Os sete sindicatos com representação no Osakidetza rejeitaram a política de cortes no serviço público de saúde aplicada nos últimos cinco anos e fizeram um apelo às pessoas para que se manifestem esta quinta-feira, 26, em Bilbo (Sagrado Coração, 18h00). No regresso das férias de Verão, a luta vai aquecer, com concentrações, enclausuramentos e paralisações, a partir de Novembro.
Agustín Gutiérrez, do Sindicato Médico (SME), e Edurne Agirre (LAB) disseram que, no Osakidetza, «foram eliminados 10 por cento dos postos de trabalho, que os trabalhadores fazem horas a mais e que, nestes cincos anos, sofreram uma redução de 20% nos salários reais». Assim, os representantes sindicais afirmaram que «não só perderam trabalhadores no sector, como isso se faz sentir directamente na qualidade dos serviços prestados ao cidadão, cada vez mais desprotegido».
Ambos afirmaram que há vinte dias solicitaram ao Osakidetza que se juntasse à Mesa Sectorial e apresentasse um Plano de Emprego «para começar a negociar», mas que tiveram o silêncio como resposta.
Deram como exemplo da falta de pessoal o caso denunciado pelas enfermeiras do Hospital de Txagorritxu este fim-de-semana; a representante do LAB recordou que aos problemas de Txagorritxu se juntam os do encerramento da lavandaria de Santiago, entre outros. «Está-se a destruir emprego de forma sistemática», acrescentou. / Ver: naiz.info e Berria