De acordo com uma nota divulgada pela Etxerat, os presos políticos bascos Javier Arruabarrena, Asier Bengoa, Joanes Larretxea, Igor Suberbiola e Gorka Azpitarte, que se encontram no Sector D1 da prisão francesa de Fleury (Paris), iniciaram uma greve de fome no dia 1 de Outubro, em protesto contra as condições de vida no cárcere.
Os cinco presos estão num sector de «vigilância especial», no qual, afirma a Etxerat, as condições de vida «pioraram bastante durante este Verão: mudanças frequentes e muito agressivas de cela, revistas corporais completas, objectos que possuem remexidos, etc.».
Na última vez que os mudaram de cela, os presos políticos bascos solicitaram uma reunião aos responsáveis da cadeia, na qual lhes foi dito «que havia ordens de "cima" e que nada iria mudar».
Confrontados com esta situação, realizaram várias acções de protesto e, no dia 16 de Setembro, voltaram a reunir-se com os responsáveis da cadeia, sem resultados. Assim, vendo que a situação se iria manter nos mesmos termos, no dia 1 decidiram dar início a uma greve de forme por tempo indeterminado.
A Etxerat afirma que, enquanto «se criminaliza o trabalho de defesa dos direitos dos nossos familiares e amigos, tal como denunciámos em diversas ocasiões, as condições de vida nas prisões agravam-se bastante».
Por isso, a associação defende que é preciso «continuar a trabalhar até conseguir que os seus direitos sejam respeitados», apesar das tentativas de criminalização deste trabalho, «como foi possível observar nos últimos dias». / Ver: etxerat.info (cas / eus)