A Carta dos Direitos Sociais de Euskal Herria (CDSEH) foi aprovada hoje, 31 de Maio, numa assembleia nacional realizada em Bilbo. No dia 14 de Junho, terá lugar a apresentação da carta, também na capital biscainha.
O processo durou um ano. A primeira assembleia com vista à constituição da CDSEH realizou-se a 25 de Maio em Eibar (Gipuzkoa). Nela, os sindicatos e organizações sociais que nos últimos anos tinham andado a trabalhar por um outro modelo social e económico quiseram vincar a importância deste processo inovador.
Considerou-se que era chegado o momento de unir forças e de construir um instrumento de luta válido, que, entendiam os promotores, iria contribuir para a criação de uma alternativa «que implique o desenvolvimento de um modelo económico e social próprio, decidido e elaborado por e para Euskal Herria e não pelas elites económicas».
Um ano depois, aprovada a Carta na íntegra, é preciso destacar que foram cumpridos todos os objectivos propostos. O processo horizontal e participativo, ao longo do último ano, confere a esta carta um carácter diferente, especial em Euskal Herria. Para lá dos resultados obtidos, trata-se de uma experiência política com um carácter inovador. Os dados são bastante significativos: cerca de 1200 pessoas participaram nos 113 processos abertos nas várias capitais, terras e bairros de Araba, Bizkaia, Gipuzkoa e Nafarroa. Foram milhares de contributos sobre a questão dos direitos sociais.
Hoje, terminou a primeira parte de um longo processo. Falta o mais importante: sociabilizar esta iniciativa, divulgar ao máximo a Carta construída entre todos e todas. A Carta dos Direitos Sociais de Euskal Herria não é apenas um texto, mas pretende ser uma ferramenta útil na luta pela construção de uma sociedade mais justa.
A segunda fase terá início a 14 de Junho. A Carta será apresentada publicamente em Bilbo, na Casa Arrupe, com a presença de representantes de todos os sindicatos e organizações sociais que apoiaram e incentivaram o processo. E será divulgado o seu conteúdo final.
Quem a subscreve continuará a trabalhar em prol da Carta e da defesa dos direitos sociais; para que esses direitos sejam divulgados e cheguem a todos os bairros, localidades e cidades de Euskal Herria. / Ver: LAB Sindikatua 1 e 2 [Imagem de arquivo, em Gasteiz]
sábado, 31 de maio de 2014
Centenas de pessoas manifestaram-se em Ondarroa pela libertação dos presos doentes
Na manifestação que hoje se realizou em Ondarroa (Bizkaia), centenas de pessoas [4000, de acordo com algumas fontes] exigiram a libertação dos presos com doenças graves.
No final da mobilização, Inhar Olano, amigo do preso hernaniarra Gari Arruarte, criticou o facto de as políticas prisionais de Espanha e França se basearem «numa sistemática violação dos direitos humanos»: «Ventura Tomé, Aitzol Gogorza, Ibon Fernandez Iradi, Txus Martin. Estamos a falar de doenças como cancro, transtorno compulsivo, esclerose, problemas cardíacos, que põem em causa a própria vida».
Iera Arantzamendi, membro da plataforma Iparra Galdu Baik, denunciou a situação de Ibon Iparragirre, natural de Ondarroa: «O facto de ter sido encarcerado implicou um agravamento da sua doença, e mais ainda quando a política de dispersão o mantém afastado de casa e do tratamento no Hospital de Basurto». Arantzamendi e Olano exigiram a libertação imediata dos presos doentes e fizeram um apelo ao trabalho de todos na defesa dos seus direitos. «Aquilo que cada um puder fazer é importante e essencial», enfatizou Olano.
Pernando Barrena, porta-voz do Sortu, também criticou fortemente as políticas dos estados espanhol e francês, tendo afirmado que manter na cadeia os presos doentes e com mais de 70 anos é «uma tortura». / Ver: Berria e Lea-Artibai
CONCENTRAÇÃO EM BAIONA
Na capital do Norte, realizou-se uma concentração frente à Subprefeitura para pedir a suspensão da pena aplicada a Ibon Fernandez Iradi por razões médicas, bem como a libertação de todos os presos políticos bascos gravemente doentes. Recorde-se que o preso natural de Lasarte (Gipuzkoa) tem esclerose múltipla e que a sua condição clínica se agravou na cadeia.
Ibon Fernandez Iradi encontra-se na prisão de Lannemezan e aguarda por uma decisão judicial sobre a suspensão de pena, que deve ser conhecida no dia 20 de Junho. Dois médicos nomeados por um juiz para estudar o caso consideraram que a doença do preso político não era compatível com a cadeia. / Ver: naiz.info
No final da mobilização, Inhar Olano, amigo do preso hernaniarra Gari Arruarte, criticou o facto de as políticas prisionais de Espanha e França se basearem «numa sistemática violação dos direitos humanos»: «Ventura Tomé, Aitzol Gogorza, Ibon Fernandez Iradi, Txus Martin. Estamos a falar de doenças como cancro, transtorno compulsivo, esclerose, problemas cardíacos, que põem em causa a própria vida».
Iera Arantzamendi, membro da plataforma Iparra Galdu Baik, denunciou a situação de Ibon Iparragirre, natural de Ondarroa: «O facto de ter sido encarcerado implicou um agravamento da sua doença, e mais ainda quando a política de dispersão o mantém afastado de casa e do tratamento no Hospital de Basurto». Arantzamendi e Olano exigiram a libertação imediata dos presos doentes e fizeram um apelo ao trabalho de todos na defesa dos seus direitos. «Aquilo que cada um puder fazer é importante e essencial», enfatizou Olano.
Pernando Barrena, porta-voz do Sortu, também criticou fortemente as políticas dos estados espanhol e francês, tendo afirmado que manter na cadeia os presos doentes e com mais de 70 anos é «uma tortura». / Ver: Berria e Lea-Artibai
CONCENTRAÇÃO EM BAIONA
Na capital do Norte, realizou-se uma concentração frente à Subprefeitura para pedir a suspensão da pena aplicada a Ibon Fernandez Iradi por razões médicas, bem como a libertação de todos os presos políticos bascos gravemente doentes. Recorde-se que o preso natural de Lasarte (Gipuzkoa) tem esclerose múltipla e que a sua condição clínica se agravou na cadeia.
Ibon Fernandez Iradi encontra-se na prisão de Lannemezan e aguarda por uma decisão judicial sobre a suspensão de pena, que deve ser conhecida no dia 20 de Junho. Dois médicos nomeados por um juiz para estudar o caso consideraram que a doença do preso político não era compatível com a cadeia. / Ver: naiz.info
Dick Emanuelsson entrevista Nagore López de Luzuriaga, psicóloga da Etxerat
Entrevista a Nagore López de Luzuriaga, psicóloga da associação de familiares e amigos de presos políticos bascos Etxerat.
Em Bilbo, Abril de 2014. / Ver: boltxe.info
Programa de rádio do Resumen Latinoamericano
Programa de 30/05/2014, das entranhas rebeldes da América Latina e do Terceiro Mundo, que podes ouvir na Hala Bedi irratia.
Notícias, entrevistas, opiniões sobre a Colômbia, a Venezuela, o México, a Ucrânia, a Bolívia, o Equador, as Honduras, Euskal Herria - País Basco, os Povos originários, para além da habitual «coluna» de Vicente Zito Lema e muita música.
Notícias, entrevistas, opiniões sobre a Colômbia, a Venezuela, o México, a Ucrânia, a Bolívia, o Equador, as Honduras, Euskal Herria - País Basco, os Povos originários, para além da habitual «coluna» de Vicente Zito Lema e muita música.
sexta-feira, 30 de maio de 2014
Três pessoas tiveram de depor por causa da consulta sobre a independência em Etxarri
Na sequência da investigação aberta pela Procuradoria navarra, o dono do espaço onde se realizou a consulta organizada em Etxarri sobre a independência de Euskal Herria, a 13 de Abril último, teve de depor ontem no quartel da Guarda Civil em Altsasu (Nafarroa); hoje de manhã, foi a vez de dois dos promotores da consulta. Algumas das perguntas que lhes fizeram estavam relacionadas com o eventual envolvimento da Câmara Municipal (CM) na organização da jornada.
Manu Gómez, porta-voz da iniciativa A13 e uma das duas pessoas que hoje prestaram declarações no quartel da Guarda Civil de Altsasu, mostrou-se surpreendido por terem sido chamados ao quartel, sublinhando que a organização da consulta «foi completamente transparente desde o primeiro minuto».
Gómez voltou a sublinhar que a consulta sobre a independência foi uma iniciativa surgida no seio dos habitantes de Etxarri e que foram apenas estes que trabalharam para a levar por diante, sem que a CM se envolvesse em momento algum.
«A única coisa que fizemos foi permitir às pessoas que expressassem a sua opinião de forma democrática», disse, tendo ainda destacado o facto de mais de 200 habitantes terem participado na organização da consulta sobre a independência.
Gómez considera que se está perante uma tentativa de criminalização da consulta e que se está a perseguir uma dinâmica democrática que está a abrir caminho em Euskal Herria. / Ver: naiz.info e Berria
Manu Gómez, porta-voz da iniciativa A13 e uma das duas pessoas que hoje prestaram declarações no quartel da Guarda Civil de Altsasu, mostrou-se surpreendido por terem sido chamados ao quartel, sublinhando que a organização da consulta «foi completamente transparente desde o primeiro minuto».
Gómez voltou a sublinhar que a consulta sobre a independência foi uma iniciativa surgida no seio dos habitantes de Etxarri e que foram apenas estes que trabalharam para a levar por diante, sem que a CM se envolvesse em momento algum.
«A única coisa que fizemos foi permitir às pessoas que expressassem a sua opinião de forma democrática», disse, tendo ainda destacado o facto de mais de 200 habitantes terem participado na organização da consulta sobre a independência.
Gómez considera que se está perante uma tentativa de criminalização da consulta e que se está a perseguir uma dinâmica democrática que está a abrir caminho em Euskal Herria. / Ver: naiz.info e Berria
O LAB denuncia a situação dos lares em Nafarroa
Através de um vídeo intitulado «Las residencias de Navarra, una historia de terror», o sindicato LAB lançou uma campanha centrada na situação precária dos utentes e dos trabalhadores dos lares de terceira idade e dos centros de atendimento a pessoas com deficiência em Nafarroa. O sindicato denuncia as consequências da privatização do sector, os efeitos sobre a saúde das trabalhadoras e a falta de atendimento de qualidade.
Para o LAB, aquilo que se passa com os lares de terceira idade e os centros de atendimento a pessoas com deficiência em Nafarroa é «um verdadeiro pesadelo». Iñigo Alli, conselheiro de Política Social, é o «protagonista ausente deste filme», que permite a empresas privadas gerirem de forma precária estes centros residenciais.
É fundamental defender a saúde das trabalhadoras e aumentar o pessoal no sector, por forma a garantir um serviço de qualidade aos utentes e evitar o cenário actual, em que as trabalhadoras são submetidas a enormes jornadas laborais que as prejudicam a si mesmas e aos demais. A propósito desta realidade, o LAB afirma na sinopse do vídeo: «Espectacular filme de terror que te deixará os cabelos em pé». Ver: LAB Sindikatua
Para o LAB, aquilo que se passa com os lares de terceira idade e os centros de atendimento a pessoas com deficiência em Nafarroa é «um verdadeiro pesadelo». Iñigo Alli, conselheiro de Política Social, é o «protagonista ausente deste filme», que permite a empresas privadas gerirem de forma precária estes centros residenciais.
É fundamental defender a saúde das trabalhadoras e aumentar o pessoal no sector, por forma a garantir um serviço de qualidade aos utentes e evitar o cenário actual, em que as trabalhadoras são submetidas a enormes jornadas laborais que as prejudicam a si mesmas e aos demais. A propósito desta realidade, o LAB afirma na sinopse do vídeo: «Espectacular filme de terror que te deixará os cabelos em pé». Ver: LAB Sindikatua
A Polícia espanhola e Municipal de Iruñea impedem uma marcha ciclista contra a LOMCE
Identificaram 50 jovens que participavam no protesto, nas vésperas da manifestação contra a reforma educativa do PP. Parte às 18h00 da Praça San Francisco, na capital navarra.
Cinquenta jovens que participavam numa marcha ciclista pelo centro de Iruñea, convocada pelo Ikasle Abertzaleak, foram identificados e impedidos prosseguir com a acção de protesto.
A marcha, que partira da Praça do Castelo, tinha como objectivos denunciar as reformas educativas promovidas pelos governos autonómicos de Iruñea e Gasteiz, bem como pelo Governo espanhol, a LOMCE; e também protestar contra a repressão sobre o movimento estudantil, alvo de múltiplas detenções na sequência da greve de 27 de Março. A Polícia espanhola, em colaboração com a Polícia Municipal de Iruñea, parou a marcha na Rua Conde Oliveto e procedeu à identificação das 50 pessoas uma a uma. / Ver: ahotsa.info
Cinquenta jovens que participavam numa marcha ciclista pelo centro de Iruñea, convocada pelo Ikasle Abertzaleak, foram identificados e impedidos prosseguir com a acção de protesto.
A marcha, que partira da Praça do Castelo, tinha como objectivos denunciar as reformas educativas promovidas pelos governos autonómicos de Iruñea e Gasteiz, bem como pelo Governo espanhol, a LOMCE; e também protestar contra a repressão sobre o movimento estudantil, alvo de múltiplas detenções na sequência da greve de 27 de Março. A Polícia espanhola, em colaboração com a Polícia Municipal de Iruñea, parou a marcha na Rua Conde Oliveto e procedeu à identificação das 50 pessoas uma a uma. / Ver: ahotsa.info
Borroka Garaia: «Autodeterminación en Europa»
La autodeterminación en Europa sigue siendo un resultado de la lucha de clases y de los pueblos, algo que es aceptado o impedido por intereses del capital, donde los estados ya constituidos son los que tienen la última palabra si el pueblo no se les enfrenta y gana la partida. (BorrokaGaraiaDa)
«Que s’estengui la flama de la revolta!» [cat. / cas.] (boltxe.info)
Que cremin els seus privilegis, que s’estengui la flama de la revolta arreu dels Països Catalans! // Que quemen sus privilegios, que se extienda la llama de la revuelta en todo los Países Catalanes!
«Porque arde Barcelona», de António SANTOS (Diário Liberdade)
A batalha de Can Vies não é só a luta por uma casa. É a legitimidade da Europa capitalista a rebentar pelas costuras: na Catalunha rebenta pelas cicatrizes da Guerra Civil e pelo independentismo, mas qualquer fagulha pode começar o incêndio que se avizinha. Noutros países europeus, a ruptura poderá assumir expressões mais ou menos violentas e mais ou menos organizadas, mas sempre inevitáveis. É o capitalismo que está a morrer. Celebremos, pois: «Há uma grande desordem sob o céu, a situação é excelente».
«Que s’estengui la flama de la revolta!» [cat. / cas.] (boltxe.info)
Que cremin els seus privilegis, que s’estengui la flama de la revolta arreu dels Països Catalans! // Que quemen sus privilegios, que se extienda la llama de la revuelta en todo los Países Catalanes!
«Porque arde Barcelona», de António SANTOS (Diário Liberdade)
A batalha de Can Vies não é só a luta por uma casa. É a legitimidade da Europa capitalista a rebentar pelas costuras: na Catalunha rebenta pelas cicatrizes da Guerra Civil e pelo independentismo, mas qualquer fagulha pode começar o incêndio que se avizinha. Noutros países europeus, a ruptura poderá assumir expressões mais ou menos violentas e mais ou menos organizadas, mas sempre inevitáveis. É o capitalismo que está a morrer. Celebremos, pois: «Há uma grande desordem sob o céu, a situação é excelente».
Danças Bascas - Euskal Herriko dantzak
(Dantza zati bat Idiazabalen - Euskal Herriko dantzak)
Uma notícia: «Andreek ere egin dute mutil dantza» (Berria) [fotos aqui]
quinta-feira, 29 de maio de 2014
Convocam manifestação contra a privatização das caixas bascas
Diversos sindicatos e agentes sociais apresentaram em Gasteiz a mobilização que terá lugar no 21 de Junho, em Bilbo, para exigir a paralisação do processo de privatização das Caixas Bascas-Kutxabank. Em simultâneo, exige-se que estas entidades assumam uma função pública, actuem no âmbito basco, invistam em Euskal Herria e tenham um carácter social.
Os convocantes consideram que a privatização irá impedir que a poupança e o crédito sejam geridos em beneficio da sociedade no seu todo ou contribuam para criar investimento social.
Do ponto de vista institucional, anteontem, dia 27, o EH Bildu de Ezkerraldea deu uma conferência de imprensa em que afirmou que existe uma alternativa clara à privatização: «uma banca nacional e pública que promova e apoie um outro modelo económico e social na comarca de Ezkerraldea e em Euskal Herria, sendo que a sua actividade económica deve possuir um carácter eminentemente social». / Mais informação: herrikolore.org
SANDUZELAI: «PELA SAÚDE PÚBLICA»
Há mais de dois anos que os habitantes do bairro de Sanduzelai (Iruñea) e os trabalhadores do centro de saúde local se concentram nas últimas quartas-feiras de cada mês para dizer «não» aos cortes na Saúde: murrizketarik ez!.
Ontem, dia 28 de Maio, foi a última concentração da «temporada», antes da pausa de Verão. Se a plataforma que tem mantido estas mobilizações assim o decidir, a luta pelo direito à saúde pública e digna continuará depois da canícula. / Ver: Sanduzelai_Leningrado
Os convocantes consideram que a privatização irá impedir que a poupança e o crédito sejam geridos em beneficio da sociedade no seu todo ou contribuam para criar investimento social.
Do ponto de vista institucional, anteontem, dia 27, o EH Bildu de Ezkerraldea deu uma conferência de imprensa em que afirmou que existe uma alternativa clara à privatização: «uma banca nacional e pública que promova e apoie um outro modelo económico e social na comarca de Ezkerraldea e em Euskal Herria, sendo que a sua actividade económica deve possuir um carácter eminentemente social». / Mais informação: herrikolore.org
SANDUZELAI: «PELA SAÚDE PÚBLICA»
Há mais de dois anos que os habitantes do bairro de Sanduzelai (Iruñea) e os trabalhadores do centro de saúde local se concentram nas últimas quartas-feiras de cada mês para dizer «não» aos cortes na Saúde: murrizketarik ez!.
Ontem, dia 28 de Maio, foi a última concentração da «temporada», antes da pausa de Verão. Se a plataforma que tem mantido estas mobilizações assim o decidir, a luta pelo direito à saúde pública e digna continuará depois da canícula. / Ver: Sanduzelai_Leningrado
CNT exige diálogo ao Ercilla, ou intensificará a luta
O sindicato CNT realizou ontem mais uma concentração junto ao Hotel Ercilla, em Bilbo, em protesto contra as condições laborais e a redução dos salários dos funcionários que ali trabalham e para exigir à administração da empresa que dialogue.
O sindicato afirmou esta quarta-feira que irá continuar a lutar «contra qualquer corte» aos direitos e salários dos trabalhadores do Hotel Ercilla, e acusou a administração de se recusar a dialogar. «Andamos há onze meses a pedir que oiçam as nossas reivindicações, mas não mudam de atitude», denunciou a delegação sindical no Ercilla.
Na concentração, a organização anarco-sindicalista afirmou que o Hotel Ercilla «abandonou o Acordo de Empresa, o que teve como consequência o agravamento das condições laborais e a redução dos salários dos trabalhadores». Perante esta situação, o sindicato lançou uma campanha de pressão e luta, até que a empresa se sente a dialogar e deixe de atacar os trabalhadores e as trabalhadoras por causa «da sua má gestão». / Ver: herrikolore.org e lahaine.org
O sindicato afirmou esta quarta-feira que irá continuar a lutar «contra qualquer corte» aos direitos e salários dos trabalhadores do Hotel Ercilla, e acusou a administração de se recusar a dialogar. «Andamos há onze meses a pedir que oiçam as nossas reivindicações, mas não mudam de atitude», denunciou a delegação sindical no Ercilla.
Na concentração, a organização anarco-sindicalista afirmou que o Hotel Ercilla «abandonou o Acordo de Empresa, o que teve como consequência o agravamento das condições laborais e a redução dos salários dos trabalhadores». Perante esta situação, o sindicato lançou uma campanha de pressão e luta, até que a empresa se sente a dialogar e deixe de atacar os trabalhadores e as trabalhadoras por causa «da sua má gestão». / Ver: herrikolore.org e lahaine.org
Autarcas de Lea-Artibai apoiam manifestação pela liberdade dos presos com doenças graves
Os autarcas de Markina-Xemein, Ondarroa, Lekeitio, Gizaburuaga, Berriatua e Aulesti (comarca de Lea-Artibai, Bizkaia) expressaram o seu apoio à manifestação que no sábado, 31, irá percorrer as ruas de Ondarroa para exigir a libertação dos presos políticos bascos com doenças graves.
A declaração de apoio foi feita ontem numa conferência de imprensa que teve lugar na localidade costeira biscainha, em que estiveram presentes todos os autarcas dos municípios referidos, com excepção do de Berriatua, Imanol Mugartegi.
A manifestação parte às 12h30 da Alameda e terá como lema «Giza eskubideak. Konponbidea. Bakea. Gaixo dauden presoak etxera!» [Direitos humanos. Resolução. Paz. Os presos doentes para casa!] O caso do ondarroarra Ibon Iparragirre, novamente detido e encarcerado em Março deste ano, será especialmente lembrado. / Ver: naiz.info e Turrune!
Também em Baiona
Para além da mobilização em Ondarroa, este sábado haverá uma concentração em Baiona para exigir a libertação dos presos com doenças graves, com especial referência para o caso de Ibon Fernandez Iradi. Na capital do Norte, a acção terá lugar às 11h00 frente à Suprefeitura (representação do Estado francês). / Ver: kazeta.info [Queremo-los em casa e vivos!]
CONCENTRAÇÃO EM IRUÑEA
Como acontece todas as semanas, na segunda-feira passada, dia 26, houve uma concentração frente à sede do PP na capital navarra para reivindicar o direito dos presos políticos bascos a viverem em Euskal Herria. Estiveram presentes 60 pessoas; nas faixas que seguravam lia-se: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira», «La dispersión mata» e «Epaiketa politikorik ez» / «No a los juicios políticos» / Ver: lahaine.org
A declaração de apoio foi feita ontem numa conferência de imprensa que teve lugar na localidade costeira biscainha, em que estiveram presentes todos os autarcas dos municípios referidos, com excepção do de Berriatua, Imanol Mugartegi.
A manifestação parte às 12h30 da Alameda e terá como lema «Giza eskubideak. Konponbidea. Bakea. Gaixo dauden presoak etxera!» [Direitos humanos. Resolução. Paz. Os presos doentes para casa!] O caso do ondarroarra Ibon Iparragirre, novamente detido e encarcerado em Março deste ano, será especialmente lembrado. / Ver: naiz.info e Turrune!
Também em Baiona
Para além da mobilização em Ondarroa, este sábado haverá uma concentração em Baiona para exigir a libertação dos presos com doenças graves, com especial referência para o caso de Ibon Fernandez Iradi. Na capital do Norte, a acção terá lugar às 11h00 frente à Suprefeitura (representação do Estado francês). / Ver: kazeta.info [Queremo-los em casa e vivos!]
CONCENTRAÇÃO EM IRUÑEA
Como acontece todas as semanas, na segunda-feira passada, dia 26, houve uma concentração frente à sede do PP na capital navarra para reivindicar o direito dos presos políticos bascos a viverem em Euskal Herria. Estiveram presentes 60 pessoas; nas faixas que seguravam lia-se: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira», «La dispersión mata» e «Epaiketa politikorik ez» / «No a los juicios políticos» / Ver: lahaine.org
Askapena: «Viva o Can Vies! Viva o poder popular!»
«Gora Can Vies! Gora herri boterea!»
Desde Askapena queremos denunciar otro episodio más de violencia desatada por los Mossos de d'Esquadra en contra de la autorganización popular en los Paisos Catalans.
Resistência no Can Vies Ver: askapena.org
Notícias relacionadas: «Sants en pie de guerra por el derribo de Can Vies» (lahaine.org)
«L’#EfecteCanVies desencadena una onada de manifestacions. 7.000 personas anoche en Sants» (La Directa via lahaine.org)
«Can Vies zentro sozialaren aldeko mobilizazioek ez dute etenik» (topatu.info)
Desde Askapena queremos denunciar otro episodio más de violencia desatada por los Mossos de d'Esquadra en contra de la autorganización popular en los Paisos Catalans.
Resistência no Can Vies Ver: askapena.org
Notícias relacionadas: «Sants en pie de guerra por el derribo de Can Vies» (lahaine.org)
«L’#EfecteCanVies desencadena una onada de manifestacions. 7.000 personas anoche en Sants» (La Directa via lahaine.org)
«Can Vies zentro sozialaren aldeko mobilizazioek ez dute etenik» (topatu.info)
quarta-feira, 28 de maio de 2014
Mobilização em Barakaldo contra os cortes e os despejos
Apesar de a Câmara Municipal (CM) de Barakaldo e a Polícia Municipal terem tentado impedir a iniciativa, algumas pessoas acabaram por acampar frente ao Departamento de Acção Social em protesto contra os cortes permanentes nas áreas da Habitação e das Ajudas de Emergência, e o despejo de 202 famílias em 2013.
Mantém-se o número de despejos em Barakaldo (Bizkaia)
Os últimos dados do Conselho do Poder Judicial referem que, em 2013, 202 famílias perderam as suas habitações em Barakaldo por não conseguirem pagar as rendas (117 famílias) ou as hipotecas (85).
O acesso à habitação é cada vez mais difícil
É preciso ter em conta que a habitação neste município biscainho é das mais caras do Estado espanhol: o preço médio do metro quadrado é de 2487 euros; o o do aluguer anda pelos 739 euros/mês. Por outro lado, de acordo com o EUSTAT (Instituto Basco de Estatística), 8,3% das 45 323 habitações existentes no município estão vazias, ou seja: 3751 casas estão desabitadas.
Cortes aplicados pela CM de Barakaldo
As ajudas sociais destinadas aos «gastos necessários para a manutenção da habitação ou alojamento habitual» sofreram um corte de 50%. Foi eliminada a ajuda destinada a sufragar as «Despesas necessárias à habitabilidade e ao equipamento básico da habitação ou alojamento habitual».
[Nota de imprensa da BERRI-OTXOAK (Plataforma contra a Exclusão Social e pelos Direitos Sociais)]
Reportagem da Tele7Radio7 Ver: boltxe.info
Mantém-se o número de despejos em Barakaldo (Bizkaia)
Os últimos dados do Conselho do Poder Judicial referem que, em 2013, 202 famílias perderam as suas habitações em Barakaldo por não conseguirem pagar as rendas (117 famílias) ou as hipotecas (85).
O acesso à habitação é cada vez mais difícil
É preciso ter em conta que a habitação neste município biscainho é das mais caras do Estado espanhol: o preço médio do metro quadrado é de 2487 euros; o o do aluguer anda pelos 739 euros/mês. Por outro lado, de acordo com o EUSTAT (Instituto Basco de Estatística), 8,3% das 45 323 habitações existentes no município estão vazias, ou seja: 3751 casas estão desabitadas.
Cortes aplicados pela CM de Barakaldo
As ajudas sociais destinadas aos «gastos necessários para a manutenção da habitação ou alojamento habitual» sofreram um corte de 50%. Foi eliminada a ajuda destinada a sufragar as «Despesas necessárias à habitabilidade e ao equipamento básico da habitação ou alojamento habitual».
[Nota de imprensa da BERRI-OTXOAK (Plataforma contra a Exclusão Social e pelos Direitos Sociais)]
Reportagem da Tele7Radio7 Ver: boltxe.info
Sindicatos e agentes sociais reivindicam em Uribe Kosta o direito dos presos a estudar
Numa conferência de imprensa que ontem deram em Sopela (Bizkaia), representantes de ELA, LAB, STEE-EILAS, Ikasle Abertzaleak, Ernai e Etxerat da comarca biscainha de Uribe Kosta denunciaram o facto de os presos políticos não poderem estudar nas universidades públicas bascas.
Segundo referiram, os estudantes presos foram expulsos na Universidade do País Basco em 2003, e ainda não foi alcançado o acordo que permita aos presos encarcerados nas cadeias espanholas ali estudar. Por outro lado, no Estado francês muitos presos bascos não se matricularam, em virtude de lhes serem recusadas as bolsas.
Os sindicatos e agentes presentes recordaram que «o envolvimento de todos é fundamental para pôr fim à grave situação dos presos e dos refugiados políticos» e, neste sentido, fizeram um apelo à participação em todas as mobilizações que esta sexta-feira, dia 30, terão lugar na comarca biscainha de Uribe Kosta em defesa do direito dos presos a estudar, sob o lema «Ikasteko eskubidearekin, ikasle presoak kalera» [Com o direito ao estudo, os estudantes presos para a rua].
As concentrações são às 19h30 em Armintza (autobus geltokia) e 20h00 em Erandio (metro geltokiko zabalgunea), em Astrabudua (Josu Murueta plaza), em Leioa (Bulebarra), em Erromo / Itzubaltzeta (Xake plaza), em Algorta (Telletxe plaza), em Berango (pilotaleku aurrean), em Sopela (Udaletxeko plaza), em Urduliz (metro geltoki parean), em Plentzia (piruli aurrean) e Gorliz (Txokoetxe tabernaren aurrean). / Ver: ukberri.net e topatu.info [aio!]
HARRIET AGIRRE FOI LIBERTADO
O preso político basco Harriet Agirre (Egia, Donostia) saiu esta terça-feira, dia 27, da cadeia de Valdemoro (Madrid), depois de decretada a sua liberdade condicional.
Agirre foi detido em 2005 na localidade francesa de Aurillac, juntamente com Idoia Mendizabal e Alberto Garmendia. Julgado e condenado no Estado francês, onde cumpriu pena, em Junho do ano passado foi extraditado para o Estado espanhol. / Ver: naiz.info e irutxulo.hitza.info
Segundo referiram, os estudantes presos foram expulsos na Universidade do País Basco em 2003, e ainda não foi alcançado o acordo que permita aos presos encarcerados nas cadeias espanholas ali estudar. Por outro lado, no Estado francês muitos presos bascos não se matricularam, em virtude de lhes serem recusadas as bolsas.
Os sindicatos e agentes presentes recordaram que «o envolvimento de todos é fundamental para pôr fim à grave situação dos presos e dos refugiados políticos» e, neste sentido, fizeram um apelo à participação em todas as mobilizações que esta sexta-feira, dia 30, terão lugar na comarca biscainha de Uribe Kosta em defesa do direito dos presos a estudar, sob o lema «Ikasteko eskubidearekin, ikasle presoak kalera» [Com o direito ao estudo, os estudantes presos para a rua].
As concentrações são às 19h30 em Armintza (autobus geltokia) e 20h00 em Erandio (metro geltokiko zabalgunea), em Astrabudua (Josu Murueta plaza), em Leioa (Bulebarra), em Erromo / Itzubaltzeta (Xake plaza), em Algorta (Telletxe plaza), em Berango (pilotaleku aurrean), em Sopela (Udaletxeko plaza), em Urduliz (metro geltoki parean), em Plentzia (piruli aurrean) e Gorliz (Txokoetxe tabernaren aurrean). / Ver: ukberri.net e topatu.info [aio!]
HARRIET AGIRRE FOI LIBERTADO
O preso político basco Harriet Agirre (Egia, Donostia) saiu esta terça-feira, dia 27, da cadeia de Valdemoro (Madrid), depois de decretada a sua liberdade condicional.
Agirre foi detido em 2005 na localidade francesa de Aurillac, juntamente com Idoia Mendizabal e Alberto Garmendia. Julgado e condenado no Estado francês, onde cumpriu pena, em Junho do ano passado foi extraditado para o Estado espanhol. / Ver: naiz.info e irutxulo.hitza.info
[Vídeo] Movimento popular e meios de comunicação na revolução bolivariana
Os membros da brigada venezuelana que se encontra em Euskal Herria desde meados de Maio estiveram em Iruñea no dia 22, onde deram uma conferência e foram entrevistados pelo ahotsa.info.
Na entrevista, dois deles falam do trabalho levado a cabo pelo movimento popular e do papel dos meios de comunicação comunitários na Venezuela. / Ver: askapena.org e ahotsa.info
Carlos Fazio: «La brecha, el 'Galeano' y la digna rabia»
Se trata de una guerra privatizadora, de despeje territorial y despojo social, que echa mano de la militarización y la paramilitarización para tratar de pudrir un prolongado conflicto armado no resuelto, que incluye la contención de los movimientos sociales y la criminalización de la protesta con más medidas de excepción. (La Jornada via BorrokaGaraiaDa)
«Comunicado de solidaridad con las bases de apoyo zapatistas desde Euskal Herria»
Honramos desde Euskal Herria la memoria de José Luis Solís López y la de todos los insurgentes que han dado y dan la vida por la patria y la libertad. [Subscrevem: Eraikuntza – Grupo Vasco de Historiadores Sozialistas / Asociación Maravillas Lamberto, florecica de Larraga / Askapena] (askapena.org)
«Comunicado de solidaridad con las bases de apoyo zapatistas desde Euskal Herria»
Honramos desde Euskal Herria la memoria de José Luis Solís López y la de todos los insurgentes que han dado y dan la vida por la patria y la libertad. [Subscrevem: Eraikuntza – Grupo Vasco de Historiadores Sozialistas / Asociación Maravillas Lamberto, florecica de Larraga / Askapena] (askapena.org)
terça-feira, 27 de maio de 2014
A UPN utiliza a crise como desculpa para atacar o euskara
Organizações que trabalham na defesa da língua navarra afirmam que, pese embora estarem contempladas no orçamento, as verbas destinadas à promoção do euskara não estão a chegar ao seu destino. Hoje, alguns desses organismos concentraram-se frente ao Parlamento de Nafarroa em protesto contra a política linguística do Governo da UPN.
Se até 2012 os recursos económicos destinados pelo Governo aos projectos que trabalham em prol da normalização do euskara tinham sido «insuficientes», o que se passou de então para cá é «inaceitável», dizem representantes destas organizações euskaltzales. «Embora estejam orçamentadas para os euskaltegis de iniciativa social, para os serviços municipais de euskara, para o programa "bertsolarismo nas escolas", entre outros, nem um só euro foi atribuído».
«E é preciso não esquecer que, nos últimos dois anos, os orçamentos não fazem qualquer referência aos meios de comunicação em euskara», criticou-se hoje na mobilização, que coincidia com a presença no Parlamento do director de Euskarabidea, Maximino Gomez.
«Para nós é claro que, por trás destas decisões, existe a malvada política que se leva a cabo contra os euskaldunes, por mais que, nos últimos tempos falem da crise ou do défice. O Governo de Nafarroa quer fazer desaparecer o euskara de todas as área», afirmaram.
Concentração em Iruñea [Ahotsa] AEK, IKA, as Entidades Locales, a Nafarroako Bertsozale Elkartea e a UEMA exigiram que as verbas contempladas no orçamento sejam «atribuídas de imediato», por forma a que os projectos referidos sejam dotados «de financiamento digno e estável». E pediram a todos os partidos representados no Parlamento que exortem o Governo navarro a alterar esta situação. / Mais informação: ahotsa.info / Ver também: Berria
Se até 2012 os recursos económicos destinados pelo Governo aos projectos que trabalham em prol da normalização do euskara tinham sido «insuficientes», o que se passou de então para cá é «inaceitável», dizem representantes destas organizações euskaltzales. «Embora estejam orçamentadas para os euskaltegis de iniciativa social, para os serviços municipais de euskara, para o programa "bertsolarismo nas escolas", entre outros, nem um só euro foi atribuído».
«E é preciso não esquecer que, nos últimos dois anos, os orçamentos não fazem qualquer referência aos meios de comunicação em euskara», criticou-se hoje na mobilização, que coincidia com a presença no Parlamento do director de Euskarabidea, Maximino Gomez.
«Para nós é claro que, por trás destas decisões, existe a malvada política que se leva a cabo contra os euskaldunes, por mais que, nos últimos tempos falem da crise ou do défice. O Governo de Nafarroa quer fazer desaparecer o euskara de todas as área», afirmaram.
Concentração em Iruñea [Ahotsa] AEK, IKA, as Entidades Locales, a Nafarroako Bertsozale Elkartea e a UEMA exigiram que as verbas contempladas no orçamento sejam «atribuídas de imediato», por forma a que os projectos referidos sejam dotados «de financiamento digno e estável». E pediram a todos os partidos representados no Parlamento que exortem o Governo navarro a alterar esta situação. / Mais informação: ahotsa.info / Ver também: Berria
Mobilizações contra o campo de tiro das Bardenas
Tal como acontece há 27 anos no primeiro domingo de Junho, também este ano haverá uma marcha contra o campo de tiro das Bardenas (no dia 1 de Junho), informa a plataforma Bardenas ya! numa nota de imprensa.
A iniciativa deste ano começa com uma concentração, às 11h30, em Los Aguilares, a que se seguirá, ao meio-dia, a marcha contra o campo de tiro, com destino ao quartel, «para dizer aos militares que se vão embora, que abandonem esta terra», mas não sem antes «limparem a porcaria que lançaram dos seus aviões de guerra».
Para aquecer o ambiente, a plataforma agendou também várias iniciativas para o dia 31 de Maio [ver cartaz].
No dia 3 de Junho, às 19h30, haverá uma homenagem a Gladys del Estal, militante ecologista assassinada há 35 anos em Tutera (Nafarroa) pela Guarda Civil. / Mais informação: boltxe.info
A iniciativa deste ano começa com uma concentração, às 11h30, em Los Aguilares, a que se seguirá, ao meio-dia, a marcha contra o campo de tiro, com destino ao quartel, «para dizer aos militares que se vão embora, que abandonem esta terra», mas não sem antes «limparem a porcaria que lançaram dos seus aviões de guerra».
Para aquecer o ambiente, a plataforma agendou também várias iniciativas para o dia 31 de Maio [ver cartaz].
No dia 3 de Junho, às 19h30, haverá uma homenagem a Gladys del Estal, militante ecologista assassinada há 35 anos em Tutera (Nafarroa) pela Guarda Civil. / Mais informação: boltxe.info
Os Mossos despejam emblemático edifício ocupado de Barcelona e atacam sede de La Directa
Por ordem da Câmara Municipal de Barcelona, os Mossos d'Esquadra despejaram ontem à tarde o emblemático Centro Social Can Vies, no bairro de Sants, um espaço ocupado há mais de 17 anos e que funcionava no bairro como um motor cultural e associativo.
Muita gente acorreu ao local em protesto, concentrando-se na Praça de Sants, já que a Polícia cortava os acessos ao Can Vies. O último dos 12 ocupantes que resistiam no interior do centro social foi retirado às 19h00.
Às 20h00, cerca de 4000 mil pessoas participaram numa manifestação de protesto. A dada altura, um grupo de manifestantes queimou contentores, atacou fachadas de agências bancárias, bem como uma unidade móvel da TV3, que ficou completamente queimada. Começaram, então, as cargas dos Mossos por todo o bairro, que provocaram vários feridos.
Ataque a La Directa
Passados cerca de 45 minutos, elementos da Polícia Anti-Motim saíram dos furgões e, de cassetete na mão, agrediram várias pessoas numa zona onde não se registavam distúrbios. As pessoas começaram a correr e algumas procuraram refúgio na sede de La Directa, aberta a essa hora porque ali ia haver uma reunião.
Quando viram que a Polícia tinha intenções de entrar na redacção, os ali presentes baixaram a persiana. Os polícias tentaram impedi-lo e, como não conseguiram, um dos agentes partiu um vidro, acabando por ferir um colaborador de La Directa, que teve de receber assistência médica, com vários vidros espetados na cara e no tórax.
Carga contra jornalistas à porta do La Directa Depois de fechadas as persianas e com as pessoas protegidas no interior, os agentes foram-se embora; voltaram mais três vezes, numa das quais agrediram uma jornalista da SER às portas da redacção de La Directa. / Ver: lahaine.org
Ver também: «Despejado o histórico centro social autogerido Can Vies (Catalunya)» (BorrokaGaraiaDa)
«Demitiu-se o director-geral dos Mossos d'Esquadra, Manel Prat» (naiz.info)
Adenda: esta madrugada: «Novos confrontos nos bairros de Sants e Gràcia, em Barcelona» (naiz.info)
Muita gente acorreu ao local em protesto, concentrando-se na Praça de Sants, já que a Polícia cortava os acessos ao Can Vies. O último dos 12 ocupantes que resistiam no interior do centro social foi retirado às 19h00.
Às 20h00, cerca de 4000 mil pessoas participaram numa manifestação de protesto. A dada altura, um grupo de manifestantes queimou contentores, atacou fachadas de agências bancárias, bem como uma unidade móvel da TV3, que ficou completamente queimada. Começaram, então, as cargas dos Mossos por todo o bairro, que provocaram vários feridos.
Ataque a La Directa
Passados cerca de 45 minutos, elementos da Polícia Anti-Motim saíram dos furgões e, de cassetete na mão, agrediram várias pessoas numa zona onde não se registavam distúrbios. As pessoas começaram a correr e algumas procuraram refúgio na sede de La Directa, aberta a essa hora porque ali ia haver uma reunião.
Quando viram que a Polícia tinha intenções de entrar na redacção, os ali presentes baixaram a persiana. Os polícias tentaram impedi-lo e, como não conseguiram, um dos agentes partiu um vidro, acabando por ferir um colaborador de La Directa, que teve de receber assistência médica, com vários vidros espetados na cara e no tórax.
Carga contra jornalistas à porta do La Directa Depois de fechadas as persianas e com as pessoas protegidas no interior, os agentes foram-se embora; voltaram mais três vezes, numa das quais agrediram uma jornalista da SER às portas da redacção de La Directa. / Ver: lahaine.org
Ver também: «Despejado o histórico centro social autogerido Can Vies (Catalunya)» (BorrokaGaraiaDa)
«Demitiu-se o director-geral dos Mossos d'Esquadra, Manel Prat» (naiz.info)
Adenda: esta madrugada: «Novos confrontos nos bairros de Sants e Gràcia, em Barcelona» (naiz.info)
segunda-feira, 26 de maio de 2014
O LAB mobilizou-se contra a desindustrialização e a destruição de emprego em Arratia
Nos últimos anos foram muitas as empresas do vale de Arratia (Bizkaia) que, com a reforma laboral na mão, despediram trabalhadores ou atacaram os seus direitos, desregulando as condições laborais, e ainda as que, sem justificação alguma, fecharam as portas.
Depois da longa luta da Cementos Lemona ou do encerramento da Prefabricados Lemona, entre muitas outras, nos últimos meses houve a tentativa de encerramento da Incoesa, os despedimentos na Alfus, na Ormazabal y Cía ou o despedimento colectivo na Talleres Negarra.
Perante esta situação, o sindicato LAB realizou hoje uma mobilização contra a destruição do emprego e a desindustrialização que está a ocorrer no vale de Arratia.
A mobilização iniciou-se com uma concentração frente à empresa Negarra, onde, em Março, a empresa despediu 30 trabalhadoras e trabalhadores. Uma caravana automóvel percorreu as terras de Arratia, passando pela Alfus e a Incoesa, duas empresas em conflito há mais de um ano, e terminou frente à empresa principal do Grupo Velatia (Parque Tecnológico de Zamudio), para apoiar os trabalhadores despedidos da fábrica de Ormazábal, em Igorre, que continuam em luta, todos os dias, pelos seus postos de trabalho.
Desta forma, o LAB, para além de denunciar as medidas tomadas por todas estas empresas, quis ainda chamar a atenção para a grave situação que se vive no vale de Arratia, uma vez que estão em jogo não só os postos de trabalho e as condições laborais da classe trabalhadora, mas o futuro de toda uma comarca.
O LAB pretende também denunciar o modo como o Governo de Gasteiz está a agir perante esta situação, na medida em que, para além de validar as reformas aprovadas em Madrid, que mais não fazem que acelerar o processo de desindustrialização, assume uma atitude de mero espectador face à gravidade da situação, limitando-se a apresentar falsos planos de emprego que não visam solucionar os verdadeiros problemas. / Ver: LAB Sindikatua
Depois da longa luta da Cementos Lemona ou do encerramento da Prefabricados Lemona, entre muitas outras, nos últimos meses houve a tentativa de encerramento da Incoesa, os despedimentos na Alfus, na Ormazabal y Cía ou o despedimento colectivo na Talleres Negarra.
Perante esta situação, o sindicato LAB realizou hoje uma mobilização contra a destruição do emprego e a desindustrialização que está a ocorrer no vale de Arratia.
A mobilização iniciou-se com uma concentração frente à empresa Negarra, onde, em Março, a empresa despediu 30 trabalhadoras e trabalhadores. Uma caravana automóvel percorreu as terras de Arratia, passando pela Alfus e a Incoesa, duas empresas em conflito há mais de um ano, e terminou frente à empresa principal do Grupo Velatia (Parque Tecnológico de Zamudio), para apoiar os trabalhadores despedidos da fábrica de Ormazábal, em Igorre, que continuam em luta, todos os dias, pelos seus postos de trabalho.
Desta forma, o LAB, para além de denunciar as medidas tomadas por todas estas empresas, quis ainda chamar a atenção para a grave situação que se vive no vale de Arratia, uma vez que estão em jogo não só os postos de trabalho e as condições laborais da classe trabalhadora, mas o futuro de toda uma comarca.
O LAB pretende também denunciar o modo como o Governo de Gasteiz está a agir perante esta situação, na medida em que, para além de validar as reformas aprovadas em Madrid, que mais não fazem que acelerar o processo de desindustrialização, assume uma atitude de mero espectador face à gravidade da situação, limitando-se a apresentar falsos planos de emprego que não visam solucionar os verdadeiros problemas. / Ver: LAB Sindikatua
Borroka Garaia: «Estancamiento, caída e irrupción»
La foto final que nos deja estas elecciones es un fuerte desapego de la sociedad hacia ella. La caída libre del españolismo, más que por iniciativa abertzale por propia culpa. Pese a los relativamente buenos resultados, el estancamiento en sus posiciones de PNV y EH Bildu, y una irrupción de voto a la izquierda que no ha podido o sabido capitalizar EH Bildu. (BorrokaGaraiDa)
«Eleições para o Parlamento Europeu: derrota do governo, rejeição das troikas», de Os Editores (odiario.info)
Os resultados destas eleições não constituem uma clarificação suficiente da situação política nacional e das perspectivas de saída da situação existente. Mas constituem um importante passo em frente, um acréscimo de confiança para a luta de massas que, essa sim, certamente acabará por derrotar de vez não apenas os governos mas a política da direita que há quase quatro décadas vem condenando os trabalhadores à exploração, o povo à pobreza, o país à dependência e ao atraso.
«Eleições para o Parlamento Europeu: derrota do governo, rejeição das troikas», de Os Editores (odiario.info)
Os resultados destas eleições não constituem uma clarificação suficiente da situação política nacional e das perspectivas de saída da situação existente. Mas constituem um importante passo em frente, um acréscimo de confiança para a luta de massas que, essa sim, certamente acabará por derrotar de vez não apenas os governos mas a política da direita que há quase quatro décadas vem condenando os trabalhadores à exploração, o povo à pobreza, o país à dependência e ao atraso.
Resumen Latinoamericano: «FARC-EP: Medio siglo de construcción revolucionaria»
Fueron las FARC-EP y Cuba Socialista (no por casualidad) los únicos bastiones que resistieron la ola triunfalista que lanzó el imperialismo yanqui tras la caída de la URSS, y aguantaron a pie firme todos los embates post-modernistas. socialdemócratas y reformistas, reafirmando que la única vía para acabar con el capitalismo era (y es) seguir avanzando hacia el socialismo (abpnoticias.org)
Canción al heroico guerrillero Manuel Marulanda Vélez, el guerrillero por la paz.
«Primeira Linha saúda 50 aniversário das FARC-EP», de Primeira Linha (lahaine.org)
Assim o levamos fazendo desde sempre. Primeira Linha tem estado sempre apoiando a luita da Colômbia de Jacobo Arenas, de Raúl Reyes, de Manuel Marulanda, de Alfonso Cano e do Mono Jojói. No nosso país, combatendo a manipulaçom e as falácias, divulgando as sólidas razons que sustentam 50 heroicos anos de confrontaçom político-militar.
Na América insurgente, na América e nas Caraíbas de Bolívar, de Manuelita Saéz, de Farabundo Martí, de Augusto César Sandino, de Carlos Mariátegui, de Camilo Torres, de Francisco Caamaño, do Che, de Vilma Espín, de Chávez, de Fidel, divulgando e procurando apoios à luita pola independência do nosso povo e denunciando o imperialismo espanhol.
Canción al heroico guerrillero Manuel Marulanda Vélez, el guerrillero por la paz.
«Primeira Linha saúda 50 aniversário das FARC-EP», de Primeira Linha (lahaine.org)
Assim o levamos fazendo desde sempre. Primeira Linha tem estado sempre apoiando a luita da Colômbia de Jacobo Arenas, de Raúl Reyes, de Manuel Marulanda, de Alfonso Cano e do Mono Jojói. No nosso país, combatendo a manipulaçom e as falácias, divulgando as sólidas razons que sustentam 50 heroicos anos de confrontaçom político-militar.
Na América insurgente, na América e nas Caraíbas de Bolívar, de Manuelita Saéz, de Farabundo Martí, de Augusto César Sandino, de Carlos Mariátegui, de Camilo Torres, de Francisco Caamaño, do Che, de Vilma Espín, de Chávez, de Fidel, divulgando e procurando apoios à luita pola independência do nosso povo e denunciando o imperialismo espanhol.
domingo, 25 de maio de 2014
O EH Bildu é a primeira força no País Basco Sul e terá um deputado no Parlamento Europeu
Com o escrutínio praticamente finalizado, a coligação Herriek Erabaki / Los Pueblos Deciden, formada por EH Bildu, BNG, Puyalón de Cuchas, Andecha Astur, Alternativa Nacionalista Canaria (ANC) e Unidad del Pueblo (UP), conseguiu eleger um deputado para o Parlamento Europeu, com mais de 324 000 votos no Estado espanhol. O EH Bildu foi a força mais votada em Hego Euskal Herria, à frente do PNV; PSOE, sobretudo, e PP sofreram uma forte perda de votos, enquanto o Podemos alcançou 72 000 votos. / Ver: naiz.info
RESULTADOS das eleições para o PE no PAÍS BASCO NORTE: kazeta.info
GALIZA: "Maioria absoluta abstencionista e fortalecimento do espanholismo de 'esquerda'" (Diário Liberdade)
99,47 apurados | |||||||
2009 | 2014 | 2014 | |||||
Votos | % | Votos | % | Votos | Eleitos | ||
EAJ-PNV | 212 140 | 22,72 | 213 576 | 21,97 | 849 379 | 3 | |
EA-Aralar | 55 206 | 5,91 | - | - | - | - | |
IIHE | 140 028 | 14,99 | - | - | - | - | |
EH Bildu | - | - | 220 047 | 22,63 | 324 125 | 1 | |
PSOE | 266 899 | 28,58 | 135 593 | 13,95 | 3.585.918 | 14 | |
PP | 193 887 | 20,76 | 131 253 | 13,50 | 4.062.018 | 16 | |
IU | 20 030 | 2,14 | 62 548 | 6,43 | 1.558.025 | 6 | |
UPyD | 15 287 | 1,64 | 34 745 | 3,57 | 1.012.648 | 4 | |
Podemos | - | - | 72 440 | 7,45 | 1.241.743 | 5 | |
Abstenção | 1 320 464 | 58,47% | 1 206 467 | 55,08% | 54,15% | - |
RESULTADOS das eleições para o PE no PAÍS BASCO NORTE: kazeta.info
GALIZA: "Maioria absoluta abstencionista e fortalecimento do espanholismo de 'esquerda'" (Diário Liberdade)
Iruñea e Valdediós: unidas na memória e contra a impunidade
A denúncia da impunidade dos crimes e dos criminosos franquistas tomou corpo, mais uma vez, em duas localidades tão distantes entre si como o são Iruñea e Valdediós (Astúrias), irmanadas na reivindicação da memória democrática e antifascista e no protesto contra a abertura da exposição que celebra a «gloriosa» história do batalhão «América 66», inaugurada esta sexta-feira, 23, na capital navarra.
Em Valdediós, em resposta à convocatória das associações FAMYR (Federación Asturiana Memoria y República), Ahaztuak 1936-1977, Ateneo Obrero, Sociedad Cultural Gijonesa e Estaya de la Memoria L'Altu Nalón, meia centena de pessoas juntaram-se frente ao monólito que assinala a vala onde estavam as dezassete pessoas assassinadas no local pelo Batalhão «Arapiles» (um dos que constituiriam o América 66), em Outubro de 1937.
Em Iruñea, onde foram constituídas as Brigadas Navarras em que o «Arapiles» se integrava, algumas dezenas de pessoas apareceram junto à Cidadela, por volta das seis da tarde, para assim protestarem contra a inauguração da exposição. Contudo, foi impossível vincar o protesto, devido ao enorme dispositivo policial presente no local - seis furgões espalhados por diversos pontos e «secretas» em bom número, que se aproximavam dos transeuntes para lhes pedir a identificação. Ainda houve algumas trocas de palavras entre as pessoas que ali estavam e as forças policiais.
Por iniciativa da Ahaztuak 1936-1977, às 19h30, no espaço da Zabaldi, o professor da Universidade de Oviedo Rubén Vega deu a conferência «Valdediós: el terror franquista en Asturies», a que assistiram cerca de oitenta pessoas. Mesmo antes do início da conferência e junto ao local onde iria decorrer, na Rua Nabarreria, realizou-se uma pequena homenagem popular e emotiva às pessoas assassinadas em Valdediós «e a todas as vítimas das Brigadas Navarras e do regime franquista, nas Astúrias, em Nafarroa e em todo o Estado».
A polémica, a resposta social e o protesto popular suscitados por esta exposição não termina aqui: depois de a delega do Governo espanhol em Nafarroa, Carmen Alba, ter proibido a concentração convocada pela Ahaztuak 1936-1977 para sexta-feira à tarde, coincidindo com a abertura da exposição, a associação de vítimas do franquismo convocou uma outra para dia 31, às 12h00, «para denunciar a sua abertura e exigir o seu cancelamento». / Ver: ahaztuak 1936-1977 via lahaine.org [com mais fotos]
Em Valdediós, em resposta à convocatória das associações FAMYR (Federación Asturiana Memoria y República), Ahaztuak 1936-1977, Ateneo Obrero, Sociedad Cultural Gijonesa e Estaya de la Memoria L'Altu Nalón, meia centena de pessoas juntaram-se frente ao monólito que assinala a vala onde estavam as dezassete pessoas assassinadas no local pelo Batalhão «Arapiles» (um dos que constituiriam o América 66), em Outubro de 1937.
Em Iruñea, onde foram constituídas as Brigadas Navarras em que o «Arapiles» se integrava, algumas dezenas de pessoas apareceram junto à Cidadela, por volta das seis da tarde, para assim protestarem contra a inauguração da exposição. Contudo, foi impossível vincar o protesto, devido ao enorme dispositivo policial presente no local - seis furgões espalhados por diversos pontos e «secretas» em bom número, que se aproximavam dos transeuntes para lhes pedir a identificação. Ainda houve algumas trocas de palavras entre as pessoas que ali estavam e as forças policiais.
Por iniciativa da Ahaztuak 1936-1977, às 19h30, no espaço da Zabaldi, o professor da Universidade de Oviedo Rubén Vega deu a conferência «Valdediós: el terror franquista en Asturies», a que assistiram cerca de oitenta pessoas. Mesmo antes do início da conferência e junto ao local onde iria decorrer, na Rua Nabarreria, realizou-se uma pequena homenagem popular e emotiva às pessoas assassinadas em Valdediós «e a todas as vítimas das Brigadas Navarras e do regime franquista, nas Astúrias, em Nafarroa e em todo o Estado».
A polémica, a resposta social e o protesto popular suscitados por esta exposição não termina aqui: depois de a delega do Governo espanhol em Nafarroa, Carmen Alba, ter proibido a concentração convocada pela Ahaztuak 1936-1977 para sexta-feira à tarde, coincidindo com a abertura da exposição, a associação de vítimas do franquismo convocou uma outra para dia 31, às 12h00, «para denunciar a sua abertura e exigir o seu cancelamento». / Ver: ahaztuak 1936-1977 via lahaine.org [com mais fotos]
«"Maison 13" nuevo espacio liberado en Bilbao»
situado en el centro de Alde Zaharra, en lugar de ser parte activa, participe y viva del barrio, se ha convertido en objeto de especulación inmobiliaria desde hace tiempo. Después de muchos años de abandono, parte del edificio de Calle Tenderia 30 fue recuperado en 2010 por un grupo de jovenes, que lo convirtieron en una vivienda colectiva con fuerte peso social. Desalojado en 2012, trás otros dos años vacío, ha sido por fin re-okupado para devolverlo al barrio.
[...]
los datos más recientes cuentan más de 17.000 viviendas vaciás en Bilbo y al mismo tiempo aumenta el numero de personas que se enfrenta a deshaucios y desalojos (BorrokaGaraiaDa)
los datos más recientes cuentan más de 17.000 viviendas vaciás en Bilbo y al mismo tiempo aumenta el numero de personas que se enfrenta a deshaucios y desalojos (BorrokaGaraiaDa)
sábado, 24 de maio de 2014
Colectivos de desempregados manifestaram-se em Bilbo contra o desemprego
Colectivos e assembleias de pessoas desempregadas da Bizkaia manifestaram-se ontem nas ruas de Bilbo contra o desemprego e em defesa de trabalho de qualidade.
A manifestação partiu da Praça do Arriaga e, depois de atravessar a Gran Vía, terminou na sede do Governo de Lakua na capital biscainha. Ouviram-se palavras de ordem contra o desemprego e de apoio à luta dos trabalhadores.
Imagens da manifestação e declarações (cas/eus) [Herrikolore] Os colectivos e assembleias elaboraram um decálogo de medidas para acabar com o desemprego, a precariedade e a pobreza. Entre outras coisas, propuseram: a redução da jornada laboral, a obrigatoriedade da aplicação do convénio da Bizkaia a todos aqueles que trabalham no território, a proibição de horas extraordinárias, a criação de habitação social para pessoas desempregadas, etc. [Mais medidas ditas no vídeo.] / Ver: herrrikolore.org
A manifestação partiu da Praça do Arriaga e, depois de atravessar a Gran Vía, terminou na sede do Governo de Lakua na capital biscainha. Ouviram-se palavras de ordem contra o desemprego e de apoio à luta dos trabalhadores.
Imagens da manifestação e declarações (cas/eus) [Herrikolore] Os colectivos e assembleias elaboraram um decálogo de medidas para acabar com o desemprego, a precariedade e a pobreza. Entre outras coisas, propuseram: a redução da jornada laboral, a obrigatoriedade da aplicação do convénio da Bizkaia a todos aqueles que trabalham no território, a proibição de horas extraordinárias, a criação de habitação social para pessoas desempregadas, etc. [Mais medidas ditas no vídeo.] / Ver: herrrikolore.org
Familiares de presos a caminho de Puerto foram interceptados e identificados pela Guarda Civil
A Etxerat fez saber que o autocarro em que seguiam familiares de presos políticos bascos com destino à cadeia de Puerto de Santa María (Andaluzia) foi desviado da estrada por um jipe da Guarda Civil e levado para a bomba de gasolina de Lupidana.
De acordo com a mesma fonte, ali, os familiares foram identificados pelos agentes da força militar; um jovem foi submetido a um interrogatório. / Ver: naiz.info
De acordo com a mesma fonte, ali, os familiares foram identificados pelos agentes da força militar; um jovem foi submetido a um interrogatório. / Ver: naiz.info
Conversa sobre Alba e o livro: «Cómo no quererte, Alba!»
No dia 22, Iñaki Gonzalo Casal, Kitxu, esteve no Zirika! kultur gunea, em Bilbo, a falar da sua obra Cómo no quererte, Alba! e de uma das imprescindíveis: Alba. A sessão, organizada pelo Komite Internazionalistak, incluiu ainda intervenções artísticas de Txanba Payés (cantor salvadorenho) e Ikatz. [Vídeo de Koska Irratia; o tema de fundo é «Las Banderas», de Sandino Primera e Maria Rivero.]
«A 10 de Setembro de 1990, nos cafezais das encostas do vulcão de Santa Ana, em El Salvador, Begoña García Arandigoien foi ferida e capturada viva durante um confronto entre uma patrulha das Forças Armadas de El Salvador e uma coluna da guerrilha do Exército Revolucionário do Povo (ERP), da Frente Farabundo Martí de Libertação Nacional (FMLN). Depois, foi violada, torturada e executada com um tiro na nuca pelo Exército salvadorenho.
Eram os anos da guerra civil que assolou El Salvador - entre Janeiro de 1980 e Julho de 1991 -, que terminaria com os acordos de paz de 1992.
Dois anos mais tarde, Iñaki Gonzalo, Kitxu, jornalista e escritor, seria encarcerado, e foi atrás das grades que escreveu Cómo no quererte, Alba! (Txalaparta, 2010), a biografia por vezes imaginada, por vezes real, de uma mulher, Alba, que deixou tudo - casa, família, amigos e amigas - para colaborar, primeiro, num hospital salvadorenho na Nicarágua e, depois, em Santa Ana, na frente, com a FMLN, em El Salvador». / Mais informação: Komite Internazionalistak
Eram os anos da guerra civil que assolou El Salvador - entre Janeiro de 1980 e Julho de 1991 -, que terminaria com os acordos de paz de 1992.
Dois anos mais tarde, Iñaki Gonzalo, Kitxu, jornalista e escritor, seria encarcerado, e foi atrás das grades que escreveu Cómo no quererte, Alba! (Txalaparta, 2010), a biografia por vezes imaginada, por vezes real, de uma mulher, Alba, que deixou tudo - casa, família, amigos e amigas - para colaborar, primeiro, num hospital salvadorenho na Nicarágua e, depois, em Santa Ana, na frente, com a FMLN, em El Salvador». / Mais informação: Komite Internazionalistak
Borroka Garaia: «Que se vayan las FSE y los siervos del capital, no los emigrantes»
El racismo y la xenofobía como herramientas del clasismo capitalista no es nuevo. Un tejido social vivo, crítico, abierto, plural y responsable es la mejor vacuna para hacer frente a estos tiempos de creciente individualismo, especialmente para contrarestar el clasimo racista que ha sido y será usado abiertamente por la derecha para engañar al pueblo trabajador vasco. [...] La clase trabajadora vasca, la que vive y trabaja si le dejan en Euskal Herria, no importa de dónde viene sino a dónde va. Y con el PNV no va a ningún lado. (boltxe.info)
sexta-feira, 23 de maio de 2014
Concentração de protesto em Barakaldo contra a última morte no trabalho
Cerca de cem pessoas, de acordo com os organizadores, concentraram-se ontem na Praça Bide Onera, em Barakaldo (Bizkaia), para denunciar as mortes no local de trabalho, a precariedade laboral e o desemprego.
A concentração foi convocada por colectivos sociais e sindicatos na sequência da morte de um habitante da localidade biscainha num acidente laboral no campus de Leioa da Universidade do País Basco (UPB/EHU). O operário caiu do telhado da biblioteca, de uma altura de 30 metros.
Declarações de Txutxi, membro do LAB [Herrikolore] Os convocantes recordaram que o falecido era um trabalhador independente contratado por uma empresa que tinha sido subcontratada por outra. Afirmaram que fica assim «claro» que a «subcontratação, a precariedade e os acidentes laborais estão ligados». / Ver: boltxe.info
A concentração foi convocada por colectivos sociais e sindicatos na sequência da morte de um habitante da localidade biscainha num acidente laboral no campus de Leioa da Universidade do País Basco (UPB/EHU). O operário caiu do telhado da biblioteca, de uma altura de 30 metros.
Declarações de Txutxi, membro do LAB [Herrikolore] Os convocantes recordaram que o falecido era um trabalhador independente contratado por uma empresa que tinha sido subcontratada por outra. Afirmaram que fica assim «claro» que a «subcontratação, a precariedade e os acidentes laborais estão ligados». / Ver: boltxe.info
Mais de 25 000 assinaturas contra a exposição do Regimento América 66
Depois de a delegada do Governo espanhol em Nafarroa ter proibido a concentração que a associação Ahaztuak 1936-1977 tinha convocado contra a exposição deste regimento em Iruñea, conhecido pelo seu papel na repressão durante a guerra de 36 - nomeadamente no massacre de Valdediós (Astúrias) -, uma iniciativa cidadã convocou uma nova concentração de protesto para esta sexta-feira, sob o lema «No pasarán. Alde hemendik». Contudo, os organizadores decidiram suspendê-la e associar-se às mobilizações da Ahaztuak: uma homenagem às vítimas das Brigadas Navarras, agendada para hoje na Zabaldi; e uma concentração frente à Cidadela, dia 31, às 12h30.
Hoje, na entrega das mais de 25 000 assinaturas contra a exposição sobre a história do Regimento América 66, os promotores da recolha sublinharam que a organização retirou dos convites oficiais os símbolos franquistas incluídos no escudo do regimento.
Maru Mangado e Hedy Herrero afirmaram que «ganharam uma batalha», mas que «não conseguiram o que queriam», e lamentaram que as 25 mil assinaturas não tenham sido suficientes para cancelar a exposição. / Ver: SareAntifaxista e Berria
Ver também: «A Polícia espanhola blinda a Cidadela na inauguração da mostra do Regimento América 66» (naiz.info)
Hoje, na entrega das mais de 25 000 assinaturas contra a exposição sobre a história do Regimento América 66, os promotores da recolha sublinharam que a organização retirou dos convites oficiais os símbolos franquistas incluídos no escudo do regimento.
Maru Mangado e Hedy Herrero afirmaram que «ganharam uma batalha», mas que «não conseguiram o que queriam», e lamentaram que as 25 mil assinaturas não tenham sido suficientes para cancelar a exposição. / Ver: SareAntifaxista e Berria
Ver também: «A Polícia espanhola blinda a Cidadela na inauguração da mostra do Regimento América 66» (naiz.info)
Iñaki Gil de San Vicente: «Quíntuple lección de medio siglo de lucha de FARC-EP»
Marx y Engels hablaron una vez de que el movimiento revolucionario quería y debía «conquistar el cielo por asalto». La humanidad oprimida lo había intentado muchas veces antes de que los dos amigos escribieran esas palabras, lo intentó también mientras que estuvieron vivos, y lo ha seguido intentando desde su muerte hasta ahora. Una de las lecciones de las FARC-EP es precisamente esta, que se inscribe de lleno en esa heroica y larga lucha contra todas las opresiones, explotaciones y dominaciones. (BorrokaGaraiaDa)
Rap das FARC-EP com os cubanos Cuentas Claras
«No caminho das tormentas», de Luís CARAPINHA (odiario.info)
Já em plena fase crítica, o conflito ucraniano aproxima-se de momentos decisivos. A resistência anti-fascista no Donbass pode arrastar as restantes regiões do Leste e Sul e conduzir ao fracasso do golpe de Estado. A Junta, o grande capital e mesmo o que resta do Partido das Regiões apostam na derrota ou capitulação do «movimento separatista».
Rap das FARC-EP com os cubanos Cuentas Claras
«No caminho das tormentas», de Luís CARAPINHA (odiario.info)
Já em plena fase crítica, o conflito ucraniano aproxima-se de momentos decisivos. A resistência anti-fascista no Donbass pode arrastar as restantes regiões do Leste e Sul e conduzir ao fracasso do golpe de Estado. A Junta, o grande capital e mesmo o que resta do Partido das Regiões apostam na derrota ou capitulação do «movimento separatista».
quinta-feira, 22 de maio de 2014
O LAB Nafarroa critica política fiscal assente nos rendimentos dos trabalhadores
Numa acção frente ao Parlamento de Nafarroa, o LAB apontou o grave desequilíbrio da política fiscal existente no território, tendo em conta que o ano passado os cidadãos pagaram 1054,9 milhões de euros em IRS, enquanto os empresários apenas pagaram 194,3 milhões de euros em IRC.
O sindicato afirma que, se o número de empresários é bastante inferior ao das pessoas assalariadas, a riqueza gerada (representada no PIB) divide-se praticamente em partes iguais. Esta desproporção é duplamente grave: uma minoria de empresários acumula metade da riqueza produzida, mas só paga em impostos uma quinta parte do que paga a classe trabalhadora. É urgente mudar de forma radical a Política Fiscal, distribuir a riqueza e dar a volta à grave situação social e económica em que Nafarroa se encontra, aponta o LAB Sindikatua.
De acordo com o sindicato abertzale, o Governo da UPN atribui benefícios ao lucro empresarial, aos rendimentos do capital e ao grande património, e arrecada menos fazendo com que quem mais tem contribua o menos possível para o bem-estar colectivo. Com este modelo, a maioria paga e sofre: metade dos desempregados sem protecção, aumento das listas de espera na saúde, cortes nas ajudas à assistência ou no financiamento das escolas infantis, etc.
E, não contentes com isso - prossegue o sindicato -, desvia centenas de milhões de euros do erário público para os bolsos dos seus amigos, como no Canal de Navarra ou no TGV, e prepara uma reforma fiscal ainda mais injusta, com mais prendas aos empresários e às grandes fortunas.
O LAB recusa-se a aceitar que a política fiscal esteja nas mãos de uma elite política e económica que apenas zela pelos seus interesses e esquemas, e exige uma política fiscal progressiva, que deixe favorecer o capital e que persiga a fraude e a evasão fiscal; ainda, uma política fiscal própria e soberana, com capacidade para cobrar, com meios económicos para tornar efectiva uma maior justiça social, para criar emprego. / Ver: ahotsa.info
O sindicato afirma que, se o número de empresários é bastante inferior ao das pessoas assalariadas, a riqueza gerada (representada no PIB) divide-se praticamente em partes iguais. Esta desproporção é duplamente grave: uma minoria de empresários acumula metade da riqueza produzida, mas só paga em impostos uma quinta parte do que paga a classe trabalhadora. É urgente mudar de forma radical a Política Fiscal, distribuir a riqueza e dar a volta à grave situação social e económica em que Nafarroa se encontra, aponta o LAB Sindikatua.
De acordo com o sindicato abertzale, o Governo da UPN atribui benefícios ao lucro empresarial, aos rendimentos do capital e ao grande património, e arrecada menos fazendo com que quem mais tem contribua o menos possível para o bem-estar colectivo. Com este modelo, a maioria paga e sofre: metade dos desempregados sem protecção, aumento das listas de espera na saúde, cortes nas ajudas à assistência ou no financiamento das escolas infantis, etc.
E, não contentes com isso - prossegue o sindicato -, desvia centenas de milhões de euros do erário público para os bolsos dos seus amigos, como no Canal de Navarra ou no TGV, e prepara uma reforma fiscal ainda mais injusta, com mais prendas aos empresários e às grandes fortunas.
O LAB recusa-se a aceitar que a política fiscal esteja nas mãos de uma elite política e económica que apenas zela pelos seus interesses e esquemas, e exige uma política fiscal progressiva, que deixe favorecer o capital e que persiga a fraude e a evasão fiscal; ainda, uma política fiscal própria e soberana, com capacidade para cobrar, com meios económicos para tornar efectiva uma maior justiça social, para criar emprego. / Ver: ahotsa.info
Amnistia eta Askatasuna: novo movimento pela amnistia dos presos políticos bascos
Amnistia eta Askatasuna é o nome de um novo movimento criado no País Basco para trabalhar em prol da amnistia para as presas e os presos políticos bascos.
Num comunicado enviado a vários meios de comunicação, o Amnistia eta Askatasuna afirma que os estados espanhol e francês continuam a apostar na negação e na repressão, recusando a resolução do conflito, e consideram que existe actualmente, em torno da questão dos presos políticos bascos e dos refugiados, um grande vazio, desmobilização e perda de discurso.
A situação, em seu entender confusa, ir-se-á agravar se não for invertida e, por isso, consideram urgente reactivar e trazer para as ruas a reivindicação da amnistia. Fazem um apelo à auto-organização e à activação popular em defesa da amnistia por todo o país. «Temos de ganhar as ruas, activar os sectores populares e recuperar a esperança perdida», afirmam.
Os promotores deste movimento dos direitos dos presos políticos entendem por amnistia: reconhecimento do estatuto político de todos os lutadores que, pela sua militância, se encontram na prisão, deportados ou foragidos; o regresso a casa de todos os perseguidos políticos, sempre com os seu direitos, com honra e dignidade; superação de todas as causas que provocam o conflito entre Euskal Herria e os estados espanhol e francês. / Com base na notícia do boltxe.info
EIDER URUBURU FOI LIBERTADA
A presa política basca Eider Uruburu (Santutxu, Bilbo) foi hoje libertada, tendo saído da cadeia de Lyon Corbas, segundo informou a Etxerat.
A bilbaína foi detida pela Polícia francesa em 2010, juntamente com o pamplonês Iñaki Iribarren, nos arredores de Clermont-Ferrand (Estado francês). Foi julgada, com outros seis cidadãos bascos, num tribunal parisiense, em 2013. / Ver: naiz.info
Num comunicado enviado a vários meios de comunicação, o Amnistia eta Askatasuna afirma que os estados espanhol e francês continuam a apostar na negação e na repressão, recusando a resolução do conflito, e consideram que existe actualmente, em torno da questão dos presos políticos bascos e dos refugiados, um grande vazio, desmobilização e perda de discurso.
A situação, em seu entender confusa, ir-se-á agravar se não for invertida e, por isso, consideram urgente reactivar e trazer para as ruas a reivindicação da amnistia. Fazem um apelo à auto-organização e à activação popular em defesa da amnistia por todo o país. «Temos de ganhar as ruas, activar os sectores populares e recuperar a esperança perdida», afirmam.
Os promotores deste movimento dos direitos dos presos políticos entendem por amnistia: reconhecimento do estatuto político de todos os lutadores que, pela sua militância, se encontram na prisão, deportados ou foragidos; o regresso a casa de todos os perseguidos políticos, sempre com os seu direitos, com honra e dignidade; superação de todas as causas que provocam o conflito entre Euskal Herria e os estados espanhol e francês. / Com base na notícia do boltxe.info
EIDER URUBURU FOI LIBERTADA
A presa política basca Eider Uruburu (Santutxu, Bilbo) foi hoje libertada, tendo saído da cadeia de Lyon Corbas, segundo informou a Etxerat.
A bilbaína foi detida pela Polícia francesa em 2010, juntamente com o pamplonês Iñaki Iribarren, nos arredores de Clermont-Ferrand (Estado francês). Foi julgada, com outros seis cidadãos bascos, num tribunal parisiense, em 2013. / Ver: naiz.info
Primeira jornada do julgamento contra @s ativistas em defesa do galego
Depois dos dous adiamentos anteriores, hoje sim deu começo o julgamento contra @s 12 ativistas pró-galego denunciad@s após os protestos contra a manifestaçom galegófoba convocada por Galicia Bilingüe a 8 de fevereiro de 2009 na capital do País.
Respondendo à convocatória feita na semana passada polo coletivo de pessoas processadas, começava às 9h a concentraçom solidária nos compostelanos Julgados de Fontinhas. Porém, a polícia espanhola pretendia impedir que a concentraçom decorresse às portas dos julgados, como estava previsto (e diferentemente do sucedido ontem mesmo perante o julgamento por prevaricaçom de 7 vereadores/as do PP compostelano), e obrigar as pessoas solidárias a se situarem a 100 metros de distáncia da entrada. A atuaçom repressiva do corpo policial espanhol nom se limitou a isto, também realizou múltiplas identificaçons, totalmente arbitrárias, das pessoas assistentes.
Julgamento: na Galiza em galego [galiza contrainfo] Ler crónica: Diário Liberdade e Ceivar
Respondendo à convocatória feita na semana passada polo coletivo de pessoas processadas, começava às 9h a concentraçom solidária nos compostelanos Julgados de Fontinhas. Porém, a polícia espanhola pretendia impedir que a concentraçom decorresse às portas dos julgados, como estava previsto (e diferentemente do sucedido ontem mesmo perante o julgamento por prevaricaçom de 7 vereadores/as do PP compostelano), e obrigar as pessoas solidárias a se situarem a 100 metros de distáncia da entrada. A atuaçom repressiva do corpo policial espanhol nom se limitou a isto, também realizou múltiplas identificaçons, totalmente arbitrárias, das pessoas assistentes.
Julgamento: na Galiza em galego [galiza contrainfo] Ler crónica: Diário Liberdade e Ceivar
Dax Toscano: «¿Qué nos ha legado la FARC-EP en 50 años de vida revolucionaria?»
Este 26 de mayo se cumplen 50 años del nacimiento de las FARC, el Ejército del Pueblo que Manuel forjó con sus camaradas. Por ello quiero, como un sencillo homenaje, compartir con quienes lean este trabajo, lo que considero es el legado que nos ha dejado esta organización revolucionaria en estos años de lucha contra la oligarquía santaderista y el imperialismo: (lahaine.org)
quarta-feira, 21 de maio de 2014
Sindicatos concentraram-se no campus de Leioa contra os acidentes laborais
LAB, STEE-EILAS e ELA concentraram-se hoje na Praça Mikel Laboa, no campus de Leioa, em solidariedade com a família do trabalhador de 52 anos, pintor de profissão, que ontem faleceu ao cair do telhado da biblioteca daquele espaço universitário. Trata-se da 17.ª morte em acidentes laborais este ano em Euskal Herria e a segunda em 48 horas, segundo referiu o sindicato LAB numa nota. Na faixa que presidia à concentração lia-se: «Mais acidentes laborais não! A precariedade mata».
Embora o vice-reitor, Carmelo Garitaonaindia, tenha alegado que a Universidade do País Basco contratou uma empresa especializada para estes trabalhos, Gabi Elkoro, delegado de prevenção no campus de Leioa pelo sindicato LAB, afirmou, na sequência de uma reunião com responsáveis da instituição, que existem muitas dúvidas sobre a aplicação correcta das medidas de prevenção laboral no caso deste acidente, que custou a vida ao trabalhador.
O representante sindical disse que tinha havido uma cadeia de subcontratações e que «é cedo para concluir que as medidas de prevenção tenham sido garantidas», porque, tendo em conta que morreu um trabalhador, é óbvio que «não foram as adequadas». Outro elemento importante para o representante dos trabalhadores é o facto de a universidade desconhecer o trabalho que estava a ser realizado.
O vice-reitor da UPB-EHU afirmou estar à disposição do Osalan e da Inspecção do Trabalho para o que for necessário, mas as estruturas sindicais pediram-lhe que «tome medidas eficazes» para evitar riscos de acidentes laborais na universidade, «mais graves ou mais leves».
Homenagem em Barakaldo
Para esta tarde, foi agendada uma homenagem ao trabalhador falecido em Barakaldo (Bizkaia), onde habitava. Colectivos sociais e sindicais de Barakaldo denunciaram as consequências letais da precariedade e da subcontratação». Em Leioa (Bizkaia), foi convocada também para hoje uma concentração por LAB, ELA, STEE-EILAS, a asamblea de parados e Bilgune Feminista. / Ver: naiz.info e LAB
Embora o vice-reitor, Carmelo Garitaonaindia, tenha alegado que a Universidade do País Basco contratou uma empresa especializada para estes trabalhos, Gabi Elkoro, delegado de prevenção no campus de Leioa pelo sindicato LAB, afirmou, na sequência de uma reunião com responsáveis da instituição, que existem muitas dúvidas sobre a aplicação correcta das medidas de prevenção laboral no caso deste acidente, que custou a vida ao trabalhador.
O representante sindical disse que tinha havido uma cadeia de subcontratações e que «é cedo para concluir que as medidas de prevenção tenham sido garantidas», porque, tendo em conta que morreu um trabalhador, é óbvio que «não foram as adequadas». Outro elemento importante para o representante dos trabalhadores é o facto de a universidade desconhecer o trabalho que estava a ser realizado.
O vice-reitor da UPB-EHU afirmou estar à disposição do Osalan e da Inspecção do Trabalho para o que for necessário, mas as estruturas sindicais pediram-lhe que «tome medidas eficazes» para evitar riscos de acidentes laborais na universidade, «mais graves ou mais leves».
Homenagem em Barakaldo
Para esta tarde, foi agendada uma homenagem ao trabalhador falecido em Barakaldo (Bizkaia), onde habitava. Colectivos sociais e sindicais de Barakaldo denunciaram as consequências letais da precariedade e da subcontratação». Em Leioa (Bizkaia), foi convocada também para hoje uma concentração por LAB, ELA, STEE-EILAS, a asamblea de parados e Bilgune Feminista. / Ver: naiz.info e LAB
A Etxerat pergunta quantos presos têm de morrer para acabarem as medidas de excepção
Numa conferência de imprensa hoje realizada em Gasteiz, Nagore López de Luzuriaga, que recordou que no ano passado morreram três presos bascos, afirmou que Madrid e Paris mantêm na cadeia estes doze cidadãos bascos «mesmo sabendo que as suas doenças são incuráveis e que apenas vão piorar, mesmo sabendo que os estão a condenar à morte. Mantêm-nos presos aplicando-lhes as medidas mais cruéis, medidas como a dispersão, o isolamento ou dificultando sistematicamente o tratamento que cada doença requer».
Afirmou também que a decisão de «prolongar» a dor e o sofrimento dos presos, das suas famílias e amigos visa obter «benefícios políticos». Entre 2008 e 2011, doze presos obtiveram o regime de prisão atenuada por motivos de saúde. «Foi-lhes aplicado com muitos entraves, com muitos problemas, mas existia a possibilidade de um preso doente poder conviver dignamente com a sua doença».
Isto não é possível actualmente, pois os estados «fecharam» o acesso à prisão atenuada depois de a ETA ter anunciado o fim da actividade armada. «É bastante significativo e esclarecedor que a política penitenciária tenha endurecido precisamente depois de a ETA ter cessado a sua actividade», afirmou López de Luzuriaga, que voltou a exigir o fim das medidas de excepção.
«Por que esperam os estados para abandonar a política penitenciária da vingança e da dor?», perguntou a representante da Etxerat, que pediu às pessoas que participem nas manifestações de dia 31 de Maio em Ondarroa e Baiona.
Os familiares de Ibon Iparragirre, Txus Martin e Ventura Tomé aproveitaram a conferência de imprensa para dar conta da situação em que se encontram os três presos políticos. / Ver: naiz.info / Ver também: etxerat.info
ENEKO ZARRABEITIA E JORGE OLAIZ LIBERTADOS
O preso político Eneko Zarrabeitia (Abadiño, Bizkaia) cumpriu na íntegra a pena a que foi condenado no Estado francês e, na semana passada, foi extraditado para o Estado espanhol juntamente com Joanes Larretxea. Encontrava-se na cadeia de Soto del Real.
De acordo com a informação divulgada pelo portal anboto.org, o juiz Pablo Ruz, da AN espanhola, decretou a libertação, sem fiança, do abadiñarra, embora tenha mantido aberto um processo judicial contra ele.
Por outro lado, o portal ahotsa.info fez saber que o preso político basco Jorge Olaiz [na foto], habitante do bairro pamplonês de Sanduzelai, foi hoje libertado. Detido em 2001, conheceu bem a realidade da dispersão, tendo passado por muitas prisões, a última das quais Almeria. Esperava-se que chegasse hoje pelas 20h30 à capital navarra. / Ver: Berria
Afirmou também que a decisão de «prolongar» a dor e o sofrimento dos presos, das suas famílias e amigos visa obter «benefícios políticos». Entre 2008 e 2011, doze presos obtiveram o regime de prisão atenuada por motivos de saúde. «Foi-lhes aplicado com muitos entraves, com muitos problemas, mas existia a possibilidade de um preso doente poder conviver dignamente com a sua doença».
Isto não é possível actualmente, pois os estados «fecharam» o acesso à prisão atenuada depois de a ETA ter anunciado o fim da actividade armada. «É bastante significativo e esclarecedor que a política penitenciária tenha endurecido precisamente depois de a ETA ter cessado a sua actividade», afirmou López de Luzuriaga, que voltou a exigir o fim das medidas de excepção.
«Por que esperam os estados para abandonar a política penitenciária da vingança e da dor?», perguntou a representante da Etxerat, que pediu às pessoas que participem nas manifestações de dia 31 de Maio em Ondarroa e Baiona.
Os familiares de Ibon Iparragirre, Txus Martin e Ventura Tomé aproveitaram a conferência de imprensa para dar conta da situação em que se encontram os três presos políticos. / Ver: naiz.info / Ver também: etxerat.info
ENEKO ZARRABEITIA E JORGE OLAIZ LIBERTADOS
O preso político Eneko Zarrabeitia (Abadiño, Bizkaia) cumpriu na íntegra a pena a que foi condenado no Estado francês e, na semana passada, foi extraditado para o Estado espanhol juntamente com Joanes Larretxea. Encontrava-se na cadeia de Soto del Real.
De acordo com a informação divulgada pelo portal anboto.org, o juiz Pablo Ruz, da AN espanhola, decretou a libertação, sem fiança, do abadiñarra, embora tenha mantido aberto um processo judicial contra ele.
Por outro lado, o portal ahotsa.info fez saber que o preso político basco Jorge Olaiz [na foto], habitante do bairro pamplonês de Sanduzelai, foi hoje libertado. Detido em 2001, conheceu bem a realidade da dispersão, tendo passado por muitas prisões, a última das quais Almeria. Esperava-se que chegasse hoje pelas 20h30 à capital navarra. / Ver: Berria
Crónica: «Venezuela, desafios dos povos oprimidos e internacionalismo»
[Temas abordados na segunda e última jornada dos IV Seminários de Formação da Askapena, em Lasarte (Gipuzkoa)]
En primer lugar las compañeras venezelonas nos dieron algunas claves para entender la actual coyuntura internacional. Subrayaron el hecho de que la crisis estructural que está atravesando el sistema capitalista a nivel mundial ha implicado un reforzamiento de la agresividad de las intervenciones imperialistas como sucedió en Libia, Siria y últimamente Ucrania. / Ler crónica, em castelhano: askapena.org
ENTREVISTA À BRIGADA VENEZUELANA EM EH O piztu.info entrevistou, em Donostia, elementos da primeira brigada venezuelana em Euskal Herria, que falam da actual situação no país sul-americano e do que representa para eles esta vinda ao país dos bascos.
En primer lugar las compañeras venezelonas nos dieron algunas claves para entender la actual coyuntura internacional. Subrayaron el hecho de que la crisis estructural que está atravesando el sistema capitalista a nivel mundial ha implicado un reforzamiento de la agresividad de las intervenciones imperialistas como sucedió en Libia, Siria y últimamente Ucrania. / Ler crónica, em castelhano: askapena.org
ENTREVISTA À BRIGADA VENEZUELANA EM EH O piztu.info entrevistou, em Donostia, elementos da primeira brigada venezuelana em Euskal Herria, que falam da actual situação no país sul-americano e do que representa para eles esta vinda ao país dos bascos.