«Ikasle presoak klasera» [os estudantes presos para as aulas] foi um dos lemas inscritos nas faixas que os estudantes, mobilizados pelo sindicato estudantil Ikasle Abertzaleak (IA), afixaram em universidades e outros locais de ensino. No seu portal, o IA exige «o regresso dos presos a casa, com direito ao estudo», e recorda o seguinte: há estudantes que, por lutarem, sofreram a repressão; mas também há aqueles que, por lutarem, foram presos e, na cadeia, se tornaram estudantes. «Não paramos até alcançar os objectivos por que eles lutaram e os libertar a todos», afirmam.
Foi com esta ideia presente e exigindo que a concretização do direito ao estudo para todos os presos políticos bascos se faça em condições dignas, que o IA organizou diversas mobilizações e iniciativas, ontem e hoje, em vários pontos do País Basco.
Acção do IA das universidades de BilboDe acordo com a informação divulgada pelo topatu.info e pelo sindicato estudantil, realizaram-se acções - concentrações, kalejiras, almoços, representações, escrita de cartas - em localidades como Agurain e Gasteiz (Araba), Leioa, Santurtzi e Bilbo (Bizkaia), Orereta e Donostia (Gipuzkoa), Lizarra e Iruñea (Nafarroa). / Ver: ikasleabertzaleak.org e topatu.info [com fotos]
ANA PETRALANDA REGRESSOU A DIMA, 35 ANOS DEPOIS
Foi rija e emotiva a festa que no passado dia 13 se fez em Dima (Arratia, Bizkaia) para receber Ana Petralanda, refugiada política basca do «bairro» de Bentatxuri (com o Indusi quase ali colado e Lamindao lá no alto), que por forçosas razões esteve mais de três décadas longe dos seus e da região da Bizkaia onde as montanhas do Urkiola contemplam e abraçam as do Gorbeia.
Para se ter uma pequena noção da calorosa recepção a Petralanda, há que ver o álbum «Ana Petralanda barriro Diman», em que o Dima Berriak reúne inúmeras fotos. Ongi etorri! / Ver: Dima Berriak 1 e 2