A Guarda Civil levou a cabo uma nova operação policial contra utilizadores das redes sociais - Twitter e Facebook -, acusando-os de «enaltecimento do terrorismo». De acordo com o lahaine.org, foram detidas, até ao momento, 18 pessoas no Estado espanhol, 11 das quais em Euskal Herria. Ao que parece, trata-se da segunda fase da chamada «Operação Aranha», iniciada em Abril.
O Berria, referindo-se a dados oficiais da repressão espanhola, revela que, dos detidos em Euskal Herria, sete foram-no na Bizkaia (em Bilbo, Portugalete e Ondarroa), dois em Nafarroa (em Iruñea, foi detido um colaborador do La Haine), um em Araba e outro em Gipuzkoa. As restantes sete detenções ocorreram em Espanha e na Catalunha.
O naiz.info diz que a operação policial é a continuação da «Operação Aranha», realizada em Abril deste ano, no âmbito da qual foram detidas 21 pessoas (15 em Euskal Herria), acusadas de «enaltecer o terrorismo e humilhar vítimas da ETA» via Twitter ou no Facebook.
Várias notas emitidas e comentários publicados no Twitter destacam o facto de o Governo espanhol do PP estar atolado em «problemas», vulgo, «merda» (desigualdade social, desemprego, mal-estar social com a monarquia, casos de corrupção, consulta na Catalunha e um extenso etc.) e, desta forma, procurar criar uma cortina de fumo, uma tapadeira.
Também há quem sublinhe o facto de se estar, pela enésima vez, a tentar silenciar e amedrontar vozes dissidentes, bem como o facto de o reaccionário regime espanhol conviver bem melhor com outro tipo de acções e comentários nas redes sociais: agressões, ameaças, intimidações e insultos de cariz fascista. / Ver: Berria, lahaine.org e naiz.info