[Jokin Aranalde, refugiado e membro do grupo de diálogo do Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (EIPK), entrevistado pela jornalista Arantxa Manterola]
Abertzale de izquierda, lleva toda la vida militando. Ha conocido las torturas del franquismo y las de la «democracia». A sus 67 años se enfrenta a un nuevo golpe tras haber sido detenido por la Policía francesa. Lo hace con una serenidad pasmosa, convencido de que, «aunque parezca lo contrario», se está «abriendo el camino de la resolución definitiva del conflicto». / Ver: Gara
A delegação sindical do LAB no Ikea-Barakaldo (Ezkerraldea, Bizkaia) considerou um «êxito» o primeiro dos três dias de paralisações parciais convocados pela comissão de trabalhadores em protesto contra as alterações anunciadas pela empresa nos horários laborais.
De acordo com o sindicato, ontem mais de 150 trabalhadores aderiram às paralisações parciais e participaram em concentrações para «reivindicar os seus direitos» frente à loja. Das 6h00 às 8h00, 90% do pessoal participou na paralisação. Das 12h00 às 14h00, foram 70% e, de acordo com o LAB, nas caixas estavam dirigentes e chefes intermédios.
Das 18h00 às 20h00, mais de 50% do pessoal aderiu à paralisação, verificando-se a «substituição ilegal de grevistas» por chefes e dirigentes intermédios. As próximas jornadas de luta estão marcadas para dias 6 e 8 de Julho. / Fonte: boltxe.info
La futura y necesaria internacional de los pueblos y de clase, que tendrá que ser construida en algún momento de la misma forma que la internacional imperialista y capitalista está construida actualmente, será plural, desde abajo y para los de abajo, no partidista, no «unificadora con rodillo» sino con respeto a la biodiversidad revolucionaria y basada en la unidad básica del socialismo incluido el libertario que no es otra cosa más que la soberanía de los pueblos y la legítima defensa de éstos y la clase trabajadora. (BorrokaGaraiaDa)
«Leo Castro, torturador y GALoso», de Xabier MAKAZAGA (lahaine.org)
Una prueba más de la enorme impunidad de la que han gozado siempre los torturadores en el Estado español y de que no pocos de ellos han sido también organizadores y ejecutores de la guerra sucia.
«Esta vez no pasarán», de Txelui MORENO e Maitane INTXAURRAGA* (ateakireki.com)
Las últimas pintadas fascistas y ataques contra sociedades culturales, sindicales o propiedades personales han encendido la alarma roja en todos los agentes políticos, sindicales y sociales favorables al cambio. Frente a ello es manifiesta la pasividad, cuando no la permisividad, de aquellos que ocupan provisionalmente el Palacio de Navarra y la delegación del gobierno de España en Navarra. [*militantes do Sortu]
Dando sequência à campanha Ikurrina eskubide osoz [ikurriña com todo o direito], posta em prática o ano passado, foi organizada uma kalejira [cortejo] para que a ikurriña esteja presente no txupinazo [lançamento do foguete] destes sanferminak: «Para que este símbolo nacional esteja presente nas festas da capital de Euskal Herria, com todo o direito, desde o seu início». A kalejira parte às 11h00 da manhã da Txapitela kalea. / Ver: ateakireki.com
Excerto do manifesto: «Se alguma coisa caracterizou a política de quem governou - e continua a governar - o Município de Iruñea nos últimos 20 anos, foi a sua obsessão em perseguir a identidade da nossa terra, nas suas expressões cultural, linguística e simbólica. Esta atitude contrária à convivência e à pluralidade torna-se ainda mais patente durante as festas de Iruñea, os sanfermines, numa tentativa de apresentar a cidade como parte do projecto particular desses governantes, integrada na cultura globalizada e com uma identidade espanhola.» [Continuar a ler em BorrokaGaraiaDa]
Centenas de pessoas recordaram ontem a Batalha de Noain, participando na iniciativa convocada pela Nabarralde, pela Nafarroa Bizirik e pela Orreaga Fundazioa. A marcha realizou-se no sentido inverso ao das primeiras edições, ou seja, partiu do monumento erguido em Getze por Joxe Ulibarrena aos caídos na batalha – cerca de 5000 navarros – e dirigiu-se para o centro de Iruñea, passando pelo que foi o Palácio Real navarro.
«Konkistak darrai, memoriak ere bai / Memoria, más allá del 2012» era o lema deste ano. A mensagem principal do acto começou por evocar o eco alcançado por toda esta temática no ano passado, devido às múltiplas iniciativas que assinalaram o quinto centenário da conquista de 1512, e acabou com um apelo à continuidade do trabalho: «A memória é a nossa consciência colectiva. Não a abandonemos porque uma data se afasta ou porque o debate se silencia». Acrescentaram que a luta pela recuperação da soberania se prolongou por mais dezoito anos, se bem que a derrota de Noain – a 30 de Junho de 1521 – tenha assumido um carácter decisivo.
No evento, que contou com a participação de antigos futebolistas, como Iñaxio Kortabarria (Erreala) e José Mari Lekunberri (Osasuna), bandeiras navarras e símbolos a favor da independência passaram de mão em mão. No acto final houve dantzas, intervenções públicas e um alerta contra as campanhas oficiais: «A manipulação do nosso passado tenta repor a velha mentira». / Fonte: Gara e ateakireki.com
Itxaso Torregrosa e Karmelo Landa foram os porta-vozes da conferência de imprensa massiva que hoje de manhã teve lugar em Donostia, na qual estiveram presentes as pessoas imputadas no processo 35/02 - conhecido como o das «herrikos» - e no processo contra 40 jovens independentistas detidos na operação de 2009. Ambos os julgamentos têm início em Outubro na Audiência Nacional espanhola.
Os porta-vozes afirmaram que, recorrendo aos processos judiciais, o Estado espanhol procura bloquear «o caminho para a paz à força». «Querem que o conflito se perpetue, para que nada mude e, assim, manterem a actual composição do Estado», referiram.
Insistiram que o Estado espanhol enfrenta uma crise profunda a nível económico, institucional e de modelo territorial, e que, na sua «extrema debilidade», não tem vontade de oferecer ao povo basco «qualquer solução democrática».
Sublinharam que, face a esta situação, os imputados se vão empenhar inteiramente em alcançar um cenário de «plenas possibilidades democráticas» para «ganhar o futuro que a ampla maioria» deste país necessita.
Neste sentido, fizeram um apelo à sociedade civil e às instituições para que construam um muro popular e façam frente a estes ataques frontais, e fizeram saber que no dia 26 de Outubro se irá realizar uma manifestação em Bilbo com o lema «Erasoen gainetik, Euskal Herria aurrera!» [Para lá dos ataques, o País Basco avante]. [Ver, na sequência: 200 bascos à espera de julgamento] / Fonte: naiz.info
Ver também:«Urriko epaiketak "garai berria irekitzeko erabakiari eraso frontala" dela salatu dute» (Berria)
Familiares, amigos e companheiros de luta recordaram na terça-feira passada a militante revolucionária Yolanda González, uma bilbaína assassinada pelo elemento da extrema-direita Emilio Hellín a 1 de Fevereiro de 1980 em Madrid, depois de ter sido sequestrada por um comando do Batallón Vasco Español (BVE) na sua própria casa.
Poucos minutos antes das 20h00, hora marcada para o início da cerimónia, o centro Bidarte, no coração do bairro bilbaíno de Deustua, estava completamente cheio, de tal forma que algumas das centenas de pessoas ali presentes tiveram de assistir ao acto em pé.
O bertsolari Arkaitz Estiballes deu início à homenagem com um bertso sentido em que, para além de recordar a figura de González, destacou a «impunidade» que rodeia Emilio Hellín, novamente na berlinda pela sua participação como perito no julgamento da morte de duas crianças de Córdova. Este apelo à justiça foi uma constante ao longo de todo o acto.
A um aurresku em honra da família, seguiu-se o visionamento de um vídeo em que companheiros de militância e amigos traçaram o percurso de vida e o perfil ideológico de Yolanda González, para além de incidirem nas obscuras circunstâncias do seu sequestro e da sua morte.
A segunda parte do vídeo centrou-se na figura de Emilio Hellín, na análise do tempo que passou na prisão, nas suas fugas constantes - uma delas para o Paraguai com toda a sua família -, na sua ajuda às forças militares do ditador Stroessner (também no Paraguai) e, sobretudo, na sua colaboração, depois do regresso ao Estado espanhol, com vários corpos policiais, incluindo a Ertzaintza e os Mossos d'Esquadra.
Uma sentida mesa-redonda
A homenagem incluiu uma mesa-redonda em que participaram o historiador Josu Chueca; Itziar Manteca, companheira de militância de González; Alejandro Arizkun, companheiro sentimental da deustuarra; Asier González, o seu irmão; e Ane Morales, uma militante do bairro.
Os seus diferentes relatos retrataram Yolanda González de uma forma emocionante e emocionada, no plano histórico, político e também pessoal, confluindo numa mensagem clara: que, ao cabo de 31 anos, se faça justiça. / Mikel PASTOR / Fonte: Gara
Ver também:«Yolanda González: en su memoria, por nuestra lucha», de Plataforma de Compañer@s, Familiares y Amig@s de Yolanda González (Ahaztuak 1936-1977)
É com tristeza que anunciamos o fim do projecto informativo da Bilboko Branka, para nós - aseh - uma via essencial de contacto com a realidade do nosso querido botxo, a cidade de Bilbo/Bilbau. De baixo e à esquerda, numa perspectiva claramente anti-racista e antifascista, feminista, abertzale e euskaldun, permitiu-nos acompanhar, nos últimos anos, as lutas do movimento popular, as lutas dos trabalhadores, a solidariedade com os presos. Por isso, é com tristeza que divulgamos o «adeus» do Bilboko Branka, esperando que seja um «em trânsito». Mila esker egindako lanagatik! Animo eta besarkada handi bat guztioi.
O movimento Herrira concentrou-se ontem frente ao Parlamento de Nafarroa para fazer ouvir «as violações dos direitos humanos» de que os presos navarros são alvo nas prisões espanholas e francesas. Para além disso, exigiu uma mudança na política penitenciária e um «maior envolvimento» das instituições «para acabar com o sofrimento».
Eneko Villegas, membro do movimento, referiu que, ao longo deste ano, UPN, PSN e PPN vetaram a presença do Herrira na Câmara de Iruñea e impediram a aprovação de moções a favor dos presos políticos bascos. Por isso, fizeram questão de encerrar o ano político de forma a que os deputados ouvissem «a cruel situação que se vive nas prisões». / Ver: ateakireki.com e naiz.info
Ver também:«A última sexta-feira de Junho reclama uma saída para a situação dos presos e dos refugiados», de R. SOLA e M. DÍAZ (Gara)
Ver ainda:«Au chevet des détenus basques», de Goizeder TABERNA e Giuliano CAVATERRA (Lejpb)
As peñas de Iruñea apresentaram ontem os desenhos que vão exibir nas suas faixas durante as festas de San Fermin. Podem ser vistas hoje pela primeira vez na Praça de São Francisco, num acto que será o ponto culminante do Dia das Peñas - aperitivo para as tão esperadas, desejadas e famosas festas da capital navarra.
Na mira das faixas estão os cortes anti-sociais aplicados pelo Governo navarro - Barcina é a estrela mais cintilante... -, o escândalo dos honorários na Caja Navarra, a má qualidade da comida do Hospital após a privatização, o envelope que Santiago Cervera foi buscar às muralhas, os despejos; também há espaço para a plataforma popular Gora Iruñea! ou para a solidariedade com os presos políticos bascos. / Ver: Gara e Berria / Fotos: Cartazes das peñas de Iruñea (Berria)
Em mais de 60 anos de conflito, os camponeses colombianos foram vítimas de inúmeros crimes de estado. Operación masacre aborda as jornadas «Audiencia pública: Crisis Humanitaria en los llanos orientales», realizadas no dia 22 de Julho de 2010, no âmbito das quais centenas de camponeses se reuniram para denunciar à comunidade internacional a existência da vala comum de La Macarena, próxima de um acampamento militar, na qual o Exército depositou os corpos das execuções extrajudiciais.
Com mais de 2000 cadáveres sepultados nos últimos oito anos, a vala de La Macarena é uma prova de que os crimes de estado são actuais e habituais no território colombiano. [(2013) 50:50] / Fonte: askapena.org
A Audiência Nacional espanhola notificou os advogados de defesa de 40 jovens independentistas, a maior parte dos quais detidos numa operação em Novembro de 2009 e acusados de pertencer à Segi, do início do julgamento dos jovens, que será a 14 de Outubro. O tribunal de excepção marcou nove datas para o julgamento (14, 15 e 16 de Outubro; 25, 26 e 27 de Novembro; e 9, 10 e 11 de Dezembro) sem especificar como dará continuidade ao processo até ao seu fim.
Os 40 jovens processados são naturais das quatro províncias de Hego Euskal Herria [País Basco Sul] e estão todos em liberdade, depois de terem passado entre um e dois anos em prisão preventiva. Muitos dos 34 detidos na operação referida afirmaram ter sido torturados.
Os arguidos são: os navarros Irati Mujika, Ainara Bakedano, Amaia Elkano, Garbiñe Urra, Itxaso Torregrosa, Oier Zuñiga, Fermin Martinez, Artzai Santesteban e Jon Ciriza. Os alaveses Jon Anda, Jon Liguerzana, Nestor Silva, Unai Ruiz, Goizane Pinedo, Jagoba Apaolaza, Zumai Olalde, Aitor Liguerzana e Bittor Gonzalez. Os biscainhos Gaizka Likona, Eñaut Aiartzagunea, Mikel Totorika, Nahaia Aguado, Idoia Iragorri, Xabier de la Maza, Haritz Petralanda, Ibai Esteibarlanda, Karlos Renedo e Zuriñe Gojenola. Os guipuscoanos Olatz Izagirre, Ion Telleria, Garazi Rodriguez, Maialen Eldua, Eihar Egaña, Euken Villasante, Mikel Esquiroz, Mikel Ayestaran, Xumai Matxain, Aritz Lopez, Asier Coloma e Aitziber Arrieta.
O julgamento irá coincidir com um outro em que são arguidos outros 40 militantes da esquerda abertzale, imputados no âmbito do processo 35/02 - conhecido como o das «herriko tabernas» -, que também terá início em Outubro. / Fonte: naiz.info via ateakireki.com
A manifestação, organizada pela plataforma Bake Bidea, parte às 16h00 da Euskaldunen plaza [Praça dos Bascos] e tem como lema «Errepresioa bukatu, bake prozesua orain» [Acabar com a repressão, processo de paz já]. Por outro lado, Aitor Zubillaga foi libertado com medidas de coacção, pois o mandado europeu emitido pelo tribunal de excepção espanhol contra ele não tinha chegado.
A plataforma Bake Bidea denunciou com veemência as detenções dos refugiados políticos Beñat Atorrasagasti, Jokin Aranalde e Aitor Zubillaga. «Estas detenções são decisões políticas; são respostas às propostas políticas feitas pelos refugiados políticos a 15 de Junho», afirmaram Anais Funosas e Christian Desprez, representantes da Bake Bidea, na conferência de imprensa que ontem deram na capital de Lapurdi.
Criticaram fortemente o procedimento do mandado europeu, deixando claro que se trata de uma «ferramenta perigosa» tanto do ponto de vista dos direitos humanos como da resolução do conflito. Para além disso, lamentaram o facto de os Governos francês e espanhol não apoiarem o processo de paz e criarem «obstáculos» à superação das consequências do conflito.
Assim, fizeram um apelo à sociedade para que se mobilize para ultrapassar esta situação de bloqueio e contra a aplicação do mandado europeu.
Por outro lado, Aitor Zubillaga Zurutuza, detido na quarta-feira, foi libertado ontem, pois o processo judicial movido pela AN espanhol - ex-TOP franquista - não estava em poder das autoridades francesas. Tem de se apresentar em tribunal na próxima terça-feira, 2 de Julho, segundo divulgou a kazeta.info. / Fonte: Berria e kazeta.info
Eurodeputados não foram autorizados a visitar Otegi
Uma delegação da Aliança Livre Europeia (ALE) - que incluía os eurodeputados Mark Demesmaeker (Flandres), François Alfonsi (Córsega) e Tatjana Zdanoka (Letónia) -, acompanhada por elementos do EH Bildu, deslocou-se ontem à prisão de Logroño (Espanha) para visitar o político independentista Arnaldo Otegi.
Contudo, às portas da prisão foi-lhes comunicado que a visita não se podia realizar. A autorização foi solicitada a 5 de Junho, mas a direcção da prisão não respondeu e hoje disse não ter conhecimento de qualquer pedido.
Depois de uma hora a tentar desbloquear a situação, um comandante da Guarda Civil veio cá fora comunicar-lhes que não podiam realizar a visita. Os representantes da coligação basca foram identificados. / Ver: naiz.info
O LAB apresentou ontem no Parlamento de Gasteiz uma declaração institucional a favor de um quadro basco de negociação colectiva, por considerar que o modelo de relações de um país «está totalmente ligado ao modelo de negociação colectiva que tem».
A iniciativa foi rejeitada por todos os grupos parlamentares - PNV, PSE, PP e UPyD - com excepção do EH Bildu. O sindicato acusou os primeiros de «não fazerem nada» para impedir as consequências da reforma laboral do Governo espanhol.
Neste sentido, a secretária de negociação colectiva e acção sindical do LAB, Garbiñe Aranburu, recordou que no próximo dia 7 de Julho a maior parte dos trabalhadores de Euskal Herria «vão ficar sem qualquer direito à negociação colectiva», e afirmou que «os únicos beneficiários serão os empresários representados na Confebask, o patronato, que não está a defender os interesses da economia basca, mas apenas os seus próprios interesses».
Contudo, Aranburu insistiu que os trabalhadores «não vão renunciar aos seus direitos» e que a luta vai continuar. (naiz.info)
Acção em defesa da negociação colectiva em Donostia
Ontem mesmo o LAB levou a cabo uma acção simbólica em defesa da negociação colectivos na praia da Concha, em Donostia. (boltxe.info)
Angel Yuste, durante su comparecencia en la comisión de Interior del Congreso ha afirmado obviamente sin caérsele la cara de vergüenza, porque para ello primero habría que tenerla, que la dispersión es responsabilidad de los familiares de los presos políticos, que los muertos en accidente es por culpa de cogerlo y ponerse en la carretera. (BorrokaGaraiaDa)
«La respuesta de Etxerat a las declaraciones que ha hecho Angel Yuste durante su comparecencia en la comisión de Interior del Congreso», de Etxerat (etxerat.info)
La respuesta de Yuste diciendo que la dispersión es responsabilidad de los familiares confirma que es una medida diseñada hacia nosotros y nosotras. / Las declaraciones que ha realizado hoy Yuste son muy graves. La dispersión no es nuestra responsabilidad, si no que es una obligación que se nos impone.
«Gerra da bakea?», de Gotzon ELIZBURU* (topatu.info)
Espainiako eta Frantziako Estatuek gerran jarraitzen dute. Aieteko Konferentziak konponbiderako bideorria marraztu eta ETAk armak behin betiko utzi zituenetik 20 hilabete iragan dira, gatazkaren izaera armatua transformatuz. Blokeoan gotortu dira estatuak, iheslariak eragin dituen zio politikoari ez eusteko. «Gerra da bakea» eskeman eroso sentitzen direlako. [*militante da Ernai]
El mensaje del principal sindicato convocante, la CGTP, es claro: «No son los trabajadores portugueses los causantes de la crisis, los que han evadido capitales y han cerrado empresas. La Troika y los medios de comunicación difunden la mentira de que los portugueses cobran demasiado, cuando tienen uno de los salarios más bajos de la Unión Europea y los directivos de las empresas las remuneraciones más altas de la zona euro». Y añaden, «se trata de hacer pagar el precio de la crisis a los de siempre, a la clase trabajadora, mediante el recorte de salario, la dilapidación de la negociación colectiva y de los derechos sociales y laborales, pero los trabajadores portugueses son conscientes de que ningún derechos les ha venido regalado del cielo, todos fueron conquistado gracias a una lucha sostenida de la clase obrera y la única salida que vemos es por el camino de la lucha». / Ver: Toussaint Louventure via boltxe.info
«A Polícia não é da Carris» Vitória na Carris
«O povo tomou a palavra», de Os Editores de ODiario.info
A magnífica Greve Geral de 27 de Junho de 2013 parou o país. Convocada pela CGTP, esta Greve Geral teve a adesão convergente não apenas de todas as estruturas que se reivindicam da representação dos trabalhadores mas das camadas médias e de outros sectores que a desastrosa política levada a cabo pelo governo PSD/CDS atinge igualmente. Uma adesão e um apoio que dão a dimensão da esmagadora rejeição popular face a este governo e a esta política e do largo campo aberto à luta por uma outra política. [tradução para castelhano em lahaine.org]
A Polícia francesa, em colaboração com a Polícia espanhola, prendeu Aitor Zubillaga Zurutuza (Legazpi, Gipuzkoa) esta tarde, por volta das 15h00, em Sara (Lapurdi), segundo revelou o Ministério espanhol do Interior.
A detenção surge na sequência de um mandado europeu emitido pela Audiência Nacional espanhola; é a terceira desde que o Colectivo de Refugiados Políticos Bascos tomou a palavra no acto «Herria dugu Arnas», no passado dia 15 de Junho, em Biarritz: na segunda-feira Jokin Aranalde foi detido em Heleta (Nafarroa Beherea) e Beñat Atorrasagasti em Urruña (Lapurdi), também na sequência de mandados europeus emitidos contra eles. Ontem, foram presentes a um juiz no Tribunal de Pau, que decretou a sua liberdade com medidas de coacção até à realização do julgamento.
Zubillaga foi detido em Agosto de 2008, em Gotaine (Zuberoa), na sequência de um mandado europeu emitido pela AN espanhola, que o acusava de, em 2000, ter participado em ataques contra uma casa e contra um carro de um ertzaina. Extraditado para o Estado espanhol, foi julgado e absolvido em Fevereiro do ano seguinte.
Em Março de 2009, voltou a ser detido, quando ia tirar o Bilhete de Identidade. Foi libertado no dia seguinte. / Ver: kazeta.info
Sortu: «Governo francês mostra que não tem posição própria e limita-se a agir como os espanhóis contra o processo» (sortu.net)
«Nota do Euskal Iheslari Politikoen Kolektiboa (EIPK)»
O Colectivo de Refugiados Políticos Bascos emitiu uma nota na sequência das três detenções Jokin Aranalde, Beñat Atorrasagasti e Aitor Zubillaga no País Basco Norte, considerando que se trata de um facto «bastante grave».
Considera, para além disso, que a detenção de Jokin Aranalde, um membro do grupo de diálogo do colectivo, assume, por isso mesmo, um carácter «especialmente grave», pois é «contra todo o colectivo».
Afirma que, pese embora os ataques repressivos, com os quais os pretendem dissuadir e levar de volta para tempos negros, os refugiados irão seguir em frente. (Ver nota na íntegra em kazeta.info)
Numa nota, o Herrira fez saber que, apesar dos pedidos insistentes para que não fosse afastada da sua terra natal, devido ao estado de saúde da mãe, a presa política Josune Arriaga (Iruñea), que há alguns dias tinha sido transferida para a prisão alavesa de Zaballa, foi agora levada para a de Valhadolide (Espanha). O Herrira afirma que a colocaram numa secção transitória, pelo que deverá ser novamente levada para Salamanca.
O movimento de defesa dos direitos dos presos recorda que Arriaga se encontrava no cárcere de Salamanca quando, no final de Maio, recebeu uma autorização especial para visitar a mãe, que se encontra numa situação clínica grave e que não via havia dez anos.
Nas duas semanas que permaneceu em Iruñea, sucederam-se as mobilizações e os pedidos para que Arriaga não fosse afastada da mãe, de forma «a poder estar junto dela - e da família - nos seus últimos dias de vida». Contudo, a resposta do Estado espanhol foi «cruel», «violando os direitos fundamentais desta família navarra», afirma o Herrira.
Assim, o colectivo convocou uma concentração de uma hora (11h30-12h30) para esta sexta-feira, frente ao Parlamento de Nafarroa, «para que os eleitos tenham conhecimento das violações dos direitos humanos dos presos políticos». / Fonte: naiz.info
O agente da Ertzaintza que deu um pontapé a uma jovem na Rotunda de Ametzola, depois de concluído o despejo do gaztetxe Kukutza, no bairro de Errekalde, em Bilbo, foi ontem condenado por um tribunal da capital biscainha a pagar uma multa de 540 euros e uma indemnização de 160 euros. A acção, que ocorreu a mais de 800 metros do referido gaztetxe, foi considerada «desnecessária» pelo tribunal. Como se pode comprovar pelas imagens do vídeo, no local da agressão não ocorriam incidentes.
É preciso ter em atenção que estas imagens e esta sentença dizem respeito apenas a um episódio relacionado com o despejo do Kukutza, pois, «naqueles dias de euforia para o conselheiro Ares e o presidente da Câmara, Azkuna», as agressões policiais foram mais que muitas, e muita gente foi parar a centros de saúde e hospitais, nos quais foram efectuados mais de cem relatórios médicos. / Ver: Gara e boltxe.info
«LAB - Central sindical do País Basco manifesta o seu total apoio à Greve geral» (cgtp.pt)
La central sindical LAB, del País Vasco, manifiesta su total apoyo a la Huelga General convocada para el próximo 27 de junio en Portugal por la Central General de Trabajadores de Portugal (CGTP-IN), bajo el lema «Basta de exploração e empobrecimento!». [O texto de apoio à Greve Geral pode também ser lido em labsindikatua.org (eus / cas)]
Amanhã, às 8h30 (hora de Euskal Herria), crónica de Bruno Carvalho sobre a greve geral na Info7 Irratia.
Jokin Aranalde e Beñat Atorrasagasti, ontem detidos pelas forças de ocupação em Heleta (Nafarroa Beherea) e Urruña (Lapurdi), respectivamente, foram hoje presentes a um juiz no Tribunal de Pau, onde foram notificados dos mandados europeus emitidos contra eles pelo Estado espanhol.
Foram ambos libertados, mas ficam sujeitos a medidas de coacção até ao início do julgamento [o Berria diz que é a 9 de Julho] em que se tomará uma decisão sobre a aplicação dos mandados europeus. Em Pau, os dois cidadãos bascos receberam o apoio de dezenas de pessoas, que também levaram a cabo uma concentração.
As detenções de Aranalde e Atorrasagasti assumem um carácter de represália pelo acto público «Herria dugu arnas», que se realizou no passado dia 15 em Biarritz (Lapurdi). Aranalde é um dos interlocutores do Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (EIPK, em euskara) e esteve presente nesse encontro.
Em protesto contra as detenções, ontem realizaram-se várias concentrações em Ipar Euskal Herria: em Donibane Garazi, Ziburu, Hendaia e Baiona. Para hoje, às 19h00, está convocada nova concentração em Hendaia, frente ao casino velho. / Ver: naiz.info e kazeta.info
Ver: «Jokin Aranalde, porta-voz dos refugiados bascos, e Beñat Atorrasagasti foram presos pela Polícia francesa» (aseh)
Hoje, militantes do sindicato LAB levaram a cabo uma acção de protesto frente à sede do patronato biscainho (CEBEK) na Gran Via (Bilbo), com o lema «Sektore eta enpresetako gure hitzarmenen defentsan» [em defesa dos nossos acordos sectoriais e nas empresas]. Alguns sindicalistas acorrentaram-se à entrada do edifício para denunciar «a atitude fechada» do patronato e o «bloqueio da negociação».
A Ertzaintza identificou as pessoas acorrentadas e cortou as correntes, acusando os trabalhadores de «desordens públicas e coacção». Nesse momento, os agentes começaram a empurrar as pessoas que ali estavam concentradas e um militante do sindicato foi detido, sendo acusado de «agressão à autoridade», segundo divulgou o sindicato numa nota.
O LAB criticou com veemência a atitude da Ertzaintza, «pela agressividade que emprega contra as reivindicações dos trabalhadores», «numa acção de protesto pacífica».
O sindicato insiste que «a luta e a mobilização dos trabalhadores é a melhor forma de defender a negociação [colectiva]».
Por último, o sindicato faz um apelo à participação na manifestação convocada para este sábado em Bilbo e nas paralisações e mobilizações convocadas para dia 4 de Julho. / Fonte: BilboBranka
Em Iruñea, concentração ruidosa frente ao Parlamento navarro para exigir uma política pública de emprego
Fonte: LAB via ateakireki.com
No sábado passado, em Iruñea, apareceram sete pintadas numa das entradas da Cidadela, uma zona onde os fascistas executaram quase trezentas pessoas na sequência do golpe militar de 1936.
«Buenas noches, rojos de mierda», pode ler-se numa delas, a poucos metros do monumento em memória dos assassinados. Os autores também escreveram expressões como «Pamplona no es un zoo» e desenharam suásticas, cruzes celtas, ou número 88 (que representa o "Heil Hitler"). (SareAntifaxista via lahaine.org)
Numa nota, o Grupo Municipal do Bildu manifestou o seu repúdio por estas inscrições de carácter fascista e considerou que deviam ser denunciadas de forma oficial pela Câmara Municipal, algo que a equipa de governo da UPN se recusou a fazer. [Ver nota do Bildu Iruñea (eus / cas)]
Em Atarrabia, desconhecidos atacaram a Etxe Beltza elkartea
Ontem à noite, desconhecidos atacaram a sociedade Etxebeltza, em Atarrabia (Nafarroa), cortando as bandeiras (a de Nafarroa e a Ikurriña) que estavam na sua fachada. Este tipo de ataques é cada vez mais comum em Iruñerria [Comarca de Pamplona].
Na semana passada, o alvo foi a Berdintasuna elkartea, em Uharte; e, nos últimos tempos, têm aparecido também com frequência símbolos fascistas - pintadas, autocolantes, etc. - no espaço público. / Ver: ateakireki.com
O castelo de Gaztelugatxe (Bermeo, Bizkaia) já tem o torreão que lhe confere o estatuto de bastião do Reino de Nafarroa, que perdeu a soberania após a invasão das tropas castelhanas em 1512. A colocação destes «torreões» iniciou-se há três anos por iniciativa da Nafarroa Bizirik 1512-2012.
Sergio Iribarren, coordenador da Nafarroa Bizirik, recorda que o historiador Joseba Asiron avançou com uma ideia que tinha analisado com Mikel Enparantza, ligado a uma sociedade de amigos do castelo de La Mota, em Donostia. Basicamente, tratava-se de assinalar a localização dos castelos navarros com uma estela em forma de torreão.
O facto de existir um espaço físico como um castelo «ajuda a recordar essa história que nos fala de conquista e da destruição dos castelos. Noutros pontos da Europa, continuam a existir castelos, mas aqui a maior parte está em ruínas, pois foram destruídos pelos conquistadores», destaca Iribarren.
Não é o caso de Gaztelugatxe, erguido num local impressionante, que domina o mar Cantábrico e que, como outros castelos, se situa fora dos limites do que é hoje o herrialde de Nafarroa Garaia, num território que em tempos fez parte do reino soberano e que hoje é parte de Euskal Herria.
Para além de Gaztelugatxe, foram colocados «torreões» em mais de vinte castelos, como o de Irulegi (Lakidain, vale de Aranguren), o de Garrüze (Nafarroa Beherea), o de La Mota, em Donostia, ou o de Iruñea.
Segue-se o castelo de Arazuri (Nafarroa), no próximo sábado. Nesse mesmo dia, assinala-se um dos marcos históricos na luta pela recuperação da soberania do reino navarro, a batalha de Noain, em 1521. / Ver: Gara / Fotos: Nafarroa Bizirik / Programa de actividades: lahaine.org
A Polícia prendeu hoje os refugiados bascos Jokin Aranalde (Gaztelu, Gipuzkoa, 1946) e Beñat Atorrasagasti (Lesaka, Nafarroa, 1976); o primeiro em Heleta (Nafarroa Beherea) e o segundo em Urruña (Lapurdi).
A Polícia andava atrás de Aranalde, que foi preso num controlo não rotineiro. Nomeado membro do grupo de diálogo do Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (EIPK), Aranalde esteve presente no acto público do passado dia 15 de Junho em Biarritz, no qual se expressou apoio aos refugiados e deportados bascos e em que estes tornaram públicas propostas para contribuir para o processo de resolução. Poucos dias antes, deu uma entrevista ao BerriaTB e ao kanaldude.tv.
Mandado europeu contra ele
De acordo com o Ministério espanhol do Interior, a detenção de Jokin Aranalde, efectuada pelos gendarmes com a colaboração da Polícia espanhola, surge na sequência do mandado europeu emitido contra ele.
O naiz.info refere que, depois da entrevista concedida aos meios de comunicação bascos, Aranalde foi claramente "apontado" pelo diário espanhol La Razón.
O Berria refere que o delegado do Governo espanhol na CAB tinha pedido «consequências» para o acto de apoio aos refugiados em Biarritz e que as primeiras detenções chegaram uma semana mais tarde.
Aranalde, que foi preso e torturado no tempo da ditadura franquista, voltou a ser detido a 30 de Março de 2002 em Tolosa (Gipuzkoa), por ordem do juiz Baltasar Garzón, pela sua militância no Batasuna. Foi libertado depois de pagar uma fiança de 12.000 euros.
«Em 2002, houve várias detenções no nosso país, e voltei a ser preso. Fui torturado, violentamente torturado, e saí com uma fiança de 12.000 euros. Passados quatros meses vieram outra vez à minha procura. E pensei vir para Iparralde, para de certa forma escapar a essa situação», disse Aranalde na entrevista referida aos meios de comunicação bascos.
Em 2004 foi para o País Basco Norte, onde fazia actualmente uma vida pública.
Em protesto contra a sua detenção, foi convocada uma concentração para hoje, às 19h30, em Ibarra (Gipuzkoa).
Atorrasagasti, também detido
Atorrasagasti (Lesaka, Nafarroa) foi preso em Julho do ano passado em Edimburgo (Escócia), acusado de efectuar «transportes» para a ETA entre 1996 e 2001. Entregue ao Estado francês em Janeiro deste ano, no mês seguinte um tribunal de Paris deixou-o seguir em liberdade provisória.
Acusado de pertencer à ETA, o lesakarra foi condenado a três anos de cadeia pelo Tribunal Correccional de Paris [Parisko Auzitegi Naugusia], mas não recebeu ordem de prisão. Ao tomar a decisão, o presidente do tribunal, Laurent Raviot, levou em consideração «a antiguidade dos factos» em julgamento.
Para protestar contra as detenções de Aranalde e Atorrasagasti, foi convocada uma concentração para hoje às 19h00, no casino velho de Hendaia (Lapurdi). / Ver: Berria / Ver também: naiz.info
Ver:«Barrena (Sortu) denuncia a resposta "lamentável" do Governo francês à iniciativa do colectivo de refugiados» (naiz.info)
Ver também:«Em Biarritz, os refugiados reivindicaram o direito ao conhecimento da verdade e ao respeito pelos direitos humanos» (aseh)
Propostas do Colectivo de Refugiados Políticos Bascos (eus / cas / fra)
Como ontem noticiámos, no sábado muita gente respondeu à convocatória da associação de consumidores Kontuz!, enchendo as ruas da capital navarra para exigir a demissão da presidente do Governo, Yolanda Barcina, bem como a do autarca da cidade, Enrique Maya. Os organizadores estimam que o número de manifestantes tenha rondado os 10 000.
Reportagem da Ateak Ireki
La Chula Potra: «Una bofetada» [Ateak Ireki]
«Regalada!», e cantada live/zuzenean na manif. de Iruña! Recorde-se que, por causa desta canção, Barcina tentou levar a cantora a julgamento. / Ver: ateakireki.com
Tras nada menos que cinco años y medio de una situación mundial apenas imaginable desde los tópicos reformistas de siempre, e inimaginable desde la economía burguesa en cualquiera de sus corrientes, esta pregunta cobra ahora mismo una actualidad decisiva. Como disponemos de muy poco espacio, vamos a ir al núcleo del problema que no es otro que el de la teoría de la crisis. (BorrokaGaraiaDa)
A farsa judicial a celebrar na Audiencia Nacional espanhola contra quatro independentistas nos dias 24 e 25 de junho é possível que defina um ponto de inflexom jurídico e político na atual estratégia do Estado contra o nosso processo de liberaçom nacional e social. (lahaine.org)
[Vídeo]«O que nom vam contar na TV sobre o juízo a quatro independentistas galegos na Audiência Nacional» (Galiza Contrainfo via lahaine.org)
Intervenhem: Xosé Luís Santos (pai do preso independentista Antom Santos), Aurora Domínguez (mãe do preso independentista Eduardo Vigo), Afonso Garcia (Ceivar) e Fernando Blanco Arce (advogado e membro de EsCULcA).
Milhares de pessoas participaram ontem em Iruñea na manifestação convocada pela associação Kontuz, exigindo a demissão da presidente do Governo de Nafarroa, Yolanda Barcina, e que a investigação do «caso CAN» prossiga na Comunidade foral.
A mobilização ocorreu poucos dias depois de a juíza que investiga o caso das duplas e triplas cobranças de honorários na Caja Navarra ter enviado o processo para o Supremo Tribunal espanhol, para que Yolanda Barcina deponha como imputada pela alegada prática do crime de suborno [cohecho impropio]. A associação de consumidores apresenta-se como acusação particular no processo.
Com o lema «No a la corrupción. Barcina dimisión. Queremos que el caso CAN se investigue aquí», a manifestação partiu pouco depois das 18h00 dos cinemas Golem e, uma hora depois, a parte dianteira da mobilização chegava à Gaztelu plaza, onde se procedeu à leitura de um comunicado.
Durante o percurso, os manifestantes, entre os quais se encontravam representantes de várias forças políticas e organizações sociais, culturais e sindicais, gritaram várias palavras de ordem contra a UPN e a exigir as demissões de Barcina e do autarca de Iruñea, Enrique Maya.
«Fuera los ladrones de las instituciones», «UPN, kanpora», «Que sí hay solución, Barcina dimisión y banqueros a prisión», «Que se vaya Enrique Maya» ou «Bat, bi, hiru, lau, que devuelvan lo robau» foram algumas dessas consignas de protesto, que mais intensas se tornaram à passagem pela sede da UPN, da CAN e do Governo de Navarra.
«Há seis meses, viemos para a rua exigir a verdade sobre o que se passava na CAN», afirmou Javier Ayestaran, presidente da Kontuz, em declarações aos jornalistas, tendo acrescentado: «agora o que o povo pede é justiça, uma justiça igual para todos e sem privilégios».
«Exigimos a demissão de Yolanda Barcina não por questões políticas, mas por decência política», precisou Ayestaran; a sua demissão permitiria que o julgamento do «caso CAN» se realizasse em Nafarroa, e os navarros têm direito a isso, afirmou.
Depois de sublinhar que «o dinheiro que desapareceu era dinheiro das navarras e dos navarros e que os alegados crimes foram cometidos em Nafarroa por políticos navarros», Ayestaran disse que não é aceitável que, ostentando «um cargo de representação dos navarros, alguém o use como escudo para ir adiando a questão».
Ayestaran qualificou a acção da presidente do Executivo como «imperdoável» e «eticamente deplorável», tendo afirmado que «não deve representar os navarros nem mais um minuto». Disse ainda que é «imperdoável ter como presidente uma pessoa cuja maior preocupação é procurar uma boa defesa».
A manifestação, que, de acordo com os seus promotores, não tinha um carácter «partidário, mas era uma marcha cívica», contou com o apoio de todos os partidos políticos com excepção do PSN e, como já se esperava, de UPN e PP. / Fonte: lahaine.org
Ver também:«Milhares de pessoas voltam a reclamar a demissão de Barcina», de Martxelo DÍAZ (Gara)
Excerto da leitura do comunicado (Ion Telleria, naiz.info)
A associação Ahaztuak 1936-1977 organizou uma homenagem popular para recordar e homenagear os milicianos das Astúrias que caíram em combate nas proximidades da localidade biscainha de Larrabetzu, mais concretamente no baserri Bolunburu.
Há apenas um ano, soube-se que milicianos asturianos que defendiam a terra da barbárie fascista tinham sido ali surpreendidos e mortos pelas tropas franquistas, sendo depois enterrados numa trincheira - ou em várias - que havia no local.
No âmbito da homenagem, na sexta-feira passada, Julen Lezamiz, da associação «Sancho de Beurko», deu uma conferência intitulada «Sangre de Octubre: los batallones asturianos en Euskadi 1937-37».
No sábado, jornada principal desta iniciativa, a Câmara Municipal de Larrabetzu atribuiu a estes asturianos caídos em defesa da liberdade o título de «cidadãos honorários». Além dos representantes municipais e muitos habitantes da localidade, o acto institucional contou também com a presença de 40 familiares daqueles lutadores antifranquistas, bem como da autarca de Castrillón (Astúrias).
No final da sessão plenária, a comitiva dirigiu-se para Bolunburu, onde caíram e foram enterrados os milicianos que defenderam Larrabetzu depois de as tropas fascistas terem rompido a linha da frente. Ali, inaugurou-se um monumento em memória dos caídos, e realizou-se um acto em sua homenagem, no qual não faltou um aurresku de honra e uma oferenda floral.
De volta a Larrabetzu, houve um almoço popular, a que se seguiu a actuação dos cantores argentinos Salvador Amor e Gabriel Ortega.
Ontem, em Lodosa (Nafarroa), 34 anos depois de a terra ter resgatado às valetas e dignificado os corpos dos 131 homens e mulheres fuzilados pelos fascistas, a Câmara Municipal tributou-lhes um acto de reconhecimento. / Ver: boltxe.info e Gara
A página digital nahikariaske.wordpress.com tem estado a receber a adesão de pessoas que se oferecem para ocupar o lugar da jovem donostiarra Nahikari Otaegi na cadeia, para onde foi há menos de dois meses para cumprir os quatro anos e meio que lhe faltam da pena a que foi condenada pela AN espanhola pela sua actividade na organização juvenil Segi. Nahikari entrou na prisão de Aranjuez (Madrid) acompanhada pela filha Oihana, de sete meses, e tem um outro filho, Ekaitz, de três anos, que ficou em casa com o pai - um refugiado em Donibane Lohizune (Lapurdi), que não a pode visitar.
A Nahikari Aske é uma iniciativa simbólica e solidária que procura dar destaque à situação das presas bascas que estão na cadeia com os seus filhos e filhas. A Info Zazpi entrevistou Isabel Barrutia, habitante da Alde Zaharra donostiarra e uma das promotoras da iniciativa. (Info7 Irratia)