O Herrira realizou hoje ao meio-dia uma marcha entre o Consulado britânico e o Consulado francês em Bilbo, para reivindicar o direito dos presos e dos refugiados a viver com dignidade e reclamar o fim das «detenções, perseguições e medidas de excepção que o Governo francês aplicou recentemente».
O representante do movimento Ibon Meñika instou o Executivo de Paris a «a fazer o seu próprio caminho» e a não seguir «o ritmo marcado por Madrid».
O Herrira denunciou também a dispersão que é aplicada aos presos bascos, tendo exigido o fim da política penitenciária vigente, com as suas «terríveis medidas de excepção».
«Não fazem qualquer sentido, são contrárias à vontade da maioria da sociedade basca e aprofundam uma estratégia incompreensível, que apenas gera sofrimento», referiu.
Meñika afirmou que «a resolução e a paz merecem uma oportunidade, os direitos dos presos e dos refugiados devem ser respeitados e é preciso acabar com as cruéis medidas de excepção que lhes são aplicadas. O Executivo francês devia - tal como o espanhol - mudar de atitude e seguir o bom exemplo de outros governos do mundo que avançaram com medidas positivas para a construção da paz».
O Herrira fez também um apelo à participação no acto que terá lugar a 14 de Setembro no Pavilhão Anaitasuna, em Iruñea, a concluir a iniciativa itinerante Herritarron Epaia [Sentença dos Cidadãos], posta em prática desde o início de Junho. / Ver: naiz.info / Mais informação: Herrira: eus / cas
Última sexta-feira do mês
Ao fim da tarde, milhares de pessoas participaram nas concentrações da última sexta-feira do mês em defesa dos direitos dos presos e dos refugiados políticos bascos (ver lista aqui).
A solidariedade com os presos fez-se também sentir no Paella Eguna de Aixerrota (Getxo, Bizkaia), que se realizou na quinta-feira; 243 pessoas participaram na concentração convocada pela Etxerat.