Centenas de pessoas reclamaram a libertação do preso de Tafalla (Nafarroa), que tem cancro e se encontra na cadeia de Múrcia. A marcha partiu às 18h00 da antiga Estação de Autocarros e teve como lema «Giza eskubideak, konponbidea, bakea. Ventura Tomé eta gaixo dauden presoak etxera» (Direitos humanos, solução, paz. Ventura Tomé e os presos doentes para casa).
À frente da manifestação seguia um grupo de pessoas vestidas de médicos e com cartazes em que se pedia a libertação das presas e dos presos políticos bascos com doenças graves e incuráveis. Na mobilização, em que se ouviram palavras de ordem a favor dos presos e pela libertação de Tomé, participaram, entre outros, o deputado da Amaiur Xabier Mikel Errekondo, a porta-voz do Sortu Amaia Izko, as deputadas do Bildu e Aralar Bakartxo Ruiz e Asun Fernández de Garaialde, respectivamente, e o porta-voz do LAB em Nafarroa, Igor Arroyo.
Antes da mobilização, que terminou frente ao Palácio de Navarra, Cristina Gracia, companheira sentimental de Ventura Tomé, reclamou «a liberdade condicional» para o seu companheiro ou «pelo menos a sua transferência e a dos outros presos doentes para prisões próximas», «cumprindo a lei e respeitando os direitos humanos dos presos como cidadãos que são».
«Tratam-nos como cães, têm-nos a 40 graus em Múrcia, dispersos», disse Gracia, afirmando em seguida que Ventura Tomé «é sempre visto por oncologista diferente, e que agora lhe disseram que surgiu uma metástase; está à espera de ser visto por um oncologista na semana que vem e que lhe digam do que se trata e o que lhe vão fazer», disse Gracia aos jornalistas.
Ver: ahotsa.info
IRADI CONTINUA PRESO, APESAR DA SUSPENSÃO DE PENA
Apesar de o Tribunal de Aplicação de Penas de Paris reconhecer a gravidade do estado de saúde do preso Ibon Fernández Iradi - tem esclerose múltipla - e aceitar o parecer da junta médica, que considera incompatível a sua condição com a prisão, o veredicto ontem decretado implica, na prática, que Iradi continue preso. A advogada Maritxu Paulus Basurco afirma que a decisão judicial é «contraditória».
O juiz impõe duas condições à libertação: primeiro, é preciso levantar a interdição de pisar território francês a que o preso está submetido; depois, tem de ser decretada a proibição de viver no departamento dos Pirinéus Atlânticos. Ora, o levantamento da interdição implica dar início a um novo processo judicial, que se pode arrastar durante um ano, noutro tribunal. Durante esse tempo, Iradi continuará na prisão. / Ver: kazeta.info e Berria
PELA LIBERTAÇÃO DE TXUS EM GALDAKAO
Cerca de 400 pessoas participaram ontem numa mobilização pela ruas de Galdakao (Bizkaia) para reclamar a libertação do preso doente Txus Martín.
A marcha, convocada pela plataforma de apoio ao prisioneiro basco, com o apoio de vários colectivos sociais, partidos políticos e sindicatos, partiu às 20h00 da Praça do Município, seguindo atrás de uma faixa em que se lia «Preso gaixoak etxera. Txus askatu» [Os presos doentes para casa. Liberdade para Txus].
No final, falaram três membros da plataforma – dois profissionais da saúde e um familiar de Txus. Foi também lida uma mensagem de apoio enviada de Buenos Aires (Argentina) pelo colectivo solidário «A casa-Etxera». / Ver: naiz.info