UPN, PSN e PP opuseram-se à realização de uma sessão de trabalho no Parlamento de Nafarroa com o médico de confiança e os familiares do preso Ventura Tomé, para que pudessem falar da situação que este enfrenta na cadeia de Múrcia. O preso de Tafalla tem cancro e fez 38 sessões de radioterapia algemado.
A sessão de trabalho foi solicitada pelo Bildu e o Aralar-NaBai. De acordo com a porta-voz do Bildu, Bakartxo Ruiz, o objectivo da iniciativa era poder ouvir, pela voz dos familiares e do médico, «as consequências de uma política penitenciária desumana e cruel». Ruiz criticou o partido regionalista e os espanholistas «por não quererem ouvir uma realidade que existe».
Patxi Zabaleta, porta-voz do Aralar-NaBai, e José Miguel Nuin, porta-voz da Izquierda-Ezkerra, também criticaram a atitude dos partidos que não permitiram a realização da sessão, que visava abordar a situação de um preso com cancro encarcerado a 700 km de casa.
O porta-voz do PP, Enrique Martín, afirmou que o caso é da competência das Instituciones Penitenciarias, que as posições da família de Tomé são conhecidas através de conferências de imprensa e que o Parlamento se recusou «a receber etakides e familiares de etakides» [gaineratu du parlamentuak "etakideak eta etakideen senideak hartzea" ukatu duela]. / Ver: naiz.info e Berria