Sob o lema «Preso gaixoak kalera!» [os presos doentes para casa], milhares de pessoas participaram esta tarde na manifestação que percorreu as ruas da capital guipuscoana em defesa dos direitos dos presos políticos bascos com doenças graves.
Os participantes na mobilização reivindicaram os direitos dos presos políticos bascos com doenças graves, exigiram a sua libertação imediata e denunciaram a política penitenciária de excepção. No final da manifestação, na Praça Zuloaga, procedeu-se à leitura de uma declaração: «A situação é intolerável. Eles necessitam do tratamento mais digno possível e isso não é possível na cadeia», afirmaram. «Podemos alterar esta situação injusta. O tempo não pára; queremos e precisamos dos presos com doenças graves cá fora», enfatizaram.
Para além da libertação dos guipuscoanos Garikoitz Arruarte, Ibon Fernández Iradi e Aitzol Gogorza - cujas plataformas de apoio convocaram a marcha -, exigiu-se também a de Ibon Iparragirre, Ventura Tomé, Txus Martin, Josetxo Arizkuren, José Ramón López de Abetxuko, Inma Berriozabal, Iñaki Etxeberria e José Miguel Etxeandia.
Ao longo do percurso, ouviram-se palavras de ordem como «Euskal presoak etxera» e «Presoak kalera, amnistia osoa»; quando a manifestação passava à frente da catedral do Bom Pastor, algumas pessoas levaram a efeito uma representação, em que apareciam como presos.
A mobilização contou com o apoio do EH Bildu e da Etxerat, entre outras organizações, e nela estiveram presentes, para além do presidente da Câmara, Juan Karlos Izagirre, membros do Sortu e da Amaiur. / Fontes: agências e periódicos euskalduns