A Audiência Nacional espanhola emitiu ontem um auto em que recusa julgar a parte económica do caso Egunkaria, tendo enviado o caso para Donostia. O juiz José María Vázquez Honrubia considera que, após a absolvição dos directivos do periódico em euskara, ocorrida a 12 de Abril último, os arguidos neste caso não podem ser julgados por delitos de «terrorismo». As defesas pediram sempre que o caso fosse transferido para Gipuzkoa.
Para o magistrado é «bastante evidente» que o tribunal especial «não pode ter a competência para julgar fraudes fiscais por factos que em todo o caso teriam sido cometidos na sede social do jornal», que se encontra no município de Andoain. Por isso, considerou que, com base na Lei de Instrução Criminal, o processo deveria recair «nos órgãos jurisdicionais correspondentes», que neste caso estariam em Gipuzkoa, já que refere não haver indícios de «financiamento» à ETA.
A parte económica do caso Egunkaria foi aberta em Outubro de 2003 pelo juiz da Audiência Nacional espanhola Juan del Olmo, oito meses depois de decretar o fechamento do diário.
Entre os processados estão Joan Mari Torrealdai, Iñaki Uria, Txema Auzmendi - os três foram absolvidos no julgamento relacionado com o encerramento do periódico -, Joxe Mari Sors, Ainhoa Albisu, Mikel Sorozabal, Fernando Furundarena e Begoña Zubelzu. As penas solicitadas oscilam entre os 13 e 26 anos, além de uma multa de 235 milhões de euros.
Fonte: Gara
Para o magistrado é «bastante evidente» que o tribunal especial «não pode ter a competência para julgar fraudes fiscais por factos que em todo o caso teriam sido cometidos na sede social do jornal», que se encontra no município de Andoain. Por isso, considerou que, com base na Lei de Instrução Criminal, o processo deveria recair «nos órgãos jurisdicionais correspondentes», que neste caso estariam em Gipuzkoa, já que refere não haver indícios de «financiamento» à ETA.
A parte económica do caso Egunkaria foi aberta em Outubro de 2003 pelo juiz da Audiência Nacional espanhola Juan del Olmo, oito meses depois de decretar o fechamento do diário.
Entre os processados estão Joan Mari Torrealdai, Iñaki Uria, Txema Auzmendi - os três foram absolvidos no julgamento relacionado com o encerramento do periódico -, Joxe Mari Sors, Ainhoa Albisu, Mikel Sorozabal, Fernando Furundarena e Begoña Zubelzu. As penas solicitadas oscilam entre os 13 e 26 anos, além de uma multa de 235 milhões de euros.
Fonte: Gara