Centenas de pessoas denunciaram ontem, nas ruas de Sestao, a grave situação socioeconómica que se vive em Ezkerraldea e exigiram a construção de «um muro social» contra o «aumento da precariedade e da pobreza» na comarca biscainha.
A manifestação, convocada por vários sindicatos, colectivos sociais e comités de empresa da região, partiu às 19h30 da Kasko plaza e, depois de percorrer as principais ruas de Sestao, terminou San Pedro plaza. Aqui, fez-se o retrato da situação socioeconómica da Margem Esquerda, recordou-se que 23% da população activa da comarca está desempregada (21 500 pessoas) e que 68% não recebem qualquer tipo de subsídio ou prestação.
As instituições responsáveis foram alvo de crítica por não darem a resposta adequada à situação de elevado desemprego, de precariedade disseminada e de grande pobreza, num âmbito geográfico em que 15 famílias são despejadas de suas casas todas as semanas, aplicando mais cortes nos apoios sociais e criando planos de emprego que são meros «actos de propaganda». Assim, pediu-se à população que, na defesa «dos seus direitos e da sua dignidade», se junte à luta para travar esta situação.
Langabezia, pobrezia eta prekarietatearen aurka [herrikolore]
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