Os membros do Colectivo de Presos Políticos Bascos (EPPK na sigla em basco) vão recorrer a uma nova via para solicitar a aproximação a prisões de Euskal Herria, informou a Radio Euskadi. É a primeira vez que um grupo de presos recorre à via judicial, apresentando queixas individuais ao juiz de Vigilância Penitenciária, José Luis de Castro, nas quais denunciam a dispersão como uma violação dos direitos humanos.
De acordo com a EiTB, numa primeira fase serão 50 os presos a apresentar este tipo de queixas; cada um envia o seu próprio documento, no qual dá a conhecer o seu caso e explica por que a dispersão viola os seus direitos, e solicita a aproximação a Euskal Herria. A estes primeiros 50 dever-se-ão juntar outros presos do Colectivo numa fase posterior.
Entre Março e Junho, os presos políticos bascos fizeram uma primeira investida individualizada contra a dispersão, solicitando ao director de cada prisão a transferência para a cadeia de Zaballa (no caso dos encarcerados no Estado espanhol) e para cadeias mais próximas do País Basco (no caso do Estado francês). As respostas que receberam foram todas negativas. / Ver: argia e Berria
Ver também: «Advogados dos presos: "Não pedem benefícios, mas direitos"» (pakitoarriaran.org)
Iñaki Goioaga e Haizea Ziluaga, dois dos advogados dos presos políticos bascos que recorreram à via judicial contra a dispersão, explicaram a iniciativa esta manhã em Bilbo, acompanhados por alguns familiares dos presos.