De acordo com os organizadores, 3500 pessoas participaram na manifestação convocada pela plataforma Batera em defesa da oficialização do euskara e da laborantza ganbera [câmara agrícola], e da criação de uma universidade e de uma Colectividade Territorial para o País Basco.
Os membros da Batera levavam pancartas com estas reivindicações inscritas e seguiam atrás de uma grande faixa em que se denunciava a atitude de desprezo de Paris e se exigia a criação de uma Colectividade Territorial. Atrás de uma outra faixa, seguiam agentes políticos, sociais, culturais e sindicais de todo o País Basco.
Foguetes, músicas e danças bascas animaram o ambiente, e a marcha seguiu pelas ruas da capital de Zuberoa, com mimos - mais berrados ou mais cantados - dirigidos a Hollande, Ayrault e ao Subprefeito de Baiona, e palavras de ordem em que se plasmavam as supracitadas reivindicações.
No final da manifestação, Leonie Aguergaray, eleita de Zuberoa, dirigiu-se aos presentes em dialecto local (xiberotarra), Mixel Berhokoirigoin, presidente da Euskal Herriko Laborantza Ganbara, fê-lo em euskara, e, por último, Martine Bisauta, membro da Batera, falou em francês.
Aguergaray abordou a situação de Zuberoa, tendo recordado que, nos últimos 20 anos, 3000 jovens se viram forçados a sair do território. A Batera denunciou «as ameaças, o desprezo e a discriminação» de Paris: ameaças às ikastolas, desprezo para com a Colectividade Territorial, e discriminação quando os projectos institucionais são desenvolvidos na Alsácia e na Córsega e postos de lado em Euskal Herria.
Berhokoirigoin prometeu continuar a trabalhar: «A Colectividade Territorial foi demasiado trabalhada para a abandonarmos». Bisauta fez um apelo à participação na manifestação convocada pela Seaska (federação de ikastolas) para Baiona no dia 28 de Dezembro. / Ver: naiz.info, kazeta.info e Berria / Texto lido no final (batera.info)
sábado, 30 de novembro de 2013
Quatro jovens detidos em acções de protesto relacionadas com os presos
Dois jovens foram detidos ontem à noite pela Polícia espanhola em Bilbo, sendo acusados de fazer inscrições relacionadas com os presos. Outros dois foram detidos hoje pela Ertzaintza, frente à prisão de Zaballa (Gasteiz), quando participavam numa acção de protesto contra a grave situação que os presos políticos bascos enfrentam e para exigir o seu repatriamento.
De acordo com a informação divulgada pelo portal Gazte Iraultza, perto de 40 jovens concentraram-se hoje frente à cadeia alavesa de Zaballa, no âmbito da campanha «Denak al inor ez» [ou todos ou ninguém]. A Ertzaintza interveio de forma violenta, carregando à bastonada sobre os jovens e provocando vários feridos. Dois deles foram detidos, depois de terem exibido uma faixa em que se lia «gartzela politika hiltzailea, euskal presoak etxera» [política penitenciária assassina, presos bascos para casa].
A mesma fonte informa que todos os jovens foram identificados e que, no final, todos os carros dos participantes na acção foram revistados. Revela ainda que os polícias tiraram as câmaras e as gravações aos jornalistas que tinham estado a cobrir a iniciativa. Em todo o caso, afirmam que têm em seu poder algumas imagens da acção, gravadas por testemunhas presenciais.
Acção junto à cadeia de Zaballa Ver: gazteiraultza.info e topatu.info
«Concentração em Bilbo para denunciar a situação dos presos na prisão de Sevilha» (naiz.info)
Cerca de duzentas pessoas concentraram-se hoje à tarde na Praça Elíptica, em Bilbo, para denunciar a situação em que se encontram os presos políticos bascos encarcerados na cadeia de Sevilha II. Fizeram um apelo à mobilização para se acabar com o isolamento a que estes presos são submetidos.
«Câmara Municipal de Gasteiz rejeita uma moção contra a dispersão» (naiz.info)
Na moção apresentada pelo Bildu, que foi rejeitada na sessão plenária da Câmara Municipal de Gasteiz com os votos do PP e do PSE, exigia-se ao Governo espanhol o fim da política de dispersão e solicitava-se à Câmara que pedisse à direcção da prisão de Sevilha II e às Instituições Penitenciárias o fim imediato da «situação extrema que os presos bascos vivem nesse centro». Durante o debate da moção, representantes da Etxerat denunciaram a situação dos seus familiares presos, e, cá fora, outros membros deste colectivo realizaram uma concentração.
De acordo com a informação divulgada pelo portal Gazte Iraultza, perto de 40 jovens concentraram-se hoje frente à cadeia alavesa de Zaballa, no âmbito da campanha «Denak al inor ez» [ou todos ou ninguém]. A Ertzaintza interveio de forma violenta, carregando à bastonada sobre os jovens e provocando vários feridos. Dois deles foram detidos, depois de terem exibido uma faixa em que se lia «gartzela politika hiltzailea, euskal presoak etxera» [política penitenciária assassina, presos bascos para casa].
A mesma fonte informa que todos os jovens foram identificados e que, no final, todos os carros dos participantes na acção foram revistados. Revela ainda que os polícias tiraram as câmaras e as gravações aos jornalistas que tinham estado a cobrir a iniciativa. Em todo o caso, afirmam que têm em seu poder algumas imagens da acção, gravadas por testemunhas presenciais.
Acção junto à cadeia de Zaballa Ver: gazteiraultza.info e topatu.info
«Concentração em Bilbo para denunciar a situação dos presos na prisão de Sevilha» (naiz.info)
Cerca de duzentas pessoas concentraram-se hoje à tarde na Praça Elíptica, em Bilbo, para denunciar a situação em que se encontram os presos políticos bascos encarcerados na cadeia de Sevilha II. Fizeram um apelo à mobilização para se acabar com o isolamento a que estes presos são submetidos.
«Câmara Municipal de Gasteiz rejeita uma moção contra a dispersão» (naiz.info)
Na moção apresentada pelo Bildu, que foi rejeitada na sessão plenária da Câmara Municipal de Gasteiz com os votos do PP e do PSE, exigia-se ao Governo espanhol o fim da política de dispersão e solicitava-se à Câmara que pedisse à direcção da prisão de Sevilha II e às Instituições Penitenciárias o fim imediato da «situação extrema que os presos bascos vivem nesse centro». Durante o debate da moção, representantes da Etxerat denunciaram a situação dos seus familiares presos, e, cá fora, outros membros deste colectivo realizaram uma concentração.
Vicenç Navarro: «Los costes políticos de sostener el euro para las izquierdas»
No hay plena conciencia entre la mayoría de las izquierdas en nuestro país de que el establecimiento del euro respondió a un proyecto de debilitar, por todos los medios posibles, al mundo del trabajo y al modelo social que este mundo estableció y que había convertido a Europa en un punto de referencia internacional para todas las fuerzas progresistas del mundo. (boltxe.info)
«Euskal Herria como parte de un todo», de Euskal Herriko Komunistak (lahaine.org)
¿A qué responde semejante desafío al orden impuesto en el Estado español desde los años 70?. Una respuesta se encuentra en las propias necesidades de acumulación y perpetuación de la posición de clase de las distintas burguesías del Estado, la otra emerge de las presiones rupturistas de las organizaciones independentistas cuya base social es la clase trabajadora, que luchan desde hace años por la emancipación de sus distintos pueblos.
«Que paz na Colômbia?», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
Aqueles que proclamam hoje que o fim da guerra só depende das organizações guerrilheiras não pretendem mais do que esconder que é a ganância da oligarquia que espalha a morte pela manutenção da pobreza e da miséria. [...] Conquistar a paz não é, pois, uma questão de quando se calarão as armas mas antes uma questão de quando se repartirá a propriedade e os lucros de forma justa.
«Euskal Herria como parte de un todo», de Euskal Herriko Komunistak (lahaine.org)
¿A qué responde semejante desafío al orden impuesto en el Estado español desde los años 70?. Una respuesta se encuentra en las propias necesidades de acumulación y perpetuación de la posición de clase de las distintas burguesías del Estado, la otra emerge de las presiones rupturistas de las organizaciones independentistas cuya base social es la clase trabajadora, que luchan desde hace años por la emancipación de sus distintos pueblos.
«Que paz na Colômbia?», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
Aqueles que proclamam hoje que o fim da guerra só depende das organizações guerrilheiras não pretendem mais do que esconder que é a ganância da oligarquia que espalha a morte pela manutenção da pobreza e da miséria. [...] Conquistar a paz não é, pois, uma questão de quando se calarão as armas mas antes uma questão de quando se repartirá a propriedade e os lucros de forma justa.
«Homeland» (curta-metragem sobre a cultura basca)
Homeland from www.KORDUROY.tv on Vimeo.
Homeland é uma curta-metragem do surfista e realizador norte-americano Cyrus Sutton sobre a cultura e a língua bascas, as suas origens e idiossincrasias. Hoje, o surf também faz parte dessa cultura ligada ao mar, e o norte-americano mostra-o nesta peça, gravada ao longo de 15 dias por toda a costa basca, de Biarritz a Bilbo. O documentário, realizado no âmbito do Dia Internacional do Euskara, contou com o apoio do Instituto Basco Etxepare. / Mais informação em surfilmfestibal.com e margruesa.com
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
O preso Iñaki Gonzalo Casal saiu da prisão de Valhadolide - «kalean da Kitxu!»
O preso político basco Iñaki Gonzalo Casal, Kitxu, de Erromo/Itzubaltzeta (Uribe Kosta, Bizkaia), saiu ao princípio da tarde da cadeia de Valhadolide, depois de a Audiência Nacional espanhola ter decretado a sua libertação hoje de manhã. Cerca de 20 familiares e amigos estavam à sua espera, à saída da prisão.
Iñaki Gonzalo Casal, que passou 19 anos na cadeia, devia ter saído no dia 4 de Maio deste ano, mas ao ser-lhe aplicada a doutrina 197/2006, conhecida como Doutrina Parot, viu a pena ser-lhe prolongada. A decisão foi revogada esta manhã pelo tribunal especial espanhol, depois de ontem a Procuradoria ter solicitado a libertação do habitante de Erromo, e ainda a do preso donostiarra Joseba Arizmendi (este incluído na chamada «via Nanclares»), também hoje libertado.
Antes de ser detido, Kitxu foi jornalista nas rádios Getxo e Egin; é também conhecido como autor de várias obras literárias. Em 1994, foi detido em Areeta (Getxo, Bizkaia), sendo acusado de fazer parte do Comando Lanbroa, da Euskadi Ta Askatasuna. / Ver: ukberri.net e naiz.info
[24/12/2012] Kitxu recebido com carinho por centenas de pessoas em Erromo No Natal do ano passado, à entrada e à saída do serviço fúnebre da mãe, Angela Casal Tubet, Kitxu ouviu dezenas de vezes expressões como «Kitxu, maite zaitugu» [gostamos de ti], «herria zurekin» [o povo está contigo] ou «Gora Angelitaren semea» [viva o filho de Angelita]. / Ver: aseh
Iñaki Gonzalo Casal, que passou 19 anos na cadeia, devia ter saído no dia 4 de Maio deste ano, mas ao ser-lhe aplicada a doutrina 197/2006, conhecida como Doutrina Parot, viu a pena ser-lhe prolongada. A decisão foi revogada esta manhã pelo tribunal especial espanhol, depois de ontem a Procuradoria ter solicitado a libertação do habitante de Erromo, e ainda a do preso donostiarra Joseba Arizmendi (este incluído na chamada «via Nanclares»), também hoje libertado.
Antes de ser detido, Kitxu foi jornalista nas rádios Getxo e Egin; é também conhecido como autor de várias obras literárias. Em 1994, foi detido em Areeta (Getxo, Bizkaia), sendo acusado de fazer parte do Comando Lanbroa, da Euskadi Ta Askatasuna. / Ver: ukberri.net e naiz.info
[24/12/2012] Kitxu recebido com carinho por centenas de pessoas em Erromo No Natal do ano passado, à entrada e à saída do serviço fúnebre da mãe, Angela Casal Tubet, Kitxu ouviu dezenas de vezes expressões como «Kitxu, maite zaitugu» [gostamos de ti], «herria zurekin» [o povo está contigo] ou «Gora Angelitaren semea» [viva o filho de Angelita]. / Ver: aseh
Faleceu, no Brasil, Igor Urrutikoetxea, secretário de Relações Internacionais do LAB
Igor Urrutikoetxea, secretário de Relações Internacionais do LAB, faleceu ontem à noite, no Brasil.
No final de Outubro, Urrutikoetxea, que era o secretário-geral da União Internacional dos Sindicatos da Metalurgia e Mineração (UIS-MM), da Federação Sindical Mundial, viajou para o Rio de Janeiro para participar no II Congresso da UIS-MM, no qual iria ser eleito um novo secretário-geral (Francisco Souza, da CTB).
No Rio de Janeiro, o sindicalista basco sofreu um acidente, que o deixou gravemente ferido. Esteve hospitalizado desde então, mas não conseguiu recuperar e faleceu ontem à noite.
Urrutikoetxea nasceu há 38 anos em Lezama (Bizkaia). Antes de ser secretário de Relações Internacionais do sindicato abertzale, passou pela secretaria jurídica, foi responsável da comarca de Hego Uribe (Bizkaia) e, durante quatro anos, foi o responsável pelo sector da Metalurgia.
Firme defensor da luta internacionalista, participou em diversas brigadas organizadas pela Askapena.
Na nota emitida pelo LAB, o sindicato agradece a todos a ajuda que prestaram «nestes momentos difíceis», tanto em Euskal Herria como no Brasil; e afirma: «o nosso amigo e camarada deixa-nos aos 38 anos, mas o seu trabalho, compromisso e luta continuam vivos».
Inúmeros sindicatos, bem como agentes sociais e políticos, a nível nacional e internacional, têm enviado mensagens de pesar ao LAB. / Ver: LAB e naiz.info / Uma das últimas entrevistas concedidas por Igor (Gara via lahaine.org)
No final de Outubro, Urrutikoetxea, que era o secretário-geral da União Internacional dos Sindicatos da Metalurgia e Mineração (UIS-MM), da Federação Sindical Mundial, viajou para o Rio de Janeiro para participar no II Congresso da UIS-MM, no qual iria ser eleito um novo secretário-geral (Francisco Souza, da CTB).
No Rio de Janeiro, o sindicalista basco sofreu um acidente, que o deixou gravemente ferido. Esteve hospitalizado desde então, mas não conseguiu recuperar e faleceu ontem à noite.
Urrutikoetxea nasceu há 38 anos em Lezama (Bizkaia). Antes de ser secretário de Relações Internacionais do sindicato abertzale, passou pela secretaria jurídica, foi responsável da comarca de Hego Uribe (Bizkaia) e, durante quatro anos, foi o responsável pelo sector da Metalurgia.
Firme defensor da luta internacionalista, participou em diversas brigadas organizadas pela Askapena.
Na nota emitida pelo LAB, o sindicato agradece a todos a ajuda que prestaram «nestes momentos difíceis», tanto em Euskal Herria como no Brasil; e afirma: «o nosso amigo e camarada deixa-nos aos 38 anos, mas o seu trabalho, compromisso e luta continuam vivos».
Inúmeros sindicatos, bem como agentes sociais e políticos, a nível nacional e internacional, têm enviado mensagens de pesar ao LAB. / Ver: LAB e naiz.info / Uma das últimas entrevistas concedidas por Igor (Gara via lahaine.org)
Para o Mugitu, «o verdadeiro atentado é o TGV»
Gorka Ovejero, Julio Villanueva, Ibon García (condenados a dois anos de cadeia por lançar tartes à presidente do Executivo navarro, Yolanda Barcina) e Mikel Álvarez (condenado a um ano de cadeia por ser «cúmplice» da acção de «entartamento»), reagiram hoje, numa conferência de imprensa que teve lugar em Iruñea, à sentença decretada pelo tribunal especial espanhol, onde foram julgados. Os seus advogados vão recorrer para o Supremo Tribunal.
Os membros do movimento Mugitu! afirmaram que o facto de os arguidos não terem ido parar à prisão é «uma derrota para a autoritária figura política» de Yolanda Barcina, «que desde o início se deixou levar pelo desejo de vingança».
Ainda assim, não deixaram de assinalar que a sentença «aumenta a criminalização do movimento anti-TGV», no sentido em que uma «doce» acção protesto, que tinha como objectivo apontar uma das responsáveis pela imposição da infra-estrutura referida, «continua a ser considerada um "atentado grave à autoridade", punível com elevadas penas de prisão».
As penas «só foram atenuadas neste caso» porque o «entartamento» ocorreu «fora do Estado espanhol», sendo que «a própria AN espanhola reconhece que estes factos em França são considerados uma infracção menor», afirmaram, tendo acrescentado que a sentença está «em sintonia com o endurecimento do Código Penal que o Governo espanhol pretende implementar para blindar uma classe política corrupta e cada vez mais desprestigiada»; para tal «criminalizam o protesto social».
Defenderam que é altura de encarar a questão de outra forma e que o verdadeiro atentado é o TGV. «Quando serão julgados os responsáveis do TGV por crime ecológico grave? E por prejudicar gravemente as condições de vida das populações afectadas? Quando irão tribunal por espoliar as arcas públicas, malversar fundos e apropriar-se de bens públicos para construir o TGV?», perguntaram.
Afirmaram ainda que «a acção de Toulouse foi uma das muitas que se levaram a cabo nos 20 anos de oposição ao TGV» e que, se a sentença os acusa de atentado, «a verdadeira agressão a esta terra é o TGV».
Fizeram um apelo à população em geral para que se oponha a esta infra-estrutura, desobedecendo à imposição «até conseguir a sua paralisação definitiva». Fizeram também um apelo à solidariedade, para pagar multas e custas de processo. / Mais informação (incluindo a leitura jurídica da sentença) em: Mugitu! Mugimendua
Os membros do movimento Mugitu! afirmaram que o facto de os arguidos não terem ido parar à prisão é «uma derrota para a autoritária figura política» de Yolanda Barcina, «que desde o início se deixou levar pelo desejo de vingança».
Ainda assim, não deixaram de assinalar que a sentença «aumenta a criminalização do movimento anti-TGV», no sentido em que uma «doce» acção protesto, que tinha como objectivo apontar uma das responsáveis pela imposição da infra-estrutura referida, «continua a ser considerada um "atentado grave à autoridade", punível com elevadas penas de prisão».
As penas «só foram atenuadas neste caso» porque o «entartamento» ocorreu «fora do Estado espanhol», sendo que «a própria AN espanhola reconhece que estes factos em França são considerados uma infracção menor», afirmaram, tendo acrescentado que a sentença está «em sintonia com o endurecimento do Código Penal que o Governo espanhol pretende implementar para blindar uma classe política corrupta e cada vez mais desprestigiada»; para tal «criminalizam o protesto social».
Defenderam que é altura de encarar a questão de outra forma e que o verdadeiro atentado é o TGV. «Quando serão julgados os responsáveis do TGV por crime ecológico grave? E por prejudicar gravemente as condições de vida das populações afectadas? Quando irão tribunal por espoliar as arcas públicas, malversar fundos e apropriar-se de bens públicos para construir o TGV?», perguntaram.
Afirmaram ainda que «a acção de Toulouse foi uma das muitas que se levaram a cabo nos 20 anos de oposição ao TGV» e que, se a sentença os acusa de atentado, «a verdadeira agressão a esta terra é o TGV».
Fizeram um apelo à população em geral para que se oponha a esta infra-estrutura, desobedecendo à imposição «até conseguir a sua paralisação definitiva». Fizeram também um apelo à solidariedade, para pagar multas e custas de processo. / Mais informação (incluindo a leitura jurídica da sentença) em: Mugitu! Mugimendua
Cinema crítico às sextas: «120 Horas, torturas contra Euskal Herria»
O GAIA (Grupo de Acção e Intervenção Ambiental) organiza um ciclo de cinema crítico às sextas-feiras, a partir das 19h00, com debate e petiscos. É na Rua da Regueira, 40 (Alfama, Lisboa).
Em baixo, a programação para as próximas sextas.
No que ao País Basco diz respeito, destaque para 120 Horas, torturas contra Euskal Herria, do realizador catalão Ricard Salom, que será exibido no dia 6 de Dezembro. / Sobre o GAIA: gaia.org.pt
Em baixo, a programação para as próximas sextas.
No que ao País Basco diz respeito, destaque para 120 Horas, torturas contra Euskal Herria, do realizador catalão Ricard Salom, que será exibido no dia 6 de Dezembro. / Sobre o GAIA: gaia.org.pt
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Contra a «Ley del Vascuense» e as «manipulações», navarros mobilizam-se pelo direito a estudar em euskara
Para denunciar os ataques ao modelo D em Nafarroa e as «manipulações» em seu redor, na sequência de um relatório elaborado pela Guarda Civil, e reivindicar o direito a estudar em euskara em todo o território navarro, foram convocadas duas mobilizações.
A plataforma Euskaraz Bizi eta Ikasi Herri Ekimena, que hoje se apresentou em Iruñea, convocou uma manifestação para dia 14 de Dezembro em Tafalla, às 17h00, na qual irá reivindicar o direito a estudar em euskara em todo o território navarro.
A plataforma, que conta com o apoio da maioria dos partidos políticos, da maioria dos sindicatos, de autarcas, vereadores, desportistas, músicos e escritores, reclama o fim da da Ley del Vascuence, a oficialização do euskara e o fim da «zonificação» em Nafarroa.
Quatro dias depois, em Iruñea (Antoniutti Parkea, 18h00), haverá uma nova manifestação em defesa do modelo D, que terá como lema «Hezkuntzan kolore guztiak» [Todas as cores na Educação]. Entre os convocantes, contam-se os sindicatos ELA, EILAS e LAB, e os colectivos Sortzen Ikasbatuaz e Ikasle Abertzaleak. / Ver: naiz.info e Berria
Ver também: «LAB denuncia la campaña de intoxicación y desinformación iniciada por la ultraderecha contra el profesorado navarro» (LAB)
«El franquismo persiguió con saña a los maestros en Nafarroa» (SareAntifaxista)
Reforma educativa de Wert
Maite Aristegi [Amaiur]: «Tirem as vossas mãos das nossas escolas!» No debate que antecedeu a aprovação da Ley Orgánica para la Mejora de la Calidad Educativa (LOMCE), hoje, no Congresso espanhol (com os votos do PP e a abstenção da UPN), a deputada da coligação soberanista basca instou o Governo espanhol a tirar «as mãos das escolas» de Euskal Herria; denunciou a «ofensiva da UPN contra o modelo D no sistema educativo navarro»; e acrescentou que «esta caça às bruxas, esta espionagem inquisitorial é uma amostra [por antecipação] da LOMCE».
Terminou a sua intervenção com bertsos: Euskal Herrian geure hezkuntza / Ari gara eraikitzen / Eta LOMCEri ez diogu utziko / Gure ikasgeletan sartzen [Em Euskal Herria estamos a construir a nossa educação e não vamos deixar que a LOMCE entre nas nossas salas de aula] / Fonte: ehbildu.net
Para hoje, ao fim da tarde, foram convocadas mobilizações contra a LOMCE para Iruñea, Gasteiz, Bilbo e Donostia, pelos sindicatos ELA, LAB, EILAS e diversas associações e instituições (Ikastolen Elkartea, Ikasle Abertzaleak, Sortzen Ikasbatuaz, NIZE, UEU - Udako Euskal Unibertsitatea - e Hik Hasi).
A plataforma Euskaraz Bizi eta Ikasi Herri Ekimena, que hoje se apresentou em Iruñea, convocou uma manifestação para dia 14 de Dezembro em Tafalla, às 17h00, na qual irá reivindicar o direito a estudar em euskara em todo o território navarro.
A plataforma, que conta com o apoio da maioria dos partidos políticos, da maioria dos sindicatos, de autarcas, vereadores, desportistas, músicos e escritores, reclama o fim da da Ley del Vascuence, a oficialização do euskara e o fim da «zonificação» em Nafarroa.
Quatro dias depois, em Iruñea (Antoniutti Parkea, 18h00), haverá uma nova manifestação em defesa do modelo D, que terá como lema «Hezkuntzan kolore guztiak» [Todas as cores na Educação]. Entre os convocantes, contam-se os sindicatos ELA, EILAS e LAB, e os colectivos Sortzen Ikasbatuaz e Ikasle Abertzaleak. / Ver: naiz.info e Berria
Ver também: «LAB denuncia la campaña de intoxicación y desinformación iniciada por la ultraderecha contra el profesorado navarro» (LAB)
«El franquismo persiguió con saña a los maestros en Nafarroa» (SareAntifaxista)
Reforma educativa de Wert
Maite Aristegi [Amaiur]: «Tirem as vossas mãos das nossas escolas!» No debate que antecedeu a aprovação da Ley Orgánica para la Mejora de la Calidad Educativa (LOMCE), hoje, no Congresso espanhol (com os votos do PP e a abstenção da UPN), a deputada da coligação soberanista basca instou o Governo espanhol a tirar «as mãos das escolas» de Euskal Herria; denunciou a «ofensiva da UPN contra o modelo D no sistema educativo navarro»; e acrescentou que «esta caça às bruxas, esta espionagem inquisitorial é uma amostra [por antecipação] da LOMCE».
Terminou a sua intervenção com bertsos: Euskal Herrian geure hezkuntza / Ari gara eraikitzen / Eta LOMCEri ez diogu utziko / Gure ikasgeletan sartzen [Em Euskal Herria estamos a construir a nossa educação e não vamos deixar que a LOMCE entre nas nossas salas de aula] / Fonte: ehbildu.net
Para hoje, ao fim da tarde, foram convocadas mobilizações contra a LOMCE para Iruñea, Gasteiz, Bilbo e Donostia, pelos sindicatos ELA, LAB, EILAS e diversas associações e instituições (Ikastolen Elkartea, Ikasle Abertzaleak, Sortzen Ikasbatuaz, NIZE, UEU - Udako Euskal Unibertsitatea - e Hik Hasi).
Os presos bascos de Sevilha II põem fim à greve de fome
Num comunicado enviado ao naiz.info e ao Berria, o Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK) anunciou que os presos bascos na cadeia de Sevilha II puseram fim à greve de fome iniciada a 28 de Outubro. Numa nota, a Etxerat afirma que a direcção da cadeia não entrou em contacto com os presos que estavam em greve de fome e que nada mudou. É preciso que a «sociedade receba o testemunho» da luta dos presos, afirma.
Há um mês, treze presos políticos bascos encarcerados na cadeia de Sevilha II deram início a uma acção de protesto contra as duras condições a que são submetidos no presídio: Iker Agirre, Jabi Agirre, Gurutz Agirresarobe, Koldo Aparizio, Iñaki Arakama, Asier Arzalluz, Juan Mari Etxebarri, Garikoitz Etxeberria, Jesus Goikoetxea, Manuel Gonzalez, Juan Lorenzo Lasa Mitxelena, Roberto Lebrero e Urtzi Paul Larrea.
Onze deles fizeram-no entrando em greve de fome. Durante este período, dois presos foram libertados e três abandonaram o protesto por problemas de saúde. Neste momento, havia seis presos em jejum. Cada um deles tinha perdido cerca de 15 quilos, e estavam bastante frágeis fisicamente.
No comunicado do EPPK, refere-se que os presos bascos de Sevilha II lutaram, entre outras coisas, contra o isolamento a que são submetidos, o facto de não poderem estar juntos no pátio, as revistas constantes, o facto de não lhes ser garantida a assistência médica ou o comportamento especialmente violento dos funcionários.
O EPPK, que manifesta «todo o apoio» àqueles que participaram na luta, realça as «iniciativas solidárias levadas a cabo noutras cadeias» e o «eco alcançado nas ruas e nas instituições».
Em nome dos presos de Sevilha II, o EPPK agradece toda a solidariedade e todo o apoio que lhes foi manifestado em diversas iniciativas e acções de protesto. Por outro lado, faz um apelo para que, cá fora, se continue a trabalhar até mudar a situação. / Ver: naiz.info e Berria / Nota da Etxerat / Comunicado do EPPK: «Sevillatik Euskal Herrira»
Etxerat: cabe agora à sociedade receber o testemunho dos presos de Sevilha II (Ver: Berria e naiz.info)
Está convocada uma manifestação para este sábado em Bilbo (17h30, Praça Elíptica) e uma outra para domingo em Donostia (12h30, Boulevard).
Há um mês, treze presos políticos bascos encarcerados na cadeia de Sevilha II deram início a uma acção de protesto contra as duras condições a que são submetidos no presídio: Iker Agirre, Jabi Agirre, Gurutz Agirresarobe, Koldo Aparizio, Iñaki Arakama, Asier Arzalluz, Juan Mari Etxebarri, Garikoitz Etxeberria, Jesus Goikoetxea, Manuel Gonzalez, Juan Lorenzo Lasa Mitxelena, Roberto Lebrero e Urtzi Paul Larrea.
Onze deles fizeram-no entrando em greve de fome. Durante este período, dois presos foram libertados e três abandonaram o protesto por problemas de saúde. Neste momento, havia seis presos em jejum. Cada um deles tinha perdido cerca de 15 quilos, e estavam bastante frágeis fisicamente.
No comunicado do EPPK, refere-se que os presos bascos de Sevilha II lutaram, entre outras coisas, contra o isolamento a que são submetidos, o facto de não poderem estar juntos no pátio, as revistas constantes, o facto de não lhes ser garantida a assistência médica ou o comportamento especialmente violento dos funcionários.
O EPPK, que manifesta «todo o apoio» àqueles que participaram na luta, realça as «iniciativas solidárias levadas a cabo noutras cadeias» e o «eco alcançado nas ruas e nas instituições».
Em nome dos presos de Sevilha II, o EPPK agradece toda a solidariedade e todo o apoio que lhes foi manifestado em diversas iniciativas e acções de protesto. Por outro lado, faz um apelo para que, cá fora, se continue a trabalhar até mudar a situação. / Ver: naiz.info e Berria / Nota da Etxerat / Comunicado do EPPK: «Sevillatik Euskal Herrira»
Etxerat: cabe agora à sociedade receber o testemunho dos presos de Sevilha II (Ver: Berria e naiz.info)
Está convocada uma manifestação para este sábado em Bilbo (17h30, Praça Elíptica) e uma outra para domingo em Donostia (12h30, Boulevard).
Arguidos no txupinazo de 2010 responsabilizam Polícia Municipal pelos incidentes
Realçaram o facto de o jovem que foi atingido por uma garrafa ter afirmado no julgamento que a atitude da Polícia não foi correcta.
Numa conferência de imprensa que ontem teve lugar em Iruñea, Ibai Moreno e Aitor Sola afirmaram que a Udaltzaingoa foi a responsável pelos acontecimentos ocorridos no txupinazo de 6 de Julho de 2010, e acrescentaram que todos os que participaram no julgamento chegaram a essa conclusão, incluindo a acusação particular. Até o jovem espanhol que foi atingido por uma garrafa e ficou ferido disse que a Polícia não agiu correctamente.
Os arguidos afirmaram que a atitude «violenta» dos agentes no txupinazo teve como objectivo fazer desaparecer a ikurriña da Praça do Município. «E não podemos entender tudo isto se não tomarmos em consideração a participação dos responsáveis políticos. Onde teve início a operação que provocou feridos e pôs em causa a segurança das pessoas no txupinazo?».
Excerto da conferência de imprensa Treze jovens foram constituídos arguidos pelos incidentes ocorridos no início das festas de San Fermin em 2010. O Ministério Público pede três anos de prisão para quem alegadamente atirou a garrafa. Para os outros, pede dois anos e meio de cadeia por «atentado» e um ano por desordens públicas. / Fonte: Berria e ateakireki.com
Numa conferência de imprensa que ontem teve lugar em Iruñea, Ibai Moreno e Aitor Sola afirmaram que a Udaltzaingoa foi a responsável pelos acontecimentos ocorridos no txupinazo de 6 de Julho de 2010, e acrescentaram que todos os que participaram no julgamento chegaram a essa conclusão, incluindo a acusação particular. Até o jovem espanhol que foi atingido por uma garrafa e ficou ferido disse que a Polícia não agiu correctamente.
Os arguidos afirmaram que a atitude «violenta» dos agentes no txupinazo teve como objectivo fazer desaparecer a ikurriña da Praça do Município. «E não podemos entender tudo isto se não tomarmos em consideração a participação dos responsáveis políticos. Onde teve início a operação que provocou feridos e pôs em causa a segurança das pessoas no txupinazo?».
Excerto da conferência de imprensa Treze jovens foram constituídos arguidos pelos incidentes ocorridos no início das festas de San Fermin em 2010. O Ministério Público pede três anos de prisão para quem alegadamente atirou a garrafa. Para os outros, pede dois anos e meio de cadeia por «atentado» e um ano por desordens públicas. / Fonte: Berria e ateakireki.com
«Euskal Herria-Venezuela Pa'lante!» - CD sai a 4 de Dezembro
Uma ponte musical entre dois povos. Catorze canções de solidariedade e resistência.
Fonte: komiteinternazionalistak.org
Mais info: palantehiphop.org
Mais info: palantehiphop.org
quarta-feira, 27 de novembro de 2013
Tartalaris condenados a um e dois anos de prisão
A Audiência Nacional espanhola condenou Gorka Ovejero, Julio Villanueva e Ibon García a dois anos de cadeia e Mikel Álvarez a um ano, acusando-os de ter atirado tartes à presidente do Executivo navarro, Yolanda Barcina, em Outubro de 2011, em Toulouse. Foram ainda condenados ao pagamento de multas no valor de 900 euros. A defesa já anunciou que vai recorrer.
Julgados a 18 de Novembro último, os três primeiros são punidos pelo crime de «atentado» contra a presidente de uma comunidade autonómica (pelo lançamento das tartes); Mikel Álvarez é punido com menos um ano por não ter participado na acção de lançamento, mas por ser «cúmplice de atentado».
Para o tribunal, ficou provado que no dia 27 de Outubro de 2011 os quatro interromperam o Conselho Plenário da Comunidade de Trabalho dos Pirinéus, que decorria em Toulouse, e que levaram a cabo «uma acção violenta corporal na qual a vítima foi atingida por três vezes com tartes», embora estes objectos não sejam «perigosos», «propícios a causar ferimentos», nem «fosse esse o objectivo» perseguido, refere a sentença. / Ver: naiz.info
Leitura:
«El verdadero atentado es el TAV», de Mikel ÁLVAREZ, Ibon GARCÍA, Gorka OVEREJO e Julio VILLANUEVA (naiz.info)
Por todo ello y en calidad de acusados de atentado grave a la autoridad, los abajo firmantes, con la venia de su Señoría el Pueblo, impugnamos los cargos que sobre nosotros penden, acusando a las autoridades de Euskal Herria promotoras de las obras del TAV, y como colaboradores necesarios a las empresas que las están ejecutando y a las entidades bancarias que las están financiando, de los siguientes delitos:
Julgados a 18 de Novembro último, os três primeiros são punidos pelo crime de «atentado» contra a presidente de uma comunidade autonómica (pelo lançamento das tartes); Mikel Álvarez é punido com menos um ano por não ter participado na acção de lançamento, mas por ser «cúmplice de atentado».
Para o tribunal, ficou provado que no dia 27 de Outubro de 2011 os quatro interromperam o Conselho Plenário da Comunidade de Trabalho dos Pirinéus, que decorria em Toulouse, e que levaram a cabo «uma acção violenta corporal na qual a vítima foi atingida por três vezes com tartes», embora estes objectos não sejam «perigosos», «propícios a causar ferimentos», nem «fosse esse o objectivo» perseguido, refere a sentença. / Ver: naiz.info
Leitura:
«El verdadero atentado es el TAV», de Mikel ÁLVAREZ, Ibon GARCÍA, Gorka OVEREJO e Julio VILLANUEVA (naiz.info)
Por todo ello y en calidad de acusados de atentado grave a la autoridad, los abajo firmantes, con la venia de su Señoría el Pueblo, impugnamos los cargos que sobre nosotros penden, acusando a las autoridades de Euskal Herria promotoras de las obras del TAV, y como colaboradores necesarios a las empresas que las están ejecutando y a las entidades bancarias que las están financiando, de los siguientes delitos:
Presos bascos em greve de fome há 31 dias: Sortu denuncia política penitenciária criminosa
O Sortu pediu a instituições e agentes bascos que se posicionem contra a política penitenciária
Pernando Barrena, Joseba Permach e Maite Ubiria, membros do Conselho Nacional do Sortu, deram hoje uma conferência de imprensa em Donostia, para denunciar a situação dos presos políticos bascos na cadeia de Sevilha II, em greve de fome ou encerrados nas celas há 31 dias. / Fonte: sortu.net [Euskaraz hemen.]
DOUTRINA PAROT: AN DECRETOU LIBERTAÇÃO DE SEIS PRESOS BASCOS
O tribunal especial espanhol decretou a libertação de seis presos bascos a quem foi aplicada a doutrina 197/2006, na sequência do pedido efectuado nesse sentido pela Procuradoria: Kepa Solana Arrondo, Josune Onaindia Susaeta, Iñaki Zugadi Garcia, Gabriel Zabala Erasun, José Ramón Martínez de la Fuente Intxaurregi e Fernando Vicente Luis de Astarloa (este último incluído na chamada «via Nanclares»).
Kepa Solana saiu da prisão de Bonxe pouco depois do meio-dia [na foto]. José Ángel Biguri, um dos catorze presos políticos bascos cuja libertação foi ontem decretada pelo tribunal especial, saiu hoje de manhã da cadeia de Martutene. Cumpriu 24 anos de pena. Fazia parte da lista dos presos com doenças graves.
A Audiência Nacional espanhola também decidiu libertar Ismael Miquel Gutiérrez, membro dos GAL. / Ver: naiz.info
DOUTRINA PAROT: AN DECRETOU LIBERTAÇÃO DE SEIS PRESOS BASCOS
O tribunal especial espanhol decretou a libertação de seis presos bascos a quem foi aplicada a doutrina 197/2006, na sequência do pedido efectuado nesse sentido pela Procuradoria: Kepa Solana Arrondo, Josune Onaindia Susaeta, Iñaki Zugadi Garcia, Gabriel Zabala Erasun, José Ramón Martínez de la Fuente Intxaurregi e Fernando Vicente Luis de Astarloa (este último incluído na chamada «via Nanclares»).
Kepa Solana saiu da prisão de Bonxe pouco depois do meio-dia [na foto]. José Ángel Biguri, um dos catorze presos políticos bascos cuja libertação foi ontem decretada pelo tribunal especial, saiu hoje de manhã da cadeia de Martutene. Cumpriu 24 anos de pena. Fazia parte da lista dos presos com doenças graves.
A Audiência Nacional espanhola também decidiu libertar Ismael Miquel Gutiérrez, membro dos GAL. / Ver: naiz.info
Teresa Toda, jornalista e subdirectora do «Egin», foi libertada
Estava previsto que saísse amanhã da cadeia de Córdova, mas foi libertada hoje de manhã. Jornalista e subdirectora do diário Egin, foi condenada a dez anos de prisão pela AN espanhola, em 2007, no âmbito do processo 18/98. Em 2009, o Supremo espanhol reduziu a pena para seis anos.
Em 15 Julho de 1998, Baltasar Garzón, então juiz da AN espanhola, decretou o encerramento do Egin e da Egin irratia, acusando ambos os meios de comunicação de ser «parte de uma rede de organizações orientada pela ETA». Juntamente com Toda, foi também condenado o director do Egin, Jabier Salutregi (12 anos; ainda continua preso).
Foram ainda condenados pelo Supremo e continuam presos: Xabier Alegria (12 anos e 9 meses), José Luis Elkoro (8 anos), Carlos Trenor (10 anos e meio), Manuel Intxauspe (7 anos e 8 meses), Isidro Murga (8 anos), Patxi Murga (8 anos), Jexux Mari Zalakain (8 anos), Pablo Gorostiaga (7 anos e 8 meses), Xabi Otero (1 ano e 10 meses) e Iñaki Zalakain (1 ano e 10 meses). Todos eles trabalhavam também na Orain SA, a empresa que editava o periódico. / Ver: Berria e naiz.info
Ateak Ireki aurrera: em defesa da liberdade de expressão e de informação
Membros do movimento popular, representantes sindicais e políticos, cidadãos navarros... deixam mensagens de apoio ao projecto da Ateak Ireki, manifestam-se contra o seu encerramento e defendem a liberdade de expressão e de informação. Ateak Ireki aurrera! Fonte: ateakireki.com e ateakireki.com
Em 15 Julho de 1998, Baltasar Garzón, então juiz da AN espanhola, decretou o encerramento do Egin e da Egin irratia, acusando ambos os meios de comunicação de ser «parte de uma rede de organizações orientada pela ETA». Juntamente com Toda, foi também condenado o director do Egin, Jabier Salutregi (12 anos; ainda continua preso).
Foram ainda condenados pelo Supremo e continuam presos: Xabier Alegria (12 anos e 9 meses), José Luis Elkoro (8 anos), Carlos Trenor (10 anos e meio), Manuel Intxauspe (7 anos e 8 meses), Isidro Murga (8 anos), Patxi Murga (8 anos), Jexux Mari Zalakain (8 anos), Pablo Gorostiaga (7 anos e 8 meses), Xabi Otero (1 ano e 10 meses) e Iñaki Zalakain (1 ano e 10 meses). Todos eles trabalhavam também na Orain SA, a empresa que editava o periódico. / Ver: Berria e naiz.info
Ateak Ireki aurrera: em defesa da liberdade de expressão e de informação
Membros do movimento popular, representantes sindicais e políticos, cidadãos navarros... deixam mensagens de apoio ao projecto da Ateak Ireki, manifestam-se contra o seu encerramento e defendem a liberdade de expressão e de informação. Ateak Ireki aurrera! Fonte: ateakireki.com e ateakireki.com
Plataforma «Iñigo Gogoan» exige ao Governo de Lakua que revogue nomeação do novo director da Ertzaintza
A plataforma «Iñigo Gogoan», formada por familiares e amigos de Iñigo Cabacas, pediu ao Governo de Lakua que revogue «de imediato» a nomeação do novo chefe da Ertzaintza, Jorge Aldekoa, e anunciou que irá lançar uma petição na plataforma digital Change.org para apoiar essa exigência.
Em comunicado, este colectivo considera que o Governo autonómico «está a gozar com toda a sociedade basca, premiando o responsável da operação em que Iñigo Cabacas caiu morto», e pergunta à conselheira da Segurança, Estefanía Beltrán de Heredia, «que tipo de brincadeira é esta».
Para analisar os passos a dar, a plataforma convocou uma assembleia aberta a colectivos e pessoas «sensibilizadas pela questão» para dia 11 de Dezembro, às 18h00, na Ekoetxea, em Bilbo.
Parlamento recusa criar comissão de investigação
A «Iñigo Gogoan» avaliou também a recusa de todos os grupos parlamentares na Câmara de Gasteiz (com excepção do EH Bildu) em criar uma comissão de investigação sobre a morte do jovem de Basauri (Bizkaia).
A plataforma sublinha que já não encontra «adjectivos suficientemente fortes para descrever a falta de responsabilidade dos grupos no Parlamento de Gasteiz que não quiseram pôr em marcha uma comissão de investigação sobre o assassinato». / Mais sobre o conteúdo do comunicado em naiz.info
Ver também: «O responsável da operação em que morreu Iñigo Cabacas é o novo chefe da Ertzaintza» (naiz.info)
Em comunicado, este colectivo considera que o Governo autonómico «está a gozar com toda a sociedade basca, premiando o responsável da operação em que Iñigo Cabacas caiu morto», e pergunta à conselheira da Segurança, Estefanía Beltrán de Heredia, «que tipo de brincadeira é esta».
Para analisar os passos a dar, a plataforma convocou uma assembleia aberta a colectivos e pessoas «sensibilizadas pela questão» para dia 11 de Dezembro, às 18h00, na Ekoetxea, em Bilbo.
Parlamento recusa criar comissão de investigação
A «Iñigo Gogoan» avaliou também a recusa de todos os grupos parlamentares na Câmara de Gasteiz (com excepção do EH Bildu) em criar uma comissão de investigação sobre a morte do jovem de Basauri (Bizkaia).
A plataforma sublinha que já não encontra «adjectivos suficientemente fortes para descrever a falta de responsabilidade dos grupos no Parlamento de Gasteiz que não quiseram pôr em marcha uma comissão de investigação sobre o assassinato». / Mais sobre o conteúdo do comunicado em naiz.info
Ver também: «O responsável da operação em que morreu Iñigo Cabacas é o novo chefe da Ertzaintza» (naiz.info)
Pakito Arriaran: «En agradecimiento por la solidaridad con Asier Guridi»
La Fundación Pakito Arriaran expresa su profundo agradecimiento con todos los colectivos, organizaciones e individualidades que mostraron su solidaridad con el compañero revolucionario vasco Asier Guridi. Asier se encuentra ahora felizmente reunido con su esposa Maria Alejandra y su hijo Iban.
La solidaridad y el internacionalismo, banderas que unen a la izquierda a nivel continental y mundial, son elementos clave en la construcción de una patria Bolivariana y socialista. (lahaine.org)
«El desafio de luchar», de Maité CAMPILLO (boltxe.info)
Casa, trabajo, libertad o muerte, que es como decir a por todas!
Luchas, o mueres en sus redes; nunca regales tu sudor ni tus lágrimas, luchar, siempre luchar, hacerles frente, dignidad y conciencia van unidas, las dos caras del signo que nos alienta en la lucha. Nunca trampear con el son de la vida, someter a chantaje tu dignidad; sí, hay más oportunidades... ¿Quién dice que no?
La solidaridad y el internacionalismo, banderas que unen a la izquierda a nivel continental y mundial, son elementos clave en la construcción de una patria Bolivariana y socialista. (lahaine.org)
«El desafio de luchar», de Maité CAMPILLO (boltxe.info)
Casa, trabajo, libertad o muerte, que es como decir a por todas!
Luchas, o mueres en sus redes; nunca regales tu sudor ni tus lágrimas, luchar, siempre luchar, hacerles frente, dignidad y conciencia van unidas, las dos caras del signo que nos alienta en la lucha. Nunca trampear con el son de la vida, someter a chantaje tu dignidad; sí, hay más oportunidades... ¿Quién dice que no?
terça-feira, 26 de novembro de 2013
A direcção da cadeia de Sevilha ainda não contactou os presos, há 30 dias em greve de fome
Ao fim de 30 dias de luta - greve de fome ou encerramento nas celas -, a direcção da cadeia andaluza ainda não se dispôs a contactar os presos, que reivindicam o fim do isolamento constante; o reagrupamento dos presos políticos bascos; o respeito pelos direitos fundamentais; o fim do acosso e das agressões constantes.
Hoje, autarcas e vereadores do EH Bildu das terras natais dos presos que estão em greve de fome na cadeia de Sevilha II deram a conhecer numa conferência de imprensa realizada na capital guipuscoana as reivindicações incluídas numa moção que têm estado a promover. Trata-se dos municípios de Donostia, Gasteiz, Errenteria, Azpeitia, Arrasate, Laudio e Hernani.
Na moção, pede-se ao Governo espanhol que acabe com a política de dispersão; pede-se à direcção da cadeia de Sevilha II e às Instituições Penitenciárias que acabem com a situação «extrema» que os presos vivem naquele estabelecimento; os promotores assumem como suas as reivindicações dos presos; e instam a sociedade a envolver-se nas dinâmicas em defesa da paz e dos direitos humanos.
Enara Izagirre, membro da Etxerat, afirmou que os presos se encontram em luta há um mês em virtude da situação extrema e da «tensão permanente» que se vive na cadeia de Sevilha II. Mantêm-se em greve de fome seis dos onze presos que a começaram: Iker Agirre, Gurutz Agirresarobe, Juan Mari Etxebarri, Txus Goikoetxea, Juan Lorenzo Lasa e Roberto Lebrero. Três tiveram de a abandonar por problemas de saúde e dois foram libertados entretanto. / Ver: Berria / Ver também: naiz.info
ACÇÕES DE DENÚNCIA E SOLIDARIEDADE EM GETXO
Desconhecidos lançaram tinta vermelha (parece sangue) contra a porta da sede do PP em Areeta (Getxo, Bizkaia), deixando no local panfletos sobre a situação dos presos na cadeia de Sevilha II, no dia em que cumprem o 30.º dia de luta. (Ver: ukberri.net)
Hoje de madrugada, um grupo de jovens pintou inscrições a favor dos presos políticos bascos na estação de Metro de Algorta (Getxo, Bizkaia). A Ertzaintza apareceu no local por volta das duas da manhã e um deles foi detido.
Foi libertado hoje ao início da tarde, depois de ter sido presente a um juiz no Tribunal de Getxo, sendo acusado de enaltecimento do «terrorismo» e de provocar danos.
Não é claro se este jovem participou ou não na acção de pintura; a iniciativa foi reivindicada pelo colectivo «Algortako gazteak» num vídeo de 41 segundos enviado à ukberri.net «a favor dos de Sevilha».
Nele, vêem-se as inscrições: «Sevilla II borrokan. 30 egun gose greban. Urtzi Paul itxialdian. Denak ala inor ez» [Sevilha II em luta. 30 dias em greve de fome. Urtzi Paul encerrado. Ou todos ou ninguém.]. [É isto o enaltecimento do terrorismo!?]
Denak ala inor ez [Ou todos ou ninguém] Ver: Berria e ukberri.net / Muitas fotos e vídeos da solidariedade com os presos em «Sevilla II: Presoak SOS»
Hoje, autarcas e vereadores do EH Bildu das terras natais dos presos que estão em greve de fome na cadeia de Sevilha II deram a conhecer numa conferência de imprensa realizada na capital guipuscoana as reivindicações incluídas numa moção que têm estado a promover. Trata-se dos municípios de Donostia, Gasteiz, Errenteria, Azpeitia, Arrasate, Laudio e Hernani.
Na moção, pede-se ao Governo espanhol que acabe com a política de dispersão; pede-se à direcção da cadeia de Sevilha II e às Instituições Penitenciárias que acabem com a situação «extrema» que os presos vivem naquele estabelecimento; os promotores assumem como suas as reivindicações dos presos; e instam a sociedade a envolver-se nas dinâmicas em defesa da paz e dos direitos humanos.
Enara Izagirre, membro da Etxerat, afirmou que os presos se encontram em luta há um mês em virtude da situação extrema e da «tensão permanente» que se vive na cadeia de Sevilha II. Mantêm-se em greve de fome seis dos onze presos que a começaram: Iker Agirre, Gurutz Agirresarobe, Juan Mari Etxebarri, Txus Goikoetxea, Juan Lorenzo Lasa e Roberto Lebrero. Três tiveram de a abandonar por problemas de saúde e dois foram libertados entretanto. / Ver: Berria / Ver também: naiz.info
ACÇÕES DE DENÚNCIA E SOLIDARIEDADE EM GETXO
Desconhecidos lançaram tinta vermelha (parece sangue) contra a porta da sede do PP em Areeta (Getxo, Bizkaia), deixando no local panfletos sobre a situação dos presos na cadeia de Sevilha II, no dia em que cumprem o 30.º dia de luta. (Ver: ukberri.net)
Hoje de madrugada, um grupo de jovens pintou inscrições a favor dos presos políticos bascos na estação de Metro de Algorta (Getxo, Bizkaia). A Ertzaintza apareceu no local por volta das duas da manhã e um deles foi detido.
Foi libertado hoje ao início da tarde, depois de ter sido presente a um juiz no Tribunal de Getxo, sendo acusado de enaltecimento do «terrorismo» e de provocar danos.
Não é claro se este jovem participou ou não na acção de pintura; a iniciativa foi reivindicada pelo colectivo «Algortako gazteak» num vídeo de 41 segundos enviado à ukberri.net «a favor dos de Sevilha».
Nele, vêem-se as inscrições: «Sevilla II borrokan. 30 egun gose greban. Urtzi Paul itxialdian. Denak ala inor ez» [Sevilha II em luta. 30 dias em greve de fome. Urtzi Paul encerrado. Ou todos ou ninguém.]. [É isto o enaltecimento do terrorismo!?]
Denak ala inor ez [Ou todos ou ninguém] Ver: Berria e ukberri.net / Muitas fotos e vídeos da solidariedade com os presos em «Sevilla II: Presoak SOS»
Doutrina Parot: AN espanhola decreta a libertação de mais 14 presos bascos
Na sequência da sentença do Tribunal de Estrasburgo sobre a Doutrina Parot, a AN espanhola decretou hoje a libertação de mais 14 presos políticos bascos aos quais essa doutrina foi aplicada.
Trata-se de Jesús Mari Mendinueta, Iñaki Erro, José Ángel Biguri, Gotzone López de Luzuriaga (estes quatro com doenças graves), Jon Ander Urkizu, Iñaki Orotegi, Nicolás Francisco, Iñigo Akaiturri, Jabier Martínez, Inma Pacho, Santos Berganza, Iñaki Fernández de Larrinoa, Juan Ignacio Delgado e Bautista Barandalla (que se encontra em situação de prisão atenuada desde 2009, em virtude dos graves problemas de saúde que o afectam).
Treze presos saíram esta tarde das cadeias onde se encontravam. José Ángel Biguri deve sair amanhã.
A Procuradoria tinha pedido ainda a libertação dos presos bascos Kepa Solana e Andoni Muñoz de Vivar (este último incluído na chamada «via Naclares»); e ainda a do último preso dos GAL, Ismael Miquel Gutiérrez.
Hoje à tarde a Procuradoria da Audiência Nacional solicitou a libertação de mais cinco presos bascos aos quais foi aplicada a doutrina 197/2006: Josune Onaindia, Iñaki Zugadi, Gabriel Zabala, José Ramón Martínez de la Fuente e Fernando Vicente Luis de Astarloa (este último incluído na «via Nanclares»). Os seus casos serão abordados amanhã, juntamente com o de Solana. / Ver: naiz.info e Berria / Fotos (naiz.info)
Trata-se de Jesús Mari Mendinueta, Iñaki Erro, José Ángel Biguri, Gotzone López de Luzuriaga (estes quatro com doenças graves), Jon Ander Urkizu, Iñaki Orotegi, Nicolás Francisco, Iñigo Akaiturri, Jabier Martínez, Inma Pacho, Santos Berganza, Iñaki Fernández de Larrinoa, Juan Ignacio Delgado e Bautista Barandalla (que se encontra em situação de prisão atenuada desde 2009, em virtude dos graves problemas de saúde que o afectam).
Treze presos saíram esta tarde das cadeias onde se encontravam. José Ángel Biguri deve sair amanhã.
A Procuradoria tinha pedido ainda a libertação dos presos bascos Kepa Solana e Andoni Muñoz de Vivar (este último incluído na chamada «via Naclares»); e ainda a do último preso dos GAL, Ismael Miquel Gutiérrez.
Hoje à tarde a Procuradoria da Audiência Nacional solicitou a libertação de mais cinco presos bascos aos quais foi aplicada a doutrina 197/2006: Josune Onaindia, Iñaki Zugadi, Gabriel Zabala, José Ramón Martínez de la Fuente e Fernando Vicente Luis de Astarloa (este último incluído na «via Nanclares»). Os seus casos serão abordados amanhã, juntamente com o de Solana. / Ver: naiz.info e Berria / Fotos (naiz.info)
«Carbon Copy: The Economic War in Venezuela»
Carbon Copy: The Economic War in Venezuela (video) from Red ALBATV on Vimeo.
After losing the elections of April 14, 2013, and having failed in their efforts to cast doubt on the electoral results, the Venezuelan right-wing, with the advice of U.S. agents, changed its tactic: they recycled a plan of action formerly used against Salvador Allende in Chile in 1973 and launched an economic sabotage aimed at bringing down the Venezuelan government on the eve of the municipal elections of December 8. As a response, the Bolivarian government is working through its institutions to form an alliance with workers and other sectors of the organized population. The aim of this alliance is to combat hoarding and speculation, which are the principal elements of the economic struggle that is now taking place in Venezuela.
segunda-feira, 25 de novembro de 2013
Sábado, em Maule, manifestação contra a atitude de «desprezo» do Governo francês
A plataforma Batera convocou para este sábado, às 15h00, em Maule (Zuberoa) uma mobilização que visa denunciar a atitude de Paris relativa ao euskara e à reivindicação de uma Colectividade Territorial para Ipar Euskal Herria. Para os organizadores, é fundamental responder ao «desprezo» do Governo francês em relação a Euskal Herria, bem patente na recusa da criação de uma colectividade territorial ou na forma como as ikastolas têm sido «atacadas». A Plataforma recorda ainda outras duas reivindicações: a oficialização da Euskal Herriko Laborantza Ganbera [Câmara Agrícola do País Basco] e a criação de uma universidade no País Basco Norte.
O facto de a manifestação ter lugar na capital de Zuberoa é uma mensagem política clara, de acordo com os organizadores: «Precisamos de uma Euskal Herria com um desenvolvimento coerente, em que o interior e a costa sejam tidos em conta; por isso organizámos a manifestação em Maule [no interior]». É, para além disso, o tempo e o local próprio para «defender o perímetro, a coesão e a integridade de Ipar Euskal Herria». / Ver: Berria / Mais informação: batera.info
Na foto: No sábado passado, um número significativo de figuras ligadas à cultura, ao desporto e a outras áreas da sociedade e diversos eleitos juntaram-se na Câmara Municipal de Maule e fizeram um apelo à participação na manifestação de dia 30, convocada pela plataforma Batera. (Ver: kazeta.info)
O facto de a manifestação ter lugar na capital de Zuberoa é uma mensagem política clara, de acordo com os organizadores: «Precisamos de uma Euskal Herria com um desenvolvimento coerente, em que o interior e a costa sejam tidos em conta; por isso organizámos a manifestação em Maule [no interior]». É, para além disso, o tempo e o local próprio para «defender o perímetro, a coesão e a integridade de Ipar Euskal Herria». / Ver: Berria / Mais informação: batera.info
Na foto: No sábado passado, um número significativo de figuras ligadas à cultura, ao desporto e a outras áreas da sociedade e diversos eleitos juntaram-se na Câmara Municipal de Maule e fizeram um apelo à participação na manifestação de dia 30, convocada pela plataforma Batera. (Ver: kazeta.info)
Asier Arzalluz abandona a greve de fome em Sevilha por problemas de saúde
Os presos políticos bascos na cadeia de Sevilha II estão em luta há 29 dias - em greve de fome ou encerrados nas celas. Numa nota emitida pela Etxerat, ficou-se a saber que o donostiarra Asier Arzalluz teve de abandonar o jejum por problemas de saúde.
«A situação é cada vez mais extrema e a saúde dos que estão em greve de fome desde 28 de Outubro ressente-se», afirma a Etxerat.
Antes de Asier Arzalluz, também Garikoitz Etxeberria e Urtzi Paul tinham abandonado a greve de fome por questões de saúde. Mantêm-se todos em luta, encerrados nas celas, juntamente com Javi Agirre e Iñaki Arakama, que, por diversas razões, não puderam fazer greve de fome. Dois dos presos que a iniciaram, Manu Gonzalez e Koldo Aparicio, foram entretanto libertados.
Continuam o jejum Iker Agirre, Gurutz Agirresarobe, Juan Mari Etxebarri, Txus Goikoetxea, Juan Lorenzo Lasa e Roberto Lebrero. «Perderam cerca de 15 quilos e estão bastante fracos» fisicamente, diz-se na nota. / Ver: etxerat.info (eus / cas)
MANIFESTAÇÃO DE 11 DE JANEIRO: «TANTAZ TANTA» APRESENTA PORTAL A iniciativa «Tantaz Tanta» apresentou a sua página de Internet, para começar a juntar todas as gotas que se hão-de transformar num mar pela defesa dos direitos dos presos políticos bascos, a 11 de Janeiro, em Bilbo. / Ver: tantaztanta.info / Ver também: naiz.info e topatu.info
Antes de Asier Arzalluz, também Garikoitz Etxeberria e Urtzi Paul tinham abandonado a greve de fome por questões de saúde. Mantêm-se todos em luta, encerrados nas celas, juntamente com Javi Agirre e Iñaki Arakama, que, por diversas razões, não puderam fazer greve de fome. Dois dos presos que a iniciaram, Manu Gonzalez e Koldo Aparicio, foram entretanto libertados.
Continuam o jejum Iker Agirre, Gurutz Agirresarobe, Juan Mari Etxebarri, Txus Goikoetxea, Juan Lorenzo Lasa e Roberto Lebrero. «Perderam cerca de 15 quilos e estão bastante fracos» fisicamente, diz-se na nota. / Ver: etxerat.info (eus / cas)
MANIFESTAÇÃO DE 11 DE JANEIRO: «TANTAZ TANTA» APRESENTA PORTAL A iniciativa «Tantaz Tanta» apresentou a sua página de Internet, para começar a juntar todas as gotas que se hão-de transformar num mar pela defesa dos direitos dos presos políticos bascos, a 11 de Janeiro, em Bilbo. / Ver: tantaztanta.info / Ver também: naiz.info e topatu.info
Homenagem a Mikel Zabalza no 28.º aniversário do seu assassinato
28 anos volvidos, familiares e amigos continuam a reclamar «a verdade, que será boa para todos».
Familiares e amigos de Mikel Zabalza, bem como habitantes de Orbaitzeta (Aezkoa ibarra, Nafarroa), juntaram-se ontem nesta localidade para o homenagear e «pedir justiça». Há 28 anos, a Guarda Civil prendeu o natural de Orbaitzeta em Donostia. Nada se soube dele até que, alguns dias mais tarde, apareceu morto nas margens do rio Bidasoa.
A versão oficial divulgada foi a de que Zabalza se afogou ao tentar fugir. Para a família, a maioria dos partidos políticos e da sociedade basca, Mikel faleceu quando estava a ser torturado pela Guarda Civil. / Fontes: ateakireki.com e Diario de Noticias via Sanduzelai_Leningrado / Ver também: SareAntifaxista
A versão oficial divulgada foi a de que Zabalza se afogou ao tentar fugir. Para a família, a maioria dos partidos políticos e da sociedade basca, Mikel faleceu quando estava a ser torturado pela Guarda Civil. / Fontes: ateakireki.com e Diario de Noticias via Sanduzelai_Leningrado / Ver também: SareAntifaxista
O conselheiro da Educação vai ao Parlamento por causa do controlo ideológico sobre docentes em Nafarroa
O conselheiro de Educação de Nafarroa, José Iribas, vai comparecer no Parlamento para prestar esclarecimentos sobre o relatório elaborado pela Guarda Civil sobre os docentes do modelo D (ensino em euskara), que foi questionado por todos os partidos excepto a UPN e o PP. A Câmara aprovou uma declaração de apoio ao pessoal docente navarro.
A polémica suscitada pelo relatório da Guarda Civil sobre os professores do modelo D da rede pública de ensino, cuja existência foi confirmada pela delegada do Governo espanhol em Nafarroa, chegou ao Parlamento foral, onde se lançaram várias iniciativas com o objectivo de conhecer o conteúdo da investigação dos militares, saber quem a pediu e por que razão. / Mais informação: naiz.info
[Na foto: manifestação em Iruñea, em 2010, em defesa do direito a estudar no modelo D em todo o território navarro. / Nota: o título foi alterado.]
Ver também: «A Guarda Civil investiga 1652 professores navarros para encontrar "ligações pró-etarras"» (naiz.info)
Comunicado:
LAB: «UPN y PP vuelven a mostrar su obsesión histórica por el control ideológico de la enseñanza» (lahaine.org)
En definitiva, UPN y PP están mostrando su obsesión histórica por el control ideológica de la enseñanza. En el 36 lo hicieron a tiros; durante el franquismo, a golpe de decretos, censura y despidos; y ahora lo pretenden hacer mediante campañas goebbelsianas.
A polémica suscitada pelo relatório da Guarda Civil sobre os professores do modelo D da rede pública de ensino, cuja existência foi confirmada pela delegada do Governo espanhol em Nafarroa, chegou ao Parlamento foral, onde se lançaram várias iniciativas com o objectivo de conhecer o conteúdo da investigação dos militares, saber quem a pediu e por que razão. / Mais informação: naiz.info
[Na foto: manifestação em Iruñea, em 2010, em defesa do direito a estudar no modelo D em todo o território navarro. / Nota: o título foi alterado.]
Ver também: «A Guarda Civil investiga 1652 professores navarros para encontrar "ligações pró-etarras"» (naiz.info)
Comunicado:
LAB: «UPN y PP vuelven a mostrar su obsesión histórica por el control ideológico de la enseñanza» (lahaine.org)
En definitiva, UPN y PP están mostrando su obsesión histórica por el control ideológica de la enseñanza. En el 36 lo hicieron a tiros; durante el franquismo, a golpe de decretos, censura y despidos; y ahora lo pretenden hacer mediante campañas goebbelsianas.
LAB: «Mil caras de la violencia sexista»
Si realmente queremos erradicar la violencia sexista, no son suficientes la actuales medidas de parcheo,
necesitamos un cambio de modelo. Necesitamos un nuevo modelo que tenga
en cuenta las necesidades de las personas por encima de los intereses
económicos, un modelo en el que las relaciones entre mujeres y hombres
sean paritarias y basadas en el respeto, un modelo sin discriminaciones,
basado en la justicia social... un modelo propio para Euskal Herria. (LAB Sindikatua)
CGTP-IN: «As múltiplas faces da violência quotidiana contra as mulheres» (cgtp.pt)
As políticas seguidas, de retrocesso social e civilizacional, provocam um aumento dramático e incontrolado do desemprego, de salários em atraso, de precariedade laboral, de pobreza e exclusão social, que afectam todos os trabalhadores e, em especial, as mulheres.
CGTP-IN: «As múltiplas faces da violência quotidiana contra as mulheres» (cgtp.pt)
As políticas seguidas, de retrocesso social e civilizacional, provocam um aumento dramático e incontrolado do desemprego, de salários em atraso, de precariedade laboral, de pobreza e exclusão social, que afectam todos os trabalhadores e, em especial, as mulheres.
Acabado de sair da forja: «Manifesto 74»
«Este é o nosso manifesto»
"A História dos povos ensina-nos que sem compromisso revolucionário não transformamos o mundo. Seguindo o exemplo único de mulheres e homens que deram a vida pelo combate à opressão, cabe-nos a todos e a todas dar um pouco para que uns poucos não tenham de dar tudo. Lutamos contra a exploração e o capitalismo e contra as máscaras que os ocultam. Sabemos que a transformação da sociedade é um processo, que está nos braços de quem trabalha e resiste, nos desconhecidos que constroem e afirmam a sua opção de classe nos locais de trabalho e no seu dia-a-dia. Este espaço é mais uma ferramenta nessa batalha. Não substitui a rua, complementa-a. É campo para a informação, a discussão, a denúncia, a análise e o combate sem tréguas na batalha ideológica.
Erguendo sempre a nossa bandeira vermelha e o ideal que nos une a esse sonho milenar de transformar o sonho em vida: o socialismo e o comunismo. Este é o nosso Manifesto. Outubro é a nossa forja, Abril a nossa força!"
Vai lá espreitar: http://www.manifesto74.blogspot.pt/
"A História dos povos ensina-nos que sem compromisso revolucionário não transformamos o mundo. Seguindo o exemplo único de mulheres e homens que deram a vida pelo combate à opressão, cabe-nos a todos e a todas dar um pouco para que uns poucos não tenham de dar tudo. Lutamos contra a exploração e o capitalismo e contra as máscaras que os ocultam. Sabemos que a transformação da sociedade é um processo, que está nos braços de quem trabalha e resiste, nos desconhecidos que constroem e afirmam a sua opção de classe nos locais de trabalho e no seu dia-a-dia. Este espaço é mais uma ferramenta nessa batalha. Não substitui a rua, complementa-a. É campo para a informação, a discussão, a denúncia, a análise e o combate sem tréguas na batalha ideológica.
Erguendo sempre a nossa bandeira vermelha e o ideal que nos une a esse sonho milenar de transformar o sonho em vida: o socialismo e o comunismo. Este é o nosso Manifesto. Outubro é a nossa forja, Abril a nossa força!"
Vai lá espreitar: http://www.manifesto74.blogspot.pt/
domingo, 24 de novembro de 2013
Dia 1, em Donostia, manifestação de apoio aos presos em greve de fome
Familiares e amigos dos presos políticos bascos que estão em greve de fome na cadeia de Sevilha II (cumprem hoje o 28.º dia) deram uma conferência de imprensa em Hernani (Gipuzkoa), tendo anunciado a convocatória de uma manifestação para o próximo domingo em Donostia, na qual se irá exigir o respeito pelos direitos dos presos em luta.
A manifestação parte do Boulevard às 12h30 e tem como lema «Sevilla II SOS. Euskal presoak gose greban dagozkien eskubideen alde» [Sevilha II SOS. Pelos direitos que assistem aos presos bascos em greve de fome].
Segundo afirmaram na conferência de imprensa, ao longo da semana irão levar a cabo outras iniciativas com o objectivo de encontrar uma solução para a situação dos presos que estão na cadeia andaluza. Fizeram ainda saber que, apesar de estarem bastante frágeis, os seus familiares se encontram fortes do ponto de vista anímico. / Ver: naiz.info
Presos políticos bascos Ibai Mateo e Pagoa Zulueta, em liberdade
Ibai Mateo (Txantrea, Iruñea) foi libertado na segunda-feira passada, depois de cumprir quatro anos de pena. Saiu da prisão de Soto del Real e, cá fora, era aguardado por amigos e familiares, para fazerem a viagem de regresso a Euskal Herria juntos. Mateo foi detido pela Polícia francesa em Julho de 2009, juntamente com Oihana Mardaras. Quando da detenção, o navarro sofreu um acidente grave e foi hospitalizado. (naiz.info)
Pagoa Zulueta (Leioa, Bizkaia) foi libertado hoje, depois de cumprir uma pena de seis anos. Encontrava-se na prisão de Daroca (Saragoça). Foi detido em Fevereiro de 2005, numa operação em que foram detidas mais 13 pessoas. Ficaram todos incomunicáveis em poder da Polícia espanhola e todos afirmaram ter sido torturados. Zulueta passou assim quatro dias e, ao ser presente ao juiz Baltasar Garzón, recebeu ordem de prisão.
O leioaztarra passou quase dois anos na cadeia, tendo sido libertado depois de pagar uma fiança de 12 mil euros, em Janeiro de 2007. Em Novembro de 2009 voltou a ser encarcerado, depois de a AN, acusando-o de prestar ajuda à ETA, o ter condenado a seis anos de cadeia. (ukberri.net)
A manifestação parte do Boulevard às 12h30 e tem como lema «Sevilla II SOS. Euskal presoak gose greban dagozkien eskubideen alde» [Sevilha II SOS. Pelos direitos que assistem aos presos bascos em greve de fome].
Segundo afirmaram na conferência de imprensa, ao longo da semana irão levar a cabo outras iniciativas com o objectivo de encontrar uma solução para a situação dos presos que estão na cadeia andaluza. Fizeram ainda saber que, apesar de estarem bastante frágeis, os seus familiares se encontram fortes do ponto de vista anímico. / Ver: naiz.info
Presos políticos bascos Ibai Mateo e Pagoa Zulueta, em liberdade
Ibai Mateo (Txantrea, Iruñea) foi libertado na segunda-feira passada, depois de cumprir quatro anos de pena. Saiu da prisão de Soto del Real e, cá fora, era aguardado por amigos e familiares, para fazerem a viagem de regresso a Euskal Herria juntos. Mateo foi detido pela Polícia francesa em Julho de 2009, juntamente com Oihana Mardaras. Quando da detenção, o navarro sofreu um acidente grave e foi hospitalizado. (naiz.info)
Pagoa Zulueta (Leioa, Bizkaia) foi libertado hoje, depois de cumprir uma pena de seis anos. Encontrava-se na prisão de Daroca (Saragoça). Foi detido em Fevereiro de 2005, numa operação em que foram detidas mais 13 pessoas. Ficaram todos incomunicáveis em poder da Polícia espanhola e todos afirmaram ter sido torturados. Zulueta passou assim quatro dias e, ao ser presente ao juiz Baltasar Garzón, recebeu ordem de prisão.
O leioaztarra passou quase dois anos na cadeia, tendo sido libertado depois de pagar uma fiança de 12 mil euros, em Janeiro de 2007. Em Novembro de 2009 voltou a ser encarcerado, depois de a AN, acusando-o de prestar ajuda à ETA, o ter condenado a seis anos de cadeia. (ukberri.net)
No 4.º aniversário da operação policial contra a juventude independentista, 40 jovens outra vez a caminho de Madrid
Passaram quatro anos desde que a Polícia Nacional espanhola e a Guarda Civil entraram de forma violenta nas casas de 40 jovens bascos. 650 polícias participaram numa operação em que foram efectuadas 92 buscas e em que 34 jovens foram detidos por alegada pertença à Segi - 30 dos quais viriam a afirmar ter sido torturados enquanto permaneceram incomunicáveis nas mãos das forças policiais. Os outros seis conseguiram fugir, para evitar ser submetidos a maus-tratos; seriam posteriormente detidos no Norte do País (Ipar Euskal Herria) ou em Roma (Itália).
Passaram quatro anos e hoje os 40 jovens estão novamente a caminho de Madrid. Desta vez, para que a sua actividade política seja julgada na Audiência Nacional espanhola.
Para irem todos juntos de Euskal Herria até Madrid, os jovens arguidos partiram das suas localidades, formando caravanas de automóveis, com destino a Gasteiz. Já na capital alavesa, reuniram-se todos e fizeram uma marcha até à Delegação do Governo espanhol, onde exigiram que se acabe com os julgamentos políticos e solicitaram a «reinserção social» de Carlos Urquijo e Carmen Alba (os delegados do Governo espanhol na CAB e em Nafarroa, respectivamente). / Ver: topatu.info
Detenções em Gasteiz (acção no 4.º aniversário da operação policial) Detenções em Zumaia (acção no 4.º aniversário da operação policial) Euskal gazteria aurrera!
Passaram quatro anos e hoje os 40 jovens estão novamente a caminho de Madrid. Desta vez, para que a sua actividade política seja julgada na Audiência Nacional espanhola.
Para irem todos juntos de Euskal Herria até Madrid, os jovens arguidos partiram das suas localidades, formando caravanas de automóveis, com destino a Gasteiz. Já na capital alavesa, reuniram-se todos e fizeram uma marcha até à Delegação do Governo espanhol, onde exigiram que se acabe com os julgamentos políticos e solicitaram a «reinserção social» de Carlos Urquijo e Carmen Alba (os delegados do Governo espanhol na CAB e em Nafarroa, respectivamente). / Ver: topatu.info
Detenções em Gasteiz (acção no 4.º aniversário da operação policial) Detenções em Zumaia (acção no 4.º aniversário da operação policial) Euskal gazteria aurrera!
Familiares e amigos dos presos bascos denunciam «grave situação» na prisão de Lyon-Corbas
Numa conferência de imprensa que ontem deram no bairro de Altza, em Donostia, familiares e amigos dos presos políticos bascos que se encontram na prisão francesa de Lyon-Corbas denunciaram a «grave» situação por eles ali vivida, exigiram ao director do estabelecimento que ponha fim ao acosso a que são submetidos e que se respeite os direitos humanos.
Afirmaram que na cadeia de Lyon-Corbas «se violam os direitos fundamentais» dos presos, que são submetidos a um «isolamento e a uma tortura psicológica constantes». Em 2012, Lyon-Corbas foi a cadeia francesa com a «taxa mais elevada de suicídios e mortes», salientaram.
Os primeiros presos políticos bascos que foram parar a Lyon-Corbas, em Março de 2011, ao serem confrontados com a situação insustentável que ali se vivia, levaram a cabo várias acções de luta e conseguiram alcançar algumas melhorias na qualidade de vida, tanto para eles como para os outros 800 presos/as no presídio. Deste então, têm sido «constantes as tentativas para acabar com as melhorias conquistadas», afirmou-se na conferência de imprensa, em que estiveram presentes cerca de 100 pessoas.
Não aceitando a «degradação da qualidade de vida», os presos deram início a uma nova série de protestos, fortemente reprimidos pelos funcionários. Quando os presos bascos decidiram não se dirigir para as celas de castigo pelo seu próprio pé, «para assim se poderem reunir com o director», os funcionários entraram nas celas equipados com material anti-motim, agredindo-os, humilhando-os e ferindo-os».
Na conferência de imprensa, referiu-se ainda a situação de três amigos de presos que levaram vestidas, para uma visita, T-shirts em que se denunciava a situação na cadeia. Ficaram sem visita, foram detidos e vão a julgamento no dia 25 de Novembro. O Ministério Público pede um ano de cadeia para cada um e 7000 euros de multa.
Para divulgarem o que se está a passar em Lyon, deram início a uma campanha, no âmbito da qual foram enviadas inúmeras cartas e mais de mil assinaturas à direcção da prisão e ao juiz que tem o caso em mãos. Com isso, conseguiram reunir-se, na terça-feira, com o director da cadeia, que lhes prometeu que as «agressões e violações de direitos humanos» iam acabar.
No final da conferência de imprensa, os familiares e amigos dos presos bascos em Lyon-Corbas afirmaram que vão «continuar a lutar até que a situação se altere de facto». Esperando que tal aconteça, decidiram, como gesto de boa-fé, cancelar a marcha que estava prevista para sábado, 30. / Ver: lahaine.org e naiz.info
Afirmaram que na cadeia de Lyon-Corbas «se violam os direitos fundamentais» dos presos, que são submetidos a um «isolamento e a uma tortura psicológica constantes». Em 2012, Lyon-Corbas foi a cadeia francesa com a «taxa mais elevada de suicídios e mortes», salientaram.
Os primeiros presos políticos bascos que foram parar a Lyon-Corbas, em Março de 2011, ao serem confrontados com a situação insustentável que ali se vivia, levaram a cabo várias acções de luta e conseguiram alcançar algumas melhorias na qualidade de vida, tanto para eles como para os outros 800 presos/as no presídio. Deste então, têm sido «constantes as tentativas para acabar com as melhorias conquistadas», afirmou-se na conferência de imprensa, em que estiveram presentes cerca de 100 pessoas.
Não aceitando a «degradação da qualidade de vida», os presos deram início a uma nova série de protestos, fortemente reprimidos pelos funcionários. Quando os presos bascos decidiram não se dirigir para as celas de castigo pelo seu próprio pé, «para assim se poderem reunir com o director», os funcionários entraram nas celas equipados com material anti-motim, agredindo-os, humilhando-os e ferindo-os».
Na conferência de imprensa, referiu-se ainda a situação de três amigos de presos que levaram vestidas, para uma visita, T-shirts em que se denunciava a situação na cadeia. Ficaram sem visita, foram detidos e vão a julgamento no dia 25 de Novembro. O Ministério Público pede um ano de cadeia para cada um e 7000 euros de multa.
Para divulgarem o que se está a passar em Lyon, deram início a uma campanha, no âmbito da qual foram enviadas inúmeras cartas e mais de mil assinaturas à direcção da prisão e ao juiz que tem o caso em mãos. Com isso, conseguiram reunir-se, na terça-feira, com o director da cadeia, que lhes prometeu que as «agressões e violações de direitos humanos» iam acabar.
No final da conferência de imprensa, os familiares e amigos dos presos bascos em Lyon-Corbas afirmaram que vão «continuar a lutar até que a situação se altere de facto». Esperando que tal aconteça, decidiram, como gesto de boa-fé, cancelar a marcha que estava prevista para sábado, 30. / Ver: lahaine.org e naiz.info
sábado, 23 de novembro de 2013
Centenas de pessoas protestam contra o encerramento da Ateak Ireki
Apesar de a delegada do Governo espanhol em Nafarroa ter proibido a concentração de protesto contra a Ateak Ireki, hoje ao fim da tarde cerca de 500 pessoas juntaram-se na Udaletxe Plaza, em Iruñea. A Polícia não interveio.
No início da concentração, várias patrulhas da Polícia espanhola posicionaram-se frente à Câmara Municipal, mas a praça foi-se enchendo de gente e os polícias acabaram por se ir embora.
Durante a acção de protesto, que durou meia hora, as pessoas fizeram ouvir palavras de ordem em defesa da liberdade de expressão e do projecto da Ateak Ireki.
Cresce o apoio
A concentração enquadra-se num conjunto de acções de resposta ao encerramento da Ateak Ireki e de apoio ao seu projecto comunicativo. No últimos dias, mais de 60 jornalistas, dez meios de comunicação, vários partidos políticos, sindicatos e organizações sociais expressaram o seu apoio à Ateak Ireki. [Ver mais informação em ateakirekiaurrera.wordpress.com]. / Fonte: naiz.info
Concentração contra o encerramento da Ateak Ireki Fonte: ateakireki.com
No início da concentração, várias patrulhas da Polícia espanhola posicionaram-se frente à Câmara Municipal, mas a praça foi-se enchendo de gente e os polícias acabaram por se ir embora.
Durante a acção de protesto, que durou meia hora, as pessoas fizeram ouvir palavras de ordem em defesa da liberdade de expressão e do projecto da Ateak Ireki.
Cresce o apoio
A concentração enquadra-se num conjunto de acções de resposta ao encerramento da Ateak Ireki e de apoio ao seu projecto comunicativo. No últimos dias, mais de 60 jornalistas, dez meios de comunicação, vários partidos políticos, sindicatos e organizações sociais expressaram o seu apoio à Ateak Ireki. [Ver mais informação em ateakirekiaurrera.wordpress.com]. / Fonte: naiz.info
Concentração contra o encerramento da Ateak Ireki Fonte: ateakireki.com
Centenas de pessoas manifestam-se em Iruñea para apoiar os presos de Sevilha II, há 27 dias em greve de fome
Seguindo atrás de uma faixa em que se lia «Euskal presoen eskubideak errespetatu» [Respeitem os direitos dos presos bascos] e exibindo inúmeras bandeirolas a favor do repatriamento dos presos políticos, centenas de pessoas manifestaram-se esta tarde nas ruas de Iruñea em solidariedade com os presos bascos que estão em greve de fome ou encerrados nas celas na cadeia de Sevilha II, há 27 dias, em luta contra os maus-tratos e as condições de vida que enfrentam no estabelecimento andaluz.
Familiares dos presos que estão a levar a cabo o protesto convocaram uma conferência de imprensa para amanhã em Hernani (Gipuzkoa), na qual se espera que dêem a conhecer mais detalhes sobre a situação actual dos presos políticos e sobre as suas reivindicações.
Para a semana que vem estão previstas diversas mobilizações de apoio. No campus universitário de Gasteiz, a Ernai organizou um jejum solidário. Também se prevê que o protesto alastre a mais prisões.
Os presos estão a passar frio
Os presos de Sevilha II estão quase a entrar na quarta semana de greve de fome e hoje soube-se que estão a passar frio. No caso do gasteiztarra Roberto Lebrero, pessoas próximas afirmaram que lhe tiraram a manta de dormir. Os familiares dos presos têm estado a pedir às pessoas que telefonem para a cadeia para exigir que liguem a calefacção. / Ver: naiz.info / Mais fotos e informação: ekinklik.org
/ VÍDEO: manifestação solidária com os presos de Sevilha II (ateakireki)
KOLDO APARICIO, PRESO EM GREVE DE FOME, FOI LIBERTADO
O preso político basco Koldo Aparicio foi libertado esta manhã, depois de passar os últimos 18 anos e meio na cadeia. O natural de Basauri (Bizkaia) era um dos presos bascos que a 28 de Outubro entraram em greve de fome, em protesto contra os maus-tratos e as condições de vida no estabelecimento de Sevilha II.
Iker Agirre, Gurutz Agirresarobe, Asier Arzalluz, Juan Mari Etxebarri, Jesús Goikoetxea, Juan Lorenzo Lasa e Roberto Lebrero cumprem hoje o 27.º dia de greve de fome. Já perderam cerca de 12-13 quilos. Lutam pelo fim do isolamento; pelo reagrupamento dos presos políticos bascos; pelo respeito dos seus direitos fundamentais; pelo fim do acosso e das agressões constantes de que são alvo. (naiz.info)
Familiares dos presos que estão a levar a cabo o protesto convocaram uma conferência de imprensa para amanhã em Hernani (Gipuzkoa), na qual se espera que dêem a conhecer mais detalhes sobre a situação actual dos presos políticos e sobre as suas reivindicações.
Para a semana que vem estão previstas diversas mobilizações de apoio. No campus universitário de Gasteiz, a Ernai organizou um jejum solidário. Também se prevê que o protesto alastre a mais prisões.
Os presos estão a passar frio
Os presos de Sevilha II estão quase a entrar na quarta semana de greve de fome e hoje soube-se que estão a passar frio. No caso do gasteiztarra Roberto Lebrero, pessoas próximas afirmaram que lhe tiraram a manta de dormir. Os familiares dos presos têm estado a pedir às pessoas que telefonem para a cadeia para exigir que liguem a calefacção. / Ver: naiz.info / Mais fotos e informação: ekinklik.org
/ VÍDEO: manifestação solidária com os presos de Sevilha II (ateakireki)
KOLDO APARICIO, PRESO EM GREVE DE FOME, FOI LIBERTADO
O preso político basco Koldo Aparicio foi libertado esta manhã, depois de passar os últimos 18 anos e meio na cadeia. O natural de Basauri (Bizkaia) era um dos presos bascos que a 28 de Outubro entraram em greve de fome, em protesto contra os maus-tratos e as condições de vida no estabelecimento de Sevilha II.
Iker Agirre, Gurutz Agirresarobe, Asier Arzalluz, Juan Mari Etxebarri, Jesús Goikoetxea, Juan Lorenzo Lasa e Roberto Lebrero cumprem hoje o 27.º dia de greve de fome. Já perderam cerca de 12-13 quilos. Lutam pelo fim do isolamento; pelo reagrupamento dos presos políticos bascos; pelo respeito dos seus direitos fundamentais; pelo fim do acosso e das agressões constantes de que são alvo. (naiz.info)
Idoya Iragorri: «No vamos a salir a la calle solo a que nos detengan»
[Entrevista da Herrikolore a Idoya Iragorri, jovem de Sestao (Bizkaia) que, juntamente com Goizane Pinedo, Unai Pou Ruiz e Irati Mujika, decidiu esconder-se e não comparecer ao julgamento de 40 jovens independentistas que, desde Outubro, tem estado a decorrer no tribunal de excepção espanhol.]
Durante el pasado mes de octubre inició en la Audiencia Nacional el juicio contra 40 jóvenes independentistas acusados de pertenecer a la ya desaparecida organización juvenil Segi. 4 de estos jóvenes, entre los que se encuentra la vecina de Sestao Idoya Iragorri, decidieron no acudir a la cita en el juzgado y permanecen ocultos desde entonces por entender que dicha entidad judicial "no es nadie para juzgar a la ciudadanía vasca".
Ha transcurrido ya más de un mes desde que adoptaron esta decisión desobediente. Más de un mes alejados en el día a día de su entorno más cercano.
Por su parte, Idoya, al igual que otros compañeros, ya permaneció cerca de dos años en una prisión madrileña, tras la operación policial contra la organización Segi. La fiscalía acusa a estas personas de integración en organización terrorista por lo que solicita 6 años de cárcel para cada uno de ellos. (lahaine.org)
Ver também: «Multiplicam-se os actos solidários da dinâmica "Libre", antes de mais uma semana de julgamentos» (naiz.info)
Nas últimas horas, Antsoain (Nafarroa), Villabona (Gipuzkoa), Iurreta (Bizkaia) e Gasteiz foram palco de actos, organizados no âmbito da dinâmica «Libre», contra os macro-processos políticos contra a juventude independentista e a esquerda abertzale. Para além disso, delegações de arguidos deslocaram-se a Itália e à Andaluzia, onde receberam o apoio de organismos sociais. / Fotos: LIBRE
Durante el pasado mes de octubre inició en la Audiencia Nacional el juicio contra 40 jóvenes independentistas acusados de pertenecer a la ya desaparecida organización juvenil Segi. 4 de estos jóvenes, entre los que se encuentra la vecina de Sestao Idoya Iragorri, decidieron no acudir a la cita en el juzgado y permanecen ocultos desde entonces por entender que dicha entidad judicial "no es nadie para juzgar a la ciudadanía vasca".
Ha transcurrido ya más de un mes desde que adoptaron esta decisión desobediente. Más de un mes alejados en el día a día de su entorno más cercano.
Por su parte, Idoya, al igual que otros compañeros, ya permaneció cerca de dos años en una prisión madrileña, tras la operación policial contra la organización Segi. La fiscalía acusa a estas personas de integración en organización terrorista por lo que solicita 6 años de cárcel para cada uno de ellos. (lahaine.org)
Ver também: «Multiplicam-se os actos solidários da dinâmica "Libre", antes de mais uma semana de julgamentos» (naiz.info)
Nas últimas horas, Antsoain (Nafarroa), Villabona (Gipuzkoa), Iurreta (Bizkaia) e Gasteiz foram palco de actos, organizados no âmbito da dinâmica «Libre», contra os macro-processos políticos contra a juventude independentista e a esquerda abertzale. Para além disso, delegações de arguidos deslocaram-se a Itália e à Andaluzia, onde receberam o apoio de organismos sociais. / Fotos: LIBRE
Jon Idigoras no Congresso espanhol
Jon Idigoras Gerrikabeitia, deputado do Herri Batasuna, dirige-se ao Congresso espanhol.
Nasceu em Zornotza (Bizkaia) em 3 de Maio de 1936 e morreu em Bilbo em 3 de Junho de 2005.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Duas pessoas acorrentam-se à Delegação do Governo espanhol em Iruñea para apoiar os presos de Sevilha II
Duas pessoas acorrentaram-se hoje à porta principal e a uma janela da Delegação do Governo espanhol em Nafarroa, em Iruñea, para mostrar o seu apoio aos presos políticos bascos em luta na prisão de Sevilha II e criticar a atitude do Governo espanhol, que responsabilizam pelo arrastar da situação.
As duas pessoas, que exibiam mensagens de apoio aos presos de Sevilha que estão em greve de fome – há 26 dias – e de apelo à participação na manifestação que amanhã terá lugar na capital navarra, às 17h00, a partir da antiga estação de autocarros, acorrentaram-se ao edifício por volta das 10h40.
Alguns minutos mais tarde, apareceram agentes da Polícia espanhola, que cortaram as correntes e prenderam os dois activistas, que são acusados de desordens públicas. Foram ainda identificadas quatro pessoas que distribuíam folhetos informativos no local.
O portal Sanduzelai Leningrado refere que a Polícia espanhola identificou dois jornalistas que cobriam a iniciativa, impedindo-os de realizar o seu trabalho e ameaçando-os. O naiz.info, referindo-se a esse ataque ao trabalho jornalístico, alude apenas a um repórter fotográfico, da agência Argazki Press.
Sevilla II-ko espetxean dauden euskal presoekin elkartasuna Ver: naiz.info e Sanduzelai_Leningrado / Ver fotos em ekinklik.org
Para este fim-de-semana, em localidades como Bilbo, Gasteiz ou Hernani, entre outras, foram convocadas concentrações, manifestações, encerramentos e outras acções de apoio aos presos em luta na cadeia andaluza.
As duas pessoas, que exibiam mensagens de apoio aos presos de Sevilha que estão em greve de fome – há 26 dias – e de apelo à participação na manifestação que amanhã terá lugar na capital navarra, às 17h00, a partir da antiga estação de autocarros, acorrentaram-se ao edifício por volta das 10h40.
Alguns minutos mais tarde, apareceram agentes da Polícia espanhola, que cortaram as correntes e prenderam os dois activistas, que são acusados de desordens públicas. Foram ainda identificadas quatro pessoas que distribuíam folhetos informativos no local.
O portal Sanduzelai Leningrado refere que a Polícia espanhola identificou dois jornalistas que cobriam a iniciativa, impedindo-os de realizar o seu trabalho e ameaçando-os. O naiz.info, referindo-se a esse ataque ao trabalho jornalístico, alude apenas a um repórter fotográfico, da agência Argazki Press.
Sevilla II-ko espetxean dauden euskal presoekin elkartasuna Ver: naiz.info e Sanduzelai_Leningrado / Ver fotos em ekinklik.org
Para este fim-de-semana, em localidades como Bilbo, Gasteiz ou Hernani, entre outras, foram convocadas concentrações, manifestações, encerramentos e outras acções de apoio aos presos em luta na cadeia andaluza.
A Delegação do Governo espanhol proibiu a concentração de apoio à Ateak Ireki
A Delegação do Governo espanhol em Nafarroa proibiu a concentração convocada para amanhã, às 19h00, na Udaletxe Plaza de Iruñea contra o encerramento da Ateak Ireki. Apesar da proibição, os organizadores pedem às pessoas que, às 19h00, se concentrem na praça, de forma pacífica, em defesa da liberdade de expressão.
Os organizadores afirmam que cumpriram todas as formalidades necessárias à convocação da mobilização e que a comunicaram com dez dias de antecedência; contudo, um problema técnico no fax da Delegação do Governo espanhol não permitiu que a comunicação chegasse ao seu destino.
Então, os responsáveis da Ateak Ireki puseram-se em contacto com a instituição dirigida por Carmen Alba por forma a encontrar uma solução, mas a Delegação do Governo não quis entrar em diálogo e proibiu a realização da mobilização.
Para os membros da Ateak Ireki, esta atitude constitui um novo ataque à liberdade de expressão, na linha do que levou ao encerramento da página. Afirmam que «não só põem uma mordaça às vozes dissidentes, como impedem que se proteste por isso»; e defendem que a Delegação espanhola devia fazer um esforço, «sobretudo tendo em conta que o erro foi seu».
Pedem às pessoas que, apesar da proibição, se concentrem na Praça do Município, de forma pacífica, em defesa da liberdade de expressão e contra o encerramento da Ateak Ireki.
Revelam ainda que receberam apoio de dezenas de jornalistas e meios de comunicação, bem como de partidos políticos e de sindicatos. / Ver lista de apoios: ateakireki_aurrera
Os organizadores afirmam que cumpriram todas as formalidades necessárias à convocação da mobilização e que a comunicaram com dez dias de antecedência; contudo, um problema técnico no fax da Delegação do Governo espanhol não permitiu que a comunicação chegasse ao seu destino.
Então, os responsáveis da Ateak Ireki puseram-se em contacto com a instituição dirigida por Carmen Alba por forma a encontrar uma solução, mas a Delegação do Governo não quis entrar em diálogo e proibiu a realização da mobilização.
Para os membros da Ateak Ireki, esta atitude constitui um novo ataque à liberdade de expressão, na linha do que levou ao encerramento da página. Afirmam que «não só põem uma mordaça às vozes dissidentes, como impedem que se proteste por isso»; e defendem que a Delegação espanhola devia fazer um esforço, «sobretudo tendo em conta que o erro foi seu».
Pedem às pessoas que, apesar da proibição, se concentrem na Praça do Município, de forma pacífica, em defesa da liberdade de expressão e contra o encerramento da Ateak Ireki.
Revelam ainda que receberam apoio de dezenas de jornalistas e meios de comunicação, bem como de partidos políticos e de sindicatos. / Ver lista de apoios: ateakireki_aurrera
Sortu: «El régimen de UPN llega a su fin e intentan detener el cambio»
Todo forma parte de la misma estrategia y cuenta con el apoyo de las cloacas del Estado. No es casual la aparición ahora de informes «reservados» de la Guardia civil en manos del Diario de Navarra o las declaraciones del diputado Salvador proponiendo cuestiones que no concuerdan con una práctica democrática sino con actitudes fascistas.
Sabemos que sueñan con la desaparición de la Izquierda Abertzale y de los valores republicanos, sabemos que sueñan con la desaparición del euskara y con la desaparición de la identidad vasca de Navarra. Por eso excluyen, persiguen y atacan todo lo que impulse esos valores. Por eso imponen su lengua, su cultura, sus símbolos, sin tener en cuenta la opinión de la ciudadanía. (sortu.net)
«Tortura y periodismo», de Xabier MAKAZAGA (boltxe.info)
Ahora bien, la CIA experimentó, y mucho, con el uso del pentotal y otras drogas en los interrogatorios, pero obtuvo resultados decepcionantes. Comprobó que no existía, ni por asomo, el «suero de la verdad» que esperaban hiciera hablar sin más a los detenidos, y que otros métodos de tortura eran mucho más eficaces. Por lo tanto, que no nos cuente milongas el general Sáenz de Santa María, en la pluma de Diego Carcedo, para justificar que sus detenidos «cantaran ópera».
«Fascismo puro y duro», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Que un cuerpo militar como la guardia civil sin ninguna orden judicial se dedique a vigilar aleatoriamente a cientos de profesores navarros para averiguar que ideología política profesan, de quien son familiares, su vida privada, donde están sindicados y en que asociaciones participan solo tiene un nombre. Fascismo.
Sabemos que sueñan con la desaparición de la Izquierda Abertzale y de los valores republicanos, sabemos que sueñan con la desaparición del euskara y con la desaparición de la identidad vasca de Navarra. Por eso excluyen, persiguen y atacan todo lo que impulse esos valores. Por eso imponen su lengua, su cultura, sus símbolos, sin tener en cuenta la opinión de la ciudadanía. (sortu.net)
«Tortura y periodismo», de Xabier MAKAZAGA (boltxe.info)
Ahora bien, la CIA experimentó, y mucho, con el uso del pentotal y otras drogas en los interrogatorios, pero obtuvo resultados decepcionantes. Comprobó que no existía, ni por asomo, el «suero de la verdad» que esperaban hiciera hablar sin más a los detenidos, y que otros métodos de tortura eran mucho más eficaces. Por lo tanto, que no nos cuente milongas el general Sáenz de Santa María, en la pluma de Diego Carcedo, para justificar que sus detenidos «cantaran ópera».
«Fascismo puro y duro», de Borroka Garaia (BorrokaGaraiaDa)
Que un cuerpo militar como la guardia civil sin ninguna orden judicial se dedique a vigilar aleatoriamente a cientos de profesores navarros para averiguar que ideología política profesan, de quien son familiares, su vida privada, donde están sindicados y en que asociaciones participan solo tiene un nombre. Fascismo.