O jovem foi morto a 13 de Maio de 1977 na sequência de um protesto pró-amnistia em Iruñea. A Ahaztuak recordou-o anteontem; a placa colocada no local em sua memória foi retirada. Na quarta-feira, dia 21, haverá uma conferência intitulada «Transición: impunidad y estafa».
37 anos depois, a memória de Jose Luis Cano continua viva. A associação Ahaztuak 1936-1977 recuperou há vários anos a história deste jovem, que foi assassinado durante um dos muitos protestos a favor da amnistia que, durante a chamada «Transição», se realizaram em Euskal Herria.
Cano foi morto a tiro por polícias espanhóis na Rua Caldederia. De acordo com testemunhas oculares, deram-lhe uma tareia e, depois, um tiro na cabeça. Anteontem, num acto na capital navarra, denunciou-se a impunidade com que as forças policiais então agiram. O ano passado, foi colocada no local uma placa em memória de Cano, mas esta foi agora retirada, presumivelmente por ordem da Câmara Municipal de Iruñea.
Para a próxima quarta-feira, às 19h30, está agendada para a Zabaldi uma conferência com o título «Transición: impunidad y estafa», com a participação de Alfredo Grimaldos, Mikel Sangalo e um membro da Ahaztuak. / Ver: ahotsa.info