O sindicato LAB afirma que a Mediterránea de Catering, empresa privada a quem a UPN «entregou» a exploração das cozinhas do Complexo Hospitalar de Navarra, despediu quatro trabalhadores «de forma inteiramente arbitrária e autoritária». Em protesto, o sindicato convocou uma concentração para 7 de Novembro, às 9h30, frente ao Departamento do Trabalho, em Iruñea.
Numa nota, o sindicato diz que a UPN entregou a exploração das cozinhas hospitalares «para devolver o favor ao Banco Santander», que «tinha salvo Barcina da bancarrota com um empréstimo».
O LAB diz ainda que «o fundo abutre proprietário da Mediterránea, onde participa o Banco Santander e outros necrófagos da sua pinta, está a encher os bolsos de três maneiras».
Em primeiro lugar, cobra à Administração «mais do que devia» - o Tribunal de Contas navarro já demonstrou que a cozinha privatizada é mais cara que a pública, lembra o sindicato abertzale.
Em segundo lugar, «reduz de forma escandalosa a qualidade da alimentação, lucrando à custa das navarras e dos navarros doentes».
Por fim, «explora os trabalhadores com ritmos de trabalho abusivos, autoritarismo e precariedade», conclui o sindicato. / Ver: ahotsa.info
TRABALHADORES DO LANBIDE EM LUTA
Funcionários do Serviço Basco de Emprego mobilizaram-se ontem, 29, nas três capitais da Comunidade Autónoma Basca em defesa dos direitos e de serviços públicos de qualidade. Os sindicatos ELA, LAB, CCOO e UGT, que convocaram as mobilizações, acusam o Governo de Gasteiz de assumir uma «atitude fechada» no processo negocial e de fazer «má gestão» do serviço público, e afirmam que não faltam razões aos trabalhadores para lutar: redução nos salários, mobilidade obrigatória nos postos de trabalho, desaparecimento dos centros de formação, despedimentos e privatização de serviços.
Num comunicado conjunto, os sindicatos afirmam que o Governo de Lakua está a aplicar a reforma laboral reaccionária do Governo espanhol, agravando as condições de trabalho e deteriorando a qualidade dos serviços. / Ver: LAB