Brutal carga no El Corte Inglés, Iruñea (InfoGune)
Jornada de greve em San Inazio e Ibarrekolanda, Bilbo (KABItb)
Momentos de tensão depois da manifestação em Laudio (Aiaraldea)
Sindicatos fazem um balanço positivo da jornada de greve (Hamaika TB)
Leituras: «¿La chispa que encienda la pradera?», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Estos días algunos nos han repetido insistentemente que la huelga general no vale para nada, que así no se solucionan las cosas. [...] Precisamente ellos son parte de las razones por las que se convocan huelgas generales. No están en el lado de la solución sino en el del capital que no tiene que solucionar nada sino tomar las medidas para seguir explotando a la clase trabajadora con la ayuda de políticos corruptos y lamebotas, medios de comunicación de banqueros y oligarcas, y perros de presa uniformados.
«Ninguna huelga es un fracaso», de Boltxe Kolektiboa (boltxe.info)
Ninguna huelga obrera o popular, como ninguna movilización, es un fracaso. Desde las razones suficientes para una huelga o movilización, su convocatoria y participación, sea masiva o escasa, son exponentes siempre de unos valores fundamentales en una sociedad nueva que todos queremos: sentido de la justicia, de la solidaridad, de la participación activa en la construcción de la sociedad y, sobre todo, de la dignidad ante la explotación económica, obrera y social.
O preso político basco viu ontem ser-lhe recusado, pela quarta vez, a liberdade condicional, na sequência de um recurso interposto pelo MP contra uma decisão judicial favorável em Março deste ano. Para fundamentar a decisão, o juiz refere-se a razões políticas (por exemplo, que não houve arrependimento).
A Etxerat considera «importante referir que Ion Kepa Parot se encontra há já oito anos nas condições que a Lei francesa determina [para aceder à liberdade condicional], e que no mês passado começou a cumprir o 24.º ano de pena na prisão». Por isso, a associação de familiares e amigos de presos políticos bascos manifesta o seu «mal-estar com a decisão» e a sua «solidariedade à família» de Ion Kepa, e solicita a «libertação das presas e dos presos nestas condições».
O movimento Herrira, por seu lado, afirmou que recebeu a notícia com «gravidade» e expressou a sua «inquietação e incompreensão» perante a decisão. / Ver etxerat.info e kazeta.info
Ver também: «No cárcere de Muret Seysses, as presas bascas continuam a lutar pelos seus direitos» (etxerat.info)
Para acabar com a «doutrina Parot», será redigida a «Sentença dos cidadãos»
O movimento Herrira anunciou hoje em Iruñea que, para pôr fim à chamada «doutrina Parot», vai lançar em todo o País Basco a iniciativa «Herritarron epaia» [sentença dos cidadãos]. Estes, os cidadãos, vão escrever um texto dirigido às instituições europeias e aos meios de comunicação internacionais, no qual deixarão expressa a sua vontade. A iniciativa tem um carácter itinerante e vai percorrer toda Euskal Herria. «Esta grande sentença será o testemunho da vontade da sociedade, expressa em cada localidade e dirigida às instituições europeias e à comunidade internacional».
As primeiras folhas do texto serão escritas em Tafalla (Nafarroa), num acto público que terá lugar dia 8 de Junho, ao meio-dia, na Udaletxe plaza. Daí, o texto seguirá para outras oitenta localidades, que acrescentarão o que bem entenderem. A última paragem será o pavilhão Anaitasuna, em Iruñea, dia 14 de Setembro. Ali, serão escritas as últimas páginas da sentença, antes de ser enviada para o seu destino.
Na apresentação da iniciativa, recordou-se o caso da presa Inés del Río, que está nas mãos do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem. No entanto, para o Herrira a sentença desse tribunal já foi emitida em Julho de 2012, decretando a libertação de Del Río. Consideram, portanto, que não já não existe mais nenhuma sentença para este caso e que, para além do mais, há que atender à vontade maioritária da sociedade basca, que por diversas ocasiões solicitou o respeito pelos direitos humanos e o fim das medidas de excepção. Afirmam que «não estão dispostos» a esperar por uma nova decisão e que, dessa forma, põem em marcha a iniciativa.
«Entre todos, temos de enviar uma mensagem clara aos Estados francês e espanhol, mas também à comunidade internacional: é tempo de defender a resolução; vamos dar uma oportunidade à paz». / Fonte: Berria / Ver: herrira.org
Na véspera da manifestação de Baiona, 103 autarcas de Ipar Euskal Herria mostraram-se favoráveis à criação de uma Colectividade Territorial com um estatuto específico: 40 de Nafarroa Beherea, 32 de Lapurdi e 31 de Zuberoa, ou seja, 65% dos 158 autarcas do País Basco Norte.
Christine Bessonart, presidente do Biltzar de Autarcas, referiu que isto é um bom sinal para a mobilização e aproveitou para voltar a pedir às pessoas que adiram à mesma.
Para além disso, mais de uma centena de artistas e figuras do mundo cultural, gaztetxes, comissões de festas, partidos, sindicatos apoiaram o manifesto promovido pelo presidente da Euskal Kultur Erakundea, Mikel Erramuspe, e fizeram um apelo à participação na mobilização de amanhã.
Ontem, o ministro Valls, do Governo do socialisto Hollande, disse que «nem o Departamento basco nem a Colectividade territorial estavam na agenda governamental». / Ver: Gara e kazeta.info 1 e 2
Espanha tem um prazo de 180 dias para tomar medidas contra a tortura. Atxabal foi torturada em 1996 e ainda sofre as consequências psicológicas. Atxabal agradeceu a todos os que a apoiaram, e sublinhou que a luta contra a tortura não acabou.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU confirmou que Maria Atxabal foi torturada, e fez diversos pedidos ao Governo espanhol. O Estado terá de pagar uma compensação a Atxabal e garantir que ela recebe a ajuda especializada de que necessitar. Torturada em 1996, Atxabal ainda hoje sofre de stress pós-traumático. Esteve incomunicável durante três dias e depois foi encarcerada, tendo passado um ano na prisão.
O conselho também pediu a Madrid que acabe com o período de incomunicação dos detidos, argumentando que esta medida possibilita a tortura. Deu um prazo de 180 dias a Espanha para tomar medidas a este respeito.
Quando Atxabal foi presa e torturada, era membro da Askagintza. Hoje, deu uma conferência de imprensa em Bilbo, acompanhada pelo seu advogado, Jaime Elias, e por Jorge Del Cura, do Centro de Documentação contra a Tortura, para divulgar o deferimento do recurso interposto junto do Conselho de Direitos Humanos. Atxabal agradeceu a todos os que a apoiaram, tendo acrescentado que a luta contra a tortura não acabou; o objectivo é que mais ninguém seja torturado. / Fonte: Berria / Ver: naiz.info
Os sindicatos e organizações sociais que convocaram a greve geral fizeram uma avaliação positiva da ampla adesão à jornada de luta em Hego Euskal Herria, considerando que foi um «êxito» e que a resposta dos trabalhores foi «arrasadora». Segundo referiram, a adesão à greve foi generalizada nos diversos sectores e empresas, e mais de 85 000 pessoas participaram nas mobilizações que tiveram lugar ao longo da manhã.
Numa conferência de imprensa que deram hoje à tarde em Bilbo, o secretário de Comunicação do ELA, Patxi Agirrezabala, e a responsável de Serviços Públicos do LAB, Arantxa Sarasola, afirmaram que a paralisação foi «total» (um adesão superior a 70%) em 41% das empresas industriais com mais de 50 trabalhadores e que em 20% destas a adesão se situou entre os 30 e os 70%.
Em relação ao sector público, afirmaram que a adesão foi «generalizada» (embora desigual por comarcas), com maior incidência no Ensino e na Administração Local e Foral, especialmente em Gipuzkoa e nalgumas comarcas biscainhas como Busturialdea e Durangaldea, e com menor incidência na Osakidetza (Saúde), devido aos elevados serviços mínimos impostos.
Nos transportes públicos, a EuskoTren teve apenas os serviços mínimos a funcionar; no metro de Bilbo a incidência foi «significativa» e nos autocarros de Gasteiz a paralisação atingiu os 60%.
Na construção, pararam todas as cimenteiras e nas obras a greve foi «total» em Gipuzkoa e «muito importante» na Bizkaia e em Araba.
A dirigente do LAB Arantxa Sarasola sublinhou que esta greve representa um «grande impulso para se passar da resposta aos cortes para a batalha pela alternativa» às políticas aplicadas desde que a crise começou e que os sindicatos convocantes resumem na Carta de Direitos Sociais para Euskal Herria que há pouco começou a ser criada.
Por seu lado, o responsável de Comunicação do ELA, Patxi Agirrezabala, destacou a «grande resposta» dada nas empresas e nas ruas, uma mostra de que «a classe trabalhadora está disposta a responder aos ataques dos poderes políticos e patronais». / Fonte: naiz.info / Mais informação: Gara
«A Polícia espanhola prendeu pelo menos nove jovens em Iruñerria» (naiz.info)
Pelo menos nove pessoas, acusadas de «desordem pública» foram detidas em Iruñerria [comarca de Pamplona] ao longo da jornada de Greve Geral, segundo informou a Ateak Ireki. A Delegação do Governo espanhol em Nafarroa eleva o número de detidos para treze. Uma outra pessoa foi detida em Donostia por «resistência e desobediência à autoridade».
Acompanhamento da jornada de Greve Geral emlahaine.org
Em Iruñea, mais de 15 000 pessoas participaram na mobilização do meio-dia, segundo referiu o LAB. Partiu da Praça do Castelo, precedida por uma faixa em que se lia «Por unos derechos sociales y laborales dignos. Euskal Herriak bere eredu propioa».
Ouviram-se palavras de ordem como «Fuera ladrones de las instituciones», «No es crisis, es capitalismo» ou «El dinero del TAV, para la sanidad». A manifestação terminou no parque Antoniutti, onde se procedeu à leitura de um comunicado.
No final, ocorreram incidentes e a Polícia espanhola prendeu cinco pessoas. Em Nafarroa, para além de Iruñea, também houve manifestações ao meio-dia em Tutera, Tafalla, Lizarra, Doneztebe e Altsasu.
Incidentes depois da manifestação da tarde em Iruñea (InfoGune)
À tarde, houve 18 mobilizações em todo o herrialde. A marcha de Iruñea contou com 8000 pessoas, de acordo com o LAB, e nela estiveram presentes os responsáveis do ELA e do LAB em Nafarroa, Mitxel Lakuntza e Igor Arroyo, respectivamente.
Antes do início da manifestação, Eneko Yoldi, representante da Asamblea de Personas en Paro, afirmou que as mobilizações estavam a ser «massivas».
Etxaide e Muñoz em Gasteiz
A mobilização de Gasteiz, que contou com cerca de seis mil manifestantes, partiu da Praça Bilbau, com dois camiões do Hiru à frente. Dali, dirigiu-se para a Praça da Virgem Branca, onde tomaram a palavra representantes do Hiru, do ESK e Ainhoa Etxaide e Adolfo Muñoz, secretários-gerais do LAB e do ELA, respectivamente.
Nas suas intervenções, deram especial ênfase ao início da criação de uma carta de direitos sociais para Euskal Herria. Muñoz perguntou «aos que ficaram no Parlamento sem respeitar o direito à greve» se lhes parece bem «a destruição social sistemática que está a ser organizada e que conta com a sua colaboração».
Disse que «há alternativa à disciplina da dívida e do déficit, para defender os salários e as pensões», e perguntou «por que é que Urkullu e Barcina não explicam que por cinco décimas de flexibilização de déficit os seus governos e partidos vão aceitar a implementação de novas e duríssimas reformas?».
Pediu ainda ao Executivo de Lakua que não siga o patronato «no caminho da redução salarial e da destruição das condições de trabalho».
Etxaide, por seu lado, considerou «urgente» abordar uma reforma fiscal estrutural «que permita utilizar a riqueza que existe e que foi gerada pelos trabalhadores, para melhorar os serviços públicos», e anunciou que o LAB irá continuar a «lançar torpedos» contra os acordos «ao serviço do capital».
«Aqui há massa social para fazer o acordo mais importante, o da não aplicação das reformas, o de não acatar as ordens do Governo de Madrid e bater o pé às exigências da elite económica basca», proclamou.
Donostia
Em Donostia, partiram colunas de Anoeta, no bairro de Amara, de Sagues, em Gros, e do bairro de Antigua. Milhares de pessoas juntaram-se em Donostia provenientes de todo o território guipuscoano, onde a adesão à greve foi massiva.
As três colunas juntaram-se na Rua San Martin e deram os últimos passos no Boulevard, que se encheu de gente. Foi significativa a presença de trabalhadores de empresas que se encontram em situações críticas, como a Corrugados Azpeitia, cujo proprietário anunciou o fechamento da fábrica.
Momentos de tensão no bairro de Antigua, Donostia (Argia)
Bilbo
No caso de Bilbo, quatro colunas partiram de Deustua, da Câmara Municipal, da Juan de Garay e da Alameda Rekalde, e todas elas se juntaram na Praça Elíptica, onde teve início a manifestação.
Milhares de pessoas participaram na marcha, que terminou no Sagrado Coração com as intervenções de Sonia González, do LAB, e Mikel Noval, do ELA. / Fonte: naiz.info
Carga no El Corte Inglés, Bilbo (Erre Harria)
Leitura: «El diccionario les llama esquiroles», de Amparo LASHERAS (boltxe.info)
Nota de Boltxe.Info. Recuperamos este articulo, brillante, de Amparo Lasheras publicado hace dos años, pero de plena actualidad, y más tras la importante jornada de Huelga General ayer vivida en Hego Euskal Herria
Eran las tres de la tarde cuando entré a la sala de vistas de la Corte Suprema de Justicia. Estaba llenísima de gente, eran cientos de personas, ni siquiera puedo decir cuántas. Había luchadoras sociales de toda la vida, también jóvenes, muchas de ellas provenientes de diferentes puntos del país; había presencia de comunicadores sociales, periodistas tanto nacionales como prensa extranjera; también hubo familiares de militares que vociferaban mensajes de odio. Había tanta tensión que hasta se podía oler y tocar. / VER:boltxe.info
En Euskal Herria como en el resto de pueblos de Europa, la lucha de clases se está intensificando. Estamos presenciando la escenificación cada vez más explícita de los intereses antagónicos que enfrentan a las grandes mayorías trabajadoras empobrecidas con una minoría criminal que acumula cada día más riquezas y poder. (askapena.org)
«Si dicen que no sirve, sirve», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Moverse de la jaula en Euskal Herria es independencia y socialismo. La clase trabajadora vasca debe decidir sobre todos sus recursos. Puro sentido común. No puede haber un cambio de modelo si la sociedad vasca en primera instancia no tiene las herramientas soberanas que lo posibiliten, y el capitalismo no tiene varios modelos, solo uno. Insistir en aquello del «capitalismo amable» a estas alturas es absurdo.
Luta dos trabalhadores: «Motor Ibérica, 40 años de una lucha obrera»
Passam 40 anos sobre uma das lutas mais importantes do movimento operário nos anos 70 em Nafarroa. Reivindicando melhores salários, os trabalhadores da Motor Ibérica (Noain) entraram em greve. Depois, em solidariedade com eles, a greve alastrou ao resto de Nafarroa, transformando-se numa greve geral. Alguns dos seus protagonistas e testemunhas daqueles acontecimentos falam ao Ateak Ireki sobre o que se passou.
As presas políticas bascas Itziar Moreno (Bilbo) e Oihana Garmendia (Santurtzi, Bizkaia), que se encontram na prisão de Muret Seysses (França), iniciaram uma greve de fome na segunda-feira passada para protestar contra a atitude que a prisão mantém para com elas, informou a Etxerat.
Na segunda-feira, Itziar Moreno envolveu-se numa discussão com um funcionário no pátio, no decorrer da qual, segundo refere a Etxerat, este último a empurrou e atirou para o chão. Em seguida, a presa bilbaína foi algemada e levada de rastos para a cela de castigo. Depois disto, Moreno e Garmendia decidiram iniciar a greve de fome.
O colectivo afirma que este caso «não constitui uma situação isolada, mas sim uma forma de procedimento habitual dos funcionários da prisão de Muret Seysses», e acrescenta que hoje mesmo voltou a ocorrer um novo episódio: «de manhã, quando a foram buscar à cela para a levar ao médico, Moreno pediu papel higiénico a um funcionário, porque não havia, e este recusou-se a dar-lho». E depois voltaram a levá-la de rastos para a cela, diz o colectivo.
A Etxerat salienta o facto de que Moreno e Garmendia «vivem numa situação de grande tensão desde que foram levadas para esta prisão» e denuncia «os insultos, as provocações e as agressões» que os presos políticos bascos têm de suportar por parte dos funcionários prisionais, algo que considera «intolerável». / Fonte: naiz.info e etxerat.info 1 e 2
40 bandas musicais subscrevem um manifesto em defesa dos direitos das presas e dos presos políticos bascos
Consideram que o mundo da música pode unir esforços - para além de organizar concertos ou participar neles - em torno do apoio aos presos e aos refugiados, e entendem que o manifesto é mais uma ferramenta através da qual se pode concretizar esse apoio. «Outra forma de fazer chegar a nossa solidariedade a esses/as presos/as e refugiados/as que tantas vezes foram fonte de inspiração para as nossas letras e canções», referem.
Musika eta elkartasuna / Música e solidariedade
Manifesto «Música e solidaridad: Preso eta iheslariak etxera» (hatortxurock.org)
Lista de bandas que subscrevem o manifesto (ateakireki.com)
Concentração em Iruñea para exigir ao PP o respeito pelos direitos dos presos
Como é habitual às segundas-feiras, anteontem houve concentração frente à sede do PP em Iruñea para exigir o direito dos presos políticos bascos a viver livres em Euskal Herria. Estiveram presentes 57 pessoas; nas faixas que seguravam lia-se: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira» e «La dispersión mata». / Fonte: ateakireki.com
As tartes foram atiradas no decorrer de uma cerimónia em Toulouse (Occitânia) em 2011. O MP pede cinco anos de prisão para os quatro arguidos.
Barcina «entartada» em Toulouse
A Audiência Nacional espanhola vai tomar a seu cargo o julgamento das quatro pessoas que em 2011 atiraram tartes à presidente do Governo navarro, Yolanda Barcina. O advogado dos arguidos defendeu que o caso devia ser julgado nos tribunais franceses, tendo em conta que os factos se deram em Toulouse, mas a AN espanhola refutou esta argumentação.
O advogado alegou ainda que os tribunais franceses julgaram e arquivaram o caso. Contudo, a AN espanhola afirma que não existe «qualquer risco de se sancionar por duas vezes os mesmos factos», na medida em que os tribunais franceses não disseram que atirar tartes era um crime.
A procuradora Blanca Rodríguez e o advogado da Barcina pediram que o caso fosse julgado em Espanha, porque tanto Barcina como os «tartalaris» têm nacionalidade espanhola. O MP pede cinco anos de prisão e 2700 euros de multa para os quatro arguidos, que são acusados de «atentado à autoridade». / Fonte: Berria
A Ertzaintza voltou a prender na segunda-feira, em Gasteiz, o jovem Xabier Agirre, para cumprir os quatro meses da pena a que foi condenado. Há cerca de duas semanas, Agirre acorrentou-se à Subdelegação do Governo espanhol na capital de Araba, tendo sido então detido e acusado de desordem pública, numa operação em que a Polícia autonómica e a Municipal carregaram com violência sobre as pessoas que se juntaram no local para o apoiar. No entanto, seis horas depois Agirre era posto em liberdade, pois não tinha sido emitida a ordem de detenção contra ele.
Agirre, foi condenado a dois anos e quatro meses de prisão, depois de ter sido acusado de participar numa acção de sabotagem contra uma sucursal bancária em 2006. (topatu.info)
Numa nota, o Plazara!, expressão do movimento Eleak em Gasteiz, denunciou a detenção e o encarceramento de Xabier Agirre, sublinhando que o facto de este habitante de Gasteiz regressar à prisão se deve às leis de excepção que lhe foram aplicadas por um tribunal de excepção: a Audiência Nacional. Exige o desaparecimento desse tribunal e o fim das políticas que o sustentam, e faz um apelo à mobilização como principal forma de impedir a repetição de novos ataques. / VER nota de protesto doPlazara!
Numa conferência de imprensa em Bilbo, os sindicatos e organizações sociais que convocaram a Greve Geral desta quinta-feira anunciaram que a mobilização central deste dia terá lugar em Gasteiz e que ao longo do dia haverá acções de protesto em 66 comarcas do País Basco Sul. Afirmam que o protagonismo recai na população, pelo que lhe pediram que «venha para as ruas». (ver: naiz.info)
«Mais de 40 sindicatos de 30 países expressam o seu apoio à Greve Geral de 30 de Maio» (LAB)
O LAB recebeu, até ao momento, mensagens de apoio à Greve Geral de 30 de Maio em Euskal Herria de 43 centrais sindicais de 30 países e nações dos cinco continentes. Entre as centrais sindicais que manifestaram o seu apoio encontram-se a CGTP-IN e o FESAHT (Portugal), PAME (Grécia), USB (Itália), PEO (Chipre), CTA (Argentina), CTB e CGTB (Brasil), Unete (Venezuela), CITU e AITUC (Índia) entre muitas outras (de nações dos estados espanhol e francês, da Europa, da América, etc.).
Ainhoa Etxaide: «Este povo tem de se levantar já contra esta ditadura económica»
[Entrevistas a Ainhoa Etxaide, secretária-geral do LAB, no Gara e na Info7 Irratia]
Para a secretária-geral do LAB, «cedeu-se e concedeu-se o poder à elite económica e empresarial». Este cenário de jogo só mudará «se for dada a palavra ao povo, de forma democrática, e se Euskal Herria optar num processo soberanista por um novo modelo económico e social mais justo, porque há riqueza». (Gara)
Para a secretária-geral do sindicato LAB «não há saída maquilhando o capitalismo», tendo por isso sublinhado que «a única alternativa passa por construir um novo modelo económico e social». Na véspera da Greve Geral, a primeira durante o Governo de Iñigo Urkullu na CAB, Etxaide afirmou que «o PNV vem com uma agenda ultra-neoliberal». (Info7 Irratia)
«O Governo da UPN [em Nafarroa], seguindo as directrizes de Rajoy, está a aplicar uma política de cortes nos serviços públicos. Destruiu 2400 postos de trabalho, piorou a qualidade na Educação, aumentou as listas de espera na Saúde e destruiu os já parcos serviços sociais».
«A política de privatizações mostrou a sua verdadeira face nas cozinhas hospitalares: enquanto uma empresa enriquece, dá comida de porcaria aos nossos doentes. Exigimos serviços públicos de qualidade para assim garantir a satisfação das necessidades e os direitos de toda a população». / Fonte: LAB e ateakireki.com
Koldo Arriola, um jovem de 18 anos, perdeu a vida há 38 anos, mas a sua memória continua viva entre muitos ondarroarras, mesmo entre aqueles que ainda não eram vivos naquela época.
No dia 23 de Maio de 1975, Koldo Arriola e outros dois jovens voltavam para casa depois de um jantar de fim de curso em Saturraran. O seu «crime» foi o de passar em frente ao quartel da Guarda Civil - que ficava no centro da localidade - cantando em euskara. Arriola foi chamado por um agente, que o obrigou a entrar no edifício. Poucos minutos depois ouviu-se um disparo.
Na manhã seguinte, os seus pais receberam uma breve chamada telefónica da parte de um oficial da justiça a confirmar os seus piores receios: o seu filho estava morto e o corpo encontrava-se no depósito do cemitério.
Em protesto contra a morte, e apesar de estar em vigor o estado de excepção, uma greve geral paralisou Ondarroa e milhares de pessoas acompanharam o féretro de Arriola no funeral, que se realizou no dia 25.
Soube-se mais tarde o nome do militar - Pedro Rodríguez - que lhe atirou dois tiros à queima-roupa.
«Koartel honetan erail zuten Koldo Arriola gaztea gugan bizi» [Neste quartel mataram o jovem Koldo Arriola, que vivia entre nós / em nós]. Esta frase, escrita na faixa que foi colocada no muro do edifício durante décadas ocupado pela Guarda Civil, presidiu à homenagem que em 2010 lhe tributaram os seus conterrâneos.
Durante o referido estado de excepção de 1975, imposto pela ditadura franquista na Bizkaia e em Gipuzkoa, foram mortos em pouco mais de um mês, por membros das forças policiais ou de grupos paramilitares, os cidadãos bascos Alfredo San Sebastián, Felicitas María Lecket, Blanca Salegi, Iñaki Garay e Jesús Mari Markiegi. / Fonte: Ahaztuak 1936-1977 via boltxe.info
Las FARC-EP, con ocasión de cumplirse este 27 de mayo el 49 aniversario de nuestra fundación en Marquetalia, enviamos un saludo patriótico, revolucionario y fraternal al conjunto de las masas populares que luchan por la justicia en Colombia, Nuestra América y el mundo. / Ver:boltxe.info
Conferência de Néstor Kohan, «Simón Bolívar y nuestra Independencia», pronunciada no âmbito do Seminário do Partido dos Trabalhadores do México, 2013, na qual Kohan apresenta as principais teses do seu último livro, Simón Bolívar y nuestra Independencia. Una mirada latinoamericana. / Fonte: Editorial Yulca via pakitoarriaran.org
Numa acção que se enquadra nas iniciativas relacionadas com a convocatória da Greve Geral de 30 de Maio, o sindicato LAB uniu a antiga sede da Caja Navarra e o edifício da Deputação com um chouriço de 180 metros. Vários transeuntes participaram de forma espontânea na acção. O chouriço foi feito em Arbizu (Sakana, Nafarroa) e será comido no dia da greve, às 19h30, numa «chouriçada» frente à Deputação. Durante a acção, Igor Arroyo, porta-voz do LAB em Nafarroa, pediu às pessoas que venham para a rua no dia 30 de Maio, para «correr com os chorizos [ladrões] e acabar com o regime corrupto e anti-social». Disse ainda que «cinco dos sete presidentes que Navarra teve passaram ou vão passar pelos tribunais», um sinal do regime corrupto e anti-social que existe em Navarra: «impuseram o Amejoramiento de costas voltadas para o povo, e de costas para o povo têm andado a encher-se ao longo destes anos. Enquanto nos impunham a aplicação de cortes, os políticos da UPN e do PSN ganhavam muito dinheiro na Caja Navarra e noutras instituições».
O LAB reclama a demissão dos «chorizos Barcina e Maya, bem como deste regime anti-social e corrupto». Esta será uma das principais reivindicações da Greve Geral de 30 de Maio. / Fonte: LAB eateakireki.com
Leitura: «Llamamiento de Elkartzen a la Huelga General este jueves 30 de Mayo», deElkartzen(boltxe.info) En defensa de nuestro futuro como pueblo, ante los recortes continuos en materia de protección social y laboral y contra la privatización del sector público, se impone la necesidad de garantizar nuestros derechos mediante la organización y la lucha.
Grevistas de toda a Euskal Herria que foram alvo de repressão e perseguição no contexto de diversas greves gerais deram hoje uma conferência de imprensa conjunta em Bilbo. Por iniciativa da plataforma Grebalariak Aske!, criada em solidariedade com quatro jovens grevistas bilbaínos, denunciaram a repressão crescente dos últimos anos contra as mobilizações sociais e fizeram um apelo à participação na Greve Geral de dia 30.
Na conferência de imprensa estiveram presentes alguns dos arguidos de Bilbo, Gernika, Gasteiz, Iruñerria, Lizarra e Balmaseda. Alaitz Argandoña, da plataforma Grebalariak Aske!, disse que, «tal como no passado, a repressão cresce à medida que o dia da greve se aproxima».
Nas últimas semanas, cinco jovens de Iruñea foram julgados por uma alegada agressão de um piquete; sete jovens de Gasteiz podem apanhar quatro anos de prisão por terem participado numa mobilização de protesto contra a agressão a Xuban Nafarrate (durante uma jornada de greve); e há pouco soube-se que três jovens de Bilbo, detidos na sequência de incidentes ocorridos na Greve Geral de 29 de Março, enfrentam penas de 14 anos de prisão.
Argandoña disse que o facto de todos os pedidos das acusações serem divulgados nas semanas anteriores à greve «não é um acaso», e considerou que os ataques visam atingir pessoas que trabalham em prol de «um sistema social e económico mais justo».
No entanto, mesmo com os ataques, pediram às pessoas que trabalham no sector social e sindical que não se atemorizem com a repressão e que prossigam com o seu trabalho. Fizeram ainda um apelo à participação na Greve Geral da próxima quinta-feira. / Ver: BilboBranka
A associação Etxerat fez saber que o preso donostiarra Kandido Sagarzazu foi agredido por um funcionário da prisão Múrcia II no passado dia 21 de Maio.
De acordo com a nota emitida pela Etxerat, o donostiarra encontrava-se no pavilhão desportivo da prisão quando um funcionário se aproximou dele «com uma atitude bastante agressiva». O preso preferiu não lhe ligar, tendo sido então agredido num braço.
Na sequência da agressão, «como vem sendo habitual nestes casos», o preso foi levado para o isolamento de 48 horas. Para protestar contra esta situação, Mikel Izpura, outro preso político basco neste cárcere, recusou-se a sair da cela, para assim ser também levado para o isolamento e manifestar solidariedade ao seu companheiro.
A Etxerat denunciou a atitude agressiva do funcionário, lembrando que os direitos dos presos políticos bascos devem ser respeitados e que não existe qualquer «justificação ou desculpa» para situações deste género. / Ver: etxerat.info 1 e 2
Marcha em Bilbo pela libertação dos presos políticos doentes
No sábado, uma marcha solidária percorreu as ruas do centro de Bilbo para reclamar a libertação de Txus Martin, que na sexta-feira passada fez 50 anos, bem como a de todos os presos gravemente doentes, como enfatizou Roberto Noval, representante do Herrira.
A manifestação, que foi organizada pelo Herrira e contou com a participação de mais de 200 pessoas, teve como lema «Txus askatu orain. Preso gaixoak etxera!» [Liberdade para Txus já. Os presos doentes para casa]; partiu da Câmara Municipal de Bilbo e passou por alguns pontos emblemáticos, como a Sabin Etxea (sede do PNV) e o Tribunal de Bilbo. / Ver: Gara
Quem derrubará o actual governo será a luta de massas. Nada deve desviar a luta de massas desse objectivo imediato e prioritário. Será igualmente a luta de massas que abrirá o caminho a uma outra política. E o inimigo principal a combater por um tal objectivo também não deve nunca ser perdido de vista: é o grande capital monopolista nacional e estrangeiro, cujo domínio condenou historicamente Portugal à opressão e ao atraso, e condena actualmente o país à pobreza, à dependência, a uma subalternidade quase colonial na divisão internacional do trabalho. [Os Editores de ODiario.info]
«Las FARC y el gobierno logran un acuerdo para una "Reforma rural integral"», de Delegação de Paz das FARC-EP em Havana (lahaine.org)
Este acto de cierre de un ciclo temático es al mismo tiempo la apertura al trascendental debate en torno a la democracia colombiana. Muchas preocupaciones orbitan nuestra conciencia de voceros de los anhelos populares con relación al trascendental asunto de la Participación Política, que abordaremos en la Mesa de Diálogo de La Habana a partir del 11 de junio.
«Feminismo marxista», de Ángeles MAESTRO (insurgente.org)
La obra de los y las marxistas tiene, como todo producto humano, un carácter histórico concreto y, por tanto, las limitaciones correspondientes al nivel de desarrollo del conocimiento científico y de la lucha de clases de su época. / En este trabajo se pretende realizar una aproximación a la vigencia de la metodología del materialismo dialéctico y de los principios básicos del feminismo marxista, como proceso contradictorio y en construcción. Para este acercamiento se parte casi exclusivamente de datos europeos o de marxistas estadounidenses.
«Ao LAB cabe o papel de conseguir que os interesses de classe se imponham a quaisquer outros interesses. Ou é a classe trabalhadora a solucionar esta situação de miséria e precariedade ou não haverá solução.»
[Entrevista da HerriKolore a Edurne Oliver, responsável do sindicato LAB na região biscainha de Ezkerraldea]
Aproximamo-nos da Greve Geral de 30 de Maio e a HerriKolore prossegue com as entrevistas que tem vindo a realizar ao longo deste mês a diversos agentes sociais e sindicatos de Ezkerraldea (Bizkaia) que fazem um apelo à participação activa na mesma.
Desta vez contamos com a opinião de Edurne Oliver, responsável do sindicato LAB em Ezkerraldea, que partilha connosco as suas impressões sobre esta Greve Geral e, acima de tudo, insiste na importância de criar alternativas, algo que, neste momento, se encontra estreitamente ligado ao processo de criação da Carta Social que terá lugar ao longo do ano de 2013. / VER:lahaine.org
Mais de 600 comissões de trabalhadores aderem à greve
As dezenas de colectivos e agentes sociais e os sindicatos que convocam a greve geral de dia 30 de Maio - ELA, LAB, ESK, STEE-EILAS, EHNE, HIRU, CGT e CNT - afirmaram que são muitas centenas as de comissões de trabalhadores que deram o seu apoio à greve: mais de 600, tanto de empresas privadas como do sector público.
Os convocantes referiram que, com estas adesões, «se torna claro que a classe trabalhadora vê a necessidade de responder às imposições e às reformas». Incentivaram a classe trabalhadora e a sociedade em geral «a vir para a rua no dia 30 de Maio para afirmar com veemência que não aceitamos os cortes em Euskal Herria, que existem alternativas e que lutamos por um modelo próprio».
Por outro lado, disseram que nos locais de trabalho se têm realizado assembleias e votações para expressar apoio à jornada de luta, e os dados existentes são «bastante positivos, embora a maior parte das votações só tenha lugar esta semana».
«Nas diversas comarcas, nos mais variados sectores, o apoio à greve é cada vez maior», incluindo «centenas de pequenas e médias empresas»; por isso, prevêem uma grande jornada de luta, que será «um clamor geral contra os cortes que nos estão a ser impostos e pela defesa de um modelo social próprio». / Ver: naiz.info
O possibilidade de prolongamento da vida da central nuclear de Garoña - se o Governo de Rajoy o confirmar, a central continuará aberta durante um ano sem produzir electricidade - constituiu um duro golpe para a sociedade alavesa. O revés provocou mal-estar, e agora está-se a pôr em causa a independência do Conselho de Segurança Nuclear (CSN), que tomou a decisão.
Ontem, numa concentração em Gasteiz convocada pela plataforma Araba Sin Garoña em protesto contra a decisão do CSN, o seu porta-voz, Alberto Frías, disse que a Procuradoria-Geral do Estado deve proceder a uma investigação, pois, «mais do que indícios», «existem dados objectivos que mostram que, por interesse, uma autoridade pública está a tomar decisões injustas sabendo que o são». / Ver: Gara
Ver também:«A Araba Sin Garoña mobiliza-se pelo encerramento definitivo da central nuclear franquista» (SareAntifaxista)
Mais de mil pessoas manifestaram-se em Tafalla contra o TGV
Realizou-se ontem em Tafalla (Nafarroa) uma manifestação em defesa do comboio e contra o TGV, que teve precisamente como lema «Tren sí, TAV no».
Havia muito que não se via tanta gente - perto de 1500 pessoas - a manifestar-se nas ruas de Tafalla. Na mobilização, os manifestantes deixaram claro o seu espanto e a sua indignação perante a insistência do Governo de Nafarroa em prosseguir com as obras do TGV entre Castejón e Campanas - um ramal sem ligações a norte e a sul com as linhas de alta velocidade -, e mais ainda quando existe a possibilidade de instalar um terceiro carril - válido para a bitola ibérica e para a europeia, para o transporte de mercadorias e para o de passageiros -, como se irá fazer no resto dos ramais do corredor navarro, por apenas 10% do custo da linha de alta velocidade.
À frente da manifestação, a segurar a faixa, seguiam pessoas de Castejón, Marcilla, Tafalla, Valdorba-Orbaibar e Pamplona-Iruñea.
Milhares de pessoas participaram hoje, em Portugalete, na festa anual do euskara e das ikastolas da Bizkaia. De acordo com organizadores, o tempo contribuiu bastante para que esta edição da Ibilaldia fosse um «sucesso».
A sessão de abertura teve lugar às 10h00 e nela estiveram representantes de vários partidos políticos (PNV, EH Bildu e PSE) e de diversas instituições: o Lehendakari, membros do Governo de Lakua, da Udalbiltza e da Euskaltzaindia [Academia da Língua Basca].
No corte da fita estiveram cinco alunos de cada uma das décadas de existência da Asti Leku ikastola. O lema desta edição da festa era «Aldapa leunduz» [suavizando as encostas], pois a ideia é tornar mais suaves as encostas que o euskara tem de subir em Ezkerraldea: «apesar de haver muitos euskaldunes, a utilização da língua não aumenta».
O dinheiro que se conseguir juntar será destinado à ikastola Asti Leku, que faz 50 anos, mais concretamente à construção de novas salas para o Ensino Secundário e à remodelação do pátio. Os municípios vizinhos de Sestao e Santurtzi também foram incluídos no percurso da festa, «pois a Asti Leku sempre recebeu alunos de outros municípios de Ezkerraldea».
Será publicado brevemente o número 8 da colecção «Izarren Hautsa», da associação Ahaztuak 1936-1977. Desta vez, abordaremos a figura de Jacinto Ochoa, navarro, republicano, comunista, resistente… e preso político nas prisões franquistas. Passou um longo período na prisão, o mais longo que um preso basco enfrentou durante esse regime. No entanto, se o tempo de prisão foi grande, maior foi a vontade de resistência e de combate de um Jacinto que nela entrou por lutar e dela saiu para lutar.
Enquanto o livro não chega às nossas mãos, podemos desde já ler este pequeno prólogo que a Ahaztuak 1936-1977 inclui na obra da autoria de José Luis Díaz Monreal, infatigável investigador de factos e pessoas associados à memória democrática e antifascista.
UNA VOLUNTAD MÁS LARGA QUE LA CÁRCEL
Este libro que tienes en tus manos habla como ves de un hombre. Un hombre y un nombre: Jacinto Ochoa Marticorena. Navarro natural de Uxue y persona incardinada en el momento histórico que le tocó vivir marcado por los estertores de la monarquía del rey Alfonso XII, la esperanzadora llegada de la II República, la heróica insurrección obrera de Octubre de 1934, el golpe fascista del 18 de Julio de 1936, la resistencia antifascista… En ese recorrido vital Jacinto pocas dudas tuvo sobre su identidad de clase e ideológica: siendo como era de familia humilde y trabajadora, su opción no podía ser sino la de compartir los trabajos y esperanzas de los de su clase y eso lo hizo desde una tempranamente asumida opción comunista a la que seguiría fiel hasta sus últimos días. / LER prólogo:boltxe.info
Os sindicatos ELA, LAB, ESK, ESTEE-EILAS, EHNE, Hiru, CNT, CGT-LNK e os colectivos sociais convocantes da Greve Geral de dia 30 de Maio deram hoje início, em Eibar (Gipuzkoa), ao processo de criação da «Carta Social de Euskal Herria», por considerarem imprescindível «mudar radicalmente as políticas neoliberais que estão a ser aplicadas e promover uma transformação política e social». Com a criação da Carta pretende-se reunir um conjunto de propostas e alternativas indispensável à definição de um novo modelo, que esteja ao serviço da maioria social.
O processo de criação do documento, para o qual é solicitada a participação dos cidadãos, prolonga-se até ao fim do ano. Em Junho, deve ser aprovada a metodologia hoje proposta; mais tarde, se o primeiro esboço da Carta for aprovado na assembleia marcada para 5 de Outubro, o documento será debatido nas diversas comarcas e localidades e sectores. Propôs-se que o texto definitivo, já incluindo os contributos e opiniões resultantes do debate, esteja encerrado no dia 14 de Dezembro. / Ver: naiz.info
Nas manifestações da tarde, sindicatos realçam a força das mobilizações
Convocadas pelo ELA e pelo LAB, hoje houve manifestações nas capitais do País Basco Sul. A aquecer os motores para a jornada de greve geral do próximo dia 30, milhares de pessoas responderam à chamada. Tanto Mikel Noval, do ELA, como Ainhoa Etxaide, do LAB, realçaram o facto de as «mobilizações serem a nossa força». / Ver: naiz.info / Vídeo:Milhares de pessoas manifestam-se em Euskal Herria (naiz.info)
Entrevista: Elkartzen: «Tenemos que dar una respuesta como pueblo con la Carta Social»
[Patricia Muñoz e Aitor Balda, membros da Elkartzen, entrevistados pelo jornalista Juanjo Basterra, do Gara]