O julgamento de cinco pessoas que participaram no Zubi Harresia [muro da ponte] de Ondarroa para dificultar a detenção de Urtza Alkorta, em Maio de 2013, foi adiado para 13 de Outubro. O movimento Eleak organizou uma concentração de apoio aos arguidos, à frente do tribunal.
Os arguidos negaram todas as acusações vertidas contra eles. Para os quatro que são acusados de atentado à autoridade o Ministério Público pediu dois anos de cadeia; o quinto é acusado de desordem pública. No total, são pedidas multas no valor de 8850 euros.
Concentração
Convocada pelo movimento Eleak, realizou-se frente ao tribunal, em Bilbo, uma concentração de apoio aos arguidos, sob o lema «Epaiketa politikorik ez! Gora herri harresiak!» [Não aos julgamentos políticos! Vivam os muros populares!], que contou com a participação de cerca de cem pessoas.
O porta-voz do Eleak, Txerra Bolinaga, recordou que, naquele dia, 15 de Maio, a única violência que se viu no local foi da Ertzaintza, e há várias gravações a atestá-lo. «As pessoas apoiaram Urtza de uma forma pacífica», acrescentou.
Para além disso, responsabilizou o Governo de Lakua e a Ertzaintza pelo julgamento de hoje, bem como por outros processos semelhantes. «Estes processos foram criados aqui, não vieram de Madrid», criticou.
Bolinaga recordou ainda as queixas interpostas pela Ertzaintza contra duas pessoas que participaram no muro popular de Loiola, contra o imputado pela participação no Aske Gunea de Donostia, e ainda o caso dos grevistas Urtzi e Telle. Defendeu que é necessário continuar a lutar «contra leis injustas». / Ver: uriola.info e Turrune!