A Polícia francesa continua as operações de busca da pessoa que acompanhava a mulher detida ontem em Mézières-en-Brenne, identificada por fontes policiais como Itxaso Legorburu Madinabeitia. Esta madrugada, a Guarda Civil procedeu à inspecção da casa em que reside a sua família, em Gasteiz, bem como do bar Garraxi, na Alde Zaharra da capital alavesa.
De acordo com a informação difundida pela EFE e a Europa Press, a Guarda Civil irrompeu por volta das três da madrugada numa casa da Errekatxiki kalea, no bairro Santa Lucía, em Gasteiz, levando a cabo uma inspecção que durou várias horas.
Parece tratar-se da casa em que reside a família de Itxaso Legorburu, que fontes policiais dizem ser a mulher ontem detida na localidade de Mézières-en-Brenne. Oficialmente, a sua identidade não foi ainda confirmada.
Legorburu permanece detida nas instalações da Gendarmerie em Châteauroux, de onde será levada para Paris nas próximas horas, segundo a EFE.
A Guarda Civil também inspeccionou durante várias horas o bar Garraxi, na rua Cuchillería da capital alavesa, argumentando para tal que a jovem ali teria trabalhado. A inspecção começou às 11h30 e terminou já depois das 18h. Durante todo esse tempo, a rua esteve cortada.
A Europa Press refere que os agentes levaram um computador, CD e cartazes.
Entretanto, a Polícia francesa prossegue as operações de busca com vista à captura do homem que acompanhava Legorburu quando esta foi detida.
De acordo com uma das versões difundidas, os supostos militantes da ETA tentavam arranjar um carro quando foram surpreendidos pela Gendarmerie, alertada por um dono de uma loja de armas situada nas imediações. Legorburu foi detida e a pessoa que a acompanhava conseguiu pôr-se em fuga. A partir desse momento, a Polícia francesa activou um plano de busca, por terra e por ar, fazendo uso de helicópteros.
De acordo com outra versão, a detenção teria ocorrido quando os militantes da organização armada se encontravam dentro da loja de armas e deram pela presença dos gendarmes, tendo empreendido a fuga num veículo. A mulher teria sido presa depois de terem sofrido um acidente.
Assim que se soube a notícia, o porta-voz do PP, Leopoldo Barreda, dirigiu-se aos meios de comunicação para mostrar o seu contentamento pela detenção e apelar à “eficácia policial” como via para acabar com a ETA.
Fonte: Gara