No dia 25 de Fevereiro todos os centros de ensino entram em «estado indefinido de mobilização permanente». Três dias depois, 28 de Fevereiro, terá lugar uma acção de protesto em Paris para reclamar a possibilidade de realização do exame de acesso à universidade (Baxoa) em euskara.
A 3 e 4 de Março haverá mobilizações contra a cimeira económica que o Governo espanhol vai organizar em Bilbo. Para 8 de Março, Dia da Mulher, a IA convida toda a gente a participar nos diferentes workshops sobre igualdade que vai organizar. O ponto culminante dos protestos será a greve dos estudantes no País Basco Sul, convocada para 27 de Março.
Os porta-vozes da Ikasle Abertzaleak denunciaram a estratégia de «criminalização» empreendida, especialmente em Nafarroa, contra o ensino em euskara. Também mostraram o seu repúdio «pelos sistemas educativos impostos por Madrid e Paris», que «atacam directamente a identidade nacional de Euskal Herria e das demais nações reprimidas; nos âmbitos linguístico, cultural, histórico ou nacional».
«Para além disso, com a desculpa da crise, estamos a enfrentar uma nova ofensiva capitalista a nível socioeconómico. Está-se a promover a precariedade e o empobrecimento da maioria, face ao interesse privado de uns quantos. Para nós é clara a aplicação desta estratégia na Educação: do processo de Bolonha, passando pela Lomce e a "renovação" das Formações Profissionais, até à reforma universitária que aí vem», acrescentou a IA.
Assim, exigiram aos conselheiros da Educação de Lakua, Cristina Uriarte, e de Nafarroa, José Iribas, que «rejeitem as futuras reformas educativas totalitárias e mercantilistas». / Ver: naiz.info