Como acontece no primeiro domingo de Julho, ontem assinalou-se o Albertia Eguna, numa encosta do monte Albertia, entre Legutio e Landa (Araba). O Eusko Ekintza prestou tributo a todos os gudaris que ali perderam a vida na batalha que teve lugar no Inverno de 1936, e pediu «verdade, justiça e reparação» para eles e para todas as vítimas do franquismo.
Com bom tempo, cerca de 300 pessoas juntaram-se no carvalhal de Gaztelua para assistir ao acto político, que tinha como lema «Borrokaren duintasuna» [a dignidade da luta]. O primeiro orador foi Andoni Barreña, da Associação Cultural Durango 1936 (que faz parte da Lau Haizetara Gogoan). Pediu «verdade, justiça e reparação», para lá do silêncio sobre os tempos do fascismo, exigindo que se acabe de imediato com a impunidade e com a falta de responsabilidade. Neste sentido, propôs a criação de «uma comissão da verdade».
Depois, tomaram a palavra Pakito Belarra e Beñat Ezenarro, militantes do Euskal Herriko Komunistak (EHK). Segundo destacaram, «devemos a liberdade às pessoas que lutaram e lutam por uma Euskal Herria livre e soberana», e, assim, pediram a amnistia para todos desde 1936.
Por último, falou o representante do Eusko Ekintza Antxon Gomez, que reivindicou a «dignidade da luta» dos 350 gudaris que ali perderam a vida em 1936. Segundo referiu, a actualidade das suas ideias, a independência e o socialismo, «é hoje mais que nunca necessária em Euskal Herria». / Ver: Gara