O preso político natural de Ondarroa, gravemente doente, teve de ser internado na enfermaria da cadeia madrilena de Alcalá-Meco, depois de ontem ter sido agredido por um preso comum. Neste momento, a Etxerat não tem mais dados, para lá do que se sabe sobre a agressão; aquilo que é claro é que o ondarrutarra «deve ser libertado de imediato, porque está gravemente doente».
Numa nota, a Etxerat afirma que os presos políticos bascos com doenças graves são alvo de uma política de vingança e lembra que a agressão a Ibon Iparragirre ocorre poucos dias depois de o preso ter sido transferido da cadeia de Navalcarnero, «sem que fossem tidos em conta critérios médicos» e quando uma doença como a de Ibon requer «estabilidade».
A única transferência aceitável no caso de Ibon é para Ondarru, para sua casa, defende a Etxerat, que apela também à participação na manifestação que no próximo sábado, 29, terá lugar em Bilbo (17h30, Coração de Jesus). / Ver: etxerat.info
JONE AMEZAGA CORRE RISCO DE PRISÃO
A notícia foi divulgada pelo grupo de trabalho «Jone Libre!». Primeiro, soube-se que a natural de Errigoiti (Bizkaia) tinha sido notificada para se apresentar na prisão num prazo de dez dias. Depois, veio a público a notícia de que a Ertzaintza tinha efectuado diligências junto do tribunal para que essa notificação fosse anulada e a jovem pudesse ser detida de imediato. E o tribunal acabou por emitir uma ordem de «busca e captura», segundo referiram fontes próximas da jovem à plataforma «Jone Libre!». Já foram anunciadas mobilizações, bem como uma assembleia, no Astra de Gernika (hoje, às 20h00).
Jone Amezaga foi acusada de «enaltecimento do terrorismo» por, alegadamente, ter colocado uma faixa em Gernika-Lumo (Bizkaia), em Outubro de 2012. A AN espanhola condenou-a a 18 meses de cadeia, há cerca de um ano, mas o seu advogado recorreu da sentença, que foi entretanto confirmada. / Ver: busturialdea.hitza e topatu.info