Centenas de pessoas manifestaram-se ontem, dia 12, pelas ruas de Gasteiz para reclamar a libertação dos presos políticos bascos que têm doenças graves. No acto final, que decorreu na Andra Mari Zuriaren plaza, afirmou-se que «a situação é particularmente grave e preocupante».
A manifestação, convocada pela Sare, partiu da entrada do Hospital Santiago. À frente, seguiam uma espécie de ambulância e cartazes informativos sobre a situação dos presos doentes. Depois, amigos e familiares do preso político José Ramón López de Abetxuko e profissionais do sector da Saúde levavam uma faixa.
López de Abetxuko é gasteiztarra, tem 64 anos e encontra-se preso há 24 - passou a maior parte deste tempo doente; tem uma cardiopatia grave. Em Maio, foi lançada uma campanha de recolha de assinaturas para exigir a sua libertação.
No acto final, os presentes afirmaram que a situação dos presos doentes é bastante afectada pela sua estada na cadeia, tendo exigido a mudança da política penitenciária e o abandono imediato das medidas de excepção. «Está na hora de acabar com as medidas de excepção, de mandar para casa os presos doentes e de derrubar o muro da dispersão», acrescentaram.
«Situações extremas»
Foram referidos vários casos de presos políticos cujas situações são «extremas», como Ventura Tomé, Txus Martin, Aitzol Gogorza, Ibon Fernández Iradi e Ibon Iparragirre. No que respeita a este último, têm-se sucedido as mobilizações nas últimas semanas; para além disso, a plataforma Iparra Galdu Baik deu início a uma campanha de recolha de apoios e fez um apelo a colectivos e instituições para que enviem cartas ao Tribunal de Vigilância Penitenciária a denunciar a situação de Ibon. / Ver: Berria e naiz.info