terça-feira, 7 de maio de 2013

Colectivos sociais concentraram-se em Gasteiz e pediram ao PP que respeite os direitos dos presos

Uma vasta representação do tecido associativo concentrou-se ontem frente à Subdelegação do Governo espanhol em Gasteiz para denunciar a situação dos presos políticos bascos. Durante a concentração, em que se juntou gente de uns trinta colectivos sociais - como EHE, Askapena, Bai Euskal Herriari, Behatokia, TAT, Esait, Euskal Herriko Kristau Elkarteak ou Eleak mugimendua -, procedeu-se à entrega de um relatório aos representantes de Madrid. Um amplo dossier em que se incluem as violações dos direitos dos presos.

Em declarações à comunicação social, Begoña Olega (Salhaketa) lembrou que os grupos ali presentes, que expressaram o seu apoio à convocatória do Herrira para o próximo dia 18 de Maio, não solicitam a atribuição de benefícios «excepcionais» aos presos. «Pede-se o cumprimento da lei vigente, da sua lei. O Governo tem de cumprir a lei», disse.

Neste sentido, lembrou que nas prisões espanholas e francesas há pessoas gravemente doentes que deviam ser postas em liberdade, tal como dita a lei; e disse que muitas outras continuam na prisão apesar de terem cumprido três quartos da pena. Referiu-se ainda às condições de vida dos presos, que pioraram por causa da actual crise.

Em relação à atitude do Governo espanhol, Oleaga, que falou à comunicação social acompanhada por Erlantz Anda (Gasteizko Txosnak), sublinhou que o PP tem de tomar nota da vontade maioritária da sociedade basca. «O seu imobilismo é indefensável, e persistir na sua teimosia não fará mais que aumentar o sofrimento e, consequentemente, o repúdio por estas políticas», disse. / Ion SALGADO (Gara)

Concentração frente à sede do PP em Iruñea
Como todas as segundas-feiras, ontem à tarde houve concentração na capital navarra, frente à sede do PP, em defesa do direito dos presos a viver livres em Euskal Herria.
Estiveram presentes 53 pessoas, e nas faixas que seguravam lia-se: «Euskal Preso eta Iheslariak Herrira» e «La dispersión mata». / Fonte: lahaine.org