A Etxerat afirmou que as medidas anunciadas contra si pretendem "perpetuar" e "blindar" a violação dos direitos dos prisioneiros bascos e avisou que, enquanto continuar a ser aplicada a actual política penitenciária, "o candeeiro do carinho e da solidariedade continuará aceso".
Declaração da Etxerat
Representantes da Etxerat compareceram em Bilbau na sexta-feira para proceder à leitura de uma declaração dirigida à sociedade basca, depois do anúncio feito pelo conselheiro do Interior de Lakua, Rodolfo Ares, segundo o qual o seu departamento está a elaborar um relatório sobre as actividades da associação de amigos e familiares de presos políticos bascos, que será enviado aos tribunais.
Na declaração, a Etxerat afirma que nas diversas fases da política penitenciária dos estados espanhol e francês o objectivo foi sempre o mesmo: "violar constantemente os direitos dos nossos familiares na prisão para assim os poderem destruir como pessoas".
A associação recorda que passou 20 anos a defender os direitos dos seus familiares encarcerados e salienta que a existência da Etxerat é uma "consequência da criminosa política penitenciária vigente".
Sublinha que no seu seio se juntam pessoas de todos os âmbitos da sociedade basca, que são "sujeitos com direitos que não tiveram outro remédio senão organizar-se para pôr um travão à constante violação dos direitos dos nossos familiares, amigos e amigas encarceradas", perante a "passividade e inacção institucionais".
A Etxerat afirma que "as medidas adoptadas contra nós não têm outro objectivo que não seja o de perpetuar a carta branca de que goza a criminosa política penitenciária vigente" e "blindar a violação de direitos".
"Procuram ampliar os espaços de impunidade, tanto dentro como fora das prisões. Querem que a sociedade basca seja cega, surda e muda. Assim, em vez de procurarem uma solução definitiva, optaram por saciar a sua vontade de vingança", afirma.
Perante isto, reitera que, enquanto se continuar a aplicar a "criminosa política penitenciária vigente e se mantiver a violação dos direitos que assistem às presas e aos presos políticos bascos, o candeeiro do carinho e da solidariedade continuará aceso. Porque sabemos que, com o compromisso de todos e todas, teremos os nossos familiares vivos e em casa, com todos os seus direitos respeitados".
Fonte: Gara
Declaração da Etxerat
Representantes da Etxerat compareceram em Bilbau na sexta-feira para proceder à leitura de uma declaração dirigida à sociedade basca, depois do anúncio feito pelo conselheiro do Interior de Lakua, Rodolfo Ares, segundo o qual o seu departamento está a elaborar um relatório sobre as actividades da associação de amigos e familiares de presos políticos bascos, que será enviado aos tribunais.
Na declaração, a Etxerat afirma que nas diversas fases da política penitenciária dos estados espanhol e francês o objectivo foi sempre o mesmo: "violar constantemente os direitos dos nossos familiares na prisão para assim os poderem destruir como pessoas".
A associação recorda que passou 20 anos a defender os direitos dos seus familiares encarcerados e salienta que a existência da Etxerat é uma "consequência da criminosa política penitenciária vigente".
Sublinha que no seu seio se juntam pessoas de todos os âmbitos da sociedade basca, que são "sujeitos com direitos que não tiveram outro remédio senão organizar-se para pôr um travão à constante violação dos direitos dos nossos familiares, amigos e amigas encarceradas", perante a "passividade e inacção institucionais".
A Etxerat afirma que "as medidas adoptadas contra nós não têm outro objectivo que não seja o de perpetuar a carta branca de que goza a criminosa política penitenciária vigente" e "blindar a violação de direitos".
"Procuram ampliar os espaços de impunidade, tanto dentro como fora das prisões. Querem que a sociedade basca seja cega, surda e muda. Assim, em vez de procurarem uma solução definitiva, optaram por saciar a sua vontade de vingança", afirma.
Perante isto, reitera que, enquanto se continuar a aplicar a "criminosa política penitenciária vigente e se mantiver a violação dos direitos que assistem às presas e aos presos políticos bascos, o candeeiro do carinho e da solidariedade continuará aceso. Porque sabemos que, com o compromisso de todos e todas, teremos os nossos familiares vivos e em casa, com todos os seus direitos respeitados".
Fonte: Gara