Mais de mil pessoas mobilizaram-se na localidade natal de Jose Mari Sagardui, Gatza, que acaba de cumprir trinta anos de permanência na prisão, para exigir a sua libertação. Na marcha de Zornotza (Bizkaia) exigiu-se também a libertação dos presos doentes e daqueles que já cumpriram as penas a que foram condenados.
Tasio
A chegada a Zornotza das três colunas provenientes de Galdakao, Elorrio e Gernika marcou o início da manifestação a favor da libertação dos prisioneiros políticos que sofrem de doenças graves e que cumpriram as penas a que foram condenados.
Essas duas exigências eram visíveis na faixa que abriu a marcha e que era levada, entre outros, pelos pais e pela filha de Jose Mari Sagardui, zornotzarra que já passou trinta anos na prisão e que é considerado "o Mandela europeu".
À cabeça da manifestação seguiam também familiares de Juan Jose Legorburu e de Iñigo Akaiturri, naturais da localidade presos há 24 e 19 anos, respectivamente.
No final do percurso feito pelos manifestantes, denunciou-se a política penitenciária, as "penas perpétuas", a situação dos presos doentes, o isolamento e a perseguição aos familiares, factores todos eles utilizados contra os prisioneiros políticos bascos.
Como tal, pediu-se que a sociedade se mobilize e envolva na defesa dos direitos que assistem aos perseguidos políticos.
Fonte: Gara
A empregada do bar Ezpala foi absolvida do crime de enaltecimento
A Audiência Nacional absolveu Ainoha Oroz do crime de enaltecimento do terrorismo, pelo qual foi julgada há duas semanas no tribunal espanhol. A AN considerou que Ainoha Oroz não é responsável pelo facto de as fotos estarem colocadas no bar e que, dessa forma, não pode ser condenada pelo crime de que era acusada. No entanto, considera que devia ter retirado as fotos, e que, não o tendo feito após a solicitação da Polícia, cometeu um delito de desobediência, pelo qual terá de pagar uma multa de 60 euros.
Fonte: apurtu.org