Cerca de vinte membros e simpatizantes da coligação realizaram uma acção simbólica frente à sede do patronato em Bilbo, para denunciar a aplicação da reforma laboral por parte da Confebask; acusaram o Governo de Lakua de «olhar para o lado» quando confrontado com esta realidade.
Na acção, em que se vedou a entrada do edifício com uma fita amarela com a inscrição «Zona libre de derechos laborales» e se exibiu uma faixa a exigir novas políticas orçamentais, participaram, entre outros, os deputados do EH Bildu Dani Maeztu e Maribi Ugarteburu.
Maeztu afirmou que, cinco meses depois da implementação da reforma laboral espanhola no País Basco (os acordos de negociação colectiva perderam efectividade a 7 de Julho), «o patronato está a aplicar a reforma na sua totalidade com a cumplicidade do Governo basco, gerando um desequilibro a favor da parte mais forte», o que se traduz no aumento da jornada laboral e na diminuição dos salários «em cerca de 60%».
Maeztu acusou ainda o Executivo autonómico de «olhar para o lado» e de apresentar um orçamento que «visa aplicar no sector público os cortes que o patronato quer», um orçamento que «fomenta a precariedade laboral, marcando o caminho a seguir pela elite empresarial basca, que depois aplica estas políticas no sector privado».
Neste ponto, Maeztu contrapôs o modelo de Gipuzkoa ao dos restantes herrialdes, para afirmar que «é possível» enfrentar a reforma laboral a partir das instituições bascas. / Ver: naiz.info