quinta-feira, 31 de agosto de 2017

Marcha do Filtro 2017 [vídeo e crónica]

A 23 anos da Repressão do Filtro [em Montevideu] e dos assassinatos de Fernando Morroni e Roberto Facal, realizou-se a marcha organizada pela Plenaria Memoria y Justicia, sob o lema: «O Estado dispara, a Memória Resiste!». [A marcha contou com a presença e a intervenção de membros da brigada internacionalista da Askapena no Uruguai.]
 
Marcha do Filtro 2017 [Plenaria Memoria y Justicia]Via @Askapena

LER: «Crónica de una memoria que resiste», de Plenaria Memoria y Justicia (elmuertoquehabla)

«Cultura de guerra»

[De José Goulão] Trump, sem dúvida um homem do establishment, surgiu com promessas de reactivação da economia interna e repôs as velhas fontes energéticas no topo das prioridades. Num ápice comprou duas guerras: uma com o inultrapassável lobby da guerra, inconformado com uma hipotética desactivação de frentes militares externas; e outra com os ascendentes sectores das energias renováveis.

Noutro ápice, ao aperceber-se do alto preço a pagar por esses desgastantes conflitos internos, o magnata-presidente inverteu o rumo, virou-se para as guerras externas de modo a satisfazer os falcões e os negociantes da morte; e enveredou pela garimpagem mundial de matérias-primas, ao mesmo tempo que se descartava – e continua a fazê-lo – dos conselheiros e colaboradores que foram as suas primeiras e segundas escolhas de estratégias que nasceram ilusórias e logo se tornaram perigosas.

Ainda assim, a «guerra civil» continua, enredando sectores sociais e populares bem intencionados que não passam de carne para canhão porque nesse confronto apenas se dirimem grandes interesses que em nada lhes dizem respeito, a não ser para os subjugar.

Profundas contradições capitalistas e uma cultura de guerra instalada criaram o ambiente do qual surgiu a terrível Primeira Guerra Mundial. Hoje, porém, o estado de desenvolvimento das forças capitalistas, o seu desprezo pelas fronteiras e as capacidades letais dos aparelhos de guerra multiplicam exponencialmente os riscos de há cem anos.

No cenário actual de cultura de guerra não é possível detectar um único bom prenúncio. (Abril)

«Hezbollah liberta o Líbano da presença do Estado Islâmico»

[De Sayyed Nasrallah] O secretário-geral do Hezbollah, Sayyed Nasrallah, proferiu segunda-feira à noite um discurso televisionado para informar do êxito da Segunda Vitória do Líbano, libertado dos terroristas takfir [1], em 28 de Agosto de 2017, depois da saída do último terrorista da fronteira sírio-libanesa. Publicamos em seguida o discurso. (odiario.info)

«A cantiga é outra»

[De Anabela Fino] Anda um reboliço nas redes sociais, ou como alguém já lhes chamou nos «tribunais digitais», a propósito de uma canção do último disco de Chico Buarque, intitulada «Tua Cantiga».
[...]
O que está em causa não é qualquer pretensa ofensa às mulheres e filhos «abandonados», mas o regresso de um moralismo podre que privilegia as aparências em detrimento do direito à felicidade. O que está em causa é o levantar de cabeça da hidra fascista que acolhe no seio as classes ameaçadas pela democracia e que Chico Buarque tão bem retrata numa outra canção do disco, «Caravanas», em que fala dos «suburbanos tipo muçulmanos» que chegam à cidade. O que está em causa é a denúncia que Buarque faz da «gente ordeira e virtuosa que apela / Pra polícia despachar de volta / O populacho pra favela / Ou pra Benguela, ou pra Guiné». (avante.pt)

Chico Buarque - «Tua cantiga»

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Angel Etxaniz, abertzale assassinado em Ondarroa há 37 anos

Hoje, 30 de Agosto, faz 37 anos que «desconhecidos» a soldo da organização paramilitar de extrema-direita Batallón Vasco Español (BVE) mataram o militante do HB Angel Etxaniz Olabarria, no Club 34, em Ondarroa (Bizkaia). O estabelecimento, de que Etxaniz era proprietário, já fora alvo de um atentado reivindicado por outra organização paramilitar de extrema-direita, a Triple A, que qualificava Etxaniz como «rojo y separatista».

Angel era muito conhecido pela sua militância abertzale de esquerda, pela sua oposição ao franquismo (foi detido várias vezes nos anos 60 e 70, e torturado) e também pela sua paixão pelo desporto (o campo de Zaldupe era como uma segunda casa para ele).

Como tantas outras mortes de abertzales de esquerda, esta também ficou por esclarecer. A Justiça espanhola não investigou aquilo que se passou, apesar de a família ter apresentado múltiplos elementos. Hoje, continua a exigir-se verdade e justiça.

[Na placa, por baixo da imagem, lê-se: «Em honra de todos os ondarrutarras que lutaram e perderam a vida no caminho para a libertação de Euskal Herria».] / Ver: aseh, Turrune! e Turrune!

Revolução de Outubro: «Declaração de 1918» [K17]

Declaração dos Direitos do Povo Trabalhador e Explorado
Declaración de los Derechos del Pueblo Trabajador y Explotado
Herri Langile eta Esplotatuaren Eskubideen Adierazpena

«Las constituciones de los estados son una de las evidencias más significativas del punto de equilibrio de la lucha de clases de una época y una sociedad concreta. En ese sentido, la Declaración de los Derechos del Pueblo Trabajador y Explotado, ratificada el 12 de enero de 1918 por el III Congreso de los Soviets de toda Rusia en cuanto expresión de la recién acontecida Revolución de Octubre tiene un valor excepcional, pues puede considerarse el núcleo de la primera Constitución del primer estado obrero en la historia de la humanidad. Ese valor aumenta más si cabe actualmente, ya que en tiempos de ambigüedad, en los que a la clase trabajadora se le da constantemente gato por liebre, "justicia social", "redistribución", "estado del bienestar" por Socialismo, permite discernir entre aquellos procesos netamente revolucionarios y de construcción real de poder obrero, de otros que simplemente no lo son. Por ello, la iniciativa K17, asume la publicación, periódica y artículo por artículo, de la declaración de 1918, debidamente ilustrada y traducida.» / LÊ TODAS AS ENTRADAS PUBLICADAS aqui e aqui

«Represálias contra jornalista que descobriu entrega de armas da NATO a jihadistas na Síria»

Entrevista - em castelhano - da News Front à jornalista búlgara Dilyana Gaytandzhieva, que se tornou conhecida pelas investigações sobre a ligação dos EUA - juntamente com a Arábia Saudita - ao abastecimento de armas aos terroristas da Síria.

Foi despedida do jornal Diário do Trabalho em vésperas de uma viagem à Síria, onde deveria prosseguir as investigações. / LER: Movimiento Político de Resistencia

terça-feira, 29 de agosto de 2017

Habitantes de Donostia reafirmaram oposição ao Metro em Miramar

Por iniciativa da associação de moradores Satorralaia, cerca de 100 pessoas participaram, hoje, numa concentração frente ao Palácio de Miramar, na capital guipuscoana, onde o Governo de Gasteiz esteve reunido, para protestar contra o projecto de construção do Metro em Donostia.

Exibindo uma faixa e cartazes, e gritando palavras de ordem que expressavam a oposição ao Metro na capital de Gipuzkoa, os manifestantes reivindicaram algo que já fazem há muito: a «paralisação de um projecto promovido de forma totalmente impositiva pelo Governo de Lakua e a abertura de um debate público que culmine com um processo participativo de decisão sobre o sistema de transporte público mais adequado para Donostia», lê-se numa nota divulgada pela Satorralaia.

No final da concentração, realizou-se uma breve assembleia informativa em que se apelou à participação em iniciativas futuras e se anunciou a realização de uma acção de protesto, dia 6 de Setembro, às 10h00, na Câmara Municipal de Donostia.

A associação de moradores Satorralaia considera o projecto do Metro um «desperdício» de dinheiros públicos e afirma que a oposição se justifica por diversos motivos:
- é desnecessário, na medida em que a cidade conta com uma rede de transporte público relativamente boa;
- o Metro, a concretizar-se, não irá reduzir o tráfico de automóveis, mas irá prejudicar a Dbus;
- seria uma obra de grandes dimensões com forte impacto no espaço urbano e que também implica perfurar a praia da Kontxa;
- o Metro surge associado a um modelo de cidade que promove a centralização em torno do coração turístico e dos grandes centros comerciais;
- trata-se de um projecto fomentado sem qualquer participação social, sendo que as instituições rejeitaram a petição firmada por 9000 donostiarras com vista à paralisação do projecto e à realização de uma consulta popular. / Ver: lahaine.org

«Comunicado de Red Roja a raíz de los atentados de Barcelona»

[De Red Roja] Estamos en guerra, y es una misma guerra en todos los frentes. Es la misma guerra que ataca los derechos sociales y laborales,la que arrasa los recursos naturales o la que necesita mujeres sometidas que reproduzcan la ideología dominante. Es la misma guerra que asoló Iraq, Yugoslavia o Libia, la que sufre cada día el pueblo palestino, la que ha pretendido aniquilar Siria, la que amenaza Venezuela o Corea del Norte, la que resiste el pueblo del Donbass.
[...]
Y es esa misma guerra la que aprovechan los gobiernos de la burguesía, tras la conmoción creada por cada atentado, para apuntalar la idea de la neutralidad del Estado, de las «fuerzas del orden», para endurecer las leyes y fortalecer la represión contra sus enemigos reales, la clase obrera y los pueblos y sus organizaciones revolucionarias.

Los muertos de Barcelona, como los de Gaza, de Yemen, de Mosul o de Raqqa son nuestro muertos. Son nuestros caídos en una gran guerra a la que sólo podremos hacer frente si sabemos quiénes son nuestros enemigos. Quiénes somos nosotros y quiénes son ellos. Eso precisamente es lo que pretenden ocultar. Ese es el más preciado objetivo que persiguen con sus consignas de unidad política, de «todos unidos contra el terrorismo». (redroja.net)

«O "Mais Médicos" já sofre efeitos da governação Temer»

Antes da instituição do programa, em 2013, pelo governo da então presidente Dilma Rousseff, em cinco estados brasileiros havia menos de um médico para cada mil habitantes e 700 municípios não tinham acesso a nenhum médico de atendimento básico. Com o «Mais Médicos», a prestação de cuidados no atendimento básico do Sistema Único de Saúde (SUS) foi extensamente ampliada: mais de 18 mil médicos passaram a atender a população de 4058 municípios, cobrindo 72,8% das cidades brasileiras, além de 34 distritos sanitários indígenas (DSEI).

No último ano, além da perda de profissionais, que são agora 16 mil, e de ter deixado de prestar atendimento a 7,7 milhões de pessoas, o número de municípios abrangidos pelo programa também diminuiu – de 4058 para menos de 3800. (Abril)

«Agosto 36, matanza de Badajoz»

[De Manuel Cañada] Han pasado 80 años desde la matanza de Badajoz, desde el crimen más vil de la historia de Extremadura. Y sin embargo, todavía, hablar de ello en esta tierra sigue siendo un tabú. Todavía mandan el silencio y la prudencia, todavía no se ha ido todo el humo, «todavía está todo todavía».
¿Cómo es posible que el olvido siga ocultando el asesinato de miles de personas, el genocidio más brutal que ha sufrido nuestro pueblo? (redroja.net)

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

LAB denuncia novo acidente laboral mortal, em Azpeitia

Numa nota, o sindicato apela à participação na mobilização de protesto contra a precariedade e os acidentes laborais convocada pela maioria dos sindicatos bascos para amanhã, 29, às 11h30, frente à empresa Glual, em Azpeitia. Ali morreu, na sexta-feira passada, um trabalhador de 50 anos. Trata-se do 42.º trabalhador a morrer em acidentes laborais, este ano, em Euskal Herria.

Perante esta situação de verdadeira «sangria sem fim», o LAB afirma que é preciso tentar perceber o que se está a passar. Em seu entender, «ela obedece ao processo de precarização que o mercado de trabalho enfrenta».

«Como é possível que só este ano 42 pessoas tenham morrido em acidentes de trabalho em Euskal Herria? Que tipo de indústria avançada nos querem vender se a maior parte das mortes estão a ocorrer neste sector?», pergunta o LAB, defendendo que, «por trás destas mortes, está a decisão de reduzir custos, especialmente em medidas de prevenção, e a precarização das condições de trabalho». Sublinha, ainda, que os empresários que actuam desta forma apenas o fazem graças à cobertura institucional.

Seria um «erro grave entender cada morte como um facto isolado», pois elas resultam do «processo de precarização», afirma o sindicato, que destaca o grande número de acidentes e mortes num contexto em que, «no País Basco, se está criar mais riqueza que nunca».

Acidentes de trabalho, mortes e a precariedade que está na sua origem são o resultado de decisões políticas, pelo que, defende o LAB, devem constituir «um problema político de primeira grandeza». / Ver: LAB

Desconhecidos atacaram a taberna Lekerika, em Bilbo

O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) denuncia o ataque de que foi alvo, na madrugada de ontem, o bar Lekerika, na Rua Somera da capital biscainha. Desconhecidos atiraram tinta contra a fachada deste espaço e partiram o vidro da porta.

Numa nota, o MpA afirma que a taberna Lekerika é um local que apoia sempre as iniciativas a favor da amnistia para os perseguidos políticos, sendo também um espaço de encontro habitual de militantes do Movimento pró-Amnistia. O exemplo mais recente disto foi o Amnistia Eguna [Dia da Amnistia] que a Lekerika organizou, este sábado, 26, em conjunto com o bar Molotoff (na Rua Barrenkale).

O MpA expressa todo o apoio e solidariedade aos trabalhadores que tomam conta do Lekerika, e exorta os seus militantes e simpatizantes a apoiarem de forma especial estes espaços que trabalham activamente em prol da amnistia.

Jo ta ke amnistia eta askatasuna lortu arte! / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2

«La espiral reaccionaria»

[De Borroka Garaia] La burguesía vasca y sus representantes políticos que promocionan y subvencionan la industria militar que opera en Euskal Herria no pueden decir que son ajenos al conflicto en Oriente medio, pues su industria no solo está haciendo la guerra (confeccionan y trasladan explosivos) sino sacando beneficio de ella y sin mancharse sobre terreno. Al mismo tiempo poniendo en peligro a la sociedad vasca al participar de unas guerras que nunca hemos declarado ni querido.

Es por esto que cuando la burguesía vasca ve que los atentados yihadistas empiezan a acercarse hablan de mejorar y reforzar la policía. Nunca de eliminar su colaboración armada del conflicto de Oriente medio ni de una práctica democrática básica de dejar en paz a los pueblos del mundo ni mucho menos de una práctica internacionalista de solidaridad. Y es que la no colaboración con la guerra imperialista ni sus ramificaciones yihadistas, la defensa de la autodeterminación e independencia de todos los pueblos y unas relaciones internacionales basadas en la solidaridad y no el lastimoso y explotador lucro a cualquier precio es el camino y no la policía. (BorrokaGaraiaDa)

«Oposição venezuelana apoia sanções dos EUA»

Além do apoio expresso à iniciativa de Washington, a MUD incita outros países e investidores a «abster-se de realizar operações financeiras ou contratos de interesse nacional com o governo venezuelano».

A atitude «anti-patriótica» da extrema-direita venezuelana mereceu o mais «firme repúdio» da parte do governo do país sul-americano, que, num comunicado divulgado ontem à noite pela AVN, afirma: «Parece impossível acreditar que um sector que faz vida política na República Bolivariana da Venezuela se mostre abertamente servil aos interesses estrangeiros e solicite uma intervenção militar no nosso país.» (Abril)

domingo, 27 de agosto de 2017

MpA: «A equidistância entre opressor e oprimido não existe»

A reivindicação da amnistia esteve novamente presente na Aste Nagusia bilbaína. Ontem, centenas de pessoas participaram, na capital biscainha, na manifestação que o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) promoveu, sob o lema «Antolakuntza eta borroka! Amnistia da bide bakarra!» [Organização e luta! A amnistia é o único caminho].

Na ocasião, foi lido um texto cujas primeiras palavras se destinaram a saudar Kepa del Hoyo, preso político basco que faleceu na cadeia de Badajoz. O MpA sublinhou que se tratou de um «assassinato», com responsáveis políticos. Ao contrário do que «os partidos do clube dos "pseudo-democratas" querem fazer crer, a morte de Kepa não foi natural: depois das condenações a prisão perpétua, querem transformar o assassinato na cadeia numa coisa natural», salientou o MpA, lembrando que, desde 1981, 28 militantes bascos morreram nas cadeias ou pouco depois de terem sido libertados.

O MpA acusou os «falsos vendedores da paz», que, com «os seus sorrisos pré-fabricados para o marketing político», «não param de fazer a guerra contra os trabalhadores e os povos, para manter os seus privilégios e os das elites».

Dirigiu também fortes críticas a PSOE e PP, no Estado espanhol, a PSF e UMP, no Estado francês, bem como ao PNV, no País Basco, considerando-os os principais responsáveis pela situação de opressão e repressão que o povo basco enfrenta.

As críticas foram extensivas «aos sectores que se dizem de esquerda» e que não são mais que «progres de salão a jogar ao marketing político referido». A esses, o MpA disse: «Parece mentira que numa altura destas tenhamos de vos explicar que a equidistância entre opressor e oprimido não existe, e que quem defende essa postura se situa sempre do lado da barbárie».

No final do texto, ontem lido, o MpA recordou a solidariedade manifestada pelo povo uruguaio, há 23 anos, em Montevideu, para evitar a extradição de vários presos políticos bascos, e que foi alvo de forte repressão. Lembrou, igualmente, que passam 40 anos sobre a Semana pró-Amnistia, no decorrer da qual sete bascos foram mortos pelas forças de ocupação espanholas.

Quatro décadas volvidas, a reivindicação da amnistia continua viva, por uma Euskal Herria independente e socialista, sem presos, deportados e refugiados políticos. «Porque aquilo com que sonhamos vale a pena, continuemos organizados e na luta», sublinharam. / Ler texto na íntegra: amnistiAskatasuna

Grande repúdio pela presença do Governo espanhol e do Bourbon na manifestação de Barcelona

Pese embora o esforço dos realizadores das TV [com excepções, as do nosso regime também mentiram e manipularam], não lhes foi possível evitar transmitir a grande oposição dos manifestantes à presença de representantes do Governo espanhol e do rei. Cada vez que apareciam num primeiro plano, ouvia-se bem a assobiadela.

Na mobilização, que serviu para mostrar que o povo catalão «não tem medo» do terrorismo, viam-se faixas e inúmeras pancartas que acusavam o Estado espanhol de tráfico de armas e conivência com outros países que apoiam grupos jihadistas. Nalguns cartazes lia-se «Não tenho medo, não tenho rei», «As vossas guerras, os nossos mortos», «Felipe, quem quer a paz não trafica com armas». (insurgente.org)

«Syrian Army liberates entire northeast Homs pocket» (Al-Masdar News)
At approximately 11:30 P.M. (Damascus Time), the Syrian Arab Army (SAA) had imposed full control over the entire northeastern Homs pocket that was originally occupied by the Islamic State (ISIL).

This massive advance in northeast Homs began earlier in the day, when the Syrian Arab Army liberated a large chunk from the Islamic State terrorists in the northern countryside of Al-Sukhnah. / Mais info: aqui e aqui

«Nos 100 anos de Vo Nguyen Giap»

[Texto de Nicaragua Socialista publicado por ocasião dos 100 anos de vida do general Giap, nascido a 25 de Agosto de 1911. Faleceu, com 102 anos, a 4 de Outubro de 2013.]
«Os imperialistas são péssimos alunos, demos-lhes lições durante vários anos na nossa escola, não aprenderam nada e foram repetentes durante tantos anos que tivemos que correr definitivamente com eles», General Vo Nguyen Giap (Argel, 1975) (odiario.info)

«Mineradoras estrangeiras: A Chacina que o Brasil não viu»

Genocídio no Brasil, Campo de concentração em Minas Gerais, aquela que depois se tornaria o grande ícone da imprensa no Brasil dá um show de desinformação; estrangeiros vêm ao Brasil, filmam tudo e as imagens rodam o mundo.

A reportagem foi publicada por Tv cidade e reproduzida por Instituto Paulo Fonteles de Direitos Humanos, 07-02-2017.

O grande ícone da grande imprensa brasileira, estrategicamente, acusa erroneamente garimpeiros brasileiros pela chacina, mobilizando a opinião pública mundial contra o Brasil. A justiça brasileira investiga e, um mês depois, descobre que a culpa é de empresas como a Arruda e Junqueira, empresas terceirizadas por Nelson Rockefeller e pela CIA para o extermínio generalizado de centenas de tribos que vivem em regiões de interesse de mineradoras internacionais. Mas isso não é transmitido para o mundo, nem para o Brasil. Segundo decisão dos donos da grande emissora, é «para não gerar uma visão negativa do Brasil no exterior». (PCB)

sábado, 26 de agosto de 2017

«Todo el mundo ama a la policía»

[De Gasteizkoak] Desde hace una semana no deja de asombrarnos cómo se está manejando el atentado de Barcelona en lo que respecta a la policía. Nos causa sorpresa no sólo la gente que se abraza a los antidisturbios (¿por qué, por no hacer su trabajo?), sino las declaraciones de numerosos cargos políticos, sobre todo de las llamadas «izquierdas» (Podemos, CUP, Barcelona en Comú…), que alaban a las fuerzas y cuerpos de seguridad del Estado y que se unen al ya coro único que demanda un aumento de dotaciones policiales, amén de las medidas de videovigilancia, restricción de movimientos, aumento de identificaciones arbitrarias por motivos de seguridad, etc. (lahaine.org)

Su Ta Gar - «Gau iluna amaitu da»

Iritsi da amnistiaren eguna!Su Ta Gar ao vivo em Durango (Bizkaia), em 2009. [Antolakuntza eta borroka! Ondo segi Bilbon.]

Itxaso Zaldua foi libertada depois de cumprir pena em França
A natural de Hernani (Gipuzkoa) cumpriu 12 anos de pena em França, onde foi detida em Março de 2015. Na quarta-feira, foi expulsa do Estado francês e, à chegada ao Aeroporto de Barajas, foi libertada.

Itxaso Zaldua Iriberri, de 45 anos, estava na cadeia de Roanne (a cerca de 850 km de Euskal Herria). Ao fim do dia, foi recebida em grande festa, por um mar de gente, nas ruas de Hernani. / Ver: eitb.eus

«Grécia 1967»

[De Filipe Diniz] Os golpes do passado ajudam a entender os do presente (os realizados ou as tentativas em curso). Na Grécia dos anos 60, como em qualquer outro lugar do mundo nos dias de hoje, a primeira coisa a averiguar será o que fazem os EUA.
[...]
Logo nos primeiros meses após o golpe, 6188 comunistas e outros democratas foram detidos ou exilados, 3500 foram presos em centros de tortura. Muitas dezenas de milhares permaneceram longos anos em campos de concentração.

Passado um mês sobre o golpe o presidente Johnson dirigiu-se ao novo governo: «A Grécia é hoje livre e próspera», «os EUA felicitam-se pelo papel assumido em salvar a Grécia da agressão e do totalitarismo.» (avante.pt)

«Uma Festa aberta a todos»

Os dias 1, 2 e 3 de Setembro serão marcados, na Atalaia/Amora, concelho do Seixal, por mais uma edição da Festa do Avante!, onde o público poderá usufruir de música, teatro, cinema, poesia, fotografia, artes plásticas, desporto, gastronomia, exposições e debates sobre a actualidade. (Abril)

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Trabalhadoras da Simply concentram-se em defesa do emprego

No dia 9 de Agosto, a empresa Grupo Norte notificou as 31 trabalhadoras que faem a limpeza nos supermercados Simply que iam ser despedidas. Ontem, estas trabalhadoras e outros funcionários do Simply mobilizaram-se em Bilbo, frente ao supermercado de Gordoniz, em defesa dos postos de trabalho e contra os despedimentos.

As organizações representativas dos trabalhadores (ORT) solicitaram à administração da Simply que os despedimentos não se viessem a concretizar, mas a reposta foi que a 31 de Agosto o serviço de limpeza seria eliminado, tanto nos supermercados da Bizkaia como do Estado espanhol, e que seriam os próprios funcionários do supermercado a encarregar-se dessa tarefa a partir de 1 de Setembro.

As ORT, que tinham solicitado que as trabalhadoras fossem recolocadas no desempenho das mesmas funções, denunciam que, com a decisão da administração, os trabalhadores do Simply vão ver aumentadas as já de si precárias condições de trabalho.

Afirmando que as trabalhadoras da limpeza também são da Simply e querndo sentar-se à mesa para resolver o conflito, as ORT pediram uma nova reunião de emergência no dia 18 de Agosto, mas esta não teve lugar, uma vez que e a «administração estava de férias». / Ver: LAB

«La estrategia del estado español a medio plazo (I)»

[De Borroka Garaia] De esta primera fase de la crisis política y económica española solo queda el interrogante de Catalunya, que en breves vivirá el momento decisivo que o bien puede dar un salto hacia adelante o encallarse indefinidamente. No juega a su favor que no le acompañen «el conflicto vasco» ni la conflictividad en el estado lo que puede hacer centrar recursos estatales en un solo frente.
[...]
En cualquier caso, toda esta coyuntura pasada ha dejado sus posos y sus contradicciones que si son bien leídas y resueltas pueden abrir nuevos frentes. El estado también estudia esas variables y también se prepara para el octubre catalán. (BorrokaGaraiaDa)

«Coreia do Norte: O Fogo, a Fúria e o Medo»

[De Pepe Escobar] Estará mesmo a República Popular da Coreia a desenvolver armamento que lhe permita atacar os EUA, o Japão ou a Coreia do Sul? Será Kim Jong-un o destrambelhado que o retrato que dele é dado no Ocidente pretende fazer crer?
A actual narrativa é inquietantemente semelhante ao critério dos «suspeitos do costume». São os mesmos que atacaram o Iraque e que querem atacar o Irão porque estaria a um passo da «construção da arma nuclear».
A Coreia do Norte tem biliões de dólares de riqueza por explorar. Nas sombras destas manobras há corporações perfeitamente identificadas que esperam beneficiar com o festim depois de destruir outro país. (odiario.info) [em castelhano: lahaine.org]

«Uma estátua confederada nunca é oca»

[De António Santos] «A polícia americana evoluiu a partir das patrulhas que capturavam escravos foragidos. O racismo está embutido nas raízes mais profundas da sociedade americana. É por isso que para combater o capitalismo há que combater o racismo. Racismo e capitalismo chegaram aos EUA ao mesmo tempo, são dois fruto da escravatura. A questão da classe vem em primeiro lugar, mas a questão do racismo não vem em segundo. Eu olho para as lutas de todos os oprimidos como uma só luta. Sou filha de um imigrante jamaicano e sei bem que o racismo é um instrumento do sistema. Trump não é uma anomalia do sistema, ele é o sistema com uma retórica mais feia. Os democratas fazem o mesmo, mas com um sorriso». (avante.pt)

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

O «Massacre do Filtro» foi há 23 anos

1994. Balas e bastonadas para quem pedia asilo para os refugiados bascos em Montevideu. Fernando Morroni e Roberto Facal foram assassinados. Centenas de pessoas ficaram feridas. «Liberar, liberar a los vascos por luchar!»
 
«Guernica 94 - Represión del Filtro» [documentário]

O «Massacre do Filtro» teve lugar em Montevideu (Uruguai), a 24 de Agosto de 1994, na sequência da violenta repressão do Governo uruguaio sobre as milhares de pessoas que se tinham concentrado junto ao Hospital Filtro para apoiar o pedido de asilo político de três cidadãos bascos que estavam presos, acusados de fazer parte da ETA. Os bascos encontravam-se em greve de fome, razão pela qual estavam internados no hospital referido, e seriam extraditados nesse mesmo dia.
A operação de repressão provocou a morte de Fernando Morroni e Roberto Facal e centenas de feridos. Foi conduzida pelo inspector nacional, José Dávila, e pelo inspector-geral, Pablo Gerjiulo, que recebiam ordens directas de Ángel María Gianola, ministro do Interior do Governo de Luis Alberto Lacalle. / Ver: aseh
Mensagem de Norma Morroni (2016)O povo basco jamais esqueceu o que aconteceu em Montevideu em 1994 e todos os anos lembra os dois que caíram mortos em defesa dos direitos dos refugiados. Com Norma Morroni, mãe de um deles, mantém-se uma relação de grande carinho.

«Referendo na Catalunha: Votar Sim, para acabar com o regime de 78»

[De Red Roja] No seu objetivo de abafar a repercussão em todo o Estado espanhol da importância do Referendo na nação catalã, a direita não está só. Com ela estão todos aqueles para quem «…a realização do Referendo de 1 de Outubro, com uma eventual vitória independentista, acelerará a crise estrutural de um Regime ilegítimo na origem, e facilitará as reivindicações nacionais, democráticas e sociais nos restantes territórios» do Estado espanhol. (odiario.info) [em castelhano: redroja.net]

«Venezuela? Siga a pista do petróleo»

[De José Goulão] À revelia da enxurrada de doutas opiniões e anafadas informações sobre as diatribes do «ditador» Maduro e suas gentes, herdeiras do diabólico «chavismo», que teve o desplante de ganhar todas as consultas populares democráticas do último quarto de século – menos duas – venho dar-vos uma dica sobre um facto esquecido que explica a agressão em curso contra a Venezuela: sigam a pista do petróleo.

Esta via de análise é de tal maneira larga e determinante que parece impossível omiti-la. No entanto, é o que acontece, do mesmo modo que se ignora uma manada de elefantes banhando-se numa pequena praia em pleno domingo de Agosto. Só fechando os olhos ou não querendo ver.
[...]
Sobretudo depois de sabermos que, segundo os dados dos peritos canadianos da Energy BC, as reservas de petróleo da Venezuela são as mais volumosas à escala mundial e rondam os 300 mil milhões de barris – precisamente 298 400 milhões, mais 11% que a Arábia Saudita.

Os conglomerados censórios omitem o potencial golpista da pista do petróleo na Venezuela. Mas não conseguem apagá-la. (Abril)

«Não há forma de mudar a imagem dos bairros, a não ser por dentro»

Há algum tempo que a Bela Vista, em Setúbal, e a Quinta do Mocho, em Loures, deixaram de ser presença assídua nos noticiários... por más razões. O AbrilAbril foi saber porquê. Hoje falamos da Bela Vista.

Estruturalmente diferentes, estes bairros de habitação pública têm a uni-los a assinatura de reconhecidos artistas de arte urbana, uma das muitas peças que ao longo dos últimos anos permitiram revolucionar a vida de quem lá mora.

Iniciámos esta exploração em território sadino, onde a Câmara de Setúbal e a Junta de Freguesia de São Sebastião têm vindo a fazer um trabalho de maior proximidade com os moradores dos bairros da Bela Vista, Quinta de Santo António, Alameda das Palmeiras, Forte da Bela Vista e Manteigadas, no âmbito do programa «Nosso Bairro, Nossa Cidade». Um projecto de participação e organização popular, com um horizonte temporal de dez anos, onde aquilo que acontece tem por base a vontade dos moradores. (Abril)

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Na Aste Nagusia bilbaína também se exigiu a liberdade dos jovens de Altsasu

Nas festas bascas deste Verão não têm sido esquecidos os jovens de Altsasu (Nafarroa) que foram criminalizados, processados e encarcerados na sequência de uma zaragata com dois pikolos, num bar da localidade navarra, em meados de Outubro último.

Em Iruñea, Gasteiz, Donostia e Bilbo - as quatro capitais do Sul do território basco - as mobilizações para reclamar o fim das «montagens policiais» e exigir a liberdade dos jovens reuniram muitas centenas de pessoas.

Sob o lema «Altsasukoak aske!» [os de Altsasu livres], muitas centenas de pessoas encheram a Gaztelu enparantza de Iruñea, a 14 de Julho, para reivindicar o fim do processo movido contra 11 jovens altsasuarras pelo tribunal de excepção espanhol, três dos quais - Adur, Oihan e Jokin - continuam na cadeia.

Seguiu-se outra grande mobilização na Andre Maria Zuriaren plaza, em plenas festas de Gasteiz. No passado dia 19, foi a vez de Donostia acolher a reivindicação pela liberdade dos de Altsasu, no espaço La Flamenka, no último dia da Aste Nagusia; na segunda-feira, mobilizaram-se os bilbaínos, na sua Semana Grande, frente à Câmara Municipal. / Mais info: EntzunAltsasu

«Barcelona: culpados e responsáveis»

[De Marcos Roitman Rosenmann] «Estes atentados vieram para ficar. A sua origem espúria encontra-se nas ações das chamadas tropas aliadas do Ocidente, encabeçadas pelos Estados Unidos, que invadiram países como o Afeganistão, o Iraque, a Líbia, fomentaram guerras na Síria e desestabilizaram governos considerados inimigos. (…) Barcelona deve fazer-nos reflectir e evitar as declarações pomposas e propagandísticas que falam do triunfo do Ocidente. A guerra não é religiosa, mas geopolítica, pelo controlo das matérias-primas e da dominação imperialista. (odiario.info) [mais info aqui e aqui]

«¿Quién está trasladando a los yihadistas del Califato Islámico hasta Afganistán?» (Movimiento Político de Resistencia)
Zhajarova se refería a sólo 50 terroristas que habían sido trasladados en helicóptero a la vista de todo el mundo a las grutas de Tora-Bora. Ha habido varios traslados más que fuentes locales han denunciado en repetidas ocasiones: no teníamos bastante con los talibanes y ahora llegan los del Califato Islámico...

El diputado provincial Zahir Kadyr fue más explícito que la rusa y da la respuesta que sospechábamos: han sido los gringos. Naturalmente: en Afganistán el espacio aéreo lo controla la OTAN. No se mueve una mosca sin que ellos dirijan el vuelo.

«Uma multidão em Buenos Aires contra as políticas de Macri»

Na capital argentina, centenas de milhares de trabalhadores mobilizaram-se, esta terça-feira, 22, em defesa do emprego e contra as políticas económicas e sociais implementadas pelo governo de Macri. Também se exigiu o aparecimento com vida de Santiago Maldonado, desaparecido há 23 dias. (Abril)

Oliba Gorriak – «Txikia»

Tema do álbum Ogi gogorrari hagin zorrotza! (2005). A banda é de Markina-Xemein (Bizkaia). [Letra / tradução]

terça-feira, 22 de agosto de 2017

Nas festas de Ibarra, «amnistia» presente

O Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão de Tolosaldea (Gipuzkoa) tem uma txosna [barraca] nas festas de Ibarra, que começam amanhã, 23, e se prolongam até domingo, 27. Dia 25 é Amnistia Eguna.

A txosna do Movimento pró-Amnistia (MpA), onde é possível adquirir material, fica na Herriko Plaza e está aberta todos os dias a partir do meio-dia.

Sexta-feira, 25, é Amnistia Eguna, dia grande para os defensores da amnistia, que às 18h00 vão realizar uma concentração. Segue-se um concerto com os Garalaitz.

No dia seguinte, 26, o espaço do MpA acolhe um nome grande: Pablo Hasél, rapper catalão conhecido pela sua militância comunista e pela sua solidariedade com o povo trabalhador basco e com aqueles que deram tudo pela sua libertação social e nacional.

«El ataque fascista contra el monumento "La huella"»

[De Eusko Lurra Fundazioa e Herritar Oroimen Historikoa] Este año en la Aste Nagusia en Bilbo está siendo especialmente visible la presencia de grupos ultraderechistas. A destacar la provocación durante el chupinazo y en Begoña al colgar una bandera española de grandes dimensiones. El grupo «Falange Vasco-Navarra» reivindicó la provocación. Este mismo grupo ha amenazado a la comparsa libertaria «Hontzak» por sus críticas a la Iglesia Católica. Lo último ha sido el ataque en el monte Artxanda al monumento en memoria de los gudaris y milicianos que defendieron Bilbo en el 37 y que la asociación Aterpe colocó hace 10 años. (BorrokaGaraiaDa)

«Consensualização jornalística da retórica política»

[De Alfredo Maia] Não deixa de ser sintomático que entre os numerosos «acordos» aprovados neste ano não conste nenhum – rigorosamente nenhum – a condenar a recente ameaça expressa do presidente norte-americano, de recorrer à «opção militar» contra a Venezuela, ou sequer a decisão da administração dos EUA de aplicar o seu «poder económico e diplomático» contra o país.

Dos «acordos» e das abundantes e inflamadas «notícias» disponibilizadas pelo portal do Parlamento – na verdade transformado em activíssima plataforma de propaganda da direita contra Maduro e a Revolução Bolivariana –, não sobressai uma frase, uma palavra, uma sílaba sequer de salvaguarda patriótica.
[...]
Assumida em inúmeros órgãos de informação, a afirmação de que a Assembleia Constituinte «dissolveu» o Parlamento, aliás na linha da narrativa que vinha das vésperas e do dia da eleição da ANC segundo a qual esta «terá poderes para dissolver a actual Assembleia Nacional», faz o caminho de outras construções ideológicas de que os media são instrumentos cúmplices.

Não é nada inocente, por exemplo, o recurso recorrente dos media a expressões e conceitos como «o regime de Maduro», ou «ditadura», atribuídos pelos próprios sem necessidade de citação e correspondestes aspas inocentadoras, numa arriscada muleta de consensualização jornalística do discurso e de posições próprias do campo político e resvalando para a instrumentalização, por vezes descarada. (Abril)

«Lénine, estratégia e teoria do poder» [vídeo]

«Lenin, estrategia y teoría del poder»
O marxismo não tem uma teoria do poder, da política e do Estado? Em que consiste a actualidade de Lénine e do marxismo, a 100 anos da Revolução Bolchevique?
¿El marxismo no tiene una teoría del poder, la política y el Estado? ¿En qué consiste la actualidad de Lenin y el marxismo, a 100 años de la revolución bolchevique?

Estratégia, hegemonia e revolução (Néstor Kohan)Ver: amauta.lahaine.org

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

41 trabalhadores mortos em acidentes laborais em Euskal Herria

Representantes de vários sindicatos e trabalhadores das Fundições Fumbarri, em Durango (Bizkaia), concentraram-se hoje, ao meio-dia, frente às instalações da empresa para denunciar a morte de um colega num acidente laboral ocorrido sexta-feira passada.

Numa nota de imprensa, o sindicato LAB afirma que anda há anos a alertar para as condições que os cerca de 100 trabalhadores da Fumbarri ali enfrentam, nomeadamente ao nível da saúde laboral e da falta de prevenção.

O sindicato lembra que, há dois anos, um trabalhador sofreu queimaduras graves e outro ficou totalmente incapacitado devido à inalação de gases tóxicos. Há, para além disso, inúmeros casos de silicose. Em virtude destas situações, há dois processos a decorrer em tribunal contra a Fumbarri por «crime contra os direitos dos trabalhadores».

Com a morte do operário na Fumbarri subiu para 40 o número de trabalhadores mortos em acidentes laborais, este ano, no País Basco. Entretanto, já hoje soube-se que um motorista de camião morreu em Karrantza (Bizkaia), enquanto trabalhava. / Ver: LAB

«Presoen argazkiak aurrekari»

Bilboko 3. Instrukzio Auzitegiaren aginduz, Hontzak konpartsako txosnako hainbat eduki kendu ditu Ertzaintzak, Bilboko Gotzaitegiak «biraotzat» jo eta gero. Aurrez ere izana da Ertzaintza txosna gunean, ordea. Batez ere, euskal presoen argazkiak izan ditu jomugan.

PSEk Eusko Jaurlaritzako lehendakaritzara iristean egin zuen, batez ere, presoen argazkien aurka. 2009an, gobernura iritsi berritan, Rodolfo Ares Herrizaingo sailburu ohiaren ekimenez hasi ziren herriz herri presoen argazkiak erretiratzen, eta beste horrenbeste egin zuen Ertzaintzak 2009ko Aste Nagusian, Bilbon. Indarrez sartu zen txosna gunean, eta kendu egin zituen Txori Barrote, Kaskagorri, Kobetamendi eta Altxaporrue konpartsek zituzten argazkiak.

Harago joan zen Bilboko Udala. 2009ko operazio hori oinarri hartuta, udalak debekatu egin zien Txori Barrote eta Kaskagorri konpartsari 2010eko eta 2011ko Aste Nagusietan txosnak jartzea. Gerora, Bilboko Administrazio Auzitegiko 4. Epaitegiak ebatzi zuen debekua ez zela zilegi.

Harrezkero, begiradapean izan dituzte Txori Barrote eta Kaskagorri. 2013an, esaterako, bi konpartsek antolatutako ekialdiak grabatzeko agindu zuen Espainiako Auzitegi Nazionalak.

Lehenagotik ere sartu izan da Ertzaintza jaigunera, hala ere. 2006an, Etxerat elkarteak Areatzan eginiko elkarretaratzera joan zen, eta Polizia berriz jaigunera ez sartzeko eskatu zuten Bilboko konpartsek. / Ver: Berria

Assad: «A Síria frustrou os planos do Ocidente»

Bashar al-Assad afirmou, este domingo, que o seu país está a pagar um elevado preço na luta contra o terrorismo, mas conseguiu frustrar «os planos do Ocidente», graças ao esforço do Exército Árabe Sírio e das forças aliadas.
[…]
Apesar de «ser verdade que o país perdeu a sua juventude e infra-estrutura», «o preço da resistência é bem inferior ao da rendição», afirmou o presidente sírio, que, perspectivando a guerra de agressão num contexto mais amplo, aludiu a um discurso que proferiu há 12 anos, reafirmando o que então disse.

Em 2005, falava-se na «árvore e na tempestade», e dizia-se que bastava à árvore dobrar-se quando a tempestade passasse para, no final, continuar de pé. No entanto, recordou Assad, quando o problema não fosse uma tempestade mas um bulldozer, «dobrar-se já não bastaria». «A única solução é ter raízes sólidas» para poder enfrentar o bulldozer.

Doze anos volvidos, «há quem não tenha aprendido a lição», disse o presidente sírio, frisando que, hoje, há «uma guilhotina sobre as cabeças de toda a gente na região», que «já tirou a vida a milhões» e que «vergar-se não serve de nada». A única solução é «destruir as guilhotinas», enfatizou. (Abril)

«O calendário e a marcha dos acontecimentos: Notas sobre a conjuntura brasileira»

[De Mauro Iasi] A situação brasileira resultante do golpe que colocou Temer na presidência permanece indefinida em muitos aspectos. Sectores sociais em presença – dominantes e dominados – hesitam.
A burguesia e a pequena burguesia política esperam a salvação orando ao calendário e à marcha dos acontecimentos, enquanto os trabalhadores querem rasgá-lo criando novos factos que sejam capazes de libertar o tempo. (odiario.info)

domingo, 20 de agosto de 2017

«Orígenes del Movimiento Obrero Vasco Iª Parte»

[De Jon Kerejeta] «Formación económico social» es la combinación peculiar de modos de producción y relaciones sociales en un ámbito espacio-temporal más o menos amplio. El concepto fue utilizado originalmente por Karl Marx en El Capital, fué desarrollado por Lenin en el análisis de la Rusia prerrevolucionaria. Más tarde fue recuperado por historiadores de orientación marxista de mediados del siglo XX, conscientes de la imposibilidad de aplicar a la realidad histórica el funcionamiento ideal y puro de los principales modos de producción definidos conceptualmente como esclavismo, feudalismo, capitalismo, comunismo. Todo esto conlleva iniciar el análisis del hecho histórico sobre la base objetiva del modo de producción (capitalismo hoy) condicionado por el desarrollo de las fuerzas productivas y que mantiene una tensión bidireccional con los condicionantes políticos-ideológicos-culturales (pasado y presente) que condicionan su funcionamiento; es decir su marco específico de «lucha de clases».

En base a esta fundamentación iniciamos la aproximación histórica del movimiento comunista vasco desde finales del XIX hasta nuestros dias intentando navegar a través de sus tendencias y debates que pasan a través de ciertas coyunturas hasta el pretendido inicio de un «marxismo vasco». (lahaine.org)

Atacado monumento aos gudaris e milicianos que defenderam Bilbo do fascismo

A Sare Antifaxista denunciou, hoje, o ataque ao monumento «Hatz-marka / La Huella», que, no miradouro de Artxanda, homenageia os gudaris e milicianos que defenderam a capital biscainha do fascismo. Este ano passam 80 anos sobre a queda de Bilbo.

De acordo com a informação disponível no portal da Sare Antifaxista, o ataque ocorreu na noite passada, tendo elementos desconhecidos realizado várias pintadas no monumento e na placa que o acompanha. Nelas, surgem identificados símbolos da extrema-direita espanhola e o nome da «Falange».

Este mês, ocorreram «mais ataques e acções fascistas» na Grande Bilbo, nomeadamente em Galdakao, Basauri e no bairro bilbaíno de Santutxu.

Ontem, no início da Aste Nagusia bilbaína [Semana Grande das festas] apareceu uma grande bandeira espanhola desfraldada nos elevadores de Begoña - acção que, de acordo com a Sare Antifaxista, foi levada a cabo por elementos falangistas. O movimento antifascista basco desfez o acto de provocação. / Ver: SareAntifaxista 1 e 2

«Barcelona, culpables y responsables: más alla del terrorismo»

[De Marcos Roitman Rosenmann] Sabemos quiénes son los culpables, aquellos que cometen el delito, pero los responsables residen en la Casa Blanca, el Pentágono, el 10 de Downing Street, el Palacio del Elíseo, [La Moncloa] o la sede de la Organización del Tratado del Atlántico Norte en Bruselas, por citar algunas. No hay que extrañarse: la Unión Europea y EEUU han sido los causantes del nuevo terrorismo que asola sus ciudades. El resto es tirar balones fuera. (La Jornada via lahaine.org)

«En relación al ataque contra el pueblo de Catalunya en Barcelona y Cambrils» (boltxe.eus)  
[Boltxe kolektiboa] De nuevo somos los pueblos trabajadores los que sufrimos los ataques del fascismo, ya sea en Barcelona, Londres, Paris, Niza, Aleppo, Mosul, en Malaysia… Estos ataques posibilitan acrecentar el militarismo imperialista de la OTAN, ante el terror de un supuesto islamismo en guerra contra occidente, disciplinando sus sociedades, haciéndolas sumisas y obedientes, impidiendo el pensamiento crítico y la organización, utilizando para ello todo el poder del Estado, aumentando el control y la represión de la población, sobre todo de las clases trabajadoras.

Las trabajadoras y trabajadores tenemos que denunciar al imperialismo como origen de estos ataques a causa de su política imperialista y de tierra quemada que lleva a cabo en todo el mundo, tenemos que solidarizarnos con los pueblos que luchan contra el imperialismo y seguir trabajando para acabar con él.