Cinco pessoas serão julgadas esta quarta-feira, 24, na Audiência Provincial da Bizkaia, em Bilbo, por terem participado, juntamente com centenas de pessoas, no chamado Zubi harresia [muro da ponte] que em Maio de 2013 procurou impedir a detenção da presa política ondarrutarra Urtza Alkorta, considerando que «era tempo de esvaziar as prisões» e não de as encher.
Os arguidos, entre os quais se conta o irmão de Urtza, são acusados de atentado à autoridade. Para quatro, a acusação pede dois anos de cadeia e outros tantos de inabilitação, para além de multas e indemnizações. Para denunciar o julgamento, foram agendadas concentrações para hoje em Ondarroa (Bizkaia) e, no dia do julgamento, em Bilbo, frente ao tribunal. Têm como lema «Biolentzia bakarra zuona izan zen. Ni ere egon nintzen» [A única violência foi vossa. Eu também lá estive].
Agressões, sim, da Polícia
Erlantz Alkorta, irmão de Urtza Alkorta e arguido neste processo, afirma que nenhuma das pessoas que formaram o muro popular, para apoiar e defender Urtza, agrediu polícia algum. Pelo contrário, foram os participantes na iniciativa que foram agredidos, vexados e insultados. As imagens [fotos e vídeos] daquele 15 de Maio falam por si próprias. / Ver: Lea-Artibai Hitza, BorrokaGaraiaDa e Turrune 1 e 2