Ainara Esteran saiu em liberdade e foi calorosamente recebida em Santurtzi
A presa política basca Ainara Esteran Cruz, de Santurtzi (Bizkaia), abandonou no dia 2 de Maio a prisão de Villena, em Alicante, por volta das 8h30 da manhã, depois de ter cumprido os dez anos de prisão a que foi condenada pela Audiência Nacional espanhola.
Nesse dia, a localidade biscainha surgiu repleta de cartazes e faixas em que lhe davam as boas-vindas, mas, pouco antes da sua chegada à Herriko Taberna, prevista para as 21h, apareceram cinco viaturas da polícia autonómica espanhola, Ertzaintza, tendo os agentes comunicado às pessoas ali congregadas que qualquer acto podia ser considerado enaltecimento e apologia do terrorismo e que abririam um processo para depois remeter à Audiência Nacional espanhola.
Antes de voltarem para a esquadra, situada a apenas 100 metros, efectivos policiais gravaram o que se passava no local, arrancaram vários cartazes e uma faixa de boas-vindas a Ainara, identificando ainda uma pessoa.
Depois, chegou Ainara e a tensão deu lugar aos aplausos, beijos e abraços. Para além disso, a última santurtziarra a ser posta em liberdade, Ziortza Fernández Larrazabal, entregou a Ainara um ramo de flores e três dantzaris dançaram um aurresku. Ainara entrou então no local para retirar a sua foto da parede e, nesse espaço de tempo, as cinco viaturas da polícia autonómica espanhola voltaram a aparecer, cortando a rua ao trânsito e colocando-se à volta da Herriko. No entanto, após o ongietorri abandonaram o local.
Fonte: askatu.org
O preso político Sergio Polo, espancado pela Guarda Civil, relata o caso numa carta
No dia 8 de Abril, o natural de Sopela (Bizkaia) foi agredido duas vezes. Nesse dia, levaram-no da prisão de Curtis ao hospital para fazer análises, tendo sido agredido posteriormente, primeiro na carrinha e depois na prisão. Agora, Sergio apresenta o seu testemunho, por carta, nela incluindo os relatórios médicos - bastante elucidativos, por sinal.
VER: etengabe
San Sebastián, Portu e Sarasola denunciam tortura no tribunal que os começou a julgar
A Audiência Nacional espanhola começou ontem a julgar Igor Portu, Mattin Sarasola e Mikel San Sebastián pelo atentado da T4 em Barajas. Os arguidos denunciaram no tribunal a tortura que sofreram depois de serem detidos.
As declarações realizadas sob tortura – dez guardas civis estão imputados – constituem a base da acusação contra Igor Portu, que teve de ser hospitalizado após a sua detenção, Mattin Sarasola e Mikel San Sebastián, a quem atribuem a autoria do atentado da T4 em Barajas, no dia 30 de Dezembro de 2006.
Os arguidos denunciaram a tortura a que foram submetidos no tribunal e recusaram-se a responder às perguntas das acusações.
«Não reconheço este tribunal fascista e não vou prestar declarações», afirmou Sarasola. Portu disse que tudo o que «devia dizer aqui» já o tinha declarado «sob tortura» e San Sebastián acusou o tribunal de «aceitar a tortura».
De acordo com a Europa Press, os três entraram na sala depois das 10h15, com 45 minutos de atraso em relação à hora marcada para o início da sessão, e saudaram com sorrisos e gestos dissimulados uma dezena de amigos e familiares presentes entre o público.
Familiares, amigos e eleitos de Bortziriak (Nafarroa) denunciaram a tortura sofrida pelos naturais de Lesaka e negaram legitimidade à Audiência Nacional numa conferência de imprensa que decorreu na sexta-feira. «Que justiça se pode esperar deste tribunal, que não é senão a continuação do Tribunal del Orden Público franquista?», perguntaram.
Para ontem, às 20h, estava prevista a realização de uma assembleia popular em Lesaka.
Fonte: Gara
A presa política basca Ainara Esteran Cruz, de Santurtzi (Bizkaia), abandonou no dia 2 de Maio a prisão de Villena, em Alicante, por volta das 8h30 da manhã, depois de ter cumprido os dez anos de prisão a que foi condenada pela Audiência Nacional espanhola.
Nesse dia, a localidade biscainha surgiu repleta de cartazes e faixas em que lhe davam as boas-vindas, mas, pouco antes da sua chegada à Herriko Taberna, prevista para as 21h, apareceram cinco viaturas da polícia autonómica espanhola, Ertzaintza, tendo os agentes comunicado às pessoas ali congregadas que qualquer acto podia ser considerado enaltecimento e apologia do terrorismo e que abririam um processo para depois remeter à Audiência Nacional espanhola.
Antes de voltarem para a esquadra, situada a apenas 100 metros, efectivos policiais gravaram o que se passava no local, arrancaram vários cartazes e uma faixa de boas-vindas a Ainara, identificando ainda uma pessoa.
Depois, chegou Ainara e a tensão deu lugar aos aplausos, beijos e abraços. Para além disso, a última santurtziarra a ser posta em liberdade, Ziortza Fernández Larrazabal, entregou a Ainara um ramo de flores e três dantzaris dançaram um aurresku. Ainara entrou então no local para retirar a sua foto da parede e, nesse espaço de tempo, as cinco viaturas da polícia autonómica espanhola voltaram a aparecer, cortando a rua ao trânsito e colocando-se à volta da Herriko. No entanto, após o ongietorri abandonaram o local.
Fonte: askatu.org
O preso político Sergio Polo, espancado pela Guarda Civil, relata o caso numa carta
No dia 8 de Abril, o natural de Sopela (Bizkaia) foi agredido duas vezes. Nesse dia, levaram-no da prisão de Curtis ao hospital para fazer análises, tendo sido agredido posteriormente, primeiro na carrinha e depois na prisão. Agora, Sergio apresenta o seu testemunho, por carta, nela incluindo os relatórios médicos - bastante elucidativos, por sinal.
VER: etengabe
San Sebastián, Portu e Sarasola denunciam tortura no tribunal que os começou a julgar
A Audiência Nacional espanhola começou ontem a julgar Igor Portu, Mattin Sarasola e Mikel San Sebastián pelo atentado da T4 em Barajas. Os arguidos denunciaram no tribunal a tortura que sofreram depois de serem detidos.
As declarações realizadas sob tortura – dez guardas civis estão imputados – constituem a base da acusação contra Igor Portu, que teve de ser hospitalizado após a sua detenção, Mattin Sarasola e Mikel San Sebastián, a quem atribuem a autoria do atentado da T4 em Barajas, no dia 30 de Dezembro de 2006.
Os arguidos denunciaram a tortura a que foram submetidos no tribunal e recusaram-se a responder às perguntas das acusações.
«Não reconheço este tribunal fascista e não vou prestar declarações», afirmou Sarasola. Portu disse que tudo o que «devia dizer aqui» já o tinha declarado «sob tortura» e San Sebastián acusou o tribunal de «aceitar a tortura».
De acordo com a Europa Press, os três entraram na sala depois das 10h15, com 45 minutos de atraso em relação à hora marcada para o início da sessão, e saudaram com sorrisos e gestos dissimulados uma dezena de amigos e familiares presentes entre o público.
Familiares, amigos e eleitos de Bortziriak (Nafarroa) denunciaram a tortura sofrida pelos naturais de Lesaka e negaram legitimidade à Audiência Nacional numa conferência de imprensa que decorreu na sexta-feira. «Que justiça se pode esperar deste tribunal, que não é senão a continuação do Tribunal del Orden Público franquista?», perguntaram.
Para ontem, às 20h, estava prevista a realização de uma assembleia popular em Lesaka.
Fonte: Gara