Ontem, ao fim da tarde
Fonte: askatu.org
Também houve concentrações em Baiona e Ziburu (Lapurdi). Nesta última localidade, onde Iratz Gesalaga, Tximas, vivia, trabalhava e foi detido, 126 pessoas concentraram-se ontem ao fim da tarde para protestar contra a sua detenção e manifestar-lhe apoio. Verificaram-se incidentes, tendo a Polícia francesa carregado com violência sobre os manifestantes e usado gás lacrimogéneo. (kazeta.info)
Uma familiar de Jon Anza é chamada a depor
Nos dias 13 e 14 de Março de 2010, dois dias depois de as autoridades francesas terem confirmado que o cadáver de Jon Anza estava numa morgue de Toulouse, houve duas manifestações em Donostia, a primeira em Intxaurrondo e a segunda uma marcha nacional, para exigir o esclarecimento da morte do militante basco.
A moradora que convocou as duas marchas, familiar de Anza, foi chamada a depor no dia 13 de Janeiro no tribunal de Donostia, acusada de ter injuriado as Forças de Segurança durante essas mobilizações. Para além disso, segundo informou o Movimento pró-Amnistia, o Departamento do Interior do Governo de Lakua instaurou-lhe dois processos, pelos quais lhe pretende impor duas multas no valor de 1000 euros.
O organismo anti-repressivo fez um apelo à concentração no dia 13 em frente ao tribunal de Egia (Donostia), às 12h30, para apoiar a moradora de Intxaurrondo.
Denunciou a atitude dos governos espanhol e de Lakua, e sublinhou que «Jon merecia e merece ser homenageado», acrescentando que irá continuar a «exigir que se esclareça a morte de Jon».
Fonte: Gara
O juiz Pedraz pede relatórios e gravações da manifestação de sábado
Um dia depois de a Procuradoria ter pedido à Audiência Nacional espanhola que actuasse contra os promotores e convocantes da manifestação que encheu as ruas de Bilbau em defesa dos direitos dos presos, o juiz Santiago Pedraz aceitou o desafio e não esteve com meias medidas: solicitou à Ertzaintza, à Polícia espanhola e à Guarda Civil um «relatório exaustivo» sobre a convocatória e o decorrer do acto.
Seguindo também a proposta da Procuradoria, o juiz pediu ainda às cadeias de televisão de âmbito estatal e à ETB que facultem as reportagens que efectuaram sobre a manifestação.
De acordo com a agência Efe, Pedraz pediu ao representante do Ministério Público que especifique quem quer que interrogue entre os convocantes, e se o devem fazer enquanto arguidos ou testemunhas.
Ao pedido inicial da Procuradoria, veio juntar-se uma queixa apresentada pela AVT e, ontem, uma outra da associação de extrema-direita Dignidad y Justicia.
Fonte: Gara
Depois de ontem ter pedido ao Ministério Público que indicasse quem devia interrogar, uma vez que havia mais de cem pessoas entre os convocantes da manifestação, Pedraz decidiu hoje chamar a depor como testemunha o padre Félix Salvador Placer Ugarte, que foi quem solicitou a autorização.