Eleitos do EH Bildu em várias instituições e o deputado da Amaiur Sabino Cuadra concentraram-se hoje ao meio-dia na Praça dos Correios em Gasteiz sob o lema «Erabakitzea eskubideari bai, ukazioari ez» [Sim ao direito a decidir, não à negação]. Cuadra recordou que Juan Carlos de Bourbon era chefe de Estado quando ocorreu a «matança» de 3 de Março de 1976 e que na altura «não arranjou tempo para visitar» a capital alavesa.
«Foi também chefe de Estado franquista, da Espanha una, grande e livre, e hoje é chefe de Estado da Espanha constitucional que tanto se parece com aquela, que é a Espanha indissolúvel e indivisível da Constituição», afirmou.
Para além disso, considerou o rei como «principal responsável da negação do direito a decidir, à autodeterminação e à independência», bem como do regime penitenciário «de vingança». Cuadra afirmou que o monarca espanhol pouco se interessa pela situação dos desempregados, dos reformados e pensionistas, por isso só visita Euskal Herria «para falar com os poderosos».
Contra o rei espanhol na Mercedes
De manhã cedo, uma delegação de sindicalistas do LAB concentrou-se à entrada da fábrica da Mercedes em Gasteiz para protestar contra a presença do rei espanhol, a quem exigiram que respeite a soberania do povo basco.
Exibindo uma faixa onde se lia «Marca España, pobreza y miseria» e um cartaz em que se exigia «soberania», os sindicalistas do LAB denunciaram a presença do rei em Araba, pois representa «um projecto ideológico de negação dos direitos sociais e políticos» de Euskal Herria. / Ver: naiz.info, naiz.info e gazteiraultza.info