Ontem à noite, a Irala kalea encheu-se de gente, carinho, aplausos para dar as boas-vindas a Juan Carlos Arriaran, ex-refugiado político basco que esteve 32 anos longe da sua terra. Em 1982, fugiu para o Estado francês, de onde foi expulso, dois anos mais tarde, para o Panamá; em 1990, foi extraditado para a Venezuela, onde viveu até agora. Não lhe faltaram as palavras de agradecimento para quem o acarinhou.
De manhã, tinha estado na Audiência Nacional espanhola, em Madrid, para onde a Polícia o levara detido, no dia anterior, em virtude da existência de um mandado europeu emitido contra ele pela Justiça francesa em 2005. O juiz do tribunal de excepção deixou-o seguir em liberdade, com a obrigatoriedade de comparecer todas as semanas no Tribunal de Bergara.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivWv1MMiTqYgwsmbROWHSIhvCe2D1RQbL8WxylmbH3Cj4thmdz-YClvIaUqelb9VmKCzss_wrMfajj6HoQHPV_-tJWDleU0px9Lz3O8C_b-67y3rkZH2iWY-3o2DI9oc2F0NO5rw/s1600/Bergara-21Sali_askatu-atxiloteka_salatzeko_manifestazioa.jpg)