Español matou o militante do HB Angel Etxaniz, no Club 34, em Ondarroa (Bizkaia). O estabelecimento, de que Etxaniz era proprietário, já fora alvo de um atentado reivindicado por outra organização paramilitar de extrema-direita, a Triple A, que qualificava Etxaniz como «rojo y separatista».
Angel era muito conhecido em Ondarroa, em virtude da sua militância abertzale contra o franquismo [foi detido várias vezes] e do seu envolvimento na actividade desportiva [oso kirolzali zalako be bai].
Como tantas outras mortes de abertzales de esquerda, esta também ficou por esclarecer. A justiça espanhola não investigou aquilo que se passou, apesar de a família ter apresentado múltiplos elementos. Continua a exigir a verdade e a justiça.
Ontem, 30 de Agosto, apareceram imagens de Angel nas ruas de Ondarroa. / Ver: Turrune! [Advertência: não somos versados em «ondarrutarrês»; é meio à aventura.]
Na placa, por baixo da imagem, lê-se: «Em honra de todos os ondarrutarras que lutaram e perderam a vida no caminho para a libertação de Euskal Herria».
Angel era muito conhecido em Ondarroa, em virtude da sua militância abertzale contra o franquismo [foi detido várias vezes] e do seu envolvimento na actividade desportiva [oso kirolzali zalako be bai].
Como tantas outras mortes de abertzales de esquerda, esta também ficou por esclarecer. A justiça espanhola não investigou aquilo que se passou, apesar de a família ter apresentado múltiplos elementos. Continua a exigir a verdade e a justiça.
Ontem, 30 de Agosto, apareceram imagens de Angel nas ruas de Ondarroa. / Ver: Turrune! [Advertência: não somos versados em «ondarrutarrês»; é meio à aventura.]
Na placa, por baixo da imagem, lê-se: «Em honra de todos os ondarrutarras que lutaram e perderam a vida no caminho para a libertação de Euskal Herria».
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
Não aos julgamentos da dissidência basca previstos para Outubro
Quem subscreve este texto aprecia nos julgamentos celebrados nos últimos anos uma clara tentativa de eliminação da pluralidade política, tendo-se consumado uma clara violação da liberdade ao desenvolvimento do trabalho político e do direito à defesa de todo o tipo de ideias.
Consideramos os dois julgamentos previstos para o mês de Outubro, assim como outros que estão para acontecer, como um ataque à vontade expressa por Euskal Herria para se abrir ao novo tempo, num claro intento de bloquear a solução pacífica.
Por isso, aderimos aos contributos apresentados por um grupo de profissionais no passado dia 8 de Julho, e subscrevemos os seus cinco pontos, para que:
• não se realizem mais julgamentos políticos;
• sejam arquivados todos os julgamentos baseados em instruções judiciais flagrantes, arbitrárias e escandalosas;
• desapareça dos processos judiciais a aplicação do direito penal do inimigo;
• se respeite incondicionalmente o pluralismo político e os direitos fundamentais de associação, liberdade ideológica e de expressão;
• se estabeleçam bases sólidas de convivência democrática.
Manifesto da iniciativa «Libre. Epaiketarik ez» (eus / cas)
Consideramos os dois julgamentos previstos para o mês de Outubro, assim como outros que estão para acontecer, como um ataque à vontade expressa por Euskal Herria para se abrir ao novo tempo, num claro intento de bloquear a solução pacífica.
Por isso, aderimos aos contributos apresentados por um grupo de profissionais no passado dia 8 de Julho, e subscrevemos os seus cinco pontos, para que:
• não se realizem mais julgamentos políticos;
• sejam arquivados todos os julgamentos baseados em instruções judiciais flagrantes, arbitrárias e escandalosas;
• desapareça dos processos judiciais a aplicação do direito penal do inimigo;
• se respeite incondicionalmente o pluralismo político e os direitos fundamentais de associação, liberdade ideológica e de expressão;
• se estabeleçam bases sólidas de convivência democrática.
Manifesto da iniciativa «Libre. Epaiketarik ez» (eus / cas)
A AN espanhola intima Periko Solabarria sob ameaça de detenção
Dois agentes da Ertzaintza deslocaram-se ontem ao início da manhã a casa do histórico militante operário e abertzale Periko Solabarria para lhe entregar uma intimação da Audiência Nacional espanhola, segundo o próprio confirmou ao Gara.
Já antes alguma imprensa tinha falado numa intimação para comparecer a 19 de Setembro em Madrid, mas esta é a primeira notícia oficial que recebe da acusação de «enaltecimento». Periko participou no acto celebrado em Urduña (Bizkaia) pela organização juvenil Ernai em Abril, no qual o tribunal de excepção espanhol vê a existência de possíveis crimes de «enaltecimento» pelas referências ao preso Xabier López Peña, que acabara de morrer em Paris. São também intimados vários jovens.
Embora Solabarria tenha 83 anos e actualmente tenha de andar com muletas, na nota de intimação é-lhe exigido que compareça sob ameaça de detenção. / Ver: Gara [Foto: kaleko begiak]
Leitura:
«Tigres de papel», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
El joven de 83 años Periko Solabarria, junto a otros jóvenes de Ernai, ha sido citado a declarar en la inquisitorial audiencia nacional española bajo amenaza de arresto simplemente por denunciar el sistema de exterminio carcelario que llevó a la muerte al preso político Xabier López Peña.
Que la organización juvenil Ernai esté en el punto de mira y que a través de maniobras represivas y de coacción se le intente marcar las líneas rojas para condicionarla y obligarla a transitar el camino donde deje atrás su carácter joven y rebelde no extraña. Tampoco extraña que llenos de odio, de recelo y envidia, el viejo sistema español represivo las cargue contra Periko Solabarria por amar a su pueblo y a los de abajo, por estar siempre con el desfavorecido, por ser ese revolucionario insobornable siempre joven.
Já antes alguma imprensa tinha falado numa intimação para comparecer a 19 de Setembro em Madrid, mas esta é a primeira notícia oficial que recebe da acusação de «enaltecimento». Periko participou no acto celebrado em Urduña (Bizkaia) pela organização juvenil Ernai em Abril, no qual o tribunal de excepção espanhol vê a existência de possíveis crimes de «enaltecimento» pelas referências ao preso Xabier López Peña, que acabara de morrer em Paris. São também intimados vários jovens.
Embora Solabarria tenha 83 anos e actualmente tenha de andar com muletas, na nota de intimação é-lhe exigido que compareça sob ameaça de detenção. / Ver: Gara [Foto: kaleko begiak]
Leitura:
«Tigres de papel», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
El joven de 83 años Periko Solabarria, junto a otros jóvenes de Ernai, ha sido citado a declarar en la inquisitorial audiencia nacional española bajo amenaza de arresto simplemente por denunciar el sistema de exterminio carcelario que llevó a la muerte al preso político Xabier López Peña.
Que la organización juvenil Ernai esté en el punto de mira y que a través de maniobras represivas y de coacción se le intente marcar las líneas rojas para condicionarla y obligarla a transitar el camino donde deje atrás su carácter joven y rebelde no extraña. Tampoco extraña que llenos de odio, de recelo y envidia, el viejo sistema español represivo las cargue contra Periko Solabarria por amar a su pueblo y a los de abajo, por estar siempre con el desfavorecido, por ser ese revolucionario insobornable siempre joven.
Concentração em Elizondo contra as ameaças de morte por causa da ikurriña
Ontem, na Praça dos Foros de Elizondo, uma concentração convocada pelo Município de Baztan (Nafarroa) denunciou as ameaças de morte contra a autarca do vale, Garbiñe Elizegi, e o representante de Elizondo, Mikel Sobrino, ambos do Bildu, por exibirem a ikurriña.
No protesto denunciou-se também a estratégia de criminalização da ikurriña em Nafarroa, onde os municípios ainda são obrigados por lei a colocar a bandeira espanhola. «Os responsáveis máximos de tudo isto são a UPN e a delegada do Governo de Espanha», disseram.
«A ikurriña é um dos símbolos nacionais de Euskal Herria e a sua proibição é um ataque directo à identidade nacional basca, uma negação directa de Euskal Herria. A bandeira espanhola é o símbolo de um projecto estatal imposto, que nega a existência de Euskal Herria, que divide o território nacional basco e não permite ao povo basco decidir o seu presente e o seu futuro», destaca a moção aprovada pela Câmara Municipal e pela Junta Geral de Baztan.
A concentração também visava repudiar as ameaças de morte contra Elizegi e Sobrino e as acções de grupos fascistas como o autodenominado Agrupación de Nacionalistas Navarros, que assinou as cartas enviadas. / Ver: Gara
No protesto denunciou-se também a estratégia de criminalização da ikurriña em Nafarroa, onde os municípios ainda são obrigados por lei a colocar a bandeira espanhola. «Os responsáveis máximos de tudo isto são a UPN e a delegada do Governo de Espanha», disseram.
«A ikurriña é um dos símbolos nacionais de Euskal Herria e a sua proibição é um ataque directo à identidade nacional basca, uma negação directa de Euskal Herria. A bandeira espanhola é o símbolo de um projecto estatal imposto, que nega a existência de Euskal Herria, que divide o território nacional basco e não permite ao povo basco decidir o seu presente e o seu futuro», destaca a moção aprovada pela Câmara Municipal e pela Junta Geral de Baztan.
A concentração também visava repudiar as ameaças de morte contra Elizegi e Sobrino e as acções de grupos fascistas como o autodenominado Agrupación de Nacionalistas Navarros, que assinou as cartas enviadas. / Ver: Gara
O SAT levou material escolar de um Carrefour para o entregar a famílias necessitadas
O Sindicato Andaluz de Trabalhadores levou a cabo uma «expropriação simbólica de material escolar» no Carrefour da localidade de Dos Hermanas (Sevilha). Cerca de 200 pessoas participaram nesta acção, tendo retirado cerca de 10 carros cheios de material escolar do supermercado, gritando «viva a educação pública e gratuita!».
O sindicato denunciou a situação de pobreza em que vivem dois milhões de andaluzes e a das 400 000 famílias que não recebem qualquer tipo de ajuda ou prestação. Ao que parece, o SAT propôs à direcção do supermercado que doe o material e não apresente nenhuma queixa.
No seu portal, o SAT explica que se trata de material escolar básico, como lápis, borrachas, marcadores, cadernos, canetas e outros artigos do género, que será entregue nos próximos dias a famílias necessitadas. Diz ainda que algumas famílias, para além de não receberem ajudas, têm ambos os cônjuges no desemprego e não estão em condições de poder pagar o regresso à escola dos filhos - uma despesa média de 100/150 euros. / Ver: naiz.info
Ver também: «O SAT expropria material escolar para famílias necessitadas», de SAT via lahaine.org
O sindicato denunciou a situação de pobreza em que vivem dois milhões de andaluzes e a das 400 000 famílias que não recebem qualquer tipo de ajuda ou prestação. Ao que parece, o SAT propôs à direcção do supermercado que doe o material e não apresente nenhuma queixa.
No seu portal, o SAT explica que se trata de material escolar básico, como lápis, borrachas, marcadores, cadernos, canetas e outros artigos do género, que será entregue nos próximos dias a famílias necessitadas. Diz ainda que algumas famílias, para além de não receberem ajudas, têm ambos os cônjuges no desemprego e não estão em condições de poder pagar o regresso à escola dos filhos - uma despesa média de 100/150 euros. / Ver: naiz.info
Ver também: «O SAT expropria material escolar para famílias necessitadas», de SAT via lahaine.org
Bruno Carvalho: «Contra o imperialismo, auto-determinação!»
Cabe-nos a todos, comunistas, progressistas e democratas, impedir que se mande mais um país para a Idade Média só para servir as ambições de meia dúzia de países capitalistas. Com ou sem apoio da ONU, não podemos tolerar a agressão contra o povo sírio e, ganha essa batalha, que seja o povo sírio a defender as conquistas sociais, económicas e culturais e a decidir o seu próprio futuro. (5dias)
quinta-feira, 29 de agosto de 2013
De novo o Muro Popular contra a repressão, agora nas águas de Donostia
Na terça-feira passada, dia 27, o movimento Eleak deu uma conferência de imprensa na capital guipuscoana para apresentar a iniciativa que terá lugar no próximo dia 1 de Setembro. Na ocasião, falou Txerra Bolinaga, do Eleak, tendo sido ajudado por Agus Rodríguez, Joseba Álvarez e Juan Lizaso, imputados no processo 35/02.
Bolinaga disse que o período de férias está a chegar ao fim, mas que, no que às liberdades fundamentais diz respeito, as férias continuam. E deu exemplos. A ilegalização das nomeações da txupinera de Bilbo e do pregoeiro de Laudio (Araba), as «vergonhosas punições judiciais» contra «os 5 [grevistas] da Estafeta», entre outras situações, deixaram bem claro que a «mínima dissidência, qualquer expressão popular» é logo alvo da repressão. «Nada de novo debaixo do céu, portanto», afirmou.
Se alguma coisa de novo houve, foram «novos passos repressivos a ter em conta», disse Txerra Bolinaga, para depois se deter mais detalhadamente no caso dos jovens de Barañain (Nafarroa) Luis e Xapo, que «decidiram esconder-se para tornar visível a sua situação e a de muitos outros». Depois de Gasteiz, Bilbo, Orereta, Donostia, Ondarru… a dinâmica popular prossegue em Iruñerria.
Tal como o Eleak já tinha avisado, «à medida que a desobediência fosse crescendo, era de prever que a repressão aumentasse». E foi o que se verificou. Inúmeras multas a pessoas que participaram em mobilizações e actos públicos em Iruñea e Barañain; as ruas desta última localidade ocupadas pela Polícia; buscas numa casa para tentar prender Luis e Xapo e, assim, assustar todos aqueles que estejam dispostos a ser solidários.
Perante este cenário, o Eleak defende que é preciso intensificar a via da desobediência, mas aprofundando o seu «carácter popular, público e massivo».
JULGAMENTOS a partir de Setembro
A partir de Setembro, começa, em Bilbo, o julgamento dos grevistas de Deustu e, em Madrid, têm início os julgamentos de 36 cidadãos bascos imputados no processo 35/02 e de 40 jovens independentistas. «Em Euskal Herria, há 43 terras que têm alguém envolvido num destes julgamentos», disse Bolinaga.
«Há cerca de 260 pessoas a aguardar julgamento ou à espera de sentença», prosseguiu. «E, no futuro, serão muitas centenas mais se não conseguirmos a pressão popular suficiente para o evitar. Porque, se não acabarmos com as políticas de excepção, estas injustiças jamais passarão de presente a passado».
Assim, aproveitando o início das regatas da Kontxako Bandera, no dia 1 de Setembro o Eleak leva a cabo uma nova iniciativa com vista ao reforço do Muro Popular, que nesta ocasião será um Ur Harresia [muro de água], no porto de Donostia.
O Eleak convida toda a gente a estar a presente, para «refrescar os arguidos, defender os direitos civis e políticos, afastar o ar irrespirável da repressão e afogar os agressores nas ondas do compromisso». É às 12h30, no Kaiku arraplan. / Ver: boltxe.info, Eleak e naiz.info
Bolinaga disse que o período de férias está a chegar ao fim, mas que, no que às liberdades fundamentais diz respeito, as férias continuam. E deu exemplos. A ilegalização das nomeações da txupinera de Bilbo e do pregoeiro de Laudio (Araba), as «vergonhosas punições judiciais» contra «os 5 [grevistas] da Estafeta», entre outras situações, deixaram bem claro que a «mínima dissidência, qualquer expressão popular» é logo alvo da repressão. «Nada de novo debaixo do céu, portanto», afirmou.
Se alguma coisa de novo houve, foram «novos passos repressivos a ter em conta», disse Txerra Bolinaga, para depois se deter mais detalhadamente no caso dos jovens de Barañain (Nafarroa) Luis e Xapo, que «decidiram esconder-se para tornar visível a sua situação e a de muitos outros». Depois de Gasteiz, Bilbo, Orereta, Donostia, Ondarru… a dinâmica popular prossegue em Iruñerria.
Tal como o Eleak já tinha avisado, «à medida que a desobediência fosse crescendo, era de prever que a repressão aumentasse». E foi o que se verificou. Inúmeras multas a pessoas que participaram em mobilizações e actos públicos em Iruñea e Barañain; as ruas desta última localidade ocupadas pela Polícia; buscas numa casa para tentar prender Luis e Xapo e, assim, assustar todos aqueles que estejam dispostos a ser solidários.
Perante este cenário, o Eleak defende que é preciso intensificar a via da desobediência, mas aprofundando o seu «carácter popular, público e massivo».
JULGAMENTOS a partir de Setembro
A partir de Setembro, começa, em Bilbo, o julgamento dos grevistas de Deustu e, em Madrid, têm início os julgamentos de 36 cidadãos bascos imputados no processo 35/02 e de 40 jovens independentistas. «Em Euskal Herria, há 43 terras que têm alguém envolvido num destes julgamentos», disse Bolinaga.
«Há cerca de 260 pessoas a aguardar julgamento ou à espera de sentença», prosseguiu. «E, no futuro, serão muitas centenas mais se não conseguirmos a pressão popular suficiente para o evitar. Porque, se não acabarmos com as políticas de excepção, estas injustiças jamais passarão de presente a passado».
Assim, aproveitando o início das regatas da Kontxako Bandera, no dia 1 de Setembro o Eleak leva a cabo uma nova iniciativa com vista ao reforço do Muro Popular, que nesta ocasião será um Ur Harresia [muro de água], no porto de Donostia.
O Eleak convida toda a gente a estar a presente, para «refrescar os arguidos, defender os direitos civis e políticos, afastar o ar irrespirável da repressão e afogar os agressores nas ondas do compromisso». É às 12h30, no Kaiku arraplan. / Ver: boltxe.info, Eleak e naiz.info
Sindicatos denunciaram em Bergara a morte do sétimo trabalhador nas obras do TGV
Na segunda-feira passada, morreu o sétimo trabalhador nas obras de construção do chamado «Y basco», e hoje os sindicatos LAB, ELA, ESK, EILAS, EHNE e Hiru concentraram-se ao meio-dia em Bergara (Gipuzkoa) para denunciar a situação, sublinhando que esta última morte mostra que as empresas não aplicam as «medidas de prevenção».
Para o LAB, o comboio de alta velocidade está a ser construído «à custa do sangue da classe trabalhadora» e, acrescentou, «sem a aprovação da sociedade». Assim, exigiu à Administração Pública que garanta a «segurança e a saúde» dos trabalhadores. / Ver: Berria / Vídeo: Concentração em Bergara contra os acidentes laborais (naiz.info)
A empresa informática navarra Incita encerra a sua actividade e despede 129 trabalhadores
A empresa informática Incita, localizada em Artika (Nafarroa), encerrou a sua actividade, e irá despedir 129 trabalhadores, 108 dos quais na capital do país, Iruñea, e os restantes na capital de Espanha. Esta empresa fornecia serviços informáticos à Caja Navarra, mas começou a enfrentar problemas económicos quando a referida entidade bancária se fundiu com a Banca Cívica e, depois, esta foi absorvida pelo Caixabank.
A empresa encontrava-se em pré-concurso de credores desde Junho e devia à maior parte dos funcionários cerca de cinco meses de salários (desde Março deste ano). A Comissão de Trabalhadores exigiu que a direcção instaure um concurso de credores, para que possam recuperar o dinheiro que lhes é devido quanto antes.
A Incita foi criada em 2009 por Gorka Jiménez - premiado como Jovem Empresário Navarro do ano 2011 - e Elena Ducay Irisarri, ligados ao deputado do PSN Roberto Jiménez. / Fonte: Gara
Para o LAB, o comboio de alta velocidade está a ser construído «à custa do sangue da classe trabalhadora» e, acrescentou, «sem a aprovação da sociedade». Assim, exigiu à Administração Pública que garanta a «segurança e a saúde» dos trabalhadores. / Ver: Berria / Vídeo: Concentração em Bergara contra os acidentes laborais (naiz.info)
A empresa informática navarra Incita encerra a sua actividade e despede 129 trabalhadores
A empresa informática Incita, localizada em Artika (Nafarroa), encerrou a sua actividade, e irá despedir 129 trabalhadores, 108 dos quais na capital do país, Iruñea, e os restantes na capital de Espanha. Esta empresa fornecia serviços informáticos à Caja Navarra, mas começou a enfrentar problemas económicos quando a referida entidade bancária se fundiu com a Banca Cívica e, depois, esta foi absorvida pelo Caixabank.
A empresa encontrava-se em pré-concurso de credores desde Junho e devia à maior parte dos funcionários cerca de cinco meses de salários (desde Março deste ano). A Comissão de Trabalhadores exigiu que a direcção instaure um concurso de credores, para que possam recuperar o dinheiro que lhes é devido quanto antes.
A Incita foi criada em 2009 por Gorka Jiménez - premiado como Jovem Empresário Navarro do ano 2011 - e Elena Ducay Irisarri, ligados ao deputado do PSN Roberto Jiménez. / Fonte: Gara
Fidel Castro: «La mentira tarifada»
No se trata simplemente de que los cohetes cruceros apunten hacia objetivos militares de Siria, sino que ese valiente país árabe, situado en el corazón de más de mil millones de musulmanes, cuyo espíritu de lucha es proverbial, ha declarado que resistirá hasta el último aliento cualquier ataque a su país. (lahaine.org)
«Fim da agressão dos EUA contra a Síria!», editorial de Workers World (odiario.info)
Antes de falar dos pormenores da última grande mentira, Mundo Operário [Workers World] denuncia qualquer ataque aéreo ou com misseis contra a Síria como um crime de guerra internacional. Fazemos um apelo a todas as forças dos Estados Unidos contrárias à guerra para fazerem frente e dizer «não» a este acto de agressão. [em castelhano: lahaine.org]
«Síria: Mais um crime de guerra ocidental em preparação», de Paul CRAIG ROBERTS (resistir.info)
A cara que o Ocidente apresenta ao mundo é a cara cínica de um mentiroso. / Washington e seus governos fantoches britânico e francês estão prontos para revelarem mais uma vez a sua criminalidade. A imagem do Ocidente como Criminoso de Guerra não é uma imagem de propaganda criada pelos seus inimigos, mas o retrato que o Ocidente pintou de si próprio. [em castelhano: lahaine.org]
«Fim da agressão dos EUA contra a Síria!», editorial de Workers World (odiario.info)
Antes de falar dos pormenores da última grande mentira, Mundo Operário [Workers World] denuncia qualquer ataque aéreo ou com misseis contra a Síria como um crime de guerra internacional. Fazemos um apelo a todas as forças dos Estados Unidos contrárias à guerra para fazerem frente e dizer «não» a este acto de agressão. [em castelhano: lahaine.org]
«Síria: Mais um crime de guerra ocidental em preparação», de Paul CRAIG ROBERTS (resistir.info)
A cara que o Ocidente apresenta ao mundo é a cara cínica de um mentiroso. / Washington e seus governos fantoches britânico e francês estão prontos para revelarem mais uma vez a sua criminalidade. A imagem do Ocidente como Criminoso de Guerra não é uma imagem de propaganda criada pelos seus inimigos, mas o retrato que o Ocidente pintou de si próprio. [em castelhano: lahaine.org]
Amaiur - «Eztanda»
Indarra, jaia, dantza eta borroka! Força, festa, dança e luta!
O videoclipe que o grupo Amaiur gravou para marcar o final da sua trajectória de oito anos. Trata-se do tema «Eztanda», dos Danba. [Versão original aqui.]
[Zorionak! Maite zaitugu, polita!]
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
A AHT Gelditu condena a morte de um trabalhador nas obras do TGV e pede a paralisação do projecto
Numa nota de imprensa, a AHT Gelditu! Elkarlana, coordenadora de oposição ao TGV, fez saber que o operário José María Castillo Alonso, de 44 anos, perdeu a vida esta segunda-feira em Bergara (Gipuzkoa). O operário trabalhava para a empresa madrilena Cimentaciones Singulares e foi apanhado por uma máquina tuneladora às 15h30; um médico confirmou a morte por volta das 16h10. Com a morte deste trabalhador, sobe para sete o número de trabalhadores mortos em acidentes laborais nas obras do «Y basco».
A AHT Gelditu! Elkarlana, que repudia esta morte «num acidente laboral num tramo das obras do TGV no chamado Y basco», denuncia as condições de exploração laboral a que são submetidas as pessoas que trabalham nestas grandes infra-estruturas (refere-se, entre outras questões, às extensas jornadas laborais, ritmos elevados de trabalho, ausência de planos de prevenção e equipamentos de segurança) e responsabiliza o Governo de Gasteiz pela morte, na medida em que deve garantir a aplicação das normas de segurança e saúde laboral, bem como a aplicação dos acordos laborais na obra.
A AHT Gelditu! denuncia também o facto de o Governo de Gasteiz, tal como o de Nafarroa, continuar a despender grandes verbas numa obra «socialmente questionada e inútil, que apenas favorece o enriquecimento das grandes empresas construtoras», como ficou patente nos chamados «papéis de Bárcenas»; e sublinha o facto de, quando se «vende» o TGV como uma fonte de emprego e de riqueza, se esconder à sociedade as condições laborais existentes nas obras, as vidas perdidas e os vários acidentes laborais ocorridos ao longo dos anos – os conhecidos, pois outros haverá que não tenham sido tornados públicos ou que não tenham merecido eco mediático.
O TGV não é sinónimo de criação de emprego, nem é resposta à crise, afirma a AHT Gelditu!: «o Estado espanhol é líder em quilómetros de alta velocidade na Europa e, simultaneamente, lidera os números de desemprego e das piores perspectivas de recuperação económica e social». Pelo contrário, o TGV é «sinónimo de crise, défice e exploração laboral». Na nota, a plataforma afirma que, tendo em conta o «fracasso do projecto do TGV» (que se tem vindo a verificar nos últimos meses), prosseguir com o projecto é «uma fuga para a frente».
Algumas instituições não tiveram «outro remédio senão adaptar-se à realidade do TGV como uma despesa inaceitável» quando à maioria da população são impostos grandes cortes nas áreas da saúde, da educação e dos serviços sociais. No entender da plataforma, a resposta dos governos de Gasteiz e de Iruñea e do Ministério espanhol do Fomento às incógnitas crescentes (económicas, técnicas, financeiras) que pairam sobre o projecto devia consistir na paralisação das obras e em repensar profundamente todo o projecto. Em vez disso, actuam como «o pior cego é o que não quer ver», levando a cabo uma «política de avestruz».
No final do texto, a AHT Gelditu! Elkarna exige a paralisação das obras e o respeito pela vontade popular. Faz ainda um apelo à participação nas várias mobilizações que forem convocadas para denunciar o acidente laboral mortal ocorrido em Bergara e exigir a paralisação do TGV. Para amanhã, ao meio-dia, os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE e HIRU convocaram uma mobilização em Bergara. / Ver: boltxe.info
TERCEIRO ACIDENTE laboral mortal desde sexta-feira
Para além do operário falecido na segunda-feira nas obras do TGV em Bergara (Gipuzkoa), na sexta-feira à noite um trabalhador da empresa de transportes Souto, com 46 anos, morreu esmagado por uma porta no espaço industrial de Arrigorriaga (Bizkaia); ontem, um trabalhador florestal de Ubidea (Bizkaia) morreu em Oleta (Aramaio, Araba) ao ser atingido por uma árvore. Hoje, o sindicatos ELA, LAB, STEE-EILAS, EHNE e HIRU concentraram-se frente à Direcção da Inspecção do Trabalho em Bilbo, exibindo uma faixa em que se lia «Lan istripu gehiagorik ez! Prekarietatea hiltzailea» [Mais acidentes laborais não! Precariedade assassina]. / Ver: Gara e LAB
Ver também: «TAV: el incumplimiento del convenio provoca muertes y genera pobreza», de LAB Sindikatua (lahaine.org)
Desde LAB queremos denunciar cómo nos imponen unas obras faraónicas que solo interesan a las «élites» económicas y políticas, para seguir manteniendo y aumentando sus beneficios, mientras entre las personas trabajadoras genera pobreza.
A AHT Gelditu! Elkarlana, que repudia esta morte «num acidente laboral num tramo das obras do TGV no chamado Y basco», denuncia as condições de exploração laboral a que são submetidas as pessoas que trabalham nestas grandes infra-estruturas (refere-se, entre outras questões, às extensas jornadas laborais, ritmos elevados de trabalho, ausência de planos de prevenção e equipamentos de segurança) e responsabiliza o Governo de Gasteiz pela morte, na medida em que deve garantir a aplicação das normas de segurança e saúde laboral, bem como a aplicação dos acordos laborais na obra.
A AHT Gelditu! denuncia também o facto de o Governo de Gasteiz, tal como o de Nafarroa, continuar a despender grandes verbas numa obra «socialmente questionada e inútil, que apenas favorece o enriquecimento das grandes empresas construtoras», como ficou patente nos chamados «papéis de Bárcenas»; e sublinha o facto de, quando se «vende» o TGV como uma fonte de emprego e de riqueza, se esconder à sociedade as condições laborais existentes nas obras, as vidas perdidas e os vários acidentes laborais ocorridos ao longo dos anos – os conhecidos, pois outros haverá que não tenham sido tornados públicos ou que não tenham merecido eco mediático.
O TGV não é sinónimo de criação de emprego, nem é resposta à crise, afirma a AHT Gelditu!: «o Estado espanhol é líder em quilómetros de alta velocidade na Europa e, simultaneamente, lidera os números de desemprego e das piores perspectivas de recuperação económica e social». Pelo contrário, o TGV é «sinónimo de crise, défice e exploração laboral». Na nota, a plataforma afirma que, tendo em conta o «fracasso do projecto do TGV» (que se tem vindo a verificar nos últimos meses), prosseguir com o projecto é «uma fuga para a frente».
Algumas instituições não tiveram «outro remédio senão adaptar-se à realidade do TGV como uma despesa inaceitável» quando à maioria da população são impostos grandes cortes nas áreas da saúde, da educação e dos serviços sociais. No entender da plataforma, a resposta dos governos de Gasteiz e de Iruñea e do Ministério espanhol do Fomento às incógnitas crescentes (económicas, técnicas, financeiras) que pairam sobre o projecto devia consistir na paralisação das obras e em repensar profundamente todo o projecto. Em vez disso, actuam como «o pior cego é o que não quer ver», levando a cabo uma «política de avestruz».
No final do texto, a AHT Gelditu! Elkarna exige a paralisação das obras e o respeito pela vontade popular. Faz ainda um apelo à participação nas várias mobilizações que forem convocadas para denunciar o acidente laboral mortal ocorrido em Bergara e exigir a paralisação do TGV. Para amanhã, ao meio-dia, os sindicatos ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE e HIRU convocaram uma mobilização em Bergara. / Ver: boltxe.info
TERCEIRO ACIDENTE laboral mortal desde sexta-feira
Para além do operário falecido na segunda-feira nas obras do TGV em Bergara (Gipuzkoa), na sexta-feira à noite um trabalhador da empresa de transportes Souto, com 46 anos, morreu esmagado por uma porta no espaço industrial de Arrigorriaga (Bizkaia); ontem, um trabalhador florestal de Ubidea (Bizkaia) morreu em Oleta (Aramaio, Araba) ao ser atingido por uma árvore. Hoje, o sindicatos ELA, LAB, STEE-EILAS, EHNE e HIRU concentraram-se frente à Direcção da Inspecção do Trabalho em Bilbo, exibindo uma faixa em que se lia «Lan istripu gehiagorik ez! Prekarietatea hiltzailea» [Mais acidentes laborais não! Precariedade assassina]. / Ver: Gara e LAB
Ver também: «TAV: el incumplimiento del convenio provoca muertes y genera pobreza», de LAB Sindikatua (lahaine.org)
Desde LAB queremos denunciar cómo nos imponen unas obras faraónicas que solo interesan a las «élites» económicas y políticas, para seguir manteniendo y aumentando sus beneficios, mientras entre las personas trabajadoras genera pobreza.
Aparecem autocolantes na sede nacional da Etxerat a pedir «uma vala comum» para os presos bascos
A Etxerat denunciou o aparecimento na sua sede, em Hernani (Gipuzkoa), de autocolantes em que se reclama «uma vala comum» para os presos. A associação de familiares afirma que não se trata de um facto isolado, mas que é consequência de uma campanha de «criminalização» que se intensificou após a nomeação de Jone Artola como txupinera da Aste Nagusia de Bilbo.
A Etxerat afirma que o facto «não teria a menor importância» se não estivesse precedido pela «campanha sempre activa contra familiares, amigos e pessoas próximas dos presos». Em seu entender, as «acusações, afirmações tendenciosas e, inclusive, as queixas lideradas» pelo delegado do Governo espanhol na CAB, Carlos Urquijo, «encontraram amplo eco em certos meios de comunicação», que apresentaram Artola, «e, com ela, todos nós», como um «objectivo a erradicar».
«São estas as razões que nos levam a entender que o ataque de hoje não é um acontecimento sem importância, nem muito menos isolado, e que faz parte de um contexto viciado na criminalização e perseguição da nossa associação e da nossa condição de familiares de presos políticos bascos». A Etxerat afirma que, «pese embora as pressões e ameaças», irá prosseguir com o seu trabalho de «denúncia das violações de direitos» sofridas tanto pelos seus familiares, presos políticos, como na própria carne. / Fonte: naiz.info / Nota de imprensa em boltxe.info
CONTRA A DISPERSÃO, frente à sede do PP em Iruñea
Como é hábito às segundas-feiras, na semana passada, dia 19, e anteontem, 26, realizaram-se concentrações frente à sede do PP em Iruñea para reivindicar o direito dos presos a viver em Euskal Herria, que tiveram como lemas: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira» e «La dispersión mata». No dia 19 estiveram presentes 52 pessoas; anteontem participaram na mobilização 71 pessoas. (lahaine.org)
A Etxerat afirma que o facto «não teria a menor importância» se não estivesse precedido pela «campanha sempre activa contra familiares, amigos e pessoas próximas dos presos». Em seu entender, as «acusações, afirmações tendenciosas e, inclusive, as queixas lideradas» pelo delegado do Governo espanhol na CAB, Carlos Urquijo, «encontraram amplo eco em certos meios de comunicação», que apresentaram Artola, «e, com ela, todos nós», como um «objectivo a erradicar».
«São estas as razões que nos levam a entender que o ataque de hoje não é um acontecimento sem importância, nem muito menos isolado, e que faz parte de um contexto viciado na criminalização e perseguição da nossa associação e da nossa condição de familiares de presos políticos bascos». A Etxerat afirma que, «pese embora as pressões e ameaças», irá prosseguir com o seu trabalho de «denúncia das violações de direitos» sofridas tanto pelos seus familiares, presos políticos, como na própria carne. / Fonte: naiz.info / Nota de imprensa em boltxe.info
CONTRA A DISPERSÃO, frente à sede do PP em Iruñea
Como é hábito às segundas-feiras, na semana passada, dia 19, e anteontem, 26, realizaram-se concentrações frente à sede do PP em Iruñea para reivindicar o direito dos presos a viver em Euskal Herria, que tiveram como lemas: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira» e «La dispersión mata». No dia 19 estiveram presentes 52 pessoas; anteontem participaram na mobilização 71 pessoas. (lahaine.org)
«La tierra está sorda», Barricada. Rock com memória
O trabalho dos Barricada La tierra está sorda inclui um CD com 18 canções e um livro de 184 páginas.
O trabalho, para o qual foram necessários três anos de preparação, explora um passado «enterrado e desterrado». Um percurso que levou Enrique Villarreal, El Drogas, a mergulhar nas entranhas da história, ler dezenas de livros e ver outros tantos documentários, reunir numerosos testemunhos e deslocar-se às ruínas ainda visíveis dos locais onde um dia a dor fez do desconcerto humano o seu mais claro prolongamento.
Contra a falta de memória e o esquecimento, eis o antídoto La Tierra está sorda: uma verdadeira homenagem às vítimas do franquismo (Matilde Landa, os professores, as vítimas da fuga do presídio do monte Ezkaba, as treze rosas ou o campo de concentração de Los Almendros) e seus sequazes.
O grupo navarro mostra-nos que o rock tem memória.
Barricada - «Matilde Landa» Fonte: boltxe.info
O trabalho, para o qual foram necessários três anos de preparação, explora um passado «enterrado e desterrado». Um percurso que levou Enrique Villarreal, El Drogas, a mergulhar nas entranhas da história, ler dezenas de livros e ver outros tantos documentários, reunir numerosos testemunhos e deslocar-se às ruínas ainda visíveis dos locais onde um dia a dor fez do desconcerto humano o seu mais claro prolongamento.
Contra a falta de memória e o esquecimento, eis o antídoto La Tierra está sorda: uma verdadeira homenagem às vítimas do franquismo (Matilde Landa, os professores, as vítimas da fuga do presídio do monte Ezkaba, as treze rosas ou o campo de concentração de Los Almendros) e seus sequazes.
O grupo navarro mostra-nos que o rock tem memória.
Barricada - «Matilde Landa» Fonte: boltxe.info
Fascistas franceses e espanhóis passeiam-se por Irun e provocam incidentes em Donostia
Depois de, há dois meses, terem realizado uma concentração junto ao Consulado francês de Bilbo, hoje os nazi-fascistas espanhóis usaram como desculpa o jogo da pré-eliminatória da Liga dos Campeões entre a Erreala e O. Lyon e escolheram a localidade próxima de Irun (Gipuzkoa) para pedir a liberdade de três criminosos: Juan Guerra (assassino de Aitor Zabaleta), Josué Estébanez de las Heras (assassino de Carlos Palomino) e Esteban Morillo (assassino de Clément Meric).
Não foram incomodados por nenhuma força policial.
Mais tarde, nazi-fascistas dos Ultras Sur e dos Bad Gones protagonizaram incidentes violentos na Alde Zaharra de Donostia, tendo atacado o bar Urka Mendi na Ikatz kalea [vídeo aqui]. Quando a Ertzaintza os conduzia até ao campo de Anoeta, registaram-se incidentes à passagem pelo bairro de Amara com apoiantes antifascistas guipuscoanos, que lhes atiraram garrafas e outros objectos; então, os agentes da força repressiva que matou Iñigo Cabacas - a Ertzaintza - responderam com balas de borracha. / Ver [com muitas fotos]: SareAntifaxista e SareAntifaxista
Não foram incomodados por nenhuma força policial.
Mais tarde, nazi-fascistas dos Ultras Sur e dos Bad Gones protagonizaram incidentes violentos na Alde Zaharra de Donostia, tendo atacado o bar Urka Mendi na Ikatz kalea [vídeo aqui]. Quando a Ertzaintza os conduzia até ao campo de Anoeta, registaram-se incidentes à passagem pelo bairro de Amara com apoiantes antifascistas guipuscoanos, que lhes atiraram garrafas e outros objectos; então, os agentes da força repressiva que matou Iñigo Cabacas - a Ertzaintza - responderam com balas de borracha. / Ver [com muitas fotos]: SareAntifaxista e SareAntifaxista
terça-feira, 27 de agosto de 2013
«Zuzeneko taupadak», corações solidários com os presos e os refugiados
Zuzeneko Taupadak é um projecto que une a música e a solidariedade. É um projecto que nasce do coração e que, partindo da realidade da fotografia e do sentimento da música, procurará mostrar essa outra realidade escondida do nosso povo: a vida, o dia-a-dia, a solidão, a carência, a distância, a ausência de pais e mães, filhos ou netos... a realidade oculta das/os refugiadas/os e presas/os políticas/os bascas/os.
Com o nosso projecto, queremos mostrar a solidariedade de dois mundos unidos: a imagem e a música. Unir a verdade da fotografia e o sentimento da música, transformando-os num impulso solidário - que desejamos que cresça aberto a todos os que quiserem aproximar-se de nós, a todos os que quiserem expressar o seu apoio e ajuda às/aos refugiadas/os e presas/os políticas/os bascas/os através da imagem e da música.
Ao longo do Verão, nos concertos, fomos tirando fotos às bandas, para depois fazer uma exposição itinerante com essas fotos. Para tal, criámos umas T-shirts com o logótipo do projecto. Para além disso, estamos a editar alguns vídeos com entrevistas a vários grupos e, para dar forma a tudo isto, estamos também trabalhar numa canção.
Porque em Euskal Herria ainda há muitos espaços vazios.
Euskal preso eta iheslari politikoak ETXERA!
Os presos e os refugiados políticos bascos para CASA!
Mais informação - entrevistas, grupos, contactos - em zuzenekotaupadak.com (eus / cas)
Ver também entrevista a Fer «Apoa» (vocalista dos Kuraia e dos Estricalla) em Borroka Garaia Da.
Com o nosso projecto, queremos mostrar a solidariedade de dois mundos unidos: a imagem e a música. Unir a verdade da fotografia e o sentimento da música, transformando-os num impulso solidário - que desejamos que cresça aberto a todos os que quiserem aproximar-se de nós, a todos os que quiserem expressar o seu apoio e ajuda às/aos refugiadas/os e presas/os políticas/os bascas/os através da imagem e da música.
Ao longo do Verão, nos concertos, fomos tirando fotos às bandas, para depois fazer uma exposição itinerante com essas fotos. Para tal, criámos umas T-shirts com o logótipo do projecto. Para além disso, estamos a editar alguns vídeos com entrevistas a vários grupos e, para dar forma a tudo isto, estamos também trabalhar numa canção.
Porque em Euskal Herria ainda há muitos espaços vazios.
Euskal preso eta iheslari politikoak ETXERA!
Os presos e os refugiados políticos bascos para CASA!
Mais informação - entrevistas, grupos, contactos - em zuzenekotaupadak.com (eus / cas)
Ver também entrevista a Fer «Apoa» (vocalista dos Kuraia e dos Estricalla) em Borroka Garaia Da.
Documentário: «CAN: El Gran Golpe»
Documentário que se centra no desaparecimento da Caja de Ahorros de Navarra e na corrupção no seu interior. Baseia-se na queixa apresentada pela associação Kontuz! contra dirigentes da UPN.
Fonte: ateakireki.com
Ver também: «Confirma-se que actas da CAN foram alteradas a posteriori» (Diario de Noticias via Sanduzelai Leningrado)
Ver também: «Confirma-se que actas da CAN foram alteradas a posteriori» (Diario de Noticias via Sanduzelai Leningrado)
Timoleón Jiménez: «Reflexões elementares perante o projecto de Santos»
É claro que o governo pressiona de todas as formas por um acordo antes do fim do ano. Mas suas posições na Mesa continuam a ser inamovíveis quanto a não tocar um só aspecto da ordem estabelecida. Insistimos em que o que pretende é nossa simples adesão a suas políticas. / Isso não seria um acordo. Tão pouco a paz pela que lutaram e entregaram a vida tantos colombianos e tantos guerrilheiros patriotas. Menos a paz pela qual o povo de baixo deste país clama hoje em dia nas ruas, estradas e praças. (resistir.info) [em castelhano: lahaine.org]
«Libertad para Hubert Ballesteros y dignidad para el pueblo colombiano», de Askapena (askapena.org)
La detención de uno de los principales dirigentes del Movimiento Político y Social Marcha Patriótica sucede en el marco represivo producto de la impotencia del gobierno de Santos ante la masiva protesta del campesinado colombiano que abarca con fuerza todo el país.
«A algún lugar agradable», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Euskal Herria tiene una misión histórica y esta es liberarse de los estados que la someten pero quizás también tiene otra. Abrir el camino y ser punta de lanza en la confrontación contra la Europa del capital, contra la UE imperialista, aliándose con las fuerzas solidarias del mundo y con los de abajo. Pese a la amnesia, no serán otras fuerzas las que ayuden a Euskal Herria a liberarse.
«Ángeles Maestro responde ante la ola de criminalización de la que es objeto», de Ángeles MAESTRO (lahaine.org)
Ante la nueva oleada de criminalización desde medios digitales contra su persona, con motivo de la lucha contra la privatización de la sanidad.
«Libertad para Hubert Ballesteros y dignidad para el pueblo colombiano», de Askapena (askapena.org)
La detención de uno de los principales dirigentes del Movimiento Político y Social Marcha Patriótica sucede en el marco represivo producto de la impotencia del gobierno de Santos ante la masiva protesta del campesinado colombiano que abarca con fuerza todo el país.
«A algún lugar agradable», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Euskal Herria tiene una misión histórica y esta es liberarse de los estados que la someten pero quizás también tiene otra. Abrir el camino y ser punta de lanza en la confrontación contra la Europa del capital, contra la UE imperialista, aliándose con las fuerzas solidarias del mundo y con los de abajo. Pese a la amnesia, no serán otras fuerzas las que ayuden a Euskal Herria a liberarse.
«Ángeles Maestro responde ante la ola de criminalización de la que es objeto», de Ángeles MAESTRO (lahaine.org)
Ante la nueva oleada de criminalización desde medios digitales contra su persona, con motivo de la lucha contra la privatización de la sanidad.
Otsoportillo 2013, contra o fascismo e em defesa da memória
Faxismoaren aurka * Oroimenaren alde
Contra o fascismo * Em defesa da memória
Irailak 1 Igandea / Domingo, 1 de Setembro
12:30etan, Otsoportillon / 12h30, em Otsoportillo
Antolatzailea / Organização: Câmara Municipal de Etxarri Aranatz-ko Udala
Oroimena, duintasuna eta borroka! Memória, dignidade e luta!
Fonte: SareAntifaxista
Em relação a Otsoportillo, na serra de Urbasa (Nafarroa), estima-se que, em 1936, 200 pessoas tenham sido atiradas pelos fascistas para uma vala comum, algumas das quais com vida. [LER palavras de Joxi Bakaikoa, autarca do Bildu em Etxarri Aranatz, a propósito da homenagem do ano passado.]
Ver ainda: «El nuevo director general de El Corte Inglés ha sido candidato de Falange en tres elecciones» (eldiario.es)
Contra o fascismo * Em defesa da memória
Irailak 1 Igandea / Domingo, 1 de Setembro
12:30etan, Otsoportillon / 12h30, em Otsoportillo
Antolatzailea / Organização: Câmara Municipal de Etxarri Aranatz-ko Udala
Oroimena, duintasuna eta borroka! Memória, dignidade e luta!
Fonte: SareAntifaxista
Em relação a Otsoportillo, na serra de Urbasa (Nafarroa), estima-se que, em 1936, 200 pessoas tenham sido atiradas pelos fascistas para uma vala comum, algumas das quais com vida. [LER palavras de Joxi Bakaikoa, autarca do Bildu em Etxarri Aranatz, a propósito da homenagem do ano passado.]
Ver ainda: «El nuevo director general de El Corte Inglés ha sido candidato de Falange en tres elecciones» (eldiario.es)
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Homenagem em Bilbo às vítimas do franquismo
Tal como acontece há sete anos no âmbito da Aste Nagusia bilbaína, a Ahaztuak organizou um acto de homenagem a todas as vítimas do regime assassino do general Franco.
Nas suas intervenções, os representantes da Ahaztuak denunciaram o esquecimento em que se quer deixar as vítimas do franquismo e a impunidade de que os criminosos fascistas gozaram e gozam. Neste sentido, exigiram que os responsáveis do franquismo que ainda estão vivos e que, para além disso, ocupam postos de responsabilidade no Estado respondam nos tribunais pelos seus crimes.
Denunciaram ainda o facto de, ultimamente, se ouvirem tantos membros do PP e da sua «juventude», as NNGG, a fazer uma constante apologia do terrorismo, justificando o franquismo e os assassínios perpetrados nesse regime fascista.
Ainda estão bem presentes na memória de todos as palavras do presidente da Câmara de Baralla (Lugo, Galiza), que disse que os «executados pelo franquismo estão bem executados».
Às intervenções dos responsáveis da Ahaztuak, seguiu-se a entrega de flores junto à bandeira republicana e à ikurriña. No final da homenagem, uma dantzari dançou um aurresku de honra em memória de todas as pessoas assassinadas pelo regime criminoso de Franco. / Fonte [com várias fotos]: boltxe.info via lahaine.org
Nas suas intervenções, os representantes da Ahaztuak denunciaram o esquecimento em que se quer deixar as vítimas do franquismo e a impunidade de que os criminosos fascistas gozaram e gozam. Neste sentido, exigiram que os responsáveis do franquismo que ainda estão vivos e que, para além disso, ocupam postos de responsabilidade no Estado respondam nos tribunais pelos seus crimes.
Denunciaram ainda o facto de, ultimamente, se ouvirem tantos membros do PP e da sua «juventude», as NNGG, a fazer uma constante apologia do terrorismo, justificando o franquismo e os assassínios perpetrados nesse regime fascista.
Ainda estão bem presentes na memória de todos as palavras do presidente da Câmara de Baralla (Lugo, Galiza), que disse que os «executados pelo franquismo estão bem executados».
Às intervenções dos responsáveis da Ahaztuak, seguiu-se a entrega de flores junto à bandeira republicana e à ikurriña. No final da homenagem, uma dantzari dançou um aurresku de honra em memória de todas as pessoas assassinadas pelo regime criminoso de Franco. / Fonte [com várias fotos]: boltxe.info via lahaine.org
Em Bilbo, o EH Bildu manifestou-se em defesa da soberania
A manifestação desta sexta-feira em defesa da soberania, convocada pelo EH Bildu, arrancou da Praça Moyúa, no centro de Bilbo, pouco depois do meio-dia, sob o olhar atento de agentes da Guarda Civil, da Ertzaintza e da Polícia espanhola, forças de segurança às quais a Audiência Nacional tinha dado ordens para gravar a marcha - mais um episódio do controlo apertado vivido nas últimas semanas, desde que a Delegação do Governo lançou uma campanha de perseguição à txupinera, Jone Artola, mas sem lograr distrair o Povo e a classe trabalhadora.
A manifestação, que ocorre todos anos no dia grande da Aste Nagusia bilbaína, teve como lema «Sasi guztien gainetik, Euskal Herria martxan» [Para lá de todos os obstáculos, EH em marcha] e contou com a participação de cerca de 2000 pessoas. Junto à cabeça da mobilização estavam várias figuras conhecidas da esquerda abertzale e da coligação soberanista, como Laura Mintegi, Oskar Matute, Joseba Permach, Hasier Arraiz, Unai Ziarreta ou Tasio Erkizia.
Depois de percorrer algumas ruas da cidade durante cerca de meia hora, a marcha chegou à Câmara Municipal, em cujas escadarias tomaram a palavra a vereadora bilbaína Aitziber Ibaibarriaga e o deputado no Parlamento de Gasteiz Oskar Matute.
A primeira criticou o affaire em torno da txupinera, tendo afirmado que «Madrid irá procurar sempre uma desculpa para continuar a criminalizar», enquanto Matute fez uma leitura mais geral.
No plano económico, acusou o lehendakari Urkullu de «presunção» ao afirmar, no dia anterior, que o pior da crise já passou, o que é «uma falta de respeito por milhares de trabalhadores e trabalhadoras».
No plano político, disse que o EH Bildu mantém a determinação de «abonar e alimentar» o caminho traçado na Conferência de Aiete e nas recomendações dos peritos em resolução de conflitos. / Ver: naiz.info / Vídeos: Intervenções de Aitziber Ibaibarriaga e Oskar Matute
A manifestação, que ocorre todos anos no dia grande da Aste Nagusia bilbaína, teve como lema «Sasi guztien gainetik, Euskal Herria martxan» [Para lá de todos os obstáculos, EH em marcha] e contou com a participação de cerca de 2000 pessoas. Junto à cabeça da mobilização estavam várias figuras conhecidas da esquerda abertzale e da coligação soberanista, como Laura Mintegi, Oskar Matute, Joseba Permach, Hasier Arraiz, Unai Ziarreta ou Tasio Erkizia.
Depois de percorrer algumas ruas da cidade durante cerca de meia hora, a marcha chegou à Câmara Municipal, em cujas escadarias tomaram a palavra a vereadora bilbaína Aitziber Ibaibarriaga e o deputado no Parlamento de Gasteiz Oskar Matute.
A primeira criticou o affaire em torno da txupinera, tendo afirmado que «Madrid irá procurar sempre uma desculpa para continuar a criminalizar», enquanto Matute fez uma leitura mais geral.
No plano económico, acusou o lehendakari Urkullu de «presunção» ao afirmar, no dia anterior, que o pior da crise já passou, o que é «uma falta de respeito por milhares de trabalhadores e trabalhadoras».
No plano político, disse que o EH Bildu mantém a determinação de «abonar e alimentar» o caminho traçado na Conferência de Aiete e nas recomendações dos peritos em resolução de conflitos. / Ver: naiz.info / Vídeos: Intervenções de Aitziber Ibaibarriaga e Oskar Matute
O LAB participou no 3.º Congresso da CTB, em São Paulo
O sindicato LAB participou no 3.º Congresso da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), que decorreu de 22 a 24 de Agosto no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo (Brasil), com o lema «Avançar nas mudanças com valorização do trabalho». A intervenção do LAB sindikatua no congresso da CTB, central sindical filiada na Federação Sindical Mundial e uma das mais importantes do Brasil, centrou-se numa conferência sobre a actual situação económica e política da UE.
O sindicato basco fez parte de uma extensa delegação internacional convidada a participar no congresso, que incluiu sindicatos de mais 28 países, entre os quais se destacam a CGTP-IN (Portugal), CTC (Cuba), CTA (Argentina), PAME (Grécia), PEO (Chipre), CGT (Estado francês), CIG (Galiza), PIT-CNT (Uruguai) e OZZ (Polónia), entre outros.
Entre os eventos relacionados com o Congresso, a CTB e o Centro de Estudos Sindicais (CES) organizaram o seminário internacional «Panorama da Conjuntura Internacional», que decorreu nos dias 21 e 22 de Agosto, no âmbito do qual foram criadas quatro mesas de trabalho, centradas em diversos eixos temáticos.
O LAB, representado pelo seu secretário de Relações Internacionais, Igor Urrutikoetxea, participou com representantes dos sindicatos PAME, da Grécia, e da CGTP-IN, de Portugal, na mesa dois, dedicada à «Análise da crise e seus impactos diferenciados: situação económica e política da União Europeia». / Ver: Gara, LAB e CTB
Muita informação sobre o 3.º Congresso da CTB em portalctb.org.br
Ver também: «Ato representativo marca abertura do 3º Congresso Nacional da CTB» (vermelho.org)
O sindicato basco fez parte de uma extensa delegação internacional convidada a participar no congresso, que incluiu sindicatos de mais 28 países, entre os quais se destacam a CGTP-IN (Portugal), CTC (Cuba), CTA (Argentina), PAME (Grécia), PEO (Chipre), CGT (Estado francês), CIG (Galiza), PIT-CNT (Uruguai) e OZZ (Polónia), entre outros.
Entre os eventos relacionados com o Congresso, a CTB e o Centro de Estudos Sindicais (CES) organizaram o seminário internacional «Panorama da Conjuntura Internacional», que decorreu nos dias 21 e 22 de Agosto, no âmbito do qual foram criadas quatro mesas de trabalho, centradas em diversos eixos temáticos.
O LAB, representado pelo seu secretário de Relações Internacionais, Igor Urrutikoetxea, participou com representantes dos sindicatos PAME, da Grécia, e da CGTP-IN, de Portugal, na mesa dois, dedicada à «Análise da crise e seus impactos diferenciados: situação económica e política da União Europeia». / Ver: Gara, LAB e CTB
Muita informação sobre o 3.º Congresso da CTB em portalctb.org.br
Ver também: «Ato representativo marca abertura do 3º Congresso Nacional da CTB» (vermelho.org)
Kojón Prieto y los Huajolotes - «Txibato»
São da capital do país, Iruñea. O tema faz parte do álbum ¡Agárrense que llegan los reyes del Napar-Mex! (1993).
domingo, 25 de agosto de 2013
Massacre do Filtro, Uruguai (1994-2013)
La Masacre del Filtro, 1994-2013
19 anos de impunidade, 19 anos de luta!
/ VER texto em pakitoarriaran.org
O «Massacre do Filtro» teve lugar em Montevideu (Uruguai), a 24 de Agosto de 1994, na sequência da violenta repressão do Governo uruguaio sobre as milhares de pessoas que se tinham concentrado junto ao Hospital Filtro para apoiar o pedido de asilo político de três cidadãos bascos que estavam presos, acusados de fazer parte da ETA. Os bascos encontravam-se em greve de fome, razão pela qual estavam internados no hospital referido, e seriam extraditados nesse mesmo dia.
A operação de repressão, que foi conduzida pelo inspector nacional, José Dávila, e pelo inspector-geral, Pablo Gerjiulo, que recebiam ordens directas do ministro do Interior do Governo de Luis Alberto Lacalle, Ángel María Gianola, provocou a morte de Fernando Morroni e Roberto Facal e centenas de feridos.
Sobre a manifestação de ontem em Montevideu, na qual participaram centenas de pessoas, ver «Ehundaka manifestari Montevideoko kaleetan Filtroko sarraskia gogoratzeko» (askapena.org)
O «Massacre do Filtro» teve lugar em Montevideu (Uruguai), a 24 de Agosto de 1994, na sequência da violenta repressão do Governo uruguaio sobre as milhares de pessoas que se tinham concentrado junto ao Hospital Filtro para apoiar o pedido de asilo político de três cidadãos bascos que estavam presos, acusados de fazer parte da ETA. Os bascos encontravam-se em greve de fome, razão pela qual estavam internados no hospital referido, e seriam extraditados nesse mesmo dia.
A operação de repressão, que foi conduzida pelo inspector nacional, José Dávila, e pelo inspector-geral, Pablo Gerjiulo, que recebiam ordens directas do ministro do Interior do Governo de Luis Alberto Lacalle, Ángel María Gianola, provocou a morte de Fernando Morroni e Roberto Facal e centenas de feridos.
Sobre a manifestação de ontem em Montevideu, na qual participaram centenas de pessoas, ver «Ehundaka manifestari Montevideoko kaleetan Filtroko sarraskia gogoratzeko» (askapena.org)
Herri harresia / Muro popular apresenta o videoclipe «La muralla»
A iniciativa pretende expressar solidariedade e apoio a Luis Goñi e a Xabier Sagardoi, jovens condenados pelo Supremo Tribunal espanhol pela sua militância política.
Fonte: ateakireki.com
Timoleón Jiménez: «Lo que Santos no quería»
Aunque el Presidente cree jugar con cartas marcadas y seguro de ganar, está nervioso. Promete y miente, amenaza y miente. Mientras tanto, un país del cual no gusta, que no se parece al Londres que sueña, sale a las calles a exigir cambios, a enfrentar la autoridad, a reclamar por políticas distintas. Las mismas por las que las FARC llevamos meses discutiendo en la Mesa de La Habana. Lo que Santos no quería. (lahaine.org)
«"Soy la Txupinera de Bilbao"», de Maité CAMPILLO (lahaine.org)
La inquisición se revolvió entre papeles. Agitó las hormonas de la llama y perdió. Se impuso el clamor popular por mayoría: Jone Artola txupinera de las fiestas!, ser o no ser, prevalecer o morir. Atrás el vulnerador de leyes populares. Pa'lante y más, el clamor popular contra el ala derecha de Patxi Franco Bahamontes.
«El enfrentamiento que no se ha producido», de Borroka Garaia (BorrokaGarraiaDa)
El descrédito, menosprecio y humillación a los que durante décadas han padecido la violencia del estado no es delito en España pero si una práctica común y desde las más altas instancias.
«"Soy la Txupinera de Bilbao"», de Maité CAMPILLO (lahaine.org)
La inquisición se revolvió entre papeles. Agitó las hormonas de la llama y perdió. Se impuso el clamor popular por mayoría: Jone Artola txupinera de las fiestas!, ser o no ser, prevalecer o morir. Atrás el vulnerador de leyes populares. Pa'lante y más, el clamor popular contra el ala derecha de Patxi Franco Bahamontes.
«El enfrentamiento que no se ha producido», de Borroka Garaia (BorrokaGarraiaDa)
CPPC: «Sobre a alegada utilização de armas químicas na Síria»
Neste comunicado o Conselho Português para a Paz e a Comunicação denuncia a presente manipulação em curso, que, sem apresentar provas – como, entre outras muitas mentiras, fez com a invasão do Iraque –, tenta responsabilizar o governo sírio pela utilização de armas químicas. (odiario.info)
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Harrera Elkartea, para garantir um regresso digno de presos e refugiados a casa
A Harrera Elkartea é o resultado da reflexão de vários ex-presos políticos. Como consequência do conflito vivido em Euskal Herria, muitas pessoas tiveram de enfrentar a prisão e o exílio, longe dos seus familiares, amigos e do seu meio cultural, social...
Em virtude da nossa própria experiência, demo-nos conta de que estas pessoas, ao saírem da prisão, tinham de enfrentar sozinhos esta nova situação, sem outra ajuda que a do seu meio mais próximo (familiares e amigos). Tendo em conta este cenário, pusemos mãos à obra, para ajudar quem regressa da prisão ou do exílio a reintegrar-se na sociedade de uma forma digna. Assim surgiu a Harrera Elkartea.
A Harrera Elkartea nasceu para transmitir e garantir a solidariedade aos presos e refugiados quando regressam à sociedade. / Continuar a ler em: harreraelkartea.org e BorrokaGaraiDa
Ongi etorri herrira, etxera! Etxean nahi ditugu! Queremo-los em casa! harreraelkartea.org
Em virtude da nossa própria experiência, demo-nos conta de que estas pessoas, ao saírem da prisão, tinham de enfrentar sozinhos esta nova situação, sem outra ajuda que a do seu meio mais próximo (familiares e amigos). Tendo em conta este cenário, pusemos mãos à obra, para ajudar quem regressa da prisão ou do exílio a reintegrar-se na sociedade de uma forma digna. Assim surgiu a Harrera Elkartea.
A Harrera Elkartea nasceu para transmitir e garantir a solidariedade aos presos e refugiados quando regressam à sociedade. / Continuar a ler em: harreraelkartea.org e BorrokaGaraiDa
Ongi etorri herrira, etxera! Etxean nahi ditugu! Queremo-los em casa! harreraelkartea.org
Jovens «ocuparam» a Câmara Municipal de Bilbo para reclamar espaços alternativos
Um número considerável de jovens «ocupou» simbolicamente o edifício da Câmara Municipal de Bilbo para protestar contra os inúmeros despejos de gaztetxes ocorridos na capital biscainha nos últimos tempos - alguns muito conhecidos e com grande impacto mediático, como o caso do Kukutza III, outros não tanto.
Sorgintxulo, Geltokia, Olabeaga, Arazkailu, 7Katu, Lakomi, Iralako gazte lokala, Kukutza, Uztaldi, Patakon… foram mais de dez os gaztetexes agredidos pelo município governado pelo PNV de Azkuna, que em certas ocasiões não hesitou em recorrer à violência contra jovens que defendiam as suas iniciativas e espaços alternativos onde pudessem desenvolver as suas actividades.
Anteontem, dia 21, na acção de protesto um jovem foi detido por alegada resistência às autoridades e quatro foram identificados. Na ocasião, chamou-se a atenção para o caso do 7Katu, na Alde Zaharra, que parece estar na mira do município. / Fonte: boltxe.info / Nota do 7Katu Gaztetxea (eus): topatu.info
Sorgintxulo, Geltokia, Olabeaga, Arazkailu, 7Katu, Lakomi, Iralako gazte lokala, Kukutza, Uztaldi, Patakon… foram mais de dez os gaztetexes agredidos pelo município governado pelo PNV de Azkuna, que em certas ocasiões não hesitou em recorrer à violência contra jovens que defendiam as suas iniciativas e espaços alternativos onde pudessem desenvolver as suas actividades.
Anteontem, dia 21, na acção de protesto um jovem foi detido por alegada resistência às autoridades e quatro foram identificados. Na ocasião, chamou-se a atenção para o caso do 7Katu, na Alde Zaharra, que parece estar na mira do município. / Fonte: boltxe.info / Nota do 7Katu Gaztetxea (eus): topatu.info
Ceivar: «Mais quatro pessoas imputadas pola Audiência Nacional por portar fotos dos presos»
No dia de ontem, os meios de comunicaçom empresariais filtravam a nova da imputaçom por parte da Audiência Nacional de quatro militantes independentistas, mais umha vez polo delito de "enaltecimento do terrorismo". De ser certa esta informaçom, já seriam 21 as pessoas imputadas polo tribunal político espanhol polo facto de portar "piruletas" com fotos de pres@s polític@s independentistas em diferentes atos públicos como concentraçons, manifestaçons e mesmo lip-dubs de centros sociais / Ver: ceivar.org [castelhano: boltxe.info]
Uma delegação da Frente de Creadores Militantes da Venezuela encontra-se em Euskal Herria
Alí Manaure, Sandino Primera e Centauro Saher são músicos e militantes revolucionários. Os cantores consideram que o tour, que inclui uma série de concertos, participação em festivais tradicionais e encontros vários, é um espaço para a solidariedade e a unidade dos povos, «posto que a luta do povo basco é irmã da Revolução Bolivariana». Actuam nos dias 22 e 23 de Agosto na Aste Nagusia de Bilbo (na txosna da comparsa Askapeña); dia 25 de Agosto em Arrasate, nas festas de Uribarri; e dia 30 de Agosto em Pausu (Xaia Ostatua). / Ouvir: Info7 irratia
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Jon Garmendia: «La democracia en España es un oxímoron»
[Entrevista de Patria Grande a Jon Garmendia, um dos porta-vozes do colectivo de refugiados políticos bascos]
País Vasco, un pueblo que resiste una de las arremetidas más brutales del imperialismo. Nutrido por una constante resistencia, defiende su raíz, su idioma, sus tradiciones, cual madre asechada con su hijo.
La defensa de su vida como pueblo, le ha costado miles de vidas, cientos de perseguidos, miles de torturados, ajusticiados, presos políticos y refugiados.
Patria Grande tuvo la posibilidad de conocer de cerca, de la mano de Jon Garmendia, refugiado vasco en suelo de Euskal Herria bajo administración francesa, la real situación de los refugiados vascos. / Ler entrevista em: boltxe.info ou pakitoarriaran.org
País Vasco, un pueblo que resiste una de las arremetidas más brutales del imperialismo. Nutrido por una constante resistencia, defiende su raíz, su idioma, sus tradiciones, cual madre asechada con su hijo.
La defensa de su vida como pueblo, le ha costado miles de vidas, cientos de perseguidos, miles de torturados, ajusticiados, presos políticos y refugiados.
Patria Grande tuvo la posibilidad de conocer de cerca, de la mano de Jon Garmendia, refugiado vasco en suelo de Euskal Herria bajo administración francesa, la real situación de los refugiados vascos. / Ler entrevista em: boltxe.info ou pakitoarriaran.org
Seis membros da Ernai e Periko Solabarria têm de depor como arguidos na AN
De acordo com a notícia ontem divulgada pela agência EFE, seis membros da Ernai e Periko Solabarria terão de depor como arguidos no tribunal de excepção espanhol, acusados de «enaltecimento do terrorismo», no dia 19 de Setembro, por estarem alegadamente ligados a homenagens aos presos políticos falecidos Xabier López Peña, Thierry, e Angel Figeroa, expressas na página da organização juvenil e ocorridas em três localidades biscainhas - Galdakao, Urduña e Basauri.
Os membros da organização juvenil Ernai imputados são Gotzon Elizburu, Irati Sienra, Mikel Jon Button (que já foram presentes a tribunal em Julho), Maialen Etxeberria, Aitor Anda e Garazi Mugertza. Periko Solabarria, militante abertzale de 83 anos, é acusado de «colaborar com o grupo».
O caso passou para as mãos do juiz Eloy Velasco, pois já tinha a seu cargo o processo da página de Internet da organização juvenil, cujo encerramento foi decretado por ele a 26 de Abril último. Velasco tem em mãos relatórios elaborados pela Polícia espanhola e Guarda Civil. Em ambos, a Ernai é apontada como sucessora das organizações juvenis Jarrai, Haika e Segi. / Ver: topatu.info e Berria
Nenhum membro da Ernai foi oficialmente notificado
Numa nota hoje emitida pela organização juvenil abertzale, afirma-se que «nenhum dos membros alegadamente intimados recebeu qualquer notificação oficial».
A Ernai pergunta ao Governo espanhol «qual é a sua verdadeira intenção» e «o que se esconde por detrás do alegado crime de "enaltecimento do terrorismo"», considerando que se está perante uma «campanha de criminalização» contra «qualquer movimento que se mostre a favor da resolução do conflito neste novo terreno de jogo criado em Euskal Herria». Assim, recorda que «este Outono 80 cidadãos bascos, 40 dos quais jovens, vão ser julgados em Madrid» e pergunta se o Executivo espanhol «mantém o mesmo esquema de trabalho».
Periko Solabarria no Gazte Danbada (Urduña) Ver: topatu.info e naiz.info
Os membros da organização juvenil Ernai imputados são Gotzon Elizburu, Irati Sienra, Mikel Jon Button (que já foram presentes a tribunal em Julho), Maialen Etxeberria, Aitor Anda e Garazi Mugertza. Periko Solabarria, militante abertzale de 83 anos, é acusado de «colaborar com o grupo».
O caso passou para as mãos do juiz Eloy Velasco, pois já tinha a seu cargo o processo da página de Internet da organização juvenil, cujo encerramento foi decretado por ele a 26 de Abril último. Velasco tem em mãos relatórios elaborados pela Polícia espanhola e Guarda Civil. Em ambos, a Ernai é apontada como sucessora das organizações juvenis Jarrai, Haika e Segi. / Ver: topatu.info e Berria
Nenhum membro da Ernai foi oficialmente notificado
Numa nota hoje emitida pela organização juvenil abertzale, afirma-se que «nenhum dos membros alegadamente intimados recebeu qualquer notificação oficial».
A Ernai pergunta ao Governo espanhol «qual é a sua verdadeira intenção» e «o que se esconde por detrás do alegado crime de "enaltecimento do terrorismo"», considerando que se está perante uma «campanha de criminalização» contra «qualquer movimento que se mostre a favor da resolução do conflito neste novo terreno de jogo criado em Euskal Herria». Assim, recorda que «este Outono 80 cidadãos bascos, 40 dos quais jovens, vão ser julgados em Madrid» e pergunta se o Executivo espanhol «mantém o mesmo esquema de trabalho».
Periko Solabarria no Gazte Danbada (Urduña) Ver: topatu.info e naiz.info
A Audiência Nacional e os polícias juntam-se à perseguição das comparsas e da txupinera
A AN espanhola ordenou à Polícia, à Guarda Civil e à Ertzaintza que estejam presentes nos actos da Bilboko Konpartsak e vejam se ocorrem «actos criminosos de apoio» aos presos políticos bascos. Para além disso, vários sindicatos da Polícia pediram à Procuradoria da CAB que «aja com firmeza» contra Jone Artola.
O acosso ao modelo festivo bilbaíno e aos símbolos mais importantes não cessa. Depois das acções insistentes do delegado do Governo espanhol na CAB, Carlos Urquijo, contra a nomeação da txupinera Jone Artola, ontem a Audiência Nacional espanhola respondeu afirmativamente ao pedido da denominada organização Dignidad y Justicia (DyJ), que solicitou a proibição de vários actos da Bilboko Konpartsak.
De acordo com alguns meios de comunicação espanhóis, o juiz Eloy Velasco comunicou à DyJ que deu ordens à Polícia espanhola, à Guarda Civil e à Ertzaintza para comparecerem nos actos denunciados pela organização de Daniel Portero, os filmarem e verificarem «se ocorrem actos criminosos» de apoio aos presos políticos bascos.
A esta investida contra os máximos representantes da Aste Nagusia bilbaína juntaram-se hoje vários sindicatos policiais, que pediram à Procuradoria da CAB que «aja com firmeza» contra Jone Artola, a txupinera. Para os porta-vozes policiais, Artola «ignorou por completo» a ordem judicial contra a sua nomeação ao aparecer em vários actos vestida de txupinera. [Síndrome de Santamaría, em Iruñea. Polícias a falarem de política. Muito sintomático do síndrome de Santamaría.]
A AVT ameaça com o «confronto físico»
A chamada Associação de Vítimas do Terrorismo também se juntou a esta cruzada. A sua presidente, Ángeles Pedraza, falou em confrontos directos nas ruas, dizendo que «se irá chegar ao confronto total entre as vítimas do terrorismo e os defensores da banda, não só moral, mas físico». / Ver: naiz.info / Fotos: Humor e crítica social no Areal
O acosso ao modelo festivo bilbaíno e aos símbolos mais importantes não cessa. Depois das acções insistentes do delegado do Governo espanhol na CAB, Carlos Urquijo, contra a nomeação da txupinera Jone Artola, ontem a Audiência Nacional espanhola respondeu afirmativamente ao pedido da denominada organização Dignidad y Justicia (DyJ), que solicitou a proibição de vários actos da Bilboko Konpartsak.
De acordo com alguns meios de comunicação espanhóis, o juiz Eloy Velasco comunicou à DyJ que deu ordens à Polícia espanhola, à Guarda Civil e à Ertzaintza para comparecerem nos actos denunciados pela organização de Daniel Portero, os filmarem e verificarem «se ocorrem actos criminosos» de apoio aos presos políticos bascos.
A esta investida contra os máximos representantes da Aste Nagusia bilbaína juntaram-se hoje vários sindicatos policiais, que pediram à Procuradoria da CAB que «aja com firmeza» contra Jone Artola, a txupinera. Para os porta-vozes policiais, Artola «ignorou por completo» a ordem judicial contra a sua nomeação ao aparecer em vários actos vestida de txupinera. [Síndrome de Santamaría, em Iruñea. Polícias a falarem de política. Muito sintomático do síndrome de Santamaría.]
A AVT ameaça com o «confronto físico»
A chamada Associação de Vítimas do Terrorismo também se juntou a esta cruzada. A sua presidente, Ángeles Pedraza, falou em confrontos directos nas ruas, dizendo que «se irá chegar ao confronto total entre as vítimas do terrorismo e os defensores da banda, não só moral, mas físico». / Ver: naiz.info / Fotos: Humor e crítica social no Areal
Oskorri - «Gora ta gora beti»
Tema do álbum Gabriel Arestiren oroimenez (1976).
Ao vivo no Festival Internacional de Folk de Getxo (Bizkaia, 1996) Versão incluída no álbum 25 kantu urte (1997).
GORA ta gora beti, / haik gora Lapurdi! / Euskerak bizi gaitu / eta bizi bedi.
GORANTZA doa agudo kapitala / eta Lapurdi beti dago apala, / aldrebesturik dago mundu zitala. / Konformatzen ez bagara / ze pekatu mortala!
GUREA ez da bizi-modu normala / lurra lantzeko aitzurra eta pala, / lanaren truke kobratzen erreala. / Benetan da miserable / euskaldunon jornala.
MUNDUAN ezin bizi daiteke hala, / merkatuetan dena gora doala, / etxera eta zopa guztiz argala, / kriseiluen oiloa / ez da postre formala.
JABEEK dute kontzientzi zabala, / kakaztu dute gure lurren azala, / baina Lapurdi ez da hain zerbitzala; / burruka garbian dago / hori da printzipala.
QUE viva, que viva siempre, / arriba Lapurdi! / El euskara nos da la vida / que viva siempre él.
EL capital sube como la espuma / y Lapurdi, en cambio por los suelos, / en este sucio mundo todo está al revés. / Si no te conformas, / grande pecado mortal!
LO nuestro no es normal, / azada y pala para trabajar la tierra, / y a cambio cuatro perras a cobrar. / De verdad que es miserable / para el vasco su jornal.
NO se puede vivir así en el mundo, / en el mercado todo sube y sube, / llegas a casa y te tomas tu sopa aguada, / y el aceite de los candiles / no es un postre serio.
LOS señores tienen la conciencia relajada, / han pringado toda nuestra tierra, / pero Lapurdi no es tan servil; / y está en franca lucha / eso es lo principal.
Ao vivo no Festival Internacional de Folk de Getxo (Bizkaia, 1996) Versão incluída no álbum 25 kantu urte (1997).
GORA ta gora beti, / haik gora Lapurdi! / Euskerak bizi gaitu / eta bizi bedi.
GORANTZA doa agudo kapitala / eta Lapurdi beti dago apala, / aldrebesturik dago mundu zitala. / Konformatzen ez bagara / ze pekatu mortala!
GUREA ez da bizi-modu normala / lurra lantzeko aitzurra eta pala, / lanaren truke kobratzen erreala. / Benetan da miserable / euskaldunon jornala.
MUNDUAN ezin bizi daiteke hala, / merkatuetan dena gora doala, / etxera eta zopa guztiz argala, / kriseiluen oiloa / ez da postre formala.
JABEEK dute kontzientzi zabala, / kakaztu dute gure lurren azala, / baina Lapurdi ez da hain zerbitzala; / burruka garbian dago / hori da printzipala.
QUE viva, que viva siempre, / arriba Lapurdi! / El euskara nos da la vida / que viva siempre él.
EL capital sube como la espuma / y Lapurdi, en cambio por los suelos, / en este sucio mundo todo está al revés. / Si no te conformas, / grande pecado mortal!
LO nuestro no es normal, / azada y pala para trabajar la tierra, / y a cambio cuatro perras a cobrar. / De verdad que es miserable / para el vasco su jornal.
NO se puede vivir así en el mundo, / en el mercado todo sube y sube, / llegas a casa y te tomas tu sopa aguada, / y el aceite de los candiles / no es un postre serio.
LOS señores tienen la conciencia relajada, / han pringado toda nuestra tierra, / pero Lapurdi no es tan servil; / y está en franca lucha / eso es lo principal.
quarta-feira, 21 de agosto de 2013
A Guarda Civil tentou prender Luis Goñi e Xabier Sagardoi em Barañain
Há alguns dias, várias dezenas de militares da Guarda Civil revistaram uma casa em Barañain (Nafarroa) para tentar prender Luis Goñi e Xabier Sagardoi, dois jovens independentistas condenados a seis anos de cadeia pela sua militância política e que se encontram escondidos. Hoje, os da Benemérita tentaram impedir a realização de uma conferência de imprensa para denunciar o caso, tendo aparecido no local e ameaçado carregar sobre os participantes.
Na conferência de imprensa que hoje teve lugar na referida localidade de Iruñerria [Comarca de Pamplona], convocada pelo Eleak, afirmou-se que a revista da casa teve como base um mandado judicial e denunciou-se o facto de as buscas efectuadas terem um carácter arbitrário, de atentarem contra vários direitos fundamentais, como o da intimidade, e de criminalizarem a solidariedade. Também denunciaram «o estado policial em que Barañain tem estado mergulhada nas últimas semanas» e avisaram que «estas buscas arbitrárias poderão continuara a ocorrer».
Os cidadãos que denunciaram estes factos afirmaram que as portas de suas casas continuam abertas: «passámos da solidariedade ao compromisso», disseram. Anunciaram ainda novas acções com vista à construção de um muro popular que termine com o encarceramento de cidadãos bascos por razões políticas.
As próximas iniciativas são a 4 de Setembro, às 18h00, na Praça do Município de Barañain, onde se realizará uma assembleia aberta a toda a gente, e a 20 de Setembro, às 19h00, também em Barañain, onde terá lugar uma corrente humana. / Ver: naiz.info e ateakireki.com
Texto lido na conferência de imprensa (cas.): ateakireki.com
Ver também: «Goñi eta Sagardoi atxilotzeko asmoz egindako miaketa salatu du Eleak mugimenduak» (Berria)
Na conferência de imprensa que hoje teve lugar na referida localidade de Iruñerria [Comarca de Pamplona], convocada pelo Eleak, afirmou-se que a revista da casa teve como base um mandado judicial e denunciou-se o facto de as buscas efectuadas terem um carácter arbitrário, de atentarem contra vários direitos fundamentais, como o da intimidade, e de criminalizarem a solidariedade. Também denunciaram «o estado policial em que Barañain tem estado mergulhada nas últimas semanas» e avisaram que «estas buscas arbitrárias poderão continuara a ocorrer».
Os cidadãos que denunciaram estes factos afirmaram que as portas de suas casas continuam abertas: «passámos da solidariedade ao compromisso», disseram. Anunciaram ainda novas acções com vista à construção de um muro popular que termine com o encarceramento de cidadãos bascos por razões políticas.
As próximas iniciativas são a 4 de Setembro, às 18h00, na Praça do Município de Barañain, onde se realizará uma assembleia aberta a toda a gente, e a 20 de Setembro, às 19h00, também em Barañain, onde terá lugar uma corrente humana. / Ver: naiz.info e ateakireki.com
Texto lido na conferência de imprensa (cas.): ateakireki.com
Ver também: «Goñi eta Sagardoi atxilotzeko asmoz egindako miaketa salatu du Eleak mugimenduak» (Berria)
LAB: «Valoración de las medidas propuestas por FMI y CEOE»
Las últimas medidas propuestas tanto por el FMI como por la CEOE son más de lo mismo, recetas viejas para sacar provecho de la crisis a costa de los derechos de la clase trabajadora
[...]
Que no pretendan engañar a nadie sugiriendo que con estas medidas pretenden ningún tipo de beneficio social porque lo único que buscan es mayor lucro particular de nuevo a costa de la clase trabajadora, es decir, a costa del empobrecimiento y la precarización de la mayoría de la sociedad. / VER: labsindikatua.org via lahaine.org
«Fiestas proetarras», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
El capitalismo y el españolismo, que básicamente responden a los mismos intereses y son las dos caras de la misma moneda reaccionaria, no pueden soportar ejercicios de soberanía popular vasca. Sean festivos o no lo sean. Es por ello que la mayoría de las fiestas vascas, su modelo organizativo y los valores que promueven son un tesoro de las clases populares y por tanto irreconciliables con los intereses que pretenden comercializar y sacar beneficio, hacer espectador en vez de sujeto a la población. En definitiva, someter al pueblo trabajador vasco.
[...]
Que no pretendan engañar a nadie sugiriendo que con estas medidas pretenden ningún tipo de beneficio social porque lo único que buscan es mayor lucro particular de nuevo a costa de la clase trabajadora, es decir, a costa del empobrecimiento y la precarización de la mayoría de la sociedad. / VER: labsindikatua.org via lahaine.org
«Fiestas proetarras», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
El capitalismo y el españolismo, que básicamente responden a los mismos intereses y son las dos caras de la misma moneda reaccionaria, no pueden soportar ejercicios de soberanía popular vasca. Sean festivos o no lo sean. Es por ello que la mayoría de las fiestas vascas, su modelo organizativo y los valores que promueven son un tesoro de las clases populares y por tanto irreconciliables con los intereses que pretenden comercializar y sacar beneficio, hacer espectador en vez de sujeto a la población. En definitiva, someter al pueblo trabajador vasco.
Amigos do País Basco presentes no acto de Sevilha em memória de Blas Infante
No passado dia 10 de Agosto, realizou-se em Sevilha um acto para assinalar o 77.º aniversário do assassínio de Blas Infante, pai da Pátria Andaluza, às mãos dos fascistas.
Numa nota, os Euskal Herriaren Lagunak de Málaga (Amigos de Euskal Herria) comunicam que estiveram presentes na cerimónia e que, logo no início, quando exibiram diversas bandeiras (a Arbonaida, a Ikurriña e a bandeirola a favor do repatriamento dos presos bascos), as forças repressivas do Estado espanhol – como tem sido hábito naquelas paragens – lhes pediram de forma cordial, mas sob ameaça de fortes sanções, que não mostrassem a bandeirola relativa às presas e aos presos políticos bascos, dizendo-lhes que era ilegal.
Os Amigos do País Basco, que agradecem aos membros da Nación Andaluza e do SAT o apoio que lhes deram e o gesto que tiveram de colocar ao peito um autocolante a favor dos presos em solidariedade com a repressão por eles sofrida, afirmam na nota que o acto prosseguiu com normalidade, com a intervenção política de todos os convocantes, que deixaram bem claro que a luta de Blas Infante está mais viva que nunca e que se estão a dar grandes passos para uma Andaluzia livre e socialista. / Ver: askapena.org
Numa nota, os Euskal Herriaren Lagunak de Málaga (Amigos de Euskal Herria) comunicam que estiveram presentes na cerimónia e que, logo no início, quando exibiram diversas bandeiras (a Arbonaida, a Ikurriña e a bandeirola a favor do repatriamento dos presos bascos), as forças repressivas do Estado espanhol – como tem sido hábito naquelas paragens – lhes pediram de forma cordial, mas sob ameaça de fortes sanções, que não mostrassem a bandeirola relativa às presas e aos presos políticos bascos, dizendo-lhes que era ilegal.
Os Amigos do País Basco, que agradecem aos membros da Nación Andaluza e do SAT o apoio que lhes deram e o gesto que tiveram de colocar ao peito um autocolante a favor dos presos em solidariedade com a repressão por eles sofrida, afirmam na nota que o acto prosseguiu com normalidade, com a intervenção política de todos os convocantes, que deixaram bem claro que a luta de Blas Infante está mais viva que nunca e que se estão a dar grandes passos para uma Andaluzia livre e socialista. / Ver: askapena.org
Vídeo da detenção de Igor Goikolea por militares sionistas
No dia 16 de Agosto de 2013, dois palestinianos e dois activistas internacionalistas foram detidos, sob ameaça das armas sionistas, durante uma manifestação contra a ocupação imperialista israelita na localidade de Al-Ma'sara (Cisjordânia).
Um dos detidos era o membro da brigada da Askapena Igor Goikolea. Depois de suportar maus tratos e ameaças nos dois dias da detenção, foi deportado para o Estado espanhol, ficando impedido de entrar em Israel e nos EUA durante doze anos.
O internacionalista italiano foi libertado; os dois palestinianos entraram directamente numa prisão militar israelita.
Gora Palestina askatuta! Viva a Palestina livre! / Ver: askapena.org
Um dos detidos era o membro da brigada da Askapena Igor Goikolea. Depois de suportar maus tratos e ameaças nos dois dias da detenção, foi deportado para o Estado espanhol, ficando impedido de entrar em Israel e nos EUA durante doze anos.
O internacionalista italiano foi libertado; os dois palestinianos entraram directamente numa prisão militar israelita.
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