[Amanhã, 27 de Setembro é o Gudari Eguna. Agur eta ohore, eusko gudariak!]
Faz 38 anos que o regime franquista espanhol se despediu da mesma forma que se tinha apresentado: assassinando lutadores antifascistas, anticapitalistas, que desejavam uma sociedade melhor, baseada noutros valores, de liberdade, igualdade, autodeterminação e socialismo.
Os fuzilamentos do regime assassino de Franco não eram mais que a impotência do Estado perante a resistência dos povos e a sua luta por uma vida e um futuro digno, livre, independente e socialista.
É verdade que acabaram com as vidas de dois jovens bascos, para além das dos três antifascistas do FRAP, mas, quase quarenta anos volvidos, não acabaram com este povo, nem conseguiram fazer com que renuncie ao seu futuro independente, soberano e socialista. É essa a derrota do fascismo espanhol. É essa a vitória de Euskal Herria.
Nesse sentido, 38 anos depois daquele fatídico 27 de Setembro, pode dizer-se que quase toda Euskal Herria conhece Otaegi e Txiki. Já os seus verdugos têm de passar a vergonha de ser reclamados pela Justiça de outros países como torturadores, assassinos e fascistas.
38 anos depois, os sonhos de Txiki e Otaegi continuam muito vivos em Euskal Herria. / Boltxe Kolektiboa (boltxe.info)
Ahaztuak 1936-1977: «38 aniversario de los últimos fusilados por el régimen franquista» (lahaine.org)
Ante el nuevo aniversario de los últimos fusilamientos perpetrados por el régimen franquista el 27 de Septiembre de 1975 contra los luchadores antifascistas Angel Otaegi y Jon Paredes , «Txiki» -militantes de la organización Euskadi Ta Askatasuna- y Xose Humberto Baena, Ramón García sanz y Jose Luis Sánchez Bravo -militantes del Frente Antifascista Revolucionario y Patriota- desde la asociación de victimas del golpe de estado, de la represión y del régimen franquista Ahaztuak 1936-1977 hemos convocado al igual que en años anteriores diferentes actos de memoria en diferentes puntos de Euskal Herria.