Detidos em Setembro de 2010 e Janeiro de 2011: os arguidos afirmam que se trata de procedimentos «falsos» e «sem sentido», que «se baseiam em longas sessões de tortura».
As 15 pessoas foram detidas a 13 de Setembro de 2010 e a 18 de Janeiro de 2011, por ordem do juiz Fernando Grande Marlaska: no âmbito do processo 369/2008, Egoitz Garmendia, Aniaiz Ariznabarreta, Erika Bilbao, Eneko Compains, Ugaitz Elizaran, Urko Asier Aierbe, Sandra Barrenetxea, Jose Aldasoro e Rosa Iriarte; no âmbito do processo 285/2010, por seu lado, Gorka Zabala, Iker Moreno, Iñigo Gonzalez, Patxi Arratibel e Gorka Mayo. Afirmaram ter sido torturados.
Estas pessoas têm estado a receber as notificações relativas à sua constituição como arguidos e, na sequência disso, emitiram uma nota de imprensa em que fazem uma avaliação do caso. Destacam a «falsidade» dos processos e criticam o facto de a Audiência Nacional espanhola dar crédito a «denúncias policiais assentes em longas sessões de tortura»: desta forma, encaminham-se para um julgamento «sem as mínimas garantias jurídicas e democráticas».
O Ministério espanhol do Interior ligou a primeira operação policial ao Ekin e a segunda ao Ekin e à Askatasuna. Para os arguidos, um tribunal como a AN, que se baseia na «negação de Euskal Herria, na violação dos direitos dos bascos e em manter a situação de excepção», não tem qualquer legitimidade, e fazem questão de afirmar que «fazer política não é crime».
Para mais estes 15 arguidos da esquerda abertzale, «é tempo de acabar com os julgamentos políticos» e de prosseguir com a defesa da resolução democrática do conflito. Na nota, deixam ainda uma palavra de incentivo e solidariedade para os 28 jovens independentistas que começam a ser julgados no dia 22 de Setembro. / Ver: Berria