Há precisamente 155 anos John Brown subia ao cadafalso na Virgínia por liderar a guerrilha anti-esclavagista que, ao contrário do movimento abolicionista burguês, defendia que a insurreição armada era o único caminho para a libertação.
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O subsequente desenrolar da História outorgou aos esclavagistas do sul e aos seus financiadores do norte a gestão, pontuada por cedências, do fim da escravatura e da perpetuação do racismo. Na ausência de uma revolução anti-esclavagista, os negros foram historicamente destituídos da agência da sua própria libertação e confinados a reivindicar ao poder sem reivindicar o poder. Há claro, excepções: Fred Hampton, Malcolm X e, claro, John Brown, que, entre muitos outros, conheceram destino semelhante: pena de morte. Para todos eles sobraram canções como «O Corpo de John Brown» que reza assim: «O corpo de John Brown apodrece numa cova / mas o seu espírito continua a marchar». (manifesto74)
«O independentista Heitor Naia condenado a 11 anos de prisom», de Ceivar (ceivar.org)
Desde o Organismo Popular Anti-repressivo CEIVAR monstramos a nossa mais firme solidariedade com Heitor Naia e denunciamos umha vez mais este julgamento político e farsa onde, sem demonstar absolutamente nengumha prova, se condena a um independentista a 11 anos de prisom.