O Busturialdeko Hitza divulgou um vídeo com uma mensagem de Jone Amezaga, jovem de Errigoiti (Bizkaia) sobre quem pende um mandado de detenção para cumprir 18 meses de cadeia. Acusada de «enaltecimento do terrorismo» por colocar uma faixa em Gernika, em Outubro de 2012, foi condenada pela AN espanhola há cerca de um ano, e a sentença foi confirmada há alguns dias pelo Supremo espanhol.
A dinâmica «Jone Libre» afirmou que o julgamento foi «uma farsa» e denunciou a «clara artimanha policial». Apesar de a condenação ser inferior a dois anos, é de cumprimento efectivo, pois Jone já antes cumpriu uma pena de um ano.
Inicialmente, a jovem foi notificada para se apresentar na cadeia num prazo de dez dias, mas a Ertzaintza efectuou diligências junto do tribunal no sentido de anular essa ordem e de emitir um mandado que permitisse a sua detenção imediata. O juiz acedeu. Na quinta-feira, os ertzainas foram a casa de Amezaga para a prender, mas ela não se encontrava lá.
Ataque à juventude basca
No vídeo divulgado pelo periódico referido, Jone Amezaga afirma que o processo judicial movido contra ela se baseia numa «montagem policial» e que é seu claro objectivo «desactivar a juventude de Busturialdea e de Euskal Herria». A natural de Errigoiti agradece a todos os que têm participado na dinâmica «Jone Libre», reafirma a sua militância política e faz um apelo à continuidade do trabalho «em prol da construção da Euskal Herria do futuro com que sonhamos».
Mensagem de Jone Amezaga, em risco de ser detida
Atxilotzeko arriskuan dagoen Jone Amezagaren mezua. / Ver: topatu.info / Apoio e informação: @JoneLibre
domingo, 30 de novembro de 2014
Manifesto da iniciativa «Askatasun Ekintza»
«Salbuespen legeari STOP / STOP a las leyes de excepción»
El macro-juicio 04/08 contra EAE-ANV, Batasuna y EHAK-PCTV es una consecuencia de esas leyes de excepción. La condena que se pide para los 35 militantes implicados es de 10 años de cárcel simplemente por su actividad política. No podemos olvidar que el promotor de este juicio fue el gobierno Zapatero del PSOE y que, por lo tanto, tanto PSE como PSN son a día de hoy los principales responsables de esta situación.
Por ello, uno de los principales objetivos de la Plataforma Asakatasun Ekintza es ofrecer nuestro apoyo sociopolítico y económico a estas personas, ampliando nuestro apoyo militante al resto de los acusados militantes de diferentes organizaciones.
[...]
Como se está viendo, los necesarios pasos abordados por ETA en los últimos años, no han traído consigo la normalización política. Hoy más que nunca es un imperativo democrático la supresión de La Ley de Partidos y del conjunto de las leyes de excepción y sus consecuencias, para poder crear una convivencia política y social normalizada entre Euskal Herria y los Estados. / LER mais: askatasunekitza.eu
El macro-juicio 04/08 contra EAE-ANV, Batasuna y EHAK-PCTV es una consecuencia de esas leyes de excepción. La condena que se pide para los 35 militantes implicados es de 10 años de cárcel simplemente por su actividad política. No podemos olvidar que el promotor de este juicio fue el gobierno Zapatero del PSOE y que, por lo tanto, tanto PSE como PSN son a día de hoy los principales responsables de esta situación.
Por ello, uno de los principales objetivos de la Plataforma Asakatasun Ekintza es ofrecer nuestro apoyo sociopolítico y económico a estas personas, ampliando nuestro apoyo militante al resto de los acusados militantes de diferentes organizaciones.
[...]
Como se está viendo, los necesarios pasos abordados por ETA en los últimos años, no han traído consigo la normalización política. Hoy más que nunca es un imperativo democrático la supresión de La Ley de Partidos y del conjunto de las leyes de excepción y sus consecuencias, para poder crear una convivencia política y social normalizada entre Euskal Herria y los Estados. / LER mais: askatasunekitza.eu
Juan Manuel Olarieta: «Al habla con Freddy Krueger»
Me dejó estupefacto el juez de la Audiencia Nacional, Eloy Velasco, cuando me preguntó con qué intención había yo dicho lo que dije. Después de una noche sin dormir creo que no estuve a la altura de la pregunta, así que lo haré desde aquí: Señor Juez, lo dije con la mejor intención. (boltxe.info)
«De nuevo asesina el fascismo español», de La Haine-Galiza (lahaine.org)
Indigna el tratamiento que a la noticia le han dado en los diferentes telediarios del sistema. Nos hablan de peleas «entre ultras» y de grescas al lado del estadio, cuando lo que hay es un ataque terrorista fascista de una banda armada (se debe recordar que llevaban navajas y palos) que de forma planificada han ido a asesinar. El estado y sus medios de comunicación una vez más protege a sus cachorros neonazis. Esta es la realidad que de nuevo se constata. [Notícia relacionada: «Fascistas espanhóis assassinam em Madrid um torcedor do Desportivo da Corunha» (Diário Liberdade)]
«Dirección de Podemos y Euskal Herria», de Igor MELTXOR (BorrokaGaraiaDa)
En el actual panorama político en Euskal Herria y con unas elecciones municipales y forales a la vuelta de la esquina, parece tener cada vez un mayor protagonismo la formación emergente, PODEMOS. Ahora más que nunca es el momento de escuchar a sus dirigentes posicionarse en torno a temás claves en nuestro pueblo: derecho a decidir, euskara, amejoramiento navarro, izquierda abertzale, soberanía económica, memoria histórica, víctimas del conflicto...
«De nuevo asesina el fascismo español», de La Haine-Galiza (lahaine.org)
Indigna el tratamiento que a la noticia le han dado en los diferentes telediarios del sistema. Nos hablan de peleas «entre ultras» y de grescas al lado del estadio, cuando lo que hay es un ataque terrorista fascista de una banda armada (se debe recordar que llevaban navajas y palos) que de forma planificada han ido a asesinar. El estado y sus medios de comunicación una vez más protege a sus cachorros neonazis. Esta es la realidad que de nuevo se constata. [Notícia relacionada: «Fascistas espanhóis assassinam em Madrid um torcedor do Desportivo da Corunha» (Diário Liberdade)]
«Dirección de Podemos y Euskal Herria», de Igor MELTXOR (BorrokaGaraiaDa)
En el actual panorama político en Euskal Herria y con unas elecciones municipales y forales a la vuelta de la esquina, parece tener cada vez un mayor protagonismo la formación emergente, PODEMOS. Ahora más que nunca es el momento de escuchar a sus dirigentes posicionarse en torno a temás claves en nuestro pueblo: derecho a decidir, euskara, amejoramiento navarro, izquierda abertzale, soberanía económica, memoria histórica, víctimas del conflicto...
sábado, 29 de novembro de 2014
Milhares exigiram em Bilbo a libertação dos presos doentes
Milhares de pessoas manifestaram-se, esta tarde, pelas ruas de Bilbo para exigir a libertação dos presos políticos bascos com doenças graves. Sob o lema «Giza eskubideak errespetatu; gaixo diren presoak etxean eta bizirik!» [respeitem os direitos humanos; os presos doentes em casa e vivos!], a mobilização tinha à cabeça um grupo de pessoas que agarravam grades de ferro, como se estivessem na cadeia. Pelo caminho, entre o Coração de Jesus e o Arenal, ouviram-se palavras de ordem a favor do repatriamento dos presos e da amnistia.
Familiares dos presos doentes Txus Martin e Ibon Iparragirre tomaram a palavra no final. Os últimos lembraram que Iparragirre foi espancado três vezes em seis meses. Afirmaram que o sistema prisional «se baseia na vingança», «prolonga o sofrimento» e «joga com aqueles que têm doenças graves». Referindo-se à mobilização, disseram que «estavam a encher as ruas» porque «querem os presos vivos» e exigem a libertação, «o mais depressa possível», dos que têm doenças graves.
A coligação soberanista EH Bildu aderiu à manifestação, organizada por plataformas de apoio aos presos, e fez-se representar por diversas figuras. No início da mobilização, Julen Arzuaga, deputado da coligação no Parlamento de Gasteiz, denunciou a política prisional «criminosa» e repudiou a «desumanidade» a que são submetidos os presos doentes e os que têm mais de 70 anos. «A qualquer momento "a espada de Dâmocles" pode ter um final infeliz», disse.
Neste momento, há dez presos políticos bascos que têm doenças graves: Aitzol Gogorza (Errenteria, 1975); Txus Martin (Basauri, 1960); Josetxo Arizkuren (Iruñea, 1958); José Ramón López de Abetxuko (Gasteiz, 1949); Inma Berriozabal (Zegama, 1951); Gari Arruarte (Hernani, 1980); Iñaki Etxeberria (Iruñea, 1964); José Miguel Etxeandia (Larrabetzu, 1960); Ibon Fernández Iradi (Hernani, 1971); Ibon Iparragirre (Ondarroa, 1973). / Ver: Berria
EM SARAGOÇA, «IBON A CASA»
No contexto das concentrações contra a política de dispersão dos presos políticos bascos que se realizaram ontem e hoje, em vários pontos da Europa (e também em Buenos Aires), um grupo de amigos do País Basco em Saragoça exigiu o regresso a casa do preso político ondarrutarra Ibon Iparragirre. (Na foto de cima; ver Turrune!)
EM LISBOA, CONTRA A DISPERSÃO, LEMBRANDO ANDONI
Uma dezena de pessoas participou na iniciativa solidária com Euskal Herria, junto ao Palácio da Independência, no Largo de São Domingos, por iniciativa da ASEH.
Na acção, quis-se dar destaque à dispersão (no contacto com os turistas, houve a preocupação de explicar quão criminosa é essa política) e ao facto de haver um preso político basco em Portugal, Andoni Zengotitabengoa, a mais de 800 km da sua terra natal, Elorrio (Bizkaia).
Quando a Askapena as disponibilizar, mostramos mais fotos; nossas também.
Familiares dos presos doentes Txus Martin e Ibon Iparragirre tomaram a palavra no final. Os últimos lembraram que Iparragirre foi espancado três vezes em seis meses. Afirmaram que o sistema prisional «se baseia na vingança», «prolonga o sofrimento» e «joga com aqueles que têm doenças graves». Referindo-se à mobilização, disseram que «estavam a encher as ruas» porque «querem os presos vivos» e exigem a libertação, «o mais depressa possível», dos que têm doenças graves.
A coligação soberanista EH Bildu aderiu à manifestação, organizada por plataformas de apoio aos presos, e fez-se representar por diversas figuras. No início da mobilização, Julen Arzuaga, deputado da coligação no Parlamento de Gasteiz, denunciou a política prisional «criminosa» e repudiou a «desumanidade» a que são submetidos os presos doentes e os que têm mais de 70 anos. «A qualquer momento "a espada de Dâmocles" pode ter um final infeliz», disse.
Neste momento, há dez presos políticos bascos que têm doenças graves: Aitzol Gogorza (Errenteria, 1975); Txus Martin (Basauri, 1960); Josetxo Arizkuren (Iruñea, 1958); José Ramón López de Abetxuko (Gasteiz, 1949); Inma Berriozabal (Zegama, 1951); Gari Arruarte (Hernani, 1980); Iñaki Etxeberria (Iruñea, 1964); José Miguel Etxeandia (Larrabetzu, 1960); Ibon Fernández Iradi (Hernani, 1971); Ibon Iparragirre (Ondarroa, 1973). / Ver: Berria
EM SARAGOÇA, «IBON A CASA»
No contexto das concentrações contra a política de dispersão dos presos políticos bascos que se realizaram ontem e hoje, em vários pontos da Europa (e também em Buenos Aires), um grupo de amigos do País Basco em Saragoça exigiu o regresso a casa do preso político ondarrutarra Ibon Iparragirre. (Na foto de cima; ver Turrune!)
EM LISBOA, CONTRA A DISPERSÃO, LEMBRANDO ANDONI
Uma dezena de pessoas participou na iniciativa solidária com Euskal Herria, junto ao Palácio da Independência, no Largo de São Domingos, por iniciativa da ASEH.
Na acção, quis-se dar destaque à dispersão (no contacto com os turistas, houve a preocupação de explicar quão criminosa é essa política) e ao facto de haver um preso político basco em Portugal, Andoni Zengotitabengoa, a mais de 800 km da sua terra natal, Elorrio (Bizkaia).
Quando a Askapena as disponibilizar, mostramos mais fotos; nossas também.
Documentário: «120 HORAS: La tortura contra Euskal Herria»
«A tortura existe porque se esconde e se silencia. Através de uma série de entrevistas, explicamos que mecanismos possibilitam a prática da tortura no contexto da detenção incomunicável».
120 HORAS La tortura contra Euskal Herria from Cop A Cop on Vimeo.
Realização de Ricard Salom. / Ficha técnica aqui.
120 HORAS La tortura contra Euskal Herria from Cop A Cop on Vimeo.
Realização de Ricard Salom. / Ficha técnica aqui.
Borroka Garaia: «¡Abajo la Txoika!»
Se encargaron de esclavizar salvajemente a miles de obreros para explotar entre otras las riquezas minerales vascas para su personal beneficio, gestionaron el saqueo franquista y agarraron todo lo que pudieron y más en la industrialización, también en la desindustralización. Durante todos los últimos años han sido fieles servidores de las políticas marcadas por el capital que han traído la crisis, en la crisis siguen enriqueciéndose mientras las condiciones de vida de la clase trabajadora se tambalean. (BorrokaGaraiaDa)
«O que não querem que se saiba acerca da corrupção», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
Entre o absurdo da cobertura noticiosa da detenção de José Sócrates, sobraram poucos artigos lúcidos sobre a corrupção. Em geral, procura-se individualizar o caso, lançando o ónus da prova sobre o ex-primeiro-ministro e, sobretudo, tenta-se excluir do debate a corrupção enquanto fenómeno do sistema político e económico em que vivemos.
«Projecto Ucrânia completado», de Rostislav ISHCHENKO (resistir.info)
Na generalidade, quanto mais breve o período de liquidação mais vidas podem ser salvas; mas que a conta de cadáveres, já acima de trinta mil, irá a centenas de milhares é quase inevitável. Tão inevitável como dois a três milhões de emigrantes para a Europa. Isto, no melhor caso; no pior, a Ucrânia pode perder um quarto da sua população anterior à guerra (e nem todos os perdidos serão emigrantes).
«O que não querem que se saiba acerca da corrupção», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
Entre o absurdo da cobertura noticiosa da detenção de José Sócrates, sobraram poucos artigos lúcidos sobre a corrupção. Em geral, procura-se individualizar o caso, lançando o ónus da prova sobre o ex-primeiro-ministro e, sobretudo, tenta-se excluir do debate a corrupção enquanto fenómeno do sistema político e económico em que vivemos.
«Projecto Ucrânia completado», de Rostislav ISHCHENKO (resistir.info)
Na generalidade, quanto mais breve o período de liquidação mais vidas podem ser salvas; mas que a conta de cadáveres, já acima de trinta mil, irá a centenas de milhares é quase inevitável. Tão inevitável como dois a três milhões de emigrantes para a Europa. Isto, no melhor caso; no pior, a Ucrânia pode perder um quarto da sua população anterior à guerra (e nem todos os perdidos serão emigrantes).
«Las hermanas Mirabal: un legado de heroismo y dignidad de la izquierda nuestra americana»
[Texto de Laila Tajeldine] En la memoria Latinoamericana ha quedado para siempre el recuerdo de la heroicidad de mujeres que fueron perseguidas, torturadas, acosadas, y otras entregaron sus vidas para liberar a los pueblos de tiranías impuestas bajo el imperio del terror en la región desde la década de los 60, a través de los gobiernos apoyados e impuestos por Estados Unidos. Precisamente, el día internacional para la eliminación de la violencia contra la mujer se conmemora para rendir honor a la valentía de tres mujeres de izquierda
víctimas de la dictadura de Rafael Leónidas Trujillo en la República
Dominicana. Ese régimen fue uno de los sistemas más bárbaros y
despóticos de Nuestra América, por cuanto representó 31 años de historia
de crímenes y violaciones a los derechos humanos, causando la
desaparición y asesinatos de alrededor de 50 mil personas. / LER mais: aporrea.org
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
Os sindicatos consideram um «êxito» a quarta greve no Osakidetza em Novembro
Ontem, 27, os trabalhadores do serviço público de saúde na Comunidade Autónoma Basca fizeram greve na Bizkaia. Na próxima quinta-feira, a greve abrange todos os trabalhadores do Osakidetza. De acordo com o LAB, milhares de trabalhadores do sector manifestaram-se pelas ruas de Bilbo, tendo recordado que a sua luta é de todos: um «serviço de saúde público, basco de qualidade».
Apesar da agenda de luta tão intensa e dos obstáculos colocados pelas administrações hospitalares à realização da greve, foi grande a adesão dos trabalhadores à jornada de luta, sublinhou o LAB em comunicado, no qual afirma que o facto de o Osakidetza não ter avançado com uma proposta séria na reunião mantida com os sindicatos na segunda-feira, 24, ainda «acirrou mais os ânimos». Apesar de considerar que há «margem para chegar a um acordo», o LAB afirma que «não estão para ser gozados» e que, se as reivindicações dos trabalhadores não forem atendidas, a partir de Janeiro a luta se irá intensificar.
Em causa está a falta de investimento no serviço público de saúde, que põe em xeque a qualidade do serviço prestado e leva à deterioração das condições de trabalho dos funcionários, submetidos a intensas jornadas laborais. Precisamente por isso, uma das prioridades dos sindicatos é a recuperação dos 3000 postos de trabalho destruídos nos últimos quatro anos e fazer frente ao alastramento da precariedade.
As paralisações e mobilizações começaram a 6 de Novembro e têm vindo a realizar-se nas últimas quintas-feiras em cada um dos territórios da CAB: Araba, Gipuzkoa e Bizkaia. / Ver: LAB e Berria
Leitura:
«Bilbo no es Vallecas pero aquí también se desahucia», de Alabinbonban (BorrokaGaraiaDa)
Cabe recordarles que no hace tanto tiempo las reivindicaciones sociales también se daban en el estadio, mediante pintadas, banderas, pancartas y manifestaciones en el terreno de juego, incluso en San Mamés. O se izaban ikurriñas «ilegales» con el aplauso unánime de todos. O se dedicaba una pitada sonora a la dictadura fascista de Franco, o se dedica hoy otra al ex-Rey de las Españas.
Apesar da agenda de luta tão intensa e dos obstáculos colocados pelas administrações hospitalares à realização da greve, foi grande a adesão dos trabalhadores à jornada de luta, sublinhou o LAB em comunicado, no qual afirma que o facto de o Osakidetza não ter avançado com uma proposta séria na reunião mantida com os sindicatos na segunda-feira, 24, ainda «acirrou mais os ânimos». Apesar de considerar que há «margem para chegar a um acordo», o LAB afirma que «não estão para ser gozados» e que, se as reivindicações dos trabalhadores não forem atendidas, a partir de Janeiro a luta se irá intensificar.
Em causa está a falta de investimento no serviço público de saúde, que põe em xeque a qualidade do serviço prestado e leva à deterioração das condições de trabalho dos funcionários, submetidos a intensas jornadas laborais. Precisamente por isso, uma das prioridades dos sindicatos é a recuperação dos 3000 postos de trabalho destruídos nos últimos quatro anos e fazer frente ao alastramento da precariedade.
As paralisações e mobilizações começaram a 6 de Novembro e têm vindo a realizar-se nas últimas quintas-feiras em cada um dos territórios da CAB: Araba, Gipuzkoa e Bizkaia. / Ver: LAB e Berria
Leitura:
«Bilbo no es Vallecas pero aquí también se desahucia», de Alabinbonban (BorrokaGaraiaDa)
Cabe recordarles que no hace tanto tiempo las reivindicaciones sociales también se daban en el estadio, mediante pintadas, banderas, pancartas y manifestaciones en el terreno de juego, incluso en San Mamés. O se izaban ikurriñas «ilegales» con el aplauso unánime de todos. O se dedicaba una pitada sonora a la dictadura fascista de Franco, o se dedica hoy otra al ex-Rey de las Españas.
A Polícia francesa deteve outro membro da Aitzina
Ieltxu Ostolaza, membro da Aitzina, movimento juvenil abertzale de esquerda do País Basco Norte, foi detido esta manhã em sua casa, em Ahurti (Lapurdi), pela Polícia francesa. Na semana passada, Ostolaza tinha sido intimado a depor, juntamente com Koldo Etxegarai, por causa de uma acção levada a cabo pela Aitzina a 14 de Julho, dia nacional da República Francesa, mas ambos se recusaram a comparecer na esquadra.
A intimação a Ieltxu Ostolaza e Koldo Etxegarai surge na sequência da acção levada a cabo pela Aitzina a 14 de Julho deste ano, retirando das estradas de Euskal Herria cem placas que indicavam os nomes das terras em francês e mandando-as de comboio para Paris, por considerarem que aquilo «não lhes pertencia». No dia 15 de Outubro, a Polícia francesa prendeu um membro do movimento juvenil e efectuou buscas na sua sede em Baiona, da qual levou material informático.
No dia 20 deste mês, Ostolaza e Etxegarai, apoiados por outros jovens, deram uma conferência de imprensa em Baiona na qual anunciaram que «não iam entrar no jogo deles» e acusaram o Estado francês de prosseguir com «o esquema de sempre». Ieltxu Ostolaza foi libertado ao início da tarde, mas a Aitzina manteve a mobilização convocada em protesto contra a detenção (18h30, frente à Câmara Municipal de Baiona). / Ver: topatu.info e kazeta.eus
A intimação a Ieltxu Ostolaza e Koldo Etxegarai surge na sequência da acção levada a cabo pela Aitzina a 14 de Julho deste ano, retirando das estradas de Euskal Herria cem placas que indicavam os nomes das terras em francês e mandando-as de comboio para Paris, por considerarem que aquilo «não lhes pertencia». No dia 15 de Outubro, a Polícia francesa prendeu um membro do movimento juvenil e efectuou buscas na sua sede em Baiona, da qual levou material informático.
No dia 20 deste mês, Ostolaza e Etxegarai, apoiados por outros jovens, deram uma conferência de imprensa em Baiona na qual anunciaram que «não iam entrar no jogo deles» e acusaram o Estado francês de prosseguir com «o esquema de sempre». Ieltxu Ostolaza foi libertado ao início da tarde, mas a Aitzina manteve a mobilização convocada em protesto contra a detenção (18h30, frente à Câmara Municipal de Baiona). / Ver: topatu.info e kazeta.eus
Evocação de Beltza e Pagaza, lutadores antifascistas
A associação Ahaztuak 1936-1977 agendou para hoje, 28, no Museu de Orozko (Bizkaia), um acto evocativo a Jon Etxeberria Sagastume, Beltza (natural de Amezketa, Gipuzkoa), e a Jon Pagazaurtundua Isusi, Pagaza (natural de Laudio, Araba), quando passam 41 anos sobre a morte de ambos. O acto inclui a conferência «Memoria egin, justizia egin / Hacer memoria, hacer justicia».
A iniciativa, que tem como lema «Todas as vítimas, todos os lutadores», reivindica o facto de Jon Etxeberria e Jon Pagazaurtundua terem sido «lutadores contra um regime fascista» e «lutadores por Euskal Herria e pela liberdade».
Beltza e Pagaza eram membros da Euskadi Ta Askatasuna (ETA) e faleceram a 28 de Novembro de 1973, na Rua Lope de Vega, em Erromo (Getxo, Bizkaia), quando explodiu o artefacto que estavam a colocar num automóvel.
Etxeberria tinha 22 anos e Pagazaurtundua 19. / Ver: ukberri.net
[Na imagem de cima: faixa colocada no local onde faleceram os dois militantes antifascistas, no Gudari Eguna de há dois anos. Diz-se: «A melhor homenagem é a vitória».]
A iniciativa, que tem como lema «Todas as vítimas, todos os lutadores», reivindica o facto de Jon Etxeberria e Jon Pagazaurtundua terem sido «lutadores contra um regime fascista» e «lutadores por Euskal Herria e pela liberdade».
Beltza e Pagaza eram membros da Euskadi Ta Askatasuna (ETA) e faleceram a 28 de Novembro de 1973, na Rua Lope de Vega, em Erromo (Getxo, Bizkaia), quando explodiu o artefacto que estavam a colocar num automóvel.
Etxeberria tinha 22 anos e Pagazaurtundua 19. / Ver: ukberri.net
[Na imagem de cima: faixa colocada no local onde faleceram os dois militantes antifascistas, no Gudari Eguna de há dois anos. Diz-se: «A melhor homenagem é a vitória».]
A página baltasargarzon.es foi censurada, mas já surgiu outra
Na sequência das diligências efectuadas por representantes do ex-juiz da Audiência Nacional espanhola Baltasar Garzón junto da entidade espanhola Red.es (responsável pela validação de domínios de Internet .es), a página da iniciativa «Garzón en Argentina» foi cancelada.
Poucas horas depois, o «site espelho» www.noagarzon.org foi posto a funcionar, para que a iniciativa possa continuar a fazer o seu trabalho: divulgar informação crítica sobre as actividades de Baltasar Garzón.
Portal: www.noagarzon.org
Facebook: www.facebook.com/baltasargarzonenargentina
Twitter: @GarzonEnArg
Ler comunicado da iniciativa «Garzón en Argentina»: askapena.org [Na imagem: caricatura do jantar de Garzón com Felipe González e Henry Kissinger em 2005, pago pelo Banco Santander]
Poucas horas depois, o «site espelho» www.noagarzon.org foi posto a funcionar, para que a iniciativa possa continuar a fazer o seu trabalho: divulgar informação crítica sobre as actividades de Baltasar Garzón.
Portal: www.noagarzon.org
Facebook: www.facebook.com/baltasargarzonenargentina
Twitter: @GarzonEnArg
Ler comunicado da iniciativa «Garzón en Argentina»: askapena.org [Na imagem: caricatura do jantar de Garzón com Felipe González e Henry Kissinger em 2005, pago pelo Banco Santander]
quinta-feira, 27 de novembro de 2014
Centenas de estudantes manifestaram-se em Leioa contra as reformas no ensino superior
A manifestação que hoje, 27, teve lugar no campus de Leioa da Universidade do País Basco foi convocada pelo sindicato estudantil Ikasle Abertzaleak (IA) e culminou uma semana de luta contra a Estrategia Universidad 2015 (EU2015), designação atribuída pelo Governo espanhol a um conjunto de reformas no ensino superior que constituem o prolongamento e o aprofundamento do Processo de Bolonha.
Várias centenas de estudantes percorreram o campus biscainho em manifestação para repudiar a mercantilização e a elitização do ensino superior, que as novas reformas aprofundam, e para reivindicar um sistema educativo ao serviço do povo.
A mobilização terminou junto à Reitoria. Ali, quatro estudantes tentaram chegar à fala com o reitor, Iñaki Goirizelaia, para lhe apresentar o seguinte caderno reivindicativo: a não aplicação das reformas e a criação de uma mesa composta por elementos da direcção da universidade e por estudantes, com vista à constituição de um sistema educativo que esteja ao serviço do povo, onde seja garantido o ensino em euskara e com condições dignas.
Uma vez que o reitor não se mostrou disponível para dialogar, a manifestação dividiu-se em quatro grupos, que ocuparam instalações das faculdades de Direito, de Ciências, de Medicina e de Ciências Sociais e da Comunicação.
Os estudantes acabaram por falar ao telefone com Gorizelaia, que lhes disse que «tinha a agenda preenchida nos próximos 15 dias». Contudo, enviou um vice-reitor e outro interlocutor ao encontro dos estudantes, tendo ficado agendada para a próxima terça-feira uma reunião entre o reitor e uma representação do Ikasle Abertzaleak. No final da ocupação, os estudantes afirmaram que alcançaram o objectivo pretendido, «mas que a luta só agora começou».
O que é a EU2015? [Ikasle Abertzaleak] Ver: topatu.info e aseh
Várias centenas de estudantes percorreram o campus biscainho em manifestação para repudiar a mercantilização e a elitização do ensino superior, que as novas reformas aprofundam, e para reivindicar um sistema educativo ao serviço do povo.
A mobilização terminou junto à Reitoria. Ali, quatro estudantes tentaram chegar à fala com o reitor, Iñaki Goirizelaia, para lhe apresentar o seguinte caderno reivindicativo: a não aplicação das reformas e a criação de uma mesa composta por elementos da direcção da universidade e por estudantes, com vista à constituição de um sistema educativo que esteja ao serviço do povo, onde seja garantido o ensino em euskara e com condições dignas.
Uma vez que o reitor não se mostrou disponível para dialogar, a manifestação dividiu-se em quatro grupos, que ocuparam instalações das faculdades de Direito, de Ciências, de Medicina e de Ciências Sociais e da Comunicação.
Os estudantes acabaram por falar ao telefone com Gorizelaia, que lhes disse que «tinha a agenda preenchida nos próximos 15 dias». Contudo, enviou um vice-reitor e outro interlocutor ao encontro dos estudantes, tendo ficado agendada para a próxima terça-feira uma reunião entre o reitor e uma representação do Ikasle Abertzaleak. No final da ocupação, os estudantes afirmaram que alcançaram o objectivo pretendido, «mas que a luta só agora começou».
O que é a EU2015? [Ikasle Abertzaleak] Ver: topatu.info e aseh
A Ertzaintza tentou prender Jone Amezaga, mas não a encontrou
Ontem, a natural de Errigoiti (Bizkaia) foi notificada para se apresentar na prisão num prazo de dez dias, mas depois soube-se que a Ertzaintza efectuou diligências junto do tribunal para que essa notificação fosse anulada e a jovem pudesse ser detida de imediato. O tribunal emitiu uma ordem de «busca e captura» e, hoje, a Ertzaintza foi a casa da jovem biscainha para a prender. Mas ela não estava lá.
Jone Amezaga foi acusada de «enaltecimento do terrorismo» por, alegadamente, ter colocado uma faixa em Gernika-Lumo (Bizkaia), em Outubro de 2012. A AN espanhola condenou-a a 18 meses de cadeia, há cerca de um ano; o seu advogado recorreu da sentença, que foi entretanto confirmada.
Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar em Gernika (Bizkaia), os familiares de Jone consideraram o processo judicial «uma farsa» e criticaram a atitude da Ertzaintza. Na ocasião, pediu-se apoio para Jone e sublinhou-se a necessidade de «dificultar» o seu encarceramento.
Muitas das centenas de pessoas que estiveram presentes na conferência de imprensa participaram depois numa manifestação de apoio a Jone e a Eider Uruburu (condenada a oito meses de cadeia em Paris). A Ertzaintza não foi esquecida pelo caminho: «Zipaioak herriaren etsaiak» [Cipaios, inimigos do povo] e «PNV, lotu txakurrak» [PNV, prende os cães]. / Ver: Berria, argia e topatu.info [com várias fotos e vídeos]
ANTIFASCISTAS DETIDOS POR DELITO DE OPINIÃO
Suso Cela Seoane - histórico membro dos Grapo que saiu da cadeia em Junho do ano passado, depois de cumprir uma pena de 23 anos - foi detido na Corunha (Galiza), Juan Manuel Olarrieta foi detido em Torrejón de Ardoz (Madrid) e Aitor Cuervo Taboada em Santo Domingo de la Calzada (La Rioja). As detenções foram efectuadas pela Guarda Civil, que os acusa da prática do chamado «enaltecimento do terrorismo», no decorrer das II Jornadas Anticapitalistas que a Gazte Asanblada de Laudio (Araba, EH) organizou a 22 e 23 de Novembro de 2013.
A Guarda Civil afirma que, nas mais de duas horas e meia de duração da conferência intitulada «Situación Movimiento Obrero y Presos Políticos», os detidos «proferiram inúmeras consignas a favor da luta armada e dos presos da organização terrorista PCE(r)-Grapo». / Ver: redroja.net e ceivar.org
Jone Amezaga foi acusada de «enaltecimento do terrorismo» por, alegadamente, ter colocado uma faixa em Gernika-Lumo (Bizkaia), em Outubro de 2012. A AN espanhola condenou-a a 18 meses de cadeia, há cerca de um ano; o seu advogado recorreu da sentença, que foi entretanto confirmada.
Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar em Gernika (Bizkaia), os familiares de Jone consideraram o processo judicial «uma farsa» e criticaram a atitude da Ertzaintza. Na ocasião, pediu-se apoio para Jone e sublinhou-se a necessidade de «dificultar» o seu encarceramento.
Muitas das centenas de pessoas que estiveram presentes na conferência de imprensa participaram depois numa manifestação de apoio a Jone e a Eider Uruburu (condenada a oito meses de cadeia em Paris). A Ertzaintza não foi esquecida pelo caminho: «Zipaioak herriaren etsaiak» [Cipaios, inimigos do povo] e «PNV, lotu txakurrak» [PNV, prende os cães]. / Ver: Berria, argia e topatu.info [com várias fotos e vídeos]
ANTIFASCISTAS DETIDOS POR DELITO DE OPINIÃO
Suso Cela Seoane - histórico membro dos Grapo que saiu da cadeia em Junho do ano passado, depois de cumprir uma pena de 23 anos - foi detido na Corunha (Galiza), Juan Manuel Olarrieta foi detido em Torrejón de Ardoz (Madrid) e Aitor Cuervo Taboada em Santo Domingo de la Calzada (La Rioja). As detenções foram efectuadas pela Guarda Civil, que os acusa da prática do chamado «enaltecimento do terrorismo», no decorrer das II Jornadas Anticapitalistas que a Gazte Asanblada de Laudio (Araba, EH) organizou a 22 e 23 de Novembro de 2013.
A Guarda Civil afirma que, nas mais de duas horas e meia de duração da conferência intitulada «Situación Movimiento Obrero y Presos Políticos», os detidos «proferiram inúmeras consignas a favor da luta armada e dos presos da organização terrorista PCE(r)-Grapo». / Ver: redroja.net e ceivar.org
Eric Toussaint: «As mentiras teóricas do Banco Mundial»
As acções do Banco Mundial não se resumem a uma sucessão de erros ou de maus actos. Fazem, pelo contrário, parte de uma visão coerente, teórica e conceptual, que se ensina doutamente na maioria das universidades, sustentada por centenas de livros de economia do desenvolvimento. O Banco produz uma verdadeira ideologia do desenvolvimento. Quando os factos desmentem a teoria, o Banco não questiona a teoria. Ao invés, tenta deformar a realidade para continuar a proteger o dogma. (odiario.info) [em castelhano: boltxe.info]
«Os capitalistas já votaram e escolheram o Podemos», de Marat (odiario.info)
O Podemos espanhol começa a as semelhar-se a outras coisas já vistas, nomeadamente com o Syriza grego: partidos que cavalgam movimentos sociais inorgânicos, construídos à volta de uma figura intensamente promovida mediaticamente, com o rótulo de «radicais» e exteriores ao «sistema», mas que o mesmo «sistema» acarinha e coopta. Partidos que são contra «os Partidos» e contra «as ideologias». E cujas propostas «radicais» se vão diluindo à medida que lhes acenam com a proximidade do poder. [em castelhano: lahaine.org]
«Introducción a Psicología de masas del fascismo de W. Reich», de Iñaki Gil de SAN VICENTE (lahaine.org)
Psicología de masas del fascismo vuelve así a la primera línea de combate, como el resto de la vital corriente freudo-marxista, aportando una serie de propuestas que si bien tenemos que estudiar y aplicar en el imperialismo actual, siguen teniendo un valor innegable no solo en lo práctico sino también en lo teórico y en lo metodológico
«Os capitalistas já votaram e escolheram o Podemos», de Marat (odiario.info)
O Podemos espanhol começa a as semelhar-se a outras coisas já vistas, nomeadamente com o Syriza grego: partidos que cavalgam movimentos sociais inorgânicos, construídos à volta de uma figura intensamente promovida mediaticamente, com o rótulo de «radicais» e exteriores ao «sistema», mas que o mesmo «sistema» acarinha e coopta. Partidos que são contra «os Partidos» e contra «as ideologias». E cujas propostas «radicais» se vão diluindo à medida que lhes acenam com a proximidade do poder. [em castelhano: lahaine.org]
«Introducción a Psicología de masas del fascismo de W. Reich», de Iñaki Gil de SAN VICENTE (lahaine.org)
Psicología de masas del fascismo vuelve así a la primera línea de combate, como el resto de la vital corriente freudo-marxista, aportando una serie de propuestas que si bien tenemos que estudiar y aplicar en el imperialismo actual, siguen teniendo un valor innegable no solo en lo práctico sino también en lo teórico y en lo metodológico
Soziedad Alkoholika - «El máximo daño»
A banda é de Gasteiz (Araba, EH). O tema faz parte do álbum Polvo en los ojos (2000).
quarta-feira, 26 de novembro de 2014
Acção solidária com as presas e os presos políticos bascos, dia 28, em Lisboa
A ASEH associa-se à jornada internacional de solidariedade com as presas e os presos políticos bascos que terá lugar na próxima sexta-feira, dia 28, realizando uma concentração em Lisboa, no Largo de São Domingos, pelas 18h30.
A concentração terá como lema «Não à dispersão. Liberdade para os presos políticos bascos». Aparece! Zatoz!
[Beti zuekin! O Largo de São Domingos fica entre o Rossio e a Rua das Portas de Santo Antão, entre a igreja de São Domingos e o Teatro Nacional D. Maria II. Amnistia eta askatasuna!]
Até ao momento, foram convocadas acções em Barcelona, Bérgamo, Berlim, Buenos Aires, Lisboa, Madrid, Málaga, Milão, Paris, Saragoça e Turim.
Comunicado: «Face à repressão, o País Basco não caminha sozinho. Não à dispersão. Presas e presos políticos bascos para casa!» (askapena.org)
A concentração terá como lema «Não à dispersão. Liberdade para os presos políticos bascos». Aparece! Zatoz!
[Beti zuekin! O Largo de São Domingos fica entre o Rossio e a Rua das Portas de Santo Antão, entre a igreja de São Domingos e o Teatro Nacional D. Maria II. Amnistia eta askatasuna!]
Até ao momento, foram convocadas acções em Barcelona, Bérgamo, Berlim, Buenos Aires, Lisboa, Madrid, Málaga, Milão, Paris, Saragoça e Turim.
Comunicado: «Face à repressão, o País Basco não caminha sozinho. Não à dispersão. Presas e presos políticos bascos para casa!» (askapena.org)
Ibon Iparragirre foi levado para a enfermaria de Alcalá-Meco
O preso político natural de Ondarroa, gravemente doente, teve de ser internado na enfermaria da cadeia madrilena de Alcalá-Meco, depois de ontem ter sido agredido por um preso comum. Neste momento, a Etxerat não tem mais dados, para lá do que se sabe sobre a agressão; aquilo que é claro é que o ondarrutarra «deve ser libertado de imediato, porque está gravemente doente».
Numa nota, a Etxerat afirma que os presos políticos bascos com doenças graves são alvo de uma política de vingança e lembra que a agressão a Ibon Iparragirre ocorre poucos dias depois de o preso ter sido transferido da cadeia de Navalcarnero, «sem que fossem tidos em conta critérios médicos» e quando uma doença como a de Ibon requer «estabilidade».
A única transferência aceitável no caso de Ibon é para Ondarru, para sua casa, defende a Etxerat, que apela também à participação na manifestação que no próximo sábado, 29, terá lugar em Bilbo (17h30, Coração de Jesus). / Ver: etxerat.info
JONE AMEZAGA CORRE RISCO DE PRISÃO
A notícia foi divulgada pelo grupo de trabalho «Jone Libre!». Primeiro, soube-se que a natural de Errigoiti (Bizkaia) tinha sido notificada para se apresentar na prisão num prazo de dez dias. Depois, veio a público a notícia de que a Ertzaintza tinha efectuado diligências junto do tribunal para que essa notificação fosse anulada e a jovem pudesse ser detida de imediato. E o tribunal acabou por emitir uma ordem de «busca e captura», segundo referiram fontes próximas da jovem à plataforma «Jone Libre!». Já foram anunciadas mobilizações, bem como uma assembleia, no Astra de Gernika (hoje, às 20h00).
Jone Amezaga foi acusada de «enaltecimento do terrorismo» por, alegadamente, ter colocado uma faixa em Gernika-Lumo (Bizkaia), em Outubro de 2012. A AN espanhola condenou-a a 18 meses de cadeia, há cerca de um ano, mas o seu advogado recorreu da sentença, que foi entretanto confirmada. / Ver: busturialdea.hitza e topatu.info
Numa nota, a Etxerat afirma que os presos políticos bascos com doenças graves são alvo de uma política de vingança e lembra que a agressão a Ibon Iparragirre ocorre poucos dias depois de o preso ter sido transferido da cadeia de Navalcarnero, «sem que fossem tidos em conta critérios médicos» e quando uma doença como a de Ibon requer «estabilidade».
A única transferência aceitável no caso de Ibon é para Ondarru, para sua casa, defende a Etxerat, que apela também à participação na manifestação que no próximo sábado, 29, terá lugar em Bilbo (17h30, Coração de Jesus). / Ver: etxerat.info
JONE AMEZAGA CORRE RISCO DE PRISÃO
A notícia foi divulgada pelo grupo de trabalho «Jone Libre!». Primeiro, soube-se que a natural de Errigoiti (Bizkaia) tinha sido notificada para se apresentar na prisão num prazo de dez dias. Depois, veio a público a notícia de que a Ertzaintza tinha efectuado diligências junto do tribunal para que essa notificação fosse anulada e a jovem pudesse ser detida de imediato. E o tribunal acabou por emitir uma ordem de «busca e captura», segundo referiram fontes próximas da jovem à plataforma «Jone Libre!». Já foram anunciadas mobilizações, bem como uma assembleia, no Astra de Gernika (hoje, às 20h00).
Jone Amezaga foi acusada de «enaltecimento do terrorismo» por, alegadamente, ter colocado uma faixa em Gernika-Lumo (Bizkaia), em Outubro de 2012. A AN espanhola condenou-a a 18 meses de cadeia, há cerca de um ano, mas o seu advogado recorreu da sentença, que foi entretanto confirmada. / Ver: busturialdea.hitza e topatu.info
O LAB põe em cena a violência contra as trabalhadoras e exige mudanças
No contexto do Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, o sindicato LAB levou a cabo, na capital navarra, uma representação de diversas cenas de violência a que as mulheres trabalhadoras são submetidas: da chantagem sexual com a ameaça de despedimento à discriminação nos contratos e nos salários.
Ver: ahotsa.info
«LAB exige nuevas políticas para terminar con la violencia sexista» (lab.eus)
Hoy, 25 de Noviembre, Día Internacional contra la violencia hacia las mujeres, el sindicato LAB ha salido a la calle para denunciar la violencia machista y las políticas que se aplican hoy día contra las mujeres. Contratos a tiempo parcial que no garantizan un sueldo digno para poder sobrevivir, recortes constantes de prestaciones y servicios sociales. Un sistema diseñado para y contra las mujeres y que LAB lucha por erradicar trabajando a favor de un un nuevo modelo económico, político y social basado en la igualdad entre hombres y mujeres y que respete los derechos de las personas trabajadoras.
Notícia relacionada: «Milhares manifestaram-se em EH contra a "violência machista"»
Realizaram-se acções e mobilizações por todo o País Basco. Em Iruñea, muitas centenas de pessoas participaram numa manifestação [vídeo aqui]. / Ver: topatu.info e ahotsa.info
«LAB exige nuevas políticas para terminar con la violencia sexista» (lab.eus)
Hoy, 25 de Noviembre, Día Internacional contra la violencia hacia las mujeres, el sindicato LAB ha salido a la calle para denunciar la violencia machista y las políticas que se aplican hoy día contra las mujeres. Contratos a tiempo parcial que no garantizan un sueldo digno para poder sobrevivir, recortes constantes de prestaciones y servicios sociales. Un sistema diseñado para y contra las mujeres y que LAB lucha por erradicar trabajando a favor de un un nuevo modelo económico, político y social basado en la igualdad entre hombres y mujeres y que respete los derechos de las personas trabajadoras.
Notícia relacionada: «Milhares manifestaram-se em EH contra a "violência machista"»
Realizaram-se acções e mobilizações por todo o País Basco. Em Iruñea, muitas centenas de pessoas participaram numa manifestação [vídeo aqui]. / Ver: topatu.info e ahotsa.info
Sinais de Euskal Herria nas estradas de Gipuzkoa
Na sequência do acordo assinado com a Udalbiltza, a Deputação Foral de Gipuzkoa começou a colocar novos sinais com a «marca gráfica da identidade nacional» nas estradas do herrialde. Na foto, trabalhadores colocam um sinal na A-15. Outros oito, com a dimensão de 4,9 x 5 metros, serão colocados proximamente nas vias N-1, AP-8 e AP-1.
Mertxe Aizpurua, presidente da Assembleia de Municípios e Eleitos Municipais do País Basco (Udalbiltza), e Larraitz Ugarte, deputada de Gipuzkoa para as Infra-estruturas Viárias e a Mobilidade, divulgaram hoje as primeiras aplicações do acordo. Aizpurua referiu que a Udalbiltza publicou em Junho os três primeiros capítulos do Manual de Identidade Gráfica Institucional de Euskal Herria, no qual se propõe aos municípios uma identidade gráfica comum que tenha em conta Euskal Herria, para ser aplicada em conjunto com a «imagem corporativa» de cada localidade.
No últimos meses, vários municípios começaram a utilizar esta nova identidade gráfica, como Aramaio, Zarautz, Hernani, Alegia, Usurbil e Sopela. Larraitz Ugarte explicou que a deputação disponibilizará, em 2015, uma verba de 15 mil euros para ajudar os municípios que queiram colocar sinais com esta configuração nas suas localidades. Para além disso, a Deputação Foral vai investir 91 500 euros no desenho, na impressão e na colocação destes sinais nas principais estradas de Gipuzkoa.
Larraitz Ugarte afirmou que «a Deputação Foral de Gipuzkoa considera muito interessante o trabalho realizado pela Udalbiltza em torno na "marca nacional"», havendo pontos convergentes entre ambas as instituições, especialmente no que respeita «ao fortalecimento da estrutura nacional de Euskal Herria, da criação de uma rede entre os territórios, da promoção da nacionalidade basca e da sua divulgação no exterior». / Ver: Berria, argia, udalbiltza e aseh
Mertxe Aizpurua, presidente da Assembleia de Municípios e Eleitos Municipais do País Basco (Udalbiltza), e Larraitz Ugarte, deputada de Gipuzkoa para as Infra-estruturas Viárias e a Mobilidade, divulgaram hoje as primeiras aplicações do acordo. Aizpurua referiu que a Udalbiltza publicou em Junho os três primeiros capítulos do Manual de Identidade Gráfica Institucional de Euskal Herria, no qual se propõe aos municípios uma identidade gráfica comum que tenha em conta Euskal Herria, para ser aplicada em conjunto com a «imagem corporativa» de cada localidade.
No últimos meses, vários municípios começaram a utilizar esta nova identidade gráfica, como Aramaio, Zarautz, Hernani, Alegia, Usurbil e Sopela. Larraitz Ugarte explicou que a deputação disponibilizará, em 2015, uma verba de 15 mil euros para ajudar os municípios que queiram colocar sinais com esta configuração nas suas localidades. Para além disso, a Deputação Foral vai investir 91 500 euros no desenho, na impressão e na colocação destes sinais nas principais estradas de Gipuzkoa.
Larraitz Ugarte afirmou que «a Deputação Foral de Gipuzkoa considera muito interessante o trabalho realizado pela Udalbiltza em torno na "marca nacional"», havendo pontos convergentes entre ambas as instituições, especialmente no que respeita «ao fortalecimento da estrutura nacional de Euskal Herria, da criação de uma rede entre os territórios, da promoção da nacionalidade basca e da sua divulgação no exterior». / Ver: Berria, argia, udalbiltza e aseh
terça-feira, 25 de novembro de 2014
Jornada internacional de solidariedade com as presas e os presos políticos bascos
A ASEH associa-se à jornada internacional de solidariedade com as presas e os presos políticos bascos que terá lugar na próxima sexta-feira, dia 28, realizando uma concentração em Lisboa, no Largo de São Domingos, pelas 18h30.
A concentração terá como lema «Não à dispersão. Liberdade para os presos políticos bascos».
[Beti zuekin! O Largo de São Domingos fica entre o Rossio e a Rua das Portas de Santo Antão, entre a igreja de São Domingos e o Teatro Nacional D. Maria II. Amnistia eta askatasuna!]
EIDER URUBURU, detida em Paris desde sexta-feira
O advogado de Uruburu confirmou ao portal naiz.info que a habitante da Alde Zaharra bilbaína foi detida na sexta-feira, 21, quando se dirigia para o tribunal onde estava o seu companheiro, por violar a proibição de entrar em território francês.
Uruburu ainda conseguiu ver o seu companheiro, o preso político Aletxu Zobaran, na quinta-feira, mas foi detida no dia seguinte. Um juiz condenou-a a oito meses de cadeia por entrar em território francês, violando a proibição que lhe fora imposta quando da sua libertação, a 22 de Maio deste ano. Tinha sido detida no Estado francês em Janeiro de 2010. A bilbaína pode recorrer da decisão.
Para protestar contra a detenção, foi convocada uma concentração para esta quinta-feira, 27, às 19h30, na Etxebarrieta plaza, em Bilbo. Tem como lema «Eider Askatu! Konponbide garaia da!» [Liberdade para Eider! É tempo de soluções!]. / Ver: uriola.info
DONOSTIARRA Eneko Aizpuru libertado
Eneko Aizpuru, preso político basco natural de Donostia, foi libertado, depois de passar cinco anos na cadeia. Saiu ontem de manhã da prisão de Granada, onde era esperado por alguns familiares e amigos.
Eneko foi detido pela Polícia francesa em Julho de 2005, em Baiona, sendo extraditado logo de seguida para o Estado espanhol, onde era acusado de pertencer à Segi. Em Abril de 2006, foi posto em liberdade. Três anos mais tarde, foi julgado, condenado e encarcerado, juntamente com outros quatro jovens bascos, no âmbito do processo contra a Jarrai, Haika e Segi. / Ver: topatu.info [Ongi etorri!]
A concentração terá como lema «Não à dispersão. Liberdade para os presos políticos bascos».
[Beti zuekin! O Largo de São Domingos fica entre o Rossio e a Rua das Portas de Santo Antão, entre a igreja de São Domingos e o Teatro Nacional D. Maria II. Amnistia eta askatasuna!]
EIDER URUBURU, detida em Paris desde sexta-feira
O advogado de Uruburu confirmou ao portal naiz.info que a habitante da Alde Zaharra bilbaína foi detida na sexta-feira, 21, quando se dirigia para o tribunal onde estava o seu companheiro, por violar a proibição de entrar em território francês.
Uruburu ainda conseguiu ver o seu companheiro, o preso político Aletxu Zobaran, na quinta-feira, mas foi detida no dia seguinte. Um juiz condenou-a a oito meses de cadeia por entrar em território francês, violando a proibição que lhe fora imposta quando da sua libertação, a 22 de Maio deste ano. Tinha sido detida no Estado francês em Janeiro de 2010. A bilbaína pode recorrer da decisão.
Para protestar contra a detenção, foi convocada uma concentração para esta quinta-feira, 27, às 19h30, na Etxebarrieta plaza, em Bilbo. Tem como lema «Eider Askatu! Konponbide garaia da!» [Liberdade para Eider! É tempo de soluções!]. / Ver: uriola.info
DONOSTIARRA Eneko Aizpuru libertado
Eneko Aizpuru, preso político basco natural de Donostia, foi libertado, depois de passar cinco anos na cadeia. Saiu ontem de manhã da prisão de Granada, onde era esperado por alguns familiares e amigos.
Eneko foi detido pela Polícia francesa em Julho de 2005, em Baiona, sendo extraditado logo de seguida para o Estado espanhol, onde era acusado de pertencer à Segi. Em Abril de 2006, foi posto em liberdade. Três anos mais tarde, foi julgado, condenado e encarcerado, juntamente com outros quatro jovens bascos, no âmbito do processo contra a Jarrai, Haika e Segi. / Ver: topatu.info [Ongi etorri!]
A CPDT pede pressão internacional para travar a tortura no Estado espanhol
A Coordenadora para a Prevenção e Denúncia da Tortura (CPDT) quer que sejam tomadas medidas para fazer frente aos casos de tortura e maus-tratos que ocorrem no Estado espanhol; pediu também sanções para Madrid e Marrocos por causa daquilo que se está a passar na «fronteira sul».
Numa conferência de imprensa realizada na sexta-feira, 21, no Colégio de Advogados de Barcelona, o advogado e porta-voz da CPDT na Catalunha, Andres García Berrio, considerou fundamental a pressão internacional e a imposição de sanções ao Estado espanhol e a Marrocos, por parte da UE, para travar os maus-tratos e a devolução imediata de imigrantes, revelou a Directa.
A conferência de imprensa precedeu as jornadas que a CPDT organizou na capital catalã, este fim-de-semana, no âmbito do seu décimo aniversário. «O Estado espanhol não faz os "deveres" para evitar as torturas, nem mostra interesse em pôr fim à situação», denunciou García Berrio, que exigiu também o fim do regime de detenções incomunicáveis, pois é aquele em que se verificou o maior número de denúncias de torturas.
O porta-voz da CPDT a nível do Estado, Jorge del Cura, afirmou que as denúncias de torturas e maus-tratos têm aumentado «sem parar». «Nos dez anos de existência da Coordenadora, foram registadas 6621 denúncias de tortura e 833 mortes sob custódia. As condenações não superaram as 752, metade das quais por contravenções, e não crimes».
Del Cura lamentou ainda o elevado número de indultos concedidos a polícias condenados por tortura. / Ver: argia
Numa conferência de imprensa realizada na sexta-feira, 21, no Colégio de Advogados de Barcelona, o advogado e porta-voz da CPDT na Catalunha, Andres García Berrio, considerou fundamental a pressão internacional e a imposição de sanções ao Estado espanhol e a Marrocos, por parte da UE, para travar os maus-tratos e a devolução imediata de imigrantes, revelou a Directa.
A conferência de imprensa precedeu as jornadas que a CPDT organizou na capital catalã, este fim-de-semana, no âmbito do seu décimo aniversário. «O Estado espanhol não faz os "deveres" para evitar as torturas, nem mostra interesse em pôr fim à situação», denunciou García Berrio, que exigiu também o fim do regime de detenções incomunicáveis, pois é aquele em que se verificou o maior número de denúncias de torturas.
O porta-voz da CPDT a nível do Estado, Jorge del Cura, afirmou que as denúncias de torturas e maus-tratos têm aumentado «sem parar». «Nos dez anos de existência da Coordenadora, foram registadas 6621 denúncias de tortura e 833 mortes sob custódia. As condenações não superaram as 752, metade das quais por contravenções, e não crimes».
Del Cura lamentou ainda o elevado número de indultos concedidos a polícias condenados por tortura. / Ver: argia
Ivo Rafael Silva: «O "Barómetro" Sócrates»
Há que perceber o que é que verdadeiramente liga, potencia, permite os vários casos de corrupção – uns confirmados, outros por confirmar – e o que contribui para a degradação da política e da democracia. Dê lá por onde der este ou aquele caso em particular, o problema não é e nunca será só «aquele ministro», «aquele ex-ministro» ou «aquele banqueiro». (manifesto74)
«Hay cosas que no cambian», de Josemari LORENZO ESPINOZA (lahaine.org)
El partido [PNV] es lo que es. La herencia de Sota. Contante y sonante.Y no hay quien lo cambie. Los que lo intentaron se tuvieron que ir: Aberri, ANV, Jagi-Jagi, EKIN-ETA, EGI, EA, Gorordo… Cada vez son mas y cada vez mas solos.
«Hay cosas que no cambian», de Josemari LORENZO ESPINOZA (lahaine.org)
El partido [PNV] es lo que es. La herencia de Sota. Contante y sonante.Y no hay quien lo cambie. Los que lo intentaron se tuvieron que ir: Aberri, ANV, Jagi-Jagi, EKIN-ETA, EGI, EA, Gorordo… Cada vez son mas y cada vez mas solos.
Solidariedade com o povo palestiniano em Almada
Realiza-se no próximo sábado, dia 29, a partir das 10h00, no Fórum Municipal Romeu Correia, em Almada, um seminário internacional de «Solidariedade com o Povo Palestino».
A iniciativa, que contará com múltiplas intervenções e uma sessão cultural, é organizada pela CGTP-IN, o CPPC (Conselho Português para a Paz e Cooperação) e o MPPM (Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente).
A iniciativa, que contará com múltiplas intervenções e uma sessão cultural, é organizada pela CGTP-IN, o CPPC (Conselho Português para a Paz e Cooperação) e o MPPM (Movimento pelos Direitos do Povo Palestino e pela Paz no Médio Oriente).
segunda-feira, 24 de novembro de 2014
Semana de revolta estudantil contra a mercantilização do ensino superior
Para o sindicato estudantil Ikasle Abertzaleak - e não só -, a EU2015 (Estrategia Universidad 2015) constitui uma continuação do processo de Bolonha. Para deixar claros os riscos associados à implementação desta reforma, o IA convocou para esta semana uma série de iniciativas - sob o lema «Desobedientziaz Irauli!» [revolta-te desobedecendo] -, em que se incluem uma manifestação nacional, acções de protesto, a elaboração de um relatório e de um vídeo [ver em baixo], bem como a realização de assembleias informativas, workshops e conferências.
Para o Ikasle Abertzaleak, a EU2015 é mais um passo no sentido da mercantilização da educação superior, colocando os recursos da investigação universitária ao serviço dos interesses de empresas privadas; afastando a gestão da comunidade educativa e pondo-a nas mãos de gestores privados; fazendo depender o financiamento das instituições universitárias da posição que ocupam num ranking europeu; fazendo depender a criação ou a continuidade de uma determinada cadeira da sua rentabilidade económica.
Para dia 27, quinta-feira, o sindicato agendou uma manifestação para o campus de Leioa da UPB. Começa às 13h00 na Praça Mikel Laboa. Para lutar contra o processo de privatização e elitização do ensino, contra a precariedade e afirmar uma das máximas que têm norteado a acção reivindicativa do Ikasle Abertzaleak: em Euskal Herria a educação é «do povo e orientada para o povo».
O que é a EU2015? - Ikasle Abertzaleak (eus/cas) EU2015: imposição do modelo 3+2 (3 anos de licenciatura + 2 de mestrado); criação/eliminação de cursos em função da rentabilidade; ensino e conteúdos orientados para o mercado; escolha antidemocrática dos órgãos universitários, com uma interferência importante das empresas; elitização do ensino, cujo acesso é limitado à capacidade económica dos estudantes (em vez de receberem bolsas, passam a contrair dívidas); precarização das condições de trabalho dos professores; exames privados para entrar em cada universidade
O que é a EU2015? - Assemblea de Comunicació de UAB (cat/cas) Ver: topatu.info e argia
Para o Ikasle Abertzaleak, a EU2015 é mais um passo no sentido da mercantilização da educação superior, colocando os recursos da investigação universitária ao serviço dos interesses de empresas privadas; afastando a gestão da comunidade educativa e pondo-a nas mãos de gestores privados; fazendo depender o financiamento das instituições universitárias da posição que ocupam num ranking europeu; fazendo depender a criação ou a continuidade de uma determinada cadeira da sua rentabilidade económica.
Para dia 27, quinta-feira, o sindicato agendou uma manifestação para o campus de Leioa da UPB. Começa às 13h00 na Praça Mikel Laboa. Para lutar contra o processo de privatização e elitização do ensino, contra a precariedade e afirmar uma das máximas que têm norteado a acção reivindicativa do Ikasle Abertzaleak: em Euskal Herria a educação é «do povo e orientada para o povo».
O que é a EU2015? - Ikasle Abertzaleak (eus/cas) EU2015: imposição do modelo 3+2 (3 anos de licenciatura + 2 de mestrado); criação/eliminação de cursos em função da rentabilidade; ensino e conteúdos orientados para o mercado; escolha antidemocrática dos órgãos universitários, com uma interferência importante das empresas; elitização do ensino, cujo acesso é limitado à capacidade económica dos estudantes (em vez de receberem bolsas, passam a contrair dívidas); precarização das condições de trabalho dos professores; exames privados para entrar em cada universidade
O que é a EU2015? - Assemblea de Comunicació de UAB (cat/cas) Ver: topatu.info e argia
Centenas exigem na Txantrea o fim dos julgamentos políticos e a absolvição dos arguidos
Sob o lema «Por el derecho de hacer política en libertad. Izaskun, Ander, Arantza eta auziperatu guztiak libre», centenas de pessoas participaram ontem, dia 23, numa manifestação pelas ruas do bairro pamplonês da Txantrea. Exigiram o fim dos julgamentos políticos e expressaram o seu apoio aos conterrâneos Arantza Santesteban, Izaskun Goñi e Ander Maeztu, envolvidos em processo judiciais contra a esquerda abertzale na Audiência Nacional espanhola.
Izaskun Goñi e Ander Maeztu são dois jovens do bairro dos 28 independentistas acusados de pertencer à Segi que a AN espanhola começou a julgar a 22 de Setembro e para quem se pede seis anos de cadeia. Arantza Santesteban soube na semana passada que será julgada a partir de 12 de Janeiro, no âmbito do processo contra o Batasuna. Há ainda mais três pessoas do bairro envolvidas em vários processos judiciais: Floren Aoiz (Herrikos), David Soto (Askapena) e Sergio Labayen (Herrira). O Txantreako Herri Harresia recorda também que a AN espanhola decretou o embargo dos bens da Zurgai Herriko Taberna e que «dezenas de pessoas da Txantrea são alvo de coacção, vigilância e espionagem por parte da Polícia».
No final da mobilização, alguns dos imputados tomaram a palavra. Afirmaram que, com estes julgamentos, se está criminalizar as ideias, se quer castigar o compromisso político dos jovens e se procura colocar entraves a uma solução. Afirmaram ainda que a sua esperança reside na sociedade basca e que vão trabalhar para conseguir a absolvição de todos os incriminados nos vários processos e acabar com os julgamentos políticos. Por último, pediram a todas as pessoas que participem no Muro Popular da Txantrea e que adiram às iniciativas e mobilizações contra o encarceramento dos perseguidos políticos.
Mani Txantrean: epaiketa politikoen aurka [TX TB Kanala] Ver: ahotsa.info e topatu.info
Izaskun Goñi e Ander Maeztu são dois jovens do bairro dos 28 independentistas acusados de pertencer à Segi que a AN espanhola começou a julgar a 22 de Setembro e para quem se pede seis anos de cadeia. Arantza Santesteban soube na semana passada que será julgada a partir de 12 de Janeiro, no âmbito do processo contra o Batasuna. Há ainda mais três pessoas do bairro envolvidas em vários processos judiciais: Floren Aoiz (Herrikos), David Soto (Askapena) e Sergio Labayen (Herrira). O Txantreako Herri Harresia recorda também que a AN espanhola decretou o embargo dos bens da Zurgai Herriko Taberna e que «dezenas de pessoas da Txantrea são alvo de coacção, vigilância e espionagem por parte da Polícia».
No final da mobilização, alguns dos imputados tomaram a palavra. Afirmaram que, com estes julgamentos, se está criminalizar as ideias, se quer castigar o compromisso político dos jovens e se procura colocar entraves a uma solução. Afirmaram ainda que a sua esperança reside na sociedade basca e que vão trabalhar para conseguir a absolvição de todos os incriminados nos vários processos e acabar com os julgamentos políticos. Por último, pediram a todas as pessoas que participem no Muro Popular da Txantrea e que adiram às iniciativas e mobilizações contra o encarceramento dos perseguidos políticos.
Mani Txantrean: epaiketa politikoen aurka [TX TB Kanala] Ver: ahotsa.info e topatu.info
Borroka Garaia: «Preguntas y respuestas»
Hace unos días me llegó un mensaje de una escritora de fuera de Euskal Herria que está redactando una novela en el contexto histórico del GAL. No se de qué tratará exactamente ni cómo pero tenía una serie de preguntas, a lo cual accedí a responder.
[As 15 perguntas colocadas incidem, sobretudo, em questões associadas aos GAL e, ainda mais, à organização armada ETA.] / VER: Borroka Garaia Da
[As 15 perguntas colocadas incidem, sobretudo, em questões associadas aos GAL e, ainda mais, à organização armada ETA.] / VER: Borroka Garaia Da
«Espanha, querida, a nossa história acabou» [vídeo]
«España laztana, gurea bukatu da» é a versão basca do «divórcio» que os catalães Mali Vanili já tinham abordado, de forma divertida e pedagógica, em «Espanya, carinyo, lo nostre no funciona» [aqui]. O videoclipe recorre, precisamente, à música dos catalães e mistura-a com cenas do filme 8 apellidos vascos.
«España laztana, gurea bukatu da» A ideia e a produção são de Jon Palomo. Cantam Zuriñe e Fran, dos Hesian. O clip resulta do trabalho de um grupo de etxarriarras e foi filmado em Etxarri Aranatz, Lakuntza, Aralar, Leitza (Nafarroa), Zumaia, Astigarraga e Getaria (Gipuzkoa). / Ver: argia e guaixe.net
«España laztana, gurea bukatu da» A ideia e a produção são de Jon Palomo. Cantam Zuriñe e Fran, dos Hesian. O clip resulta do trabalho de um grupo de etxarriarras e foi filmado em Etxarri Aranatz, Lakuntza, Aralar, Leitza (Nafarroa), Zumaia, Astigarraga e Getaria (Gipuzkoa). / Ver: argia e guaixe.net
domingo, 23 de novembro de 2014
Apresentada em Iruñea a Carta de Direitos Sociais de Euskal Herria
Na sexta-feira à tarde, dia 20, foi apresentada na Katakrak, em Iruñea, a Carta de Direitos Sociais de Euskal Herria. Juntaram-se no local dezenas de pessoas, a título individual ou em representação de colectivos sociais e sindicatos. Fizeram-se representar movimentos contra a exclusão social e de áreas como a juventude, terceira idade, saúde, ecologia, educação ou euskalgintza [actividades a favor do euskara].
O que é a Carta de Direito Sociais de EH? Apresentação em Iruñea Ver: ahotsa.info e EskubideSozialenKarta
Ver também: «Desafios e Coordenação Nacional da Carta de Direitos Sociais de EH» (EskudibeSozialenKarta)
«Avança a Carta dos Direitos Sociais em Euskal Herria» (aseh)
Leitura:
«A CIG manifesta a súa solidariedade con ELA e LAB», de Confederación Intersindical Galega (lahaine.org)
A CIG comparte o modelo non pactista destas centrais sindicais e a denuncia feita por LAB, a través da súa secretaria xeral, Ainhoa Etxaide, quen afirmou que, deste xeito, a patronal vasca «pretende impor un modelo franquista no que só actúen as centrais que eles determinen e, o máis alarmante é que se o propoñen é porque estiman que hai un contexto político que vai aprobar isto».
O que é a Carta de Direito Sociais de EH? Apresentação em Iruñea Ver: ahotsa.info e EskubideSozialenKarta
Ver também: «Desafios e Coordenação Nacional da Carta de Direitos Sociais de EH» (EskudibeSozialenKarta)
«Avança a Carta dos Direitos Sociais em Euskal Herria» (aseh)
Leitura:
«A CIG manifesta a súa solidariedade con ELA e LAB», de Confederación Intersindical Galega (lahaine.org)
A CIG comparte o modelo non pactista destas centrais sindicais e a denuncia feita por LAB, a través da súa secretaria xeral, Ainhoa Etxaide, quen afirmou que, deste xeito, a patronal vasca «pretende impor un modelo franquista no que só actúen as centrais que eles determinen e, o máis alarmante é que se o propoñen é porque estiman que hai un contexto político que vai aprobar isto».
Exigiu-se «verdade, justiça e reparação» na homenagem a Mikel Zabalza
Na homenagem a Mikel Zabalza que hoje se realizou em Orbaitzeta (Vale de Aezkoa, Nafarroa), por ocasião do 29. aniversário do seu assassinato, exigiu-se o esclarecimento do caso, bem como o apuramento de responsabilidades.
Homenagem a Mikel Zabalza
Há 29 anos, a Guarda Civil prendeu o natural de Orbaitzeta em Donostia, e nada se soube dele até o seu o corpo aparecer, alguns dias mais tarde, sem vida, nas margens do rio Bidasoa. A versão oficial divulgada foi a de que Zabalza se afogara ao tentar fugir. Contudo, para a família, a sociedade basca e a maioria dos partidos políticos, Mikel morreu quando estava a ser torturado pela Guarda Civil. / Ver: ahotsa.info e aseh / Fotos: Homenagem a Mikel Zabalza (boltxe.info)
Homenagem a Mikel Zabalza
Há 29 anos, a Guarda Civil prendeu o natural de Orbaitzeta em Donostia, e nada se soube dele até o seu o corpo aparecer, alguns dias mais tarde, sem vida, nas margens do rio Bidasoa. A versão oficial divulgada foi a de que Zabalza se afogara ao tentar fugir. Contudo, para a família, a sociedade basca e a maioria dos partidos políticos, Mikel morreu quando estava a ser torturado pela Guarda Civil. / Ver: ahotsa.info e aseh / Fotos: Homenagem a Mikel Zabalza (boltxe.info)
Centenas repudiam a violência contra as mulheres na marcha entre Barakaldo e Sestao
No âmbito do Dia Internacional para a Eliminação da Violência contra as Mulheres, que se assinala a 25 de Novembro, realizou-se ontem de manhã, 22, a 15.ª edição da marcha entre Barakaldo e Sestao (Bizkaia) contra o «terrorismo machista», sob o lema «Tolerância zero face à violência contra as mulheres». Cerca de mil pessoas participaram na mobilização, que foi convocada por diversos colectivos feministas das comarcas de Ezkerraldea e de Meatzaldea.
Ao longo da marcha, ouviram-se várias palavras de ordem contra a violência sobre as mulheres. Para além disso, os colectivos organizadores traçaram um quadro da situação da violência machista na Bizkaia, fizeram um apelo a todas as mulheres vítimas deste tipo de violência para que denunciem a situação e pediram às instituições que destinem mais recursos para a sua erradicação, que deve incidir na prevenção e, também, nas situações de conflito.
Reportagem da Herrikolore Ver: herrikolore.org / Mais informação e fotos: boltxe.info
Ao longo da marcha, ouviram-se várias palavras de ordem contra a violência sobre as mulheres. Para além disso, os colectivos organizadores traçaram um quadro da situação da violência machista na Bizkaia, fizeram um apelo a todas as mulheres vítimas deste tipo de violência para que denunciem a situação e pediram às instituições que destinem mais recursos para a sua erradicação, que deve incidir na prevenção e, também, nas situações de conflito.
Reportagem da Herrikolore Ver: herrikolore.org / Mais informação e fotos: boltxe.info
Maité Campillo: «Arte entre las artes (en los montes, monte soy)» [com vídeos]
JORDI SAVALL' ventana abierta al mundo
Cultura, arte, proletariado, lucha de clases, abolición de toda explotación... Palabras en desuso como las cervantinas en boca de Quijote y Sancho, como la utopía e idealismo de luchar para disfrutar de un mundo mejor y acabar con el ladrón de frac. No, la libertad no es negociable. Sólo los peces muertos nadan con la corriente... Sí, sólo un pueblo instruido, un pueblo culto, que lee, estudia, avanza más allá de lo mediático mirando a los ojos de su gente, observa su alrededor, y no sólo mira, además reflexiona, actúa, une y lucha, patalea, grita si hace falta, toma decisiones junto a otros que piensan como el, porque son cultos y está en juego su libertad; la libertad de un pueblo que no quiere ser esclavo. Cierto es que para el capitalismo la cultura cuanto más lejos de los pueblos mejor. (boltxe.info)
Cultura, arte, proletariado, lucha de clases, abolición de toda explotación... Palabras en desuso como las cervantinas en boca de Quijote y Sancho, como la utopía e idealismo de luchar para disfrutar de un mundo mejor y acabar con el ladrón de frac. No, la libertad no es negociable. Sólo los peces muertos nadan con la corriente... Sí, sólo un pueblo instruido, un pueblo culto, que lee, estudia, avanza más allá de lo mediático mirando a los ojos de su gente, observa su alrededor, y no sólo mira, además reflexiona, actúa, une y lucha, patalea, grita si hace falta, toma decisiones junto a otros que piensan como el, porque son cultos y está en juego su libertad; la libertad de un pueblo que no quiere ser esclavo. Cierto es que para el capitalismo la cultura cuanto más lejos de los pueblos mejor. (boltxe.info)
sábado, 22 de novembro de 2014
Sara gogoan: moradores da Alde Zaharra de Iruñea falam sobre a dispersão
Habitantes da Alde Zaharra [Parte Velha] de Iruñea falam sobre a dispersão, numa altura em que passam 11 anos sobre a morte de Sara Fernández, provocada por essa política de vingança.
Sara, gogoan zaitugu! Sakabanaketarekin amaitu!Manifestação dia 29: para acabar com a dispersão e lembrar Sara Fernández
A jovem habitante da Alde Zaharra de Iruñea faleceu há 11 anos na sequência de um acidente rodoviário, quando ia visitar um preso. No próximo sábado, 29, realiza-se uma manifestação para recordar Sara e exigir o fim da política de dispersão. A mobilização parte ao meio-dia da Baratxurien plaza. / Ver: ahotsa.info
MARILÓ GOROSTIAGA: «USAM OS PRESOS DOENTES COMO MOEDA DE TROCA»
A ex-presa política de Iruñea conseguiu sobreviver a uma grave doença, apesar de ter passado 19 anos presa, cinco dos quais em regime de prisão atenuada.
Nesta reportagem da Ahotsa, Mariló fala das dificuldades que um preso doente tem de enfrentar na cadeia, na medida em que se trata de um meio adverso, que não ajuda à cura.
Neste momento, existem dez presos políticos bascos nestas condições, ou seja, com doenças graves. / VÍDEO: Reportagem da Ahotsa
Sara, gogoan zaitugu! Sakabanaketarekin amaitu!Manifestação dia 29: para acabar com a dispersão e lembrar Sara Fernández
A jovem habitante da Alde Zaharra de Iruñea faleceu há 11 anos na sequência de um acidente rodoviário, quando ia visitar um preso. No próximo sábado, 29, realiza-se uma manifestação para recordar Sara e exigir o fim da política de dispersão. A mobilização parte ao meio-dia da Baratxurien plaza. / Ver: ahotsa.info
MARILÓ GOROSTIAGA: «USAM OS PRESOS DOENTES COMO MOEDA DE TROCA»
A ex-presa política de Iruñea conseguiu sobreviver a uma grave doença, apesar de ter passado 19 anos presa, cinco dos quais em regime de prisão atenuada.
Nesta reportagem da Ahotsa, Mariló fala das dificuldades que um preso doente tem de enfrentar na cadeia, na medida em que se trata de um meio adverso, que não ajuda à cura.
Neste momento, existem dez presos políticos bascos nestas condições, ou seja, com doenças graves. / VÍDEO: Reportagem da Ahotsa
Antifascistas bascos impedem realização de missa por Franco e Primo de Rivera
Cerca de 60 antifascistas bascos concentraram-se, dia 20, frente à igreja da Sagrada Família, em Donostia, para onde estava anunciada uma missa em memória do fundador da Falange espanhola, Primo de Rivera, e do genocida fascista Francisco Franco.
O padre acabou por lhes dizer que não haveria missa alguma em homenagem ao genocida espanhol, mas o grupo de antifascistas manteve-se junto à igreja durante uma hora, para evitar a celebração do evento.
Não havendo sinais de fascistas nas redondezas, decidiram desmobilizar; antes, porém, exibiram uma bandeira «antifaxista» e várias fotos de Santi e Josu, assassinados a 20 de Novembro de 1984 e 1989, respectivamente. / Ver: SareAntifaxista
Nota de LaHaine-Euskal Herria: Nos últimos dias, tinha aparecido na imprensa donostiarra um obituário e o anúncio da celebração de uma missa em memória dos criminosos fascistas José Antonio Primo de Rivera e Francisco Franco. / Ver: lahaine.org
O padre acabou por lhes dizer que não haveria missa alguma em homenagem ao genocida espanhol, mas o grupo de antifascistas manteve-se junto à igreja durante uma hora, para evitar a celebração do evento.
Não havendo sinais de fascistas nas redondezas, decidiram desmobilizar; antes, porém, exibiram uma bandeira «antifaxista» e várias fotos de Santi e Josu, assassinados a 20 de Novembro de 1984 e 1989, respectivamente. / Ver: SareAntifaxista
Nota de LaHaine-Euskal Herria: Nos últimos dias, tinha aparecido na imprensa donostiarra um obituário e o anúncio da celebração de uma missa em memória dos criminosos fascistas José Antonio Primo de Rivera e Francisco Franco. / Ver: lahaine.org
Miguel A Llamas, «pittu»: «La Medalla de Oro de Navarra, para el movimiento obrero»
Si alguien se merece una medalla de oro esa es la sociedad navarra que durante el franquismo luchó por los derechos de la ciudadanía y por la libertad. En sus puestos de trabajo o en la calle, sacando adelante a sus familias o educando en otros valores a las generaciones que hoy estamos invitadas a seguir con sus luchas en todos los ámbitos. (ahotsa.info)
«Ager Vascorum e izquierda abertzale», de José Mari ESPARZA ZABALEGI (Sanduzelai Leningrado)
Tras la explosión vasquista que supuso la Gamazada, han sido tres los momentos en los que la Ribera navarra, nuestro Ager Vasconum, rozó la unidad vasconavarra. Y las tres lo fueron no por mor del nacionalismo vasco, sino por el empuje republicano-socialista.
«Ager Vascorum e izquierda abertzale», de José Mari ESPARZA ZABALEGI (Sanduzelai Leningrado)
Tras la explosión vasquista que supuso la Gamazada, han sido tres los momentos en los que la Ribera navarra, nuestro Ager Vasconum, rozó la unidad vasconavarra. Y las tres lo fueron no por mor del nacionalismo vasco, sino por el empuje republicano-socialista.
Declaração do encontro de exilados perseguidos pelo Estado e o paramilitarismo colombiano
O encontro teve lugar nos dias 13, 14 e 15 de Novembro, em Bilbo e Gernika
A Declaração Política foi lida em Ziortza-Bolibar (entre Gernika e Markina-Xemein, na Bizkaia). [Ler aqui] / Mais informação: askapena.org
«Baltasar Garzón, el colaborador para el blanqueamiento del régimen de Marruecos», de Carlos AZNÁREZ (baltsargarzon.es)
Parece una broma pero se sabe que con ciertos temas no se juega. El próximo día 28 de noviembre comenzará en la ciudad marroquí de Marrakech un Foro Internacional sobre Derechos Humanos, allí precisamente, donde el gobierno anfitrión los viola sistemáticamente desde hace décadas. Y si faltaba algo, Argentina será participante activo del mismo, en el marco de una delegación montada por el ex juez y conocido represor español Baltasar Garzón
«Baltasar Garzón, el colaborador para el blanqueamiento del régimen de Marruecos», de Carlos AZNÁREZ (baltsargarzon.es)
Parece una broma pero se sabe que con ciertos temas no se juega. El próximo día 28 de noviembre comenzará en la ciudad marroquí de Marrakech un Foro Internacional sobre Derechos Humanos, allí precisamente, donde el gobierno anfitrión los viola sistemáticamente desde hace décadas. Y si faltaba algo, Argentina será participante activo del mismo, en el marco de una delegación montada por el ex juez y conocido represor español Baltasar Garzón
sexta-feira, 21 de novembro de 2014
Etxaide acusa a Confebask de ter pedido a ilegalização dos sindicatos ELA e LAB
Numa conferência de imprensa que hoje teve lugar em Bilbo, a secretária-geral do LAB, Ainhoa Etxaide, afirmou que o sindicato teve acesso a um documento interno da Confesbask no qual esta associação patronal fala de iniciativas que «visam, nada mais, nada menos, ilegalizar o ELA e o LAB».
De acordo com o LAB, o documento mostra que «há dois sindicatos que a Confebask não consegue subjugar, que são um escolho no seu caminho», e que «o melhor para os interesses dos empresários bascos é expulsá-los do âmbito das relações laborais».
Assim, o patronato pediu ao Governo espanhol que abra o caminho à ilegalização de ambas as organizações sindicais. / LER comunicado em: labsindikatua.org / Documento da Confebask
Notícias relacionadas: «LABek dioenez, Confebaskek "ELA eta LAB legez kanporatzeko bidea irekitzeko" eskatu dio Madrili» (Berria)
«Etxaide: "Confebask está demandando la ilegalización de facto de ELA y LAB"» (naiz.info)
De acordo com o LAB, o documento mostra que «há dois sindicatos que a Confebask não consegue subjugar, que são um escolho no seu caminho», e que «o melhor para os interesses dos empresários bascos é expulsá-los do âmbito das relações laborais».
Assim, o patronato pediu ao Governo espanhol que abra o caminho à ilegalização de ambas as organizações sindicais. / LER comunicado em: labsindikatua.org / Documento da Confebask
Notícias relacionadas: «LABek dioenez, Confebaskek "ELA eta LAB legez kanporatzeko bidea irekitzeko" eskatu dio Madrili» (Berria)
«Etxaide: "Confebask está demandando la ilegalización de facto de ELA y LAB"» (naiz.info)
A Ertzaintza prendeu Juan Carlos Estevez, «Melli», em Donostia
O ex-preso político natural de Orereta (Gipuzkoa) encontrava-se em casa com os pais, no bairro donostiarra de Altza, quando os ertzainas o foram prender. Depois de passar 16 anos na cadeia, foi libertado em Fevereiro deste ano. Contudo, a AN foi desencantar um outro processo e condenou-o a mais três anos de cadeia, tendo decretado a ordem de prisão a 11 de Novembro.
Gerou-se uma onda de revolta e solidariedade, sobretudo no seio da esquerda abertzale, que afirma que estes «16 + 3» só se entendem à luz da política de vingança do Estado espanhol. Já houve concentrações e mais estão agendadas para amanhã, em Donostia.
A Ertzaintza já tinha tentado prender Melli há uma semana, mas não o encontrou em casa. O ex-preso político foi detido pela primeira vez em França em 1995, sendo extraditado para Espanha uns anos mais tarde. Nessa altura, Melli passou 33 dias em greve de fome. Libertado, voltou a ser detido numa operação policial em Junho de 2004. Passou 16 anos na cadeia. / Ver: Berria
PRESAS BASCAS EM FLEURY LUTAM E CONSEGUEM ACORDO
Numa nota, a Etxerat afirma que, quando, em Setembro, chegou uma nova directora à cadeia parisiense, as condições das presas políticas bascas pioraram. Depois, face à decisão de transferir Ana Ozaeta de uma cela normal para uma com grades, as restantes presas entraram em luta e foram levadas para a «solitária». Por fim, a 23 de Outubro, a direcção prisional aceitou as condições exigidas pelas presas.
Na mesma nota, a Etxerat denuncia a aplicação da política de dispersão, referindo que o preso político Sergio Polo (Sopela, Bizkaia) foi transferido da cadeia de Córdova para a de Algeciras e que a presa gasteiztarra Ana Sáenz de la Cuesta irá passar da cadeia de Logroño para a de Castelló I. / Ver: kazeta.info e etxerat.info
Gerou-se uma onda de revolta e solidariedade, sobretudo no seio da esquerda abertzale, que afirma que estes «16 + 3» só se entendem à luz da política de vingança do Estado espanhol. Já houve concentrações e mais estão agendadas para amanhã, em Donostia.
A Ertzaintza já tinha tentado prender Melli há uma semana, mas não o encontrou em casa. O ex-preso político foi detido pela primeira vez em França em 1995, sendo extraditado para Espanha uns anos mais tarde. Nessa altura, Melli passou 33 dias em greve de fome. Libertado, voltou a ser detido numa operação policial em Junho de 2004. Passou 16 anos na cadeia. / Ver: Berria
PRESAS BASCAS EM FLEURY LUTAM E CONSEGUEM ACORDO
Numa nota, a Etxerat afirma que, quando, em Setembro, chegou uma nova directora à cadeia parisiense, as condições das presas políticas bascas pioraram. Depois, face à decisão de transferir Ana Ozaeta de uma cela normal para uma com grades, as restantes presas entraram em luta e foram levadas para a «solitária». Por fim, a 23 de Outubro, a direcção prisional aceitou as condições exigidas pelas presas.
Na mesma nota, a Etxerat denuncia a aplicação da política de dispersão, referindo que o preso político Sergio Polo (Sopela, Bizkaia) foi transferido da cadeia de Córdova para a de Algeciras e que a presa gasteiztarra Ana Sáenz de la Cuesta irá passar da cadeia de Logroño para a de Castelló I. / Ver: kazeta.info e etxerat.info
Pela liberdade dos 28, Libre e Eleak organizam deslocação à AN a 18 de Dezembro
O julgamento dos 28 jovens independentistas bascos acusados de pertencer à Segi, que tem estado a decorrer em Madrid, termina a 18 de Dezembro. A dinâmica Libre e o movimento Eleak decidiram organizar mobilizações e fazer um apelo à sociedade basca para que, nesse dia, se desloquem até à Audiência Nacional espanhola, para ali reivindicarem «Konponbidea bai, epaiketarik ez» [sim à solução, não aos julgamentos].
Na conferência de imprensa que hoje deram em Gasteiz, membros de Eleak e Libre anunciaram que vão organizar autocarros para a viagem a Madrid; afirmaram ainda que a sociedade basca não quer «julgamentos políticos», mas sim encontrar uma solução para o conflito. «Vamos a Madrid dizer que, da mesma forma que os 40 jovens antes julgados foram absolvidos, agora os 28 também o devem ser», salientaram.
Em solidariedade com os jovens, foram agendadas diversas mobilizações e actos para as próximas semanas. Ainda em Novembro: a 28, haverá uma manifestação em Burlata (Nafarroa); já em Dezembro: a 13, realiza-se uma mobilização à volta do tribunal de Bergara (Gipuzkoa); a 19, a corrida Libre em Donostia; a 20, a Herritarren Martxa em Gasteiz. / Ver: Berria
Na conferência de imprensa que hoje deram em Gasteiz, membros de Eleak e Libre anunciaram que vão organizar autocarros para a viagem a Madrid; afirmaram ainda que a sociedade basca não quer «julgamentos políticos», mas sim encontrar uma solução para o conflito. «Vamos a Madrid dizer que, da mesma forma que os 40 jovens antes julgados foram absolvidos, agora os 28 também o devem ser», salientaram.
Em solidariedade com os jovens, foram agendadas diversas mobilizações e actos para as próximas semanas. Ainda em Novembro: a 28, haverá uma manifestação em Burlata (Nafarroa); já em Dezembro: a 13, realiza-se uma mobilização à volta do tribunal de Bergara (Gipuzkoa); a 19, a corrida Libre em Donostia; a 20, a Herritarren Martxa em Gasteiz. / Ver: Berria
Manuel Navarrete: «La Duquesa ha muerto, saquen sus pañuelos»
A juzgar por lo que dice la tele, no hay en toda la empobrecida Andalucía ni una sola persona que tenga la menor crítica hacia la figura de la mayor terrateniente del Estado español. Sí sí. Por lo visto todos estamos muy afligidos y a punto de llorar ahora mismo. Y si lo dice la tele, es verdad. [...]
Porque claro, ¿qué pueblo no querría tener a una esperpéntica Duquesa, a medio camino entre la aristocracia de Alicia en el país de las maravillas y la nobleza de Los juegos del hambre, para llorarla cuando se muera de vieja, entre lujos y con tanto dinero que necesitaría resucitar siete veces para poder gastar la mitad? (insurgente.org)
«Absurdo sem limites», de Jorge CADIMA (odiario.info)
O cantor e humorista norte-americano Tom Lehrer notabilizou-se nos anos 50 e 60 pelas suas canções satíricas progressistas. Anos mais tarde deixou de cantar. Interrogado sobre as razões, declarou que «a sátira política tornou-se obsoleta no dia em que [no final da guerra do Vietname] atribuíram o Prémio Nobel da Paz a Henry Kissinger». Desde então, a procissão do absurdo percorreu um longo caminho.
«Há 30 anos sem Santi Brouard e Pablo González», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
Há três anos, o jornal i dava destaque às revelações feitas por Rogério Carvalho da Silva. Depois de ter sido preso como membro das FP-25, foi contratado para segurança da embaixada dos Estados Unidos. A seguir, um colaborador dos serviços secretos portugueses recruta-o para matar independentistas bascos. É o próprio que afirma ao diário que foi «acusado da morte de etarras em França num processo que também envolveu o comandante e o vice-comandante dos serviços secretos militares, o então chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Lemos Ferreira, e o primeiro-ministro nessa altura, Aníbal Cavaco Silva».
Porque claro, ¿qué pueblo no querría tener a una esperpéntica Duquesa, a medio camino entre la aristocracia de Alicia en el país de las maravillas y la nobleza de Los juegos del hambre, para llorarla cuando se muera de vieja, entre lujos y con tanto dinero que necesitaría resucitar siete veces para poder gastar la mitad? (insurgente.org)
«Absurdo sem limites», de Jorge CADIMA (odiario.info)
O cantor e humorista norte-americano Tom Lehrer notabilizou-se nos anos 50 e 60 pelas suas canções satíricas progressistas. Anos mais tarde deixou de cantar. Interrogado sobre as razões, declarou que «a sátira política tornou-se obsoleta no dia em que [no final da guerra do Vietname] atribuíram o Prémio Nobel da Paz a Henry Kissinger». Desde então, a procissão do absurdo percorreu um longo caminho.
«Há 30 anos sem Santi Brouard e Pablo González», de Bruno CARVALHO (manifesto74)
Há três anos, o jornal i dava destaque às revelações feitas por Rogério Carvalho da Silva. Depois de ter sido preso como membro das FP-25, foi contratado para segurança da embaixada dos Estados Unidos. A seguir, um colaborador dos serviços secretos portugueses recruta-o para matar independentistas bascos. É o próprio que afirma ao diário que foi «acusado da morte de etarras em França num processo que também envolveu o comandante e o vice-comandante dos serviços secretos militares, o então chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, general Lemos Ferreira, e o primeiro-ministro nessa altura, Aníbal Cavaco Silva».