sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O movimento Eleak apela à união de forças para fazer frente aos julgamentos que estão para vir

O Movimento pelos Direitos Civis Eleak felicitou as milhares de pessoas que participaram na manifestação do sábado passado, pelo grande Sim às liberdades políticas e aos direitos civis que foi possível ver nas ruas de Iruñea.

O Eleak também agradece os apoios individuais e colectivos recebidos nas últimas semanas, e afirma que esta manifestação é apenas o princípio de uma dinâmica permanente em defesa dos direitos civis, apelando à união de forças entre todos até se conseguir dar a volta a esta situação de perseguição política e de ilegalizações.

Na verdade, nos dias 2, 3 e 4 de Novembro, nove navarros e navarras vão ser julgados na Audiência Nacional, neste caso acusados de ser membros da Segi ou do Ekin.

As pessoas que vão a julgamento são: Alberto Lopez Iborra (Barañain), Aritz Azkona Dominguez (Iturrama), Mikel Jimenez Martin (Barañain), Luis Goñi Lara (Barañain), Xabier Sagardoy Lana (Barañain), Maider Caminos Miranda (Zizur), Maitane Intxaurraga Uribarri (Arbizu), Noe Lopez Albizu (Barañain) e Amaia Legarra Beunza (Basaburua).

As seis primeiras encontram-se encarceradas, e as restantes poderão sê-lo após o julgamento. Foram todas detidas em Agosto de 2008 e, na maioria dos casos, denunciaram ter sido torturadas enquanto se encontravam incomunicáveis. O Ministério Público pede oito anos de prisão para cada um (dez para Maider Caminos) por «integração em grupo terrorista».

Em Barañain foi criada a plataforma «Stop juicios políticos» e anunciam-se mobilizações contra o julgamento de Novembro
Com o objectivo de deter «o mais grave ataque lançado contra a juventude de Barañain», foi ontem apresentada na localidade navarra a plataforma «Stop juicios políticos». A sua principal reivindicação será o fim imediato de todos os julgamentos políticos, defendendo ainda o direito da juventude a organizar-se para poder desenvolver um trabalho político, social e/ou cultural. Nos próximos meses, oito jovens da localidade vão sentar-se no banco dos réus, enfrentando uma pena que, no total, ascende aos 62 anos de prisão.
VER: ateakireki.com