segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013
Documentário: «Ojos que no ven. Víctimas del fascismo desde la transición»
O fio condutor do documentário é constituído pelas entrevistas a diversas vítimas - directas ou não - da violência da extrema-direita espanhola desde 1975 até à actualidade.
No fim-de-semana, veio a público a notícia de acordo com a qual Emilio Hellín Moro, condenado a 43 anos de prisão pelo assassinato da jovem militante bilbaína do Partido Socialista dos Trabalhadores (PST) Yolanda González, numa acção reivindicada pelo grupo de extrema-direita Batallón Vasco Español, em 1980, nem sequer cumpriu 14 anos da pena e que, com o nome próprio modificado, era actualmente um destacado colaborador, a soldo do Ministério espanhol do Interior, da Guarda Civil e de outras forças policiais, incluindo a Ertzaintza. (VER: naiz.info e BilboBranka)
Hoje, o secretário de Estado da Segurança, Francisco Martínez, veio dizer que o assassino de Yolanda González não trabalha para a Polícia ou para a Guarda Civil, mas que é professor na empresa de formação em técnicas forenses New Technology Forensics, que foi contratada pelas direcções-gerais da Polícia e da Guarda Civil em 2006, 2008, 2009, 2010 e 2011 para dar uma série de cursos especializados. (VER: naiz.info e Berria)