Um tribunal de Iruñea condenou, por desordem pública, os quatro «arrantzale bizadurnak» que colocaram a ikurriña diante da fachada da Câmara Municipal de Iruñea no txupinazo dos sanfermines de 2013. Trata-se de Mikel Valdivieso, Iker García, Ignacio Barriuso e Iñigo Ramallo. Um quinto arguido – Josu Gracia –, que gravou a acção para o Ateak Ireki (portal informativo atacado pela AN espanhola), foi absolvido. A defesa vai recorrer da sentença.
O tribunal navarro não atendeu às alegações da defesa, que refutava a noção de que o acto reivindicativo constituísse qualquer tipo de delito, e condenou quatro dos arguidos por crime de desordem pública, considerando existir a agravante do disfarce, na medida em que os «pescadores barbudos» utilizaram barbas, chapéus de palha e perucas.
A pena imposta aos arguidos, que desde o início do julgamento assumiram a autoria da colocação da ikurriña gigante na Praça do Município de Iruñea no txupinazo de 2013, corresponde ao que era solicitado pelo Ministério Público e não aos quatro anos de prisão pedidos pela Câmara Municipal de Iruñea, que figurava no processo como acusação particular.
A advogada de defesa não ficou nada satisfeita com o veredicto e já fez saber que vai recorrer da sentença, que deve ser alvo de uma apreciação dentro em breve.
Reportagem: Txupinazo, barbudos e Lei dos Símbolos
Ver: ahotsa.info e topatu.info