Tasio (Gara)
A Ertzaintza retirou fotos de presos em Amurrio, Santutxu e Barakaldo
O Aralar pede explicações a Lakua sobre a retirada de fotos
Segundo o Gara conseguiu apurar, a Ertzaintza dirigiu-se ontem à herriko taberna de Amurrio (Araba) e levou dali todas as fotos de presos políticos bascos.
Identificaram o empregado do estabelecimento e ameaçaram abrir diligências por "enaltecimento do terrorismo".
Por outro lado, a Polícia autonómica regressou aos recinto de txosnas de Barakaldo na terça-feira à noite, pelas 20h00, retirando as fotos dos presos políticos pela segunda vez – também o fizeram na segunda-feira. Ainda identificaram duas pessoas.
Em Santutxu (Bilbau) procederam da mesma forma, por volta das 20h30, no recinto das txosnas.
Fonte: Gara
Zigor Goikoetxea foi recebido de forma calorosa à saída da prisão e em Algorta
Ontem mesmo, o preso político pagou os 6000 euros e saiu em liberdade, depois de ter passado um mês na prisão. Hemen argazki gehiago / Mais fotos aqui.
Zigor Goikoetxea saiu da prisão de Topas (Salamanca) às 16h30, onde se tinham juntado alguns amigos para fazerem com o ele o caminho de volta. Antes de entrarem em Euskal Herria ainda tiveram de passar por um controlo da Guarda Civil. Entretanto, em Algorta, os ertzainas retiraram uma faixa grande de boas-vindas. Por fim, chegou à bomba de gasolina de Leioa às 21h30, onde se formou uma caravana de automóveis.
Em Algorta estavam cerca de 200 pessoas à sua espera e a recepção foi deveras emocionante. Depois da recepção dos amigos, ofereceram-lhe flores, dançaram em sua honra e, após a saudação de um membro do Movimento pró-Amnistia, o Zigor falou para agradecer a toda a gente, recordando todos os que conheceu na prisão, em especial os que são de Algorta e seus amigos. Em seguida, fez um brinde, e retirou a sua foto da taberna de Algorta, onde se encontrava de novo.
Fonte: etengabe via askatu.org
Em Donostia, alertaram para o desaparecimento de Jon Anza na presença dos militares espanhóis
Militares e polícías espanhóis de todas as cores juntaram-se hoje em Donostia. Durante o desfile pôde-se ouvir repetidamente a questão «Non da Jon?» (Onde está o Jon?) e também «Alde Hemendik» (Vão-se embora). Galeria de fotos.
Na nota emitida pelo Movimento pró-Amnistia afirma-se:
"Há já algum tempo que o Exército espanhol adoptou o compromisso de defender a sagrada unidade de Espanha e em Euskal Herria sabemos bem o que isso significa. Aqui, o Exército espanhol e as forças armadas impõem-se à força e são eles que negam a este povo o direito de decidir o seu futuro."
"Assim, vemo-nos de novo na obrigação de denunciar a desaparecimento do iheslari político basco Jon Anza. Perante essas forças armadas que utilizaram a guerra suja contra os militantes bascos, sequestrando-os e torturando-os até à morte. Está quase a fazer três meses desde que Jon Anza desapareceu e cada vez mais nos damos conta de que a sombra da guerra suja está presente no caso."
Notícia completa: askatu.org
Ver também: «Desfile militar em Donostia sob gritos de 'assassinos e torturadores'», em Gara