terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Trabalhadores das ambulâncias da Bizkaia anunciam greve por tempo indeterminado

Delegados dos sindicatos que representam os trabalhadores da Rede de Transporte Sanitário de Urgência (RTSU) do 112 SOS Deiak e Emergencias Osakidetza na Bizkaia anunciaram, ontem, em Bilbo que os trabalhadores das ambulâncias iniciam uma greve por tempo indeterminado a 6 de Fevereiro.

Representantes de LAB, ELA, ESK e LSB-USO explicaram, ontem, as razões que levam os trabalhadores a fazer greve, depois de já se terem mobilizado contra o incumprimento das empresas Larrialdiak e Eulen, às quais o Governo de Gasteiz concessionou a exploração do serviço.

Os delegados sindicais denunciaram que os trabalhadores «estão a prestar serviços com meios precários e materiais que provocam lesões crónicas», bem como as alterações aos seus horários de trabalho e a não contratação de pessoal para cobrir as baixas e as férias.

Afirmaram ainda que há trabalhadores a fazer turnos duplos e trabalhar até 48 horas sem descanso, recordaram que as concessionárias devem uma verba avultada aos trabalhadores e salientaram o modo como são tratados os funcionários com vínculos precários: pagam-lhes apenas 60% do salário por centenas de horas extra gratuitas e sob ameaça de não renovação.

Para os delegados sindicais, o Governo de Gasteiz está perfeitamente a par da situação, mas prefere olhar para o lado: o Departamento da Saúde fez duas inspecções, em Novembro de 2015 e em Julho de 2016, e tem «conhecimento extra-oficial» de que os seus resultados foram negativos, mas «não aconteceu absolutamente nada», sublinharam. / Ver: agências e LAB

«"Maltzaga" ha muerto, pero hay que enterrarlo»

[De Borroka Garaia] Y la realidad es que tanto el estatuto como la constitución son españolas, se deben a la ley española y en sus límites consta que la autodeterminación es un delito. Por lo que defender el estatuto o su reforma como vía hacia la independencia, es similar a defender a la UE o su reforma, o al capitalismo o su reforma, como vía hacia el socialismo. Es decir, una tomadura de pelo que solo puede ser producto de la mayor de las ingenuidades o de su extremo opuesto.

Claro que una cosa es que se diera por muerto el estatuto, otra muy diferente es que acabara enterrado. Como no acabó enterrado, ahí sigue su cadáver descompuesto. (BorrokaGaraiaDa)

«Tras el Muro de los dos partidos»

[De Manlio Dinucci] Ante la prensa occidental que hoy condena la extensión de un muro que ya existe entre EEUU y México, el analista italiano Manlio Dinucci recuerda que esa barrera divisoria no es resultado de una voluntad proteccionista sino, por el contrario, de la política de globalización. Dinucci observa que lo que ha tenido efectos sociales devastadores para México no es el muro sino el tratado TLCAN, o NAFTA, que supuestamente debía ser un puente entre los países firmantes, pero cuya finalidad real era ampliar el proceso de deslocalización, a pesar del peligro de empobrecer a México y, después, a EEUU. (lahaine.org) 

«Trump, Slim y los negocios» (La Jornada)
[De Carlos Fazio] Según James Petras, Trump es un «nacionalista-capitalista, un imperialista de mercado y un realista político» que está dispuesto a pisotear los derechos de los inmigrantes y de la mujer, la legislación sobre cambio climático y los tratados con la población indígena. Al igual que los legisladores republicanos en el Congreso, los miembros de su gabinete –integrado por «militares imperialistas, expansionistas territoriales y fanáticos delirantes»− están motivados por una ideología belicista más cercana a la doctrina Obama-Clinton que a la agenda de «Estados Unidos primero».

En ese contexto, como integrante de la clase capitalista trasnacional, el llamado a la «unidad nacional» y a «respaldar» a Peña Nieto formulado por [Carlos] Slim [Helú] −cuya fortuna junto con la de los multimillonarios Germán Larrea (Grupo México), Alberto Bailleres (Grupo Peñoles) y Ricardo Salinas Pliego (Tv Azteca) representa 9 por ciento del PIB mexicano− está dirigido a frenar las movilizaciones provocadas por el gasolinazo y encubrir la brutal lucha de clases desatada por los poderes fácticos contra las masas empobrecidas de México.

Fortes ataques dos fascistas ucranianos no Donbass

«La situación en Donetsk» (slavyangrad.es)

«Kiev Forces' Shelling of DPR Kills 6, Injures 13 Over Past 24 Hours - Official» (sputniknews)

«Se recrudece la tensión en le Donbass» (Colonel Cassad via EH-Donbass)

Bombardeamentos dos nazis ucranianos em Donetsk [31/1/2017][Com imagens fortes]

segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

Prossegue a reivindicação da amnistia em Euskal Herria

Amnistia Eguna em Deustu
Celebrou-se este sábado, 28, no bairro bilbaíno de Deustu, o Dia da Amnistia, no âmbito do qual estavam agendadas iniciativas como mesas-redondas e concertos.
No final do dia, realizou-se uma concentração a favor da amnistia na Praça Done Petri. / Ver: amnistiAskatasuna 1 e 2

Todas as quartas, na Etxebarrieta Anaien plaza
Ainda na capital biscainha, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão (MpA) promove a realização de concentrações, todas as quartas-feiras, às 19h30, na Praça dos Irmãos Etxebarrieta / Etxebarrieta Anaien plaza.
O lema que preside a estas mobilizações é «Euskal preso, errefuxiatu eta deportatu guztiak etxera! Amnistia osoa!» [Todos os presos, refugiados e deportados bascos para casa! Amnistia total!]

Conferência de imprensa em Antiguo
No domingo de manhã, 29, um grupo de militantes do MpA deu uma conferência no bairro donostiarra de Antiguo, na sequência de acontecimentos recentes, de forma a esclarecer a situação de acosso e perseguição a que ali são submetidos desde 2015. / Ver: amnistiAskatasuna e Boltxe

A Askapena deu início à campanha «Brigadas 2017»

No ano em que completa 30 anos de existência, a organização internacionalista basca vai dinamizar uma nova campanha com vista à formação das brigadas.

Tendo como propósito dar sequência ao trabalho realizado nos últimos anos, a Askapena pretende acompanhar os processos em curso na América Latina, para fazer frente à situação instável que atravessam e conhecer as experiências de resistência na Argentina/Uruguai, Bolívia, Brasil, México e Venezuela. A estas brigadas será acrescentada, este ano, a que tem Cuba como destino.

Na Europa, a Askapena promove brigadas à Bretanha, aos Países Catalães e a Itália; e, como é habitual, também haverá uma brigada com destino à Palestina, para conhecer a resistência palestiniana e divulgar a campanha BDS em Euskal Herria.

As inscrições são feitas através do endereço de correio electrónico brigadak@askapena.org. / Ver: askapena.org

«Janeiro de 1937»

[De Filipe Diniz] No mês de Janeiro de 1937 concentraram-se decisões de vários países europeus e dos EUA que isolaram a Espanha republicana. Apenas lhe restou a longínqua URSS e a solidariedade internacionalista dos povos. A burguesia «democrática» traiu um povo em armas, cedeu perante a ameaça nazi-fascista, e capitularia pouco depois em Munique. (odiario.info) 
«La falsa acusación de Trump contra Obama» (lahaine.org)
[De Manlio Dinucci] Ante la acusación del ahora presidente Donald Trump, quien señala que la administración Obama no obtuvo prácticamente nada de los países aliados a cambio de la «defensa» que EEUU les garantiza, el New York Times acaba de lanzarse al ruedo con la publicación, el 16 de enero de 2017, de una documentación basada en datos oficiales para demostrar lo que la administración Obama hizo para «defender los intereses de EEUU en el extranjero».
[...]
Ahí tenemos el legado del presidente «bueno». ¿Qué hará ahora el presidente «malo»?

«Bloody Sunday», há 45 anos

A 30 de Janeiro de 1972, o Exército inglês assassinou 13 pessoas que se manifestavam de forma pacífica em Bogside, Derry, pelos direitos civis na Irlanda e contra o encarceramento sem julgamento de membros suspeitos de pertencer ao IRA. Uma 14.ª viria a falecer na sequência das feridas que então sofreu. O dia ficaria conhecido como Bloody Sunday, Domingo Sangrento.

«Go on home, British soldiers»It's an Irish rebel song.

domingo, 29 de janeiro de 2017

«Sozialismoaren bidean Euskal Herria eraiki. Presentada en Iruñea Herritar Batasuna»

[Declaração – em castelhano e euskara – ontem lida na conferência de imprensa que teve lugar na capital navarra, Iruñea, para dar a conhecer o avanço do processo de debate com vista à construção da Unidade Popular ou Herritar Batasuna em Euskal Herria. / Divulgamos o documento depois de, ontem, aqui termos noticiado esta apresentação, com base na notícia do diário Berria.]
Mediante esta aparición pública queremos hacer saber a todas las personas del territorio navarro o Euskal Herria y, especialmente al pueblo trabajador vasco, que varias organizaciones y militantes damos comienzo a un proceso de debate para construir la Unidad Popular.
[…]
La Unidad Popular tiene carácter de clase, dando prioridad a los intereses de la clase trabajadora en la lucha por liberar la nación vasca. Al igual que la libertad de la nación es la independencia, la libertad de los trabajadores es el socialismo.
[…]
La Unidad Popular huirá de las características de los partidos políticos clásicos del sistema, especialmente el autoritarismo, el sectarismo, la burocratización y el oscurantismo, convirtiéndose en una herramienta para la confrontación contra los estados conquistadores y opresores francés y español y contra el capital monopolista internacional. / Ler: lahaine.org

Mais de uma centena em Soto contra montagens policiais e pela libertação dos jovens de Altsasu

Gente de Madrid juntou-se, ontem, à que viajou de Nafarroa com destino à prisão de Soto del Real, para exigir a libertação de três jovens altsasuarras ali encarcerados. Foram acusados de um «crime de terrorismo» na sequência de uma zaragata com dois militares da Guarda Civil e respectivas companheiras, na madrugada de 15 de Outubro de 2016, e da grande operação incriminatória levada a cabo pelos mass merdia espanhóis e bascos.
Desde que a juíza Carmen Lamela, do tribunal de excepção espanhol, decidiu incriminar e mandar para a prisão um grupo de jovens de Altsasu por causa de uma zaragata com guardas civis num bar da localidade, acusando-os de terrorismo, em Euskal Herria têm-se sucedido as iniciativas para denunciar «as noites de circo e as manhãs de palhaço», denunciar as montagens mediático-policiais, exigir a libertação dos três que ainda estão na cadeia e reivindicar o fim da ocupação militar espanhola em Euskal Herria.

Ontem, apesar das tentativas de proibição por parte de sectores da extrema-direita espanhola, realizou-se uma concentração junto à cadeia de Soto del Real, nas imediações de Madrid, sob o lema «Muntai polizialik ez! STOP montajes policiales! Jokin, Adur, Oihan askatu!».

À gente que partiu de Nafarroa – amigos, familiares, conterrâneos, de Iruñea, Sakana, Altsasu –, juntaram-se companheiros da Yesca Castilla e dos EHL Madrid, seguramente mais de uma centena de pessoas, com o propósito comum de denunciar as montagens policiais, de exigir a libertação dos três jovens navarros ainda encarcerados e de, no local, lhes fazer sentir o seu apoio. / Ver: EntzunAltsasu / Mais info: aseh 1, 2, 3, 4 e 5

«¿Fronteras abiertas a los refugiados?»

[De Mikel Itulain] En artículos anteriores les he traído el tema y gran problema de los refugiados, y como estos se utilizan con propósitos políticos y económicos por parte de organizaciones «humanitarias» y «progresistas». Y se hace, lo hacen, de un modo que desprecian a un tipo de refugiados mientras hablan continuamente de otros. Ejemplos del primer caso son los serbocroatas de la Krajina o la mayor fuente de migración por limpieza étnica ocurrida en Europa tras la Segunda Guerra Mundial, les hablo de Donbass.

En este caso no se les presta atención porque no son útiles y resultan molestos. Lo son porque ponen en evidencia invasiones y ataques militares propiciados por los dirigentes occidentales que son apoyados conjuntamente por todo ese entramado «progresista-humanitario» que les da cobertura y legitimación para que todo ello pueda tener lugar; a cambio, el mundo corporativo da generosas prebendas y fama a este tinglado «progresista». En el segundo caso, el de los refugiados que oímos continuamente (e.g. Siria), resulta provechoso para enardecer los ánimos de la población occidental, cargando las culpas sobre precisamente quien no la tiene y a quien quieren destruir, en el momento actual el Gobierno de Siria.
[…]
Si queremos solucionar el problema de la inmigración deberemos actuar sobre las políticas de los poderes económicos y políticos de nuestras sociedades occidentales. Y ahí tendremos que centrarnos sobre lo que hacen las corporaciones industriales y financieras a lo largo y ancho del mundo, apropiándose de recursos y medios que en verdad no les corresponden y generan, entre otros muchos problemas, el que hoy he mencionado, el de las masivas migraciones y el de los refugiados. (EsPosibleLaPaz?)

«Antorchas para Martí y Fidel»

El presidente cubano, Raúl Castro Ruz, encabezó la Marcha de las Antorchas realizada en homenaje al aniversario 164 del natalicio del Héroe Nacional, José Martí [1853-1895], y en la que también recordaron al Líder Histórico de la Revolución Cubana, Fidel Castro.
Seguido por miles de estudiantes de las distintas enseñanzas, la juventud y el pueblo en general, el General de Ejército cubrió el trayecto que va desde la escalinata de la Universidad de La Habana hasta la Fragua Martiana, sitio en el cual estuvieron las antiguas Canteras de San Lázaro, donde Martí sufrió prisión a los 16 años. (CubaDebate)
Ver tb: «A 164 años del natalicio de JOSÉ MARTÍ, el revolucionario inmortal» (Coordinadora Simón Bolívar)

«José Martí, con todos y para el bien de todos» (TeleSur)

sábado, 28 de janeiro de 2017

Avança o processo de debate com vista à criação da Unidade Popular

Os debates, que terão lugar na Primavera, visam alcançar uma «convergência» que tem como meta a «libertação completa» de Euskal Herria. Isto se ficou a saber na conferência de imprensa hoje realizada frente ao Monumento aos Foros, em Iruñea, em que participaram representantes da assembleia Askatasunaren Bidean, do partido Eusko Ekintza e dos Euskal Herriko Komunistak, entre outras organizações que pretendem criar a Unidade Popular (Herritar Batasuna, em euskara).

Destacaram quatro eixos fundamentais, de acordo com o projecto aprovado, em Novembro último, numa assembleia que teve lugar em Barakaldo (Bizkaia): independência, socialismo, re-euskaldunização e reunificação. Também o feminismo e a ecologia são objectivos de primeiro plano, segundo revelaram.

Na luta pela libertação de Euskal Herria - afirmaram - será dada prioridade aos interesses dos trabalhadores. Para os membros da Unidade Popular, «tal como a independência é a libertação nacional, o socialismo é a libertação dos trabalhadores». Acrescentaram que pretendem levar a cabo a «desconquista» de «toda Nafarroa», e foi nesse contexto que situaram a amnistia total e incondicional para «todos os lutadores bascos».

Estando envolvidos no processo de criação de uma «convergência» ou «ponto de encontro» [elkargune], sublinharam que a concretização dos seus objectivos passa pelo recurso a instrumentos como a mobilização, a desobediência, a insubmissão e a resistência activa, e acrescentaram: «O confronto com França e Espanha, estados conquistadores e invasores, será constante».

Outro aspecto que destacaram foi a necessidade de romper com o funcionamento dos partidos dominantes no actual sistema político [egungo sistema politikoan nagusi diren alderdien funtzionamenduarekin apurtu nahi dute]. Neste sentido, garantiram que na Unidade Popular irão prevalecer as assembleias, o funcionamento democrático, participativo e de baixo para cima. / Ver: Berria

«Euskara, langile batasuna eta nazio askapena»

[De Azkottiko zakelak] Nahi ala ez, ez da kasualitatea hezkuntzan bigarren hizkuntzatzat aukeretan ingelesa, frantsesa, alemaniera… eta gisako hizkuntza handiak izatea. Ezagutzaren izenean peoi kualifikatu bilakatzen gaituzte, etorkizunean esplotatzeko prestatuta izango duten langileriatzat. Honekin ez dut esan nahi hizkuntza bat ikastea gaizki dagoenik, are gutxiago, hizkuntza bat ikastea hegemonikoa ala gutxitua, guztiz aberasgarria da, herri eta kultura askoren ateak zabaltzen dituelako, honekin esan nahi dudana da, inork ez dugula erabaki ingelesa ikastea, sinestarazi digutela beharrezkoa dela, gero euren interesei serbitzeko eta sistema hau birproduzitzeko besterik ez denean izango.

Honi jarraituz, iruditzen zait euskararen auzia gaur egun klase – borrokaren baitan ulertu behar dugula, euskal burgesiak euskal langileriaren hizkuntza bera jakin arren, badakielako berau noiz erabili dauzkaten interesen arabera. Dinamika euskalzale guztiak herritik eta herriarentzat sortuak izan dira historian zehar, esaterako hor ditugu, ikastolen mugimendua, korrika (aipatzekoa aurtengo abestiaren despolitizazio), Euskal Herrian Euskaraz… Baina orain, normalizazio artifizialaren garaian badirudi dinamika guztiak instituzioetatik ari direla irteten, azkenengo kasua, txantxangorriena dugu. Dinamika hauen helburua ez da euskara normalizatzea, ezta urrik eman ere, dinamika hauen helburua euskal jendarteari sinestaraztea da euskararen auzia irabazitako gudu bat dela. Egoera normalizatuta dagoela saltzea. Zoritxarrez, mezua ongi barneratu dela dirudi eta euskaren aldeko borroka bigarren plano batera pasa dela ukaezina da. 
[...]
Euskara, berriro ere nazio askapeneko lehen lerrora ekartzea ezinbestekoa da. Nazio nortasuna maila baxuan dagoen une honetan, euskara da berau berpizteko erraminta nagusia. Kalean, etxean zein militantzian, klase, genero eta arraza zapalkuntzak salatzen ditugun bezala, hizkuntza zanpaketa salatzea beharrezkoa da.

Hamaika aldiz esan dudan bezala, ez dezagun ahaztu normalizazioaren haizatzea arlo guztietan gezurra izaten dela, emakume eta gizonak berdintasunean bizi direla esatea bezalako astakeria da euskara normalizatuta dagoela esatea. / LER: BorrokaGaraiaDa

Renán Vega Cantor: «Las FARC han cedido en casi todo para lograr su integración a la política»

[Entrevista de Mario Hernández a Renán Vega Cantor] Lo que se dice no es ninguna exageración, estamos hablando de muchos muertos, entre ellos de Marcha Patriótica, estamos hablando de un mes de enero con asesinatos en varios lugares del país como en los departamentos de Córdoba y Cauca y esta es una advertencia de lo que puede pasar en un futuro inmediato con los desmovilizados.
[...]
Como bien lo han dicho dirigentes de la nueva insurgencia, a pesar de todo lo que ellos han cedido el establishment los sigue viendo como enemigos.

La guerra no ha terminado, el anticomunismo está a flor de piel, la idea de que hay que asesinar a todos los que piensan distinto prevalece y está legitimada por todos los medios, por la televisión, la radio, por la prensa. Es un contexto verdaderamente complicado, es un salto hacia lo desconocido. / LER: lahaine.org

«O SMN, a TSU e a "visão de futuro" dos patrões para um novo século XIX»

[De Rui Silva] Nuno Carvalho, sócio-gerente da marca Padaria Portuguesa, falou à SIC Notícias sobre a questão do aumento do Salário Mínimo Nacional (SMN) e a eventual descida da TSU. Aquilo que disse já foi motivo de grande alvoroço público, coisa que me espanta na medida em que o «empreendedor» entrevistado não refere nada que não tenha sido dito por outros seus compadres antes e seguramente depois da sua muito comentada intervenção pública.
[…]
De resto é hoje sabido que ao contrário do que afirma o patronato (e os seus braços políticos nas instituições), salários baixos e precariedade prejudicam a produtividade. Quem o afirma não são radicais comunistas, «inimigos das empresas», mas gente tão insuspeita como Sandra Polaski, que representou o secretário de estado norte-americano para o mercado laboral internacional. (manifesto74)

sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Três habitantes de Tafalla podem ir parar à prisão por um brinde nas festas

Por terem participado num brinde a favor dos presos e dos refugiados políticos bascos, três habitantes de Tafalla (Nafarroa) são acusados de «enaltecimento do terrorismo». O Ministério Público pede, para cada um deles, dois anos de cadeia, três anos de liberdade vigiada, nove de inabilitação absoluta, 4200 euros de multa e 6240 euros de fiança.

Como é habitual em Tafalla, no início das festas dezenas de pessoas participaram num acto contra a dispersão dos presos bascos. Por esse facto, três moradores já tiveram de prestar declarações e agora ficaram a saber que o processo vai seguir avante, no tribunal de excepção espanhol, Audiência Nazional, ex-TOP franquista.

Na quarta-feira, os visados neste processo persecutório sublinharam que «a solidariedade não pode ser um crime», bem como o facto de em Tafalla ser já costume este tipo de actos solidários acabarem com incriminações nos tribunais de excepção. Por isso, entendem que se trata de um ataque contra a localidade.

Um dos arguidos, Fernando Sota, já esteve um ano na prisão, por ter afixado fotos da ex-presa Ines Del Río, também de Tafalla, a exigir a sua libertação, numa altura em que ela estava na cadeia ao abrigo da chamada Doutrina Parot - uma doutrina que permitia prolongar as penas e que o Tribunal de Estrasburgo acabaria por inavalidar. / Ver: ahotsa.info

Trabalhadores da BSH alcançam vitória após duas semanas de greve

Reunidos em plenário, os trabalhadores da BSH Ezkirotz (Galar, Nafarroa) aprovaram ontem o acordo alcançado entre o LAB e a administração da empresa, que reconhece justeza à luta dos trabalhadores.

Os trabalhadores estavam em greve por tempo indeterminado desde o dia 9, convocada pelo sindicato LAB, depois de a empresa ter dado o dito por não dito. A adesão foi quase total.

Depois do encerramento da fábrica de Villatuerta, 95 trabalhadores foram transferidos para as instalações de Ezkirotz, também em Nafarroa, com a promessa de terem as mesmas condições laborais que os seus colegas no novo local de trabalho, o que representava uma aumento salarial de 2000 euros anuais. Mas depois a administração da empresa torceu o bico ao prego.

Os trabalhadores exigiram a aplicação das respectivas categorias profissionais e o pagamento dos salários correspondentes. À luta dos 95 que tinham sido transferidos juntou-se a dos seus colegas em Ezkirotz, que estavam a negociar o acordo de empresa. / Ver: ahotsa.info e LAB

«Resistencias frente a la "nueva" barbarie»

[Néstor Kohan entrevistado por Marcela Paolucci para o periódico POLITIK, da Venezuela]
El capitalismo genera caos y desintegra las sociedades para reordenarlas bajo su mando despótico. Destruye y construye al mismo tiempo. Separa vínculos comunitarios para volver a reunir, ahora bajo su dominación y control. Esto ya lo estudió Rosa Luxemburg. La violencia genocida de la acumulación originaria del capital se reproduce y recicla periódicamente a escala ampliada. Hoy David Harvey lo retoma y actualiza.
[...]
Pero aun con su devastador y criminal poder destructivo, el capitalismo no se terminará por sí mismo, como se muere un anciano de «muerte natural» por el simple hecho de estar viejo. Sólo las resistencias contra el capitalismo y las alternativas de nuevas revoluciones socialistas pueden cambiar el rumbo suicida de la humanidad e inaugurar una nueva época histórica, radicalmente diferente.
[...]
las nuevas rebeldías e insurgencias que seguramente nacerán (porque aquí no se acabó la historia como hace un cuarto de siglo quiso hacernos creer el mediocre funcionario Fukuyama, aprendiz frustrado de filósofo) deberán tomarse bien en serio los estudios críticos de El Capital de Marx, la perspectiva internacionalista y antimperialista radical de Lenin y sus entrañables bolcheviques y el llamado guevarista a la lucha insurgente mundial contra el capitalismo, su miseria, su explotación, sus alienaciones y todas sus formas de dominación. / LER: redroja.net

«Crítica à social-democracia» [Escuela de Cuadros]

Na edição 193 do programa de formação marxista Escuela de Cuadros, o professor Rubén Zardoya orienta a discussão sobre o texto de Lénine «A Revolução Proletária e o Renegado Kautsky» (1918).

Neste ensaio, o dirigente bolchevique critica Kautsky e a sua tendência para romper com o que considera a essência do marxismo.

«Crítica a la socialdemocracia» [Escuela de Cuadros]O programa Escuela de Cuadros é transmitido todas as semanas na Alba TV (segundas e terças-feiras, às 20h30) e na ViVe Televisión (sábados e domingos, 22h00). Os programas podem ser vistos também em www.youtube.com/escuelacuadros.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

Prossegue a 3 de Fevereiro o julgamento dos dois detidos em Loiola

Dois jovens guipuscoanos detidos no muro popular de Loiola, em Setembro de 2014, começaram hoje a ser julgados no Tribunal de Donostia. O Ministério Público pede oito meses de cadeia, acusando-os de «desobediência» e «resistência». A acusação particular pede três anos de prisão e 21 292 euros de multa, acusando-os de «atentado à autoridade» e de «desobediência».

Ambos foram detidos no ajuntamento que se criou em Loiola (Azpeitia, Gipuzkoa) para apoiar cinco jovens que se tinham recusado a comparecer no tribunal de excepção espanhol – Jazint Ramirez, Irati Tobar, Igarki Robles, Xabier Arinar e Imanol Salinas –, no âmbito do processo 1/12, de perseguição política à organização juvenil, revolucionária e independentista Segi. A Polícia retirou quem estava no local de forma bastante violenta.

Um dos detidos explicou que, «quando a Ertzaintza estava a retirar as pessoas do "muro popular", um agente caiu e teve de ser levado para o hospital; nesse momento, a Ertzaintza decidiu prender-nos aos dois, acusando-nos de atentado à autoridade, apesar de não termos tido qualquer contacto físico com o ertzaina». Na esquadra, retiraram a acusação de «atentado» e mudaram-na para «desobediência».

O julgamento, que começou hoje, deve prosseguir e terminar no dia 3 de Fevereiro. Para apoiar os dois jovens arguidos, muita gente participou numa concentração à entrada do tribunal, esta manhã. / Ver: irutxulo.hitza.eus

«Mientras tanto»

[Borroka Garaia] Durante muchísimos y largos años la militancia ha sido espectadora de responsables, dirigentes y periódico, en los que de acuerdo tácito se entendía que lo expresado respondía a aquello acordado, y nuestra fe, unida a la falta de crítica y autocritica hizo el resto para que planteamientos que en realidad no respondían a una situación que pudiera generar unidad acabara creando una lamentable situación en la que ninguna operación mediática puede salvar ya. Quien basa la razón en la aritmética, es o un burócrata o un escaso de materia gris. Una situación en la que mucha gente tiene miedo a decir lo que piensa. Una situación en que las espinas se van clavando y no la ilusión, aunque se siga y se calle. Una situación que no se puede resolver con cuatro lemas y mantras del nuevo tiempo. Mucho menos a puñetazos. (BorrokaGaraiaDa)

«Ordem liberal»

[De Jorge Cadima] Para além de reais contradições, está em marcha uma gigantesca operação de ilusionismo, para fazer crer que as tragédias e sofrimento que o capitalismo mundial seguramente trará aos povos (fosse quem fosse o presidente dos EUA) serão culpa apenas do inquilino de turno na Casa Branca. E para que as tragédias e sofrimento do passado recente – desde as guerras que destruíram o Médio Oriente, a Ucrânia e outras paragens, ao empobrecimento forçado dos povos enquanto anafados banqueiros recebem os dinheiros do erário público – sejam mais tarde falsamente recordados como a Terra Prometida do Leite, do Mel e da Ordem Liberal.
[…]
Para os povos, escolher entre Trump ou a 'ordem liberal' é como achar que a máfia mudava se fosse a família Gambino ou Meyer Lansky a gerir os casinos de Havana. Mais vale fazer como Fidel e a Revolução Cubana, há 58 anos, ou a Revolução de Outubro, faz 100 anos: correr com eles todos. (avante.pt)

«¿Quién financió la marcha de mujeres contra Trump?» (misionverdad.com)
[Misión Verdad] Pero el carácter multitudinario de esta marcha, más que describir su publicitada espontaneidad -así lo reseñaron el diario británico The Guardian y otros medios internacionales-, habla más bien de los recursos dispuestos para ella, y sobre todo, de quiénes se encargaron de financiarla.

Como es el caso del empresario y especulador financiero George Soros, uno de los principales patrocinantes y financistas de la campaña electoral de Hillary Clinton.

La Polla Records – «Señores del Jurado»

De Agurain, Araba, EH. [Tema do álbum No somos nada (1987)] Kapitalismoa akatu! Gora langile borroka!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

No Hospital de Galdakao-Usansolo reaclamou-se a liberdade de Aitzol Gogorza

Na sexta-feira passada, 20, teve lugar no Hospital de Galdakao-Usansolo (Bizkaia) uma acção para reivindicar a libertação de Aitzol Gogorza e dos demais presos políticos bascos doentes, sob o lema «Preso gaixoak kalera, amnistia osoa! Aitzol askatu orain!» [Os presos doentes para a rua, amnistia total! Liberdade para Aitzol já!].
Com esta iniciativa, levada a cabo pelo Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão de Arratia [Arratie], pretendeu-se fazer um apelo a todo o País Basco para que se mobilize e lute. / Ver: amnistiAskatasuna

Nove meses de cadeia para seis estudantes por incidentes numa greve

Os jovens foram detidos no contexto da greve estudantil de Março de 2014. Acusados de provocar incidentes, aceitaram a pena solicitada pelo Ministério Público (MP).

Os seis jovens foram condenados pelo Tribunal de Iruñea a nove meses de cadeia, aceitando a pena que o MP solicitara, acusando-os de provocar incidentes na greve estudantil de Março de 2014.

Os incidentes ocorreram a 27 de Março, em Iruñea, sobretudo na Alde Zaharra, no final de uma mobilização convocada pelo sindicato Ikasle Abertzaleak em defesa da Educação ao serviço do povo e contra a mercantilização do Ensino. / Ver: euskalerriairratia.eus

«Davos atiende la agenda de la riqueza con "preocupación" por la desigualdad»

[De Julio C. Gambina] Hacia el FEM marcharon 4 ministros argentinos: Hacienda, Producción, Educación, Relaciones Exteriores, y el titular del BCRA; para ofrecer «oportunidades de negocios» a los inversores externos.

Estos, los inversores potenciales, demandan «control social y sindical» para asegurarse el retorno de sus inversiones.

Por eso, la principal preocupación del gobierno pasa por disciplinar al movimiento obrero y cooptar a una parte de la dirigencia sindical al objetivo estratégico de disminuir el costo salarial y laboral.

Es política y economía. Sin control político del conflicto no pueden avanzar en cambios institucionales, laborales, para incidir en la ecuación de rentabilidad de la inversión. (lahaine.org)

«A Alvorada das mulheres (parte II) #centenário19172017» (manifesto74)
[De Lúcia Gomes] Depois do primeiro texto, que pode ser lido aqui, continuo o breve e modesto contributo sobre a reflexão e luta das mulheres no quadro da revolução que abalou o mundo. O caminho e os seus construtores que levaram a uma das mais belas transformações na vida das mulheres no início do século XX.

«Não é o trabalho feminino em si que rebaixa os salários ao entrar em competição com o trabalho masculino, mas a exploração do trabalho feminino pelos capitalistas que dele se apropriam» (Clara Zetkin, no seu discurso no Congresso de Fundação da II Internacional, 1889)

«Bolívia: menos pobreza e desigualdade, mais saúde e educação»

No Dia do Estado Plurinacional, que o país andino celebra a 22 de Janeiro, o presidente Evo Morales apresentou um relatório que evidencia o grande crescimento, bem como os avanços sociais e económicos que a Bolívia conheceu desde que ele assumiu a presidência.
[...]
Para Morales, estes dados reflectem o desenvolvimento económico do país, que se explica com a recuperação e a defesa da soberania política e económica, e, muito particularmente, com a nacionalização dos recursos naturais e das empresas estratégicas. (Abril)

«Astana sublinha soberania da Síria e saída política para o conflito» (Abril)
«Decidiu-se criar um mecanismo tripartido para observar e assegurar o pleno cumprimento do regime de cessar-fogo, bem como a ausência de provocações», disse o ministro cazaque ao ler o comunicado da tríade [Rússia, Irão e Turquia], que sublinha a necessidade de manter a «soberania, a independência e a integridade territorial da Síria», como um Estado laico, democrático, «multi-étnico e multi-religioso».

terça-feira, 24 de janeiro de 2017

Gasteiz e Iruñea solidárias com o povo saarauí

Ontem, ao fim da tarde, dezenas de pessoas participaram em concentrações nas capitais alavesa e navarra para denunciar o julgamento de activistas saarauís, detidos e torturados no âmbito do processo do Acampamento de Gdeim Izik, e protestar contra a repressão a que o povo saarauí é submetido por parte do Reino de Marrocos.
Ver comunicado em: lahaine.org / Mais info: aseh

Dois detidos no «muro popular» de Loiola são julgados quinta-feira

Dois guipuscoanos que participaram no Askegunea de Loiola (Gipuzkoa), detidos a 22 de Setembro de 2014, serão julgados depois de amanhã, 26, num tribunal de Donostia. A sessão começa às 11h30. Meia hora antes, à frente do tribunal, terá lugar uma concentração.

A acusação particular solicita 21 292 euros de multa e três anos de cadeia para Esteban Orbegozo (Azpeitia) e Beñat Hach Embarek (Ormaiztegi), acusando-os de «desobediência» e «atentado à autoridade». Por seu lado, o Ministério Público pede oito meses de cadeia, por «desobediência» e «resistência».

Recorde-se que o «Espaço Livre» de Loiola foi constituído em solidariedade com cinco jovens bascos que, acusados de pertencer à organização juvenil, revolucionária e independentista Segi, se recusaram a comparecer no tribunal de excepção espanhol, onde iam ser julgados 28 jovens no âmbito da perseguição à Segi.

A juíza Angella Murillo deu ordem de prisão aos faltosos – Jazint Ramirez, Irati Tobar, Igarki Robles, Xabier Arina e Imanol Salinas – e a Ertzaintza cumpriu, malhando muito, torcendo, puxando e o mais que lhe aproveu. / Ver: Urola Kosta Hitza

António Santos: «Apocalipse: RTP»

Acabo de assistir a «O Demónio», o primeiro episódio da mini-série «Apocalipse: Estaline».
[...]
Não se trata de admirar ou condenar Estaline, trata-se de não sermos tomados por parvos. «Apocalipse: Estaline» não é ficção nem História: é uma falsificação estupidificante e tóxica para o público. Como os novos «documentários» sobre sereias e tubarões jurássicos, que confundem ciência com ficção, a RTP acabou de confundir História com propaganda nazi. (manifesto74)

«Carta de Fabricio Ojeda» (pakitoarriaran.org)
Carta de Fabricio Ojeda al Parlamento Venezolano en la cual renuncia a su condición de diputado para unirse en la zona de Los Andes a la guerrilla venezolana de las Fuerzas Armadas de Liberación Nacional (FALN). El 21 de junio de 1966 es asesinado durante su detención en los calabozos de la policía política durante el gobierno de Raúl Leoni.

Rubén Zardoya: «O que é o pensamento?» [Escuela de Cuadros]

Rubén Zardoya, doutorado em Filosofia na URSS e professor da Universidade de Havana (Cuba), dá uma aula magistral sobre o pensamento.

Baseando-se em princípios do método dialéctico, Zardoya adopta um enfoque lógico-histórico para examinar, sucessivamente, os cinco modos fundamentais de apresentar a questão do pensamento.

Rubén Zardoya: ¿Qué es el pensamiento?O programa Escuela de Cuadros é transmitido todas as semanas na Alba TV (segundas e terças-feiras, às 20h30) e na ViVe Televisión (sábados e domingos, 22h00). Os programas podem ser vistos também em www.youtube.com/escuelacuadros.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

No Dia contra a Tortura, concentrações contra a tortura em Bilbo

13 de Fevereiro é, em Euskal Herria, o Dia Internacional contra a Tortura. Esta data passou a ser assinalada após a morte por torturas de Joxe Arregi (Zizurkil, Gipuzkoa). Capturado a 4 de Fevereiro de 1981, o militante da ETA ficou incomunicável e foi sujeito a torturas brutais durante nove dias, vindo a falecer no Hospital Prisional de Carabanchel, em Madrid, a 13 de Fevereiro.

À beira de se cumprirem 36 anos sobre o assassinato de Arregi às mãos da Polícia espanhola, o Movimento pró-Amnistia e contra a Repressão agendou, para dia 13, às 19h30, três concentrações na capital biscainha, sob o lema «Torturatzaileak alde hemendik» [Torturadores, vão-se embora].

As mobilizações terão lugar frente à esquadra de Deustu, frente ao Governo Civil (na Praça Elíptica) e frente à esquadra de Indautxu. / Ver: SareAntifaxista

«“Gernika” de Koldo Serra, una peli de barrio y anticomunista»

[Miguel A. Montes / Crítica de cine e publicidade, claro. Há que ver para julgar, pué!] He visto la película Guernica esperando encontrar una exposición sobre el drama sufrido por el pueblo vasco y la crueldad de la barbarie nazifascista. Por el contrario, me encontré con un esperpento de tal calado, que seguro que los abonados a los canales de «nodovisión» (13tv, mediaset, atresmedia, etc.), no tendrían reparo en valorarla como una «obra maestra» digna del mejor «cine de barrio», porque es eso «cine de barrio».

La película no va sobre el bombardeo de Guernica, ese es el trasfondo, el decorado, nada más. La película va de un melodrama de amor y celos que ni cuaja ni cuela, maniquea con buenos, buenísimos y malos malísimos. Y si para ello hay que distorsionar la historia, los guionistas demuestran no tener grandes reparos en hacerlo.

Nos presentan una película de ficción donde sobresalen los malos, malísimos que se pintan como unos auténticos psicópatas. Pero, ¡sorpresa!, éstos no son los franquistas, ni siquiera la Legión Cóndor, su coronel Richtoffen o su comandante en jefe Goering, sino los soviéticos, los comunistas / Ler: boltxe.eus

Bruno Carvalho: «Favelas de Bolívar» [23 de Enero]

Enquanto soam os acordes do grupo porto-riquenho La Sonora Ponceña, agarrado a uma escandinava, um venezuelano agita o corpo. A salsa arranca os pés do chão a dezenas de estrangeiros que tentam embalar a cintura ao mesmo ritmo que os autóctones. Aos mais tímidos, Gustavo Rodriguez dispara o trocadilho: «Quitate ese peo [problema], euro…peo!». É a gargalhada geral. Entre os que dançam e os que esvaziam garrafas de rum Santa Teresa, repete-se o refrão: «Hay fuego en el 23, en el 23». (5dias.net)

«Washington, chapoteando en el vertedero»

[De Higinio Polo] No puede esperarse gran cosa de un personaje estrafalario como Trump, presionado además por esa gigantesca campaña de intoxicación lanzada por los servicios secretos norteamericanos, y, aunque Moscú y Pekín van a intentar desactivar la tensión internacional y mejorar las relaciones con Washington, los obstáculos en el camino son muchos y el futuro está lleno de incógnitas y de mentiras. Washington va a seguir chapoteando en el vertedero. (elviejotopo.com)

domingo, 22 de janeiro de 2017

Memória de EH: «Hautsitako Leihoa» / «A Janela Partida» [doc]

Através das histórias de vários jovens detidos por kale borroka, quando ainda eram menores de idade, e das declarações do juiz Joaquín Navarro Esteban, entramos na realidade terrível e silenciada de Euskal Herria.

Este documentário foi produzido com a ajuda da ESCAC – Escola Superior de Cinema i Audiovisuals de Catalunya – e realizado pelo basco Eñaut Tolosa e o catalão Hammudi Al-Rahmoun Font, em 2008.

Hautsitako Leihoa / A Janela Partida (1/3)Hautsitako Leihoa / A Janela Partida (2/3)Hautsitako Leihoa / A Janela Partida (3/3)À memória do juiz Navarro.

Congresso do Sortu: «refundação, revolução, renovação, relançamento, reset...»

Sobre o congresso da «refundação» do partido da linha oficial da esquerda abertzale, que ontem decorreu no Palácio Euskalduna, em Bilbo, lê-se no llibertat.cat: «refundação, revolução, renovação, relançamento... O "reset" no Sortu é um facto confirmado no congresso de ontem em Bilbo, de onde saem a proposta Zohardia, com vista a reforçar a sua aposta política; uns modos diferentes de fazer, muito mais participativos e horizontais; e uma direcção nacional em que apenas surgem quatro nomes repetidos, com uma média de idades inferior a 40 anos (39,6)».

Na «refundação» do Sortu foi eleita uma nova direcção nacional. Arnaldo Otegi é o secretário-geral, cargo que lhe estava reservado de forma simbólica quando se encontrava preso. Numa primeira fase já tinham sido eleitos 14 membros do Conselho Nacional; agora foram escolhidos mais 15.

A proposta Zohardia, aprovada quase por unanimidade em Novembro, foi ontem reforçada com a aprovação da resolução «Euskal Errepublika sortu».

No congresso participaram mais de 750 pessoas, estiveram presentes 40 delegações internacionais, bem como convidados bascos. / Ver: llibertat.cat

«Santiago Carrillo: oportunismo e revisionismo, subserviência perante o imperialismo»

[eldiario.es via odiario.info] O ex-secretário-geral do PCE encarregou-se, ele próprio, de não deixar dúvidas acerca do abandono de qualquer princípio ou de qualquer orientação revolucionária. O seu alinhamento com Mário Soares nos anos de fogo da revolução portuguesa é um lamentável testemunho disso mesmo. Documentos da CIA agora desclassificados apenas vêm confirmar que o oportunismo o levou a todas as cedências, tanto perante a grande burguesia espanhola como perante o imperialismo. / Ler: odiario.info

«A questão não é Donald Trump – somos nós»

[De John Pilger] A obsessão com Trump é um encobrimento para muitos daqueles que se consideram «esquerda/liberais», como que a pedir decência política. Eles não são «esquerda», nem tão pouco especialmente «liberais». A maior parte das agressões da América ao resto da humanidade vieram das chamadas administrações liberais-democráticas – tal como a de Obama.

O espectro político da América estende-se do mítico central até à direita lunar. A «esquerda» são renegados sem lar que Martha Gellhorn descreveu como «uma fraternidade rara e absolutamente admirável». Ela excluiu aqueles que confundem política com uma fixação acerca dos seus umbigos.

Enquanto eles «curam» e «movem-se em frente», será que os que fazem campanhas do Writers Resist e outros anti-trumpistas reflectem acerca disto? Mais especificamente: quando será que um movimento genuíno de oposição se levanta? Revoltado, eloquente, um por todos e todos por um. Até que a política real retorne às vidas do povo, o inimigo não é Trump, somos nós próprios. (resistir.info) [em castelhano: telesurtv.net]

sábado, 21 de janeiro de 2017

Gasteiz e Iruñea acolhem jornadas internacionalistas solidárias com o Donbass

Por iniciativa da Hala Bedi irratia (Gasteiz), da Brigada Rubén Ruiz Ibárrurri (Madrid) e do Gaztetxe de Errotxapea (Iruñea), têm lugar, nos dias 26 e 27 de Janeiro, duas jornadas internacionalistas solidárias com o Donbass em Euskal Herria, com acções repartidas por Gasteiz e Iruñea.

De acordo com a informação divulgada pela Sare Antifaxista, no dia 26, a Taberna da Hala Bedi, em Gasteiz, acolherá a exibição do documentário «A Caravana das ideias», às 19h00, seguindo-se a conferência-debate «Internacionalismo no conflito do Donbass», que contará com a participação de elementos de brigadas.

No dia seguinte, no Gaztetxe de Errotxapea (Iruñea) será exibido o documentário «Donbass: a guerra no coração da Europa», estando prevista uma intervenção de um dos seus autores, Ibai Trebiño.

Segue-se a conferência-debate «Internacionalismo no conflito do Donbass» e, às 22h00, um jantar solidário. Serão dadas informações sobre a próxima caravana antifascista ao Donbass.

«Donbass: a guerra no coração da Europa» [trailer]Ver: SareAntifaxista / Mais info sobre o Donbass: EH-Donbass elkartasun komitea

Ver tb.: «Interunit suspende as actividades militares no Donbass» (EH-Donbass)